QUANDO OS EMIGRANTES APLAUDEM O CARRASCO? NÃO, QUANDO OS EMIGRANTES DIZEM BASTA!
Há quem fale muito bonito, mas cague de alto. Vem da Suíça, armado em moralista, cuspir para cima de quem viveu na pele a humilhação de ser português, emigrante, honesto e traído.
Fala em “miséria moral” e em “retrocesso humano” quem vive numa redoma, numa bolha de esquerda caviar, onde tudo parece lindo, desde que se ataque quem teve a coragem de dizer em voz alta o que milhões de portugueses sentem todos os dias: “a mama vai acabar” — André Ventura.
Quem nos chama cúmplices de ódio são os mesmos que assobiam para o lado quando os emigrantes são tratados como lixo em Portugal. Pagamos duplo imposto, somos empurrados para esquemas injustos como o RNH, onde nos cobram entre 10% a 40% só por sermos portugueses no estrangeiro. O que dizem esses moralistas sobre isso? Nada.
Falam de dignidade, mas calam-se quando o Estado português não mexe um dedo para defender os pais a quem a KESB, em pleno século XXI, rouba os filhos na Suíça, França ou Luxemburgo. O que dizem sobre isso? Nada.
Gritam contra Ventura, mas ficam mudos quando a SUVA persegue e lesa portugueses com pensões cortadas, sem advogado, sem voz, sem justiça. O que dizem sobre isso? Nada.
Criticam quem vota Chega, mas aplaudem os mesmos partidos que, desde 1974, enriqueceram à custa do povo, colocaram as famílias todas nas Câmaras Municipais, roubaram em bancos, em hospitais, em autarquias. PS e PSD meteram o país no lodo. Mas o problema... é quem diz a verdade?
Nós, emigrantes, quando vamos de férias, vemos Portugal entregue ao caos. Querem controlar tudo, menos o que realmente importa: segurança, justiça, igualdade. Já não se pode estacionar sem ter o carro vandalizado. A gastronomia portuguesa está a desaparecer. O Estado fecha os olhos ao trabalho ilegal, aos que vivem do esquema e até aos criminosos que entram e ficam com tudo pago. E ainda temos de ouvir que somos “fascistas”?
Fascistas são os que querem silenciar o povo. Fascistas são os que controlam os media, as escolas, a justiça e vendem Portugal aos bocados.
Fascistas são os que querem a nova PIDE instalada: PS e PSD de mãos dadas no pacto da imunidade, da corrupção e do tacho.
Falam de acolhimento e de portas abertas. E nós? Quem nos acolheu quando tivemos de sair porque Portugal não nos deu nada? Quem abriu portas quando os nossos pais viviam em barracões? Quem deu direitos aos lesados que, hoje, têm pensões incompletas, casas hipotecadas, filhos sem apoio, contas bancárias confiscadas? Ninguém.
Chamam-nos traidores à história? Traidores são os que se venderam aos grandes grupos económicos. Os que se calam enquanto portugueses honestos vivem na miséria. Os que nunca levantaram a voz por um compatriota injustiçado. Os que acham que votar contra o sistema é pecado.
Se Ventura diz verdades que doem, é porque os parasitas têm medo. Medo de perder o “tacho do fascho”.
Os emigrantes votaram mais do que nunca. Porque já não se calam. E não vamos aceitar que nos chamem nomes só porque não votámos como o politicamente correcto exige.
Fartos da mama, do compadrio, da conversa fina e da merda disfarçada de virtude.
Os que sempre tiveram saúde e trabalho, cagam de alto. Os outros, os que sofreram, piaram fino e foram ignorados. Mas agora já não calam.
Portugal precisa de mudança. A verdadeira. A que mete medo aos instalados. A que varre o lixo. A que separa o trigo do joio.
A mama vai acabar.
André Ventura
João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
Sem comentários:
Enviar um comentário