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sexta-feira, 12 de julho de 2024

Eduardo Soares: memórias de um líder povoense ao serviço do povo

Eduardo Soares: memórias de um líder povoense ao serviço do povo

 

`Eduardo Soares na foto ao meio´

A revista Repórter X recorda o Sr. Eduardo, uma das pessoas que muito deu à nossa Póvoa de Lanhoso. Descansa em paz camarada.

`Eduardo Soares um dos povoenses que mais deu à Póvoa e aos povoenses´

Antigo dirigente do S.C. Maria da Fonte. Presidente da Junta de freguesia da Nossa Senhora do Amparo. Dirigente dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. Mesário da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso.

 

Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo)

EDUARDO SOARES foi Presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo), entre o ano de 1986 e 2001, foi também dirigente do Sport Clube Maria da Fonte e dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. A Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso presta assim homenagem a um grande povoense e deixa os sentimentos a toda a família.

 

Sport Clube Maria da Fonte

O Maria da Fonte está de luto! O Sr. Eduardo Soares, Sócio N° 7 do SCMF, partiu no dia de hoje. Marifontista apaixonado, foi dirigente do clube na década de 70 e 80, desempenhando funções na Direção e na Assembleia Geral, tendo sido ainda atleta do clube. Deixará saudades em todos aqueles que com ele privaram, ficando o nosso clube mais pobre com esta perda. À sua família e amigos o Sport Clube Maria da Fonte endereça as mais sentidas condolências, nesta hora difícil de dor. Descanse em Paz, Sr. Eduardo! Os Moinhos Novos sentirão a sua falta.

 

O Sport Clube Maria da Fonte (SCMF) vive hoje um silêncio profundo

Apesar de ser véspera do insigne e rememorativo 99.º Aniversário deste esplendoroso Clube. Como já referido na página oficial Marifontista, deixou-nos hoje de manhã, dia 12 de julho de 2024, o EDUARDO SOARES, associado n.º 7 do SCMF e seu adepto fervoroso e apaixonado. Meu Amigo de velha data. Marifontista desde o berço (nasceu na vila povoense em 29.06.1943), foi atleta e futebolista do SCMF a partir de 1958, prosseguindo pela década seguinte no plantel principal. Exerceu, ainda, a função de massagista do Clube entre 1976-1979. Mas, foi como dirigente abnegado e dedicado que sobremaneira se destacou no Clube, servindo de forma nobre como diretor no mandato empossado em 30 de setembro de 1964 (célebre por ter sido a Direção que, liderada por Joaquim Gomes, o Alho, encetou a efetiva recuperação do SCMF após a crise que se instalou no seio institucional no ano de 1960). Prolongou o seu desempenho por vários mandatos (chegou a assumir funções de secretário-geral no órgão executivo na época 1967-68), tendo cessado funções institucionais no mandato de 1994-96 como “vice” da Mesa da Assembleia Geral. Era filho de Eduardo Peixoto da Silva (que foi, outrossim, um grande dirigente Marifontista e, aquando da sua morte em 2005, era o Associado n.º 1 do Clube) e de D. Aurora Soares (Tamanqueira). E foi casado com a minha Prima direita Maria Gabriela Macedo Martins (carinhosamente conhecida por Lela ou Lelinha), com quem teve 3 diletos filhos. Neste momento de dor, quero em meu nome pessoal, e bem assim na qualidade de presidente da Assembleia magna dos associados do Maria da Fonte, endereçar as mais sentidas condolências e solidariedade amiga aos filhos Luís Gabriel e Paulo Jorge, restante Família e amigos. Como bem expressou o Clube, doravante “os Moinhos Novos sentirão a sua falta”. Que Deus o tenha na Sua mão.

 

Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Póvoa de Lanhoso

É com profundo pesar que tomamos conhecimento do falecimento do nosso estimado e antigo membro da Direção da AHBVPVL, Sr. Eduardo Soares, que desempenhou um papel fundamental na nossa Associação, tendo servido como Tesoureiro durante vários anos. Neste momento de tristeza, expressamos as nossas mais sinceras condolências à sua família e amigos. O Sr. Eduardo Soares era pai de Luís Soares, actual Bombeiro do Quadro de Honra da AHBVPVL, que serviu durante muitos anos a nossa Corporação, honrando a tradição de dedicação e serviço à nossa comunidade. Em nome de todos os membros da AHBVPVL, prestamos uma homenagem à memória de Eduardo Soares.

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Tragédia em Prilly: luto português no Cantão de Vaud após queda de andaime

Tragédia em Prilly: luto português no Cantão de Vaud após queda de andaime

 

A revista Repórter X apresenta os mais sinceros pêsames à família enlutada das vítimas do acidente ocorrido na Suíça.

 


Vaud, 12.07.2024

 

Sobre o número de mortos e feridos, ainda não há informações definitivas. Diversas notícias contraditórias indicam que há um português morto e outro gravemente ferido devido à queda de andaimes num edifício de 19 andares na Suíça. No entanto, as autoridades suíças relataram três mortes no final do dia, identificando as vítimas como um suíço de 43 anos, um cabo-verdiano de 35 anos e um francês de 30 anos. Por outro lado, a televisão portuguesa informa que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Presidente da República lamentaram a morte de dois operários portugueses na Suíça, confirmando um total de quatro óbitos.

Um comunicado da Polícia Cantonal de Vaud indica que os bombeiros e empresas especializadas estão a fazer todos os esforços para estabilizar e assegurar os andaimes ainda presentes nas outras três fachadas do edifício de 19 andares e 60 metros de altura. Estes trabalhos são complicados devido às más condições meteorológicas previstas para o final da tarde. A área ao redor do edifício danificado permanece interditada devido aos riscos de queda, incluindo uma via da CFF, a rotunda e o acesso ao estacionamento e aos edifícios vizinhos.

Após o desabamento de um andaime no canteiro de obras em Prilly, as três vítimas foram identificadas. As operações para estabilizar e proteger os andaimes, bem como para limpar os escombros, continuam durante a noite.

Na sexta-feira, 12 de julho de 2024, no início da noite, as investigações realizadas permitiram identificar as três pessoas falecidas. São elas os três trabalhadores no local: um suíço de 43 anos, um cabo-verdiano de 35 anos e um francês de 30 anos. As duas últimas pessoas dadas como desaparecidas são as duas que morreram. As famílias foram notificadas e estão a ser acompanhadas pela unidade psicológica e pela UES. O número de feridos mantém-se em 4 graves, 2 moderados e 2 ligeiros, sendo que 6 estão hospitalizados no CHUV, com um helicóptero a transportar um ferido para o HUG.

A Unidade Psicológica de Vaud (CPV) e a Equipa de Apoio de Emergência (ESU) prestaram assistência a cerca de sessenta pessoas envolvidas, que não ficaram feridas, bem como aos familiares das vítimas. Uma linha telefónica para emergências psiquiátricas está disponível para vítimas, seus familiares e pessoas que sintam necessidade no número 021 314 52 53. Quatro pessoas já entraram em contacto com esta estrutura.

Os bombeiros, em conjunto com empresas especializadas, continuam o trabalho de estabilização e segurança dos andaimes ainda presentes nas outras três fachadas do edifício de 19 andares e 60 metros de altura. As operações de desmonte e remoção dos escombros também continuam. Este trabalho vai prolongar-se durante toda a noite e provavelmente ainda na manhã de sábado.

O procurador da Divisão de Assuntos Especiais do Ministério Público Central designou um perito para determinar as circunstâncias e as causas deste acidente. As investigações prosseguem com o apoio de especialistas da gendarmaria e investigadores da polícia de segurança, incluindo a Brigada de Polícia Científica.

A área em redor do edifício danificado continua interditada devido ao risco de queda de elementos, incluindo a rotunda, o acesso ao parque de estacionamento e aos edifícios vizinhos. A polícia pede aos curiosos que não se desloquem ao local e respeitem o cordão de segurança mantido pela Proteção Civil.

A revista Repórter X tentou apurar mais informações, mas é difícil no momento. Existe a possibilidade de que algumas das vítimas feridas ou mortas não estivessem ligadas às obras, uma vez que os andaimes podem ter atingido peões e passageiros de autocarro, dado que há uma paragem junto ao local da obra.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Em “Luta” Contra o Desperdício (alimentar) revelou-se um sucesso

Em “Luta” Contra o Desperdício (alimentar) revelou-se um sucesso



 

O projeto piloto “Em “luta” contra o desperdício” foi implementado durante o ano letivo que agora finda, envolvendo toda a comunidade da Escola Básica António Lopes, mas dando especial enfoque aos/às alunos/as.

 

O desafio de combater o desperdício foi lançado pelo Município à equipa do Projeto “Da Quinta ao Garfo” da Sol do Ave, que é a entidade líder, enquadrando-se o mesmo no Plano Nacional para a Alimentação Equilibrada e Sustentável (PNAES), do Ministério da Agricultura e Alimentação.

A Vereadora da Educação, Fátima Moreira, sugeriu a implementação de um Plano que incentivasse as crianças a alimentarem-se corretamente, quer em termos de diversidade, quer em termos de quantidade. O objetivo era contribuir para que as refeições dos/das alunos/as fossem mais saudáveis e, paralelamente, para que a redução do desperdício fosse maior.

 

As duas nutricionistas e a coordenadora do projeto, que foi apresentado no início do ano letivo, referiram que “gostamos muito de desenvolver e aplicar as várias fases desta dinâmica que envolveram toda a comunidade educativa e, na nossa perspetiva, o resultado final foi bastante positivo”. Acrescentaram ainda que “durante as nossas visitas foi prazeroso verificar o empenho e entusiasmo dos/das alunos/as e as mudanças positivas que as mensagens e aprendizagens transmitidas iam suscitando em alguns deles/as”.

 

Os objetivos passavam, essencialmente, por alertar as crianças para a necessidade de reduzir o desperdício alimentar e salientar a importância da refeição escolar e todos os seus componentes, fomentando também o espírito de equipa e a competitividade saudável para um bem comum.

Os resultados finais apontam para o sucesso desta iniciativa pois 99% das crianças gostaram de participar, 82% provaram e/ou experimentaram algum alimento novo e 78% disseram que passaram a ingerir algum alimento que, até então, diziam não gostar.

 

Nos testemunhos recolhidos registaram-se várias respostas entusiásticas, designadamente: “adorei e queria que voltassem a fazer e comecei a comer salada”, “eu não gostava de peixe, mas agora passei a gostar”, “foi fixe e eu comi tudo, adorei o projeto”, “eu gostei muito do projeto e aprendi a não deitar comida para o lixo”, “só quero dizer que amei participar e que quando era puré eu não gostava e agora gosto. Eu gostaria muito de repetir” e “eu comecei a comer grão-de-bico, nunca comia porque achava que não gostava”.

A totalidade dos/das docentes considerou que o projeto teve efeitos positivos junto das crianças e que verificaram mudanças positivas, sendo que “a mudança maior consistiu na postura dos/das alunos/as face a alguns alimentos que pensavam não gostar e passaram a comer”. Concluíram que esta foi uma iniciativa muito importante pois sensibilizou os/as alunos/as para a importância do combate ao desperdício alimentar, pois eles/as não tinham a noção da quantidade de alimentos “deitados fora”.

 

Uma das fases consistia na medição efetiva do desperdício alimentar, na cantina escolar, e verificou-se uma redução global de cerca de 10% do desperdício, mas deve ser referido que os valores iniciais de desperdício não eram elevados. Durante todo o período de aplicação desta medida promotora, foram consumidas na totalidade, sem desperdício, 71% das refeições servidas.

 

No passado dia 27 de junho, realizou-se a sessão de encerramento e entrega de prémios à turma vencedora (que foi a que registou menor quantidade de comida desperdiçada) e foram também entregues brindes e certificados a todos os/as participantes (alunos/as, funcionários/as e professores/as).

 

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 11 de julho de 2024

“Aumentar a capacidade de resposta em situação de socorro” - é a preocupação maior do Presidente da Câmara Municipal povoense

“Aumentar a capacidade de resposta em situação de socorro” - é a preocupação maior do Presidente da Câmara Municipal povoense

 


O Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, recebeu, recentemente, o Presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa e o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros da Póvoa de Lanhoso (AHBVPL), José Batista, nos Paços do Concelho, para uma reunião de trabalho.

 

Em cima da mesa estava, para análise e discussão, o pedido da Associação Humanitária dos Bombeiros à ANEPC de uma viatura VFCI, (veículo florestal de combate a incêndios) ou seja, uma viatura de dimensões médias para combate a incêndios rurais.

 

Esta conversação incluiu a proposta de devolução de uma VSAT, vulgarmente conhecida como desencarcerador que está a ser utilizada há muitos anos pelos Bombeiros da Póvoa de Lanhoso, em regime de comodato, que poderá ser dispensada pela corporação povoense.

 

A aquisição recente, com ajudas da comunidade e do Município, de um veículo de Salvamento Especial (VSAE), com caraterísticas mais adequadas para fazer face às intervenções que são cada vez mais complexas, devido também à grande evolução tecnológica dos novos veículos que circulam nas vias, permite aos Bombeiros povoenses uma capacidade mais adequada e eficiente de socorro, em caso de sinistro. 

 

Este é um dos passos que a Associação Humanitária está a dar no caminho iniciado para a renovação da frota dos veículos de socorro.

Nesta reunião, na qual participaram também o Vereador da Proteção Civil, Ricardo Alves, o Assessor do Gabinete de Apoio à Presidência, Luís Novais, o Comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, Rui Costa e o Comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, António Costa, Frederico Castro fez uma breve resenha do importante e ativo papel que este executivo assumiu em termos de proteção civil. Aproveitou o momento para sublinhar o trabalho de proximidade que estas duas instituições têm vindo a desenvolver, articulando objetivos comuns e decisivos para a proteção de pessoas e bens.

 

O edil povoense, fazendo uma breve apresentação referiu que “queremos perceber se o que pretendemos alcançar é possível. Somos dos concelhos que trabalha mais e melhor a esta proximidade, articulando todos os aspetos com atenção e acompanhamento, traçando objetivos comuns e foi isso que fizemos também desta vez".

 

Para Duarte da Costa, Presidente da ANEPC, é indiscutível esta necessidade, mas, no entanto, as possíveis soluções terão de ir além da “troca” de viaturas, que não está prevista no contrato de comodato, ou da disponibilização de uma viatura no atual quadro, pois a AHBVPL não consta da listagem referida na OT nº9/C08-i05.01/2022, do Investimento PRR MAIS Floresta.

 

A solução poderá passar, isso sim, pela canalização de verbas decorrentes do Portugal 2030 ou outras verbas que derroguem do PRR, referentes a desvinculações de projetos que não consigam garantir a sua execução. Ficou assente o compromisso de que todas as possibilidades serão cuidadosamente estudadas e analisadas, numa tentativa de se chegar a bom porto.

 

A reunião não terminou sem que o Presidente do Executivo povoense reforçasse este pedido, deixando vincado que “o objetivo é a aquisição de um novo equipamento que vai ajudar muito, que vai munir a nossa corporação de um meio que será decisivo para o trabalho de proteção no concelho, no dia-a-dia dos Bombeiros, aumentando e exponenciando a capacidade de resposta.”

 

A comitiva seguiu depois para o quartel dos Bombeiros Voluntários povoenses, onde foi realizada uma visita às instalações e equipamentos e meios de socorro.

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta aberta: Convite; directo online dedicado ao esclarecimento do novo canil e gatil da Póvoa de Lanhoso

Carta aberta:

Ex.mos senhores:

Sr. Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro (PS),

Sr. Luís Carvalho, representante do Grupo Parlamentar na Oposição (PSD),

Sr. Paulo Silva, Presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Amparo (PSD),

Sr. Ricardo Silva, Presidente da Junta de Freguesia de Galegos (PS),

Sr. Representante do CAPA - Clube de Adoção e Proteção de Animais da Póvoa de Lanhoso,

 

A Revista Repórter X tem o prazer de convidar Vossas Excelências para participarem num directo online, a realizar através do StreamYard, Sábado, Dia 20 de Julho de 2024, pelas 15h00, dedicado à discussão e esclarecimento do novo canil e gatil da Póvoa de Lanhoso.

 

Contexto:

A construção do novo canil e gatil na Póvoa de Lanhoso encontra-se actualmente num impasse devido a divergências políticas. O PSD local suspendeu o progresso do projecto, apesar das más condições do canil actual. A Câmara Municipal, liderada pelo PS, assegurou um terreno doado e apoio financeiro do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para a realização deste projecto crucial. No entanto, apenas o Grupo Parlamentar na Oposição (PSD) bloqueou o avanço do projecto.

 

É crucial que estas questões sejam discutidas e que se encontre uma solução que beneficie tanto os animais como a comunidade. Esperamos que este directo online, seja uma oportunidade para esclarecer as dúvidas da população e para avançar com o projecto de forma colaborativa, seja alargando o mesmo, trocando terrenos envolventes ou escolhendo um novo local baldio que a Câmara Municipal possa utilizar.

 

Agradecemos antecipadamente a vossa confirmação e participação neste importante evento.

 

Atenciosamente,

Revista Repórter X Editora Oficial


 

revistareporterxeditora@gmail.com

loja.inovalar@gmail.com

+41 76 402 96 16

 

Ficha Técnica; Propriedade, Revista Repórter X Editora Schweiz. Fundador, "Quelhas" João Carlos Veloso Gonçalves. Director/ Chefe de Administração, Prof. Ângela Tinoco. Assistente, Bárbara de Matos. Sociólogo político, conselheiro, Dr. José Macedo de Barros. Impressão, UDTFDPDUHV/ GD. Depósito Legal; 407455/ 16. ISBN; 978-989-20-6498-7 Registo, CH-020.1.073.125-8. Assinatura Anual, distribuição: Suíça. Liechtenstein. Portugal e Ilhas. Europa e resto do Mundo.

 



Porque a pobreza não é um crime - Contra o endurecimento dos direitos dos migrantes

Porque a pobreza não é um crime - Contra o endurecimento dos direitos dos migrantes

 


Contra o endurecimento dos direitos dos migrantes

 

Porque a pobreza não é um crime

O direito a assistência numa situação de emergência é um direito fundamental. Está consignado na Constituição e todos na Suíça têm acesso a ele. Na prática, no entanto, os migrantes não podem fazer uso deste direito. Porque se receberem ajuda social correm o risco de perder a sua autorização de estadia ou de residência e ser expulsos da Suíça. Agora foi criada uma aliança para lutar contra esta discriminação dos estrangeiros.

 

No início da pandemia apareceram nos meios de comunicação social suíços imagens que chocaram o mundo. Em Genebra e Zurique, cidades ricas, formaram-se algumas vezes longas filas de pessoas à espera da distribuição de alimentos. Eram, com frequência, migrantes com uma autorização de estadia na Suíça, agora numa situação difícil devido à crise provocada pelo coronavírus. Porque não se dirigiram aos serviços sociais para receber o auxílio a que têm direito? Por receio de perderem o seu direito de estadia na Suíça. Muitos migrantes perderam (e continuam a perder) os seus empregos por causa da crise do coronavírus. Não querem, além disso, correr o risco de terem de deixar a Suíça.

 

Instrumentalização da ajuda social

Isto é possível devido a um estranho paradoxo: os migrantes podem ser punidos por fazerem uso de um direito. O direito a ajuda em caso de necessidade é um direito fundamental. Mas, as pessoas sem passaporte suíço que recebam ajuda social podem perder a sua autorização de estadia ou residência e até ser expulsas da Suíça. Desde a entrada em vigor da Lei dos Estrangeiros e da Integração (AIG/ LEI/ LStrI) em Janeiro de 2019, isto pode acontecer a todos os migrantes, independentemente de há quanto tempo vivam na Suíça. Podem ser expulsos mesmo que tenham nascido ou crescido aqui. Desta forma, a lei da migração instrumentaliza a situação de aflição das pessoas e a ajuda social como mecanismos de controlo da migração.

 

Política de migração através dos serviços sociais

O endurecimento da AIG/ LEI/ LStrI é uma injustiça que tem de ser corrigid<. O Partido Socialista (PS), o Unia, o Observatório Suíço do Direito de Asilo e dos Estrangeiros (SBAA) e a SAH Zurique lançaram uma aliança não partidária para este fim. Porque as pessoas pobres não devem ser discriminadas e punidas duplamente pela sua pobreza. Samira Marti, Conselheira Nacional pelo PS, diz em nome dos membros da aliança: "Quero um Estado social que liberte as pessoas e não as assedie. Neste momento, no entanto, está a acontecer exactamente o contrário. Isto atinge em especial os estrangeiros porque o seu direito de permanência no país está a ser posto em risco. Este tratamento desigual, em que uma política repressiva de migração é praticada através das instituições sociais, incomoda-me extremamente".

 

Objectivos da aliança

A aliança tem por objectivo promover o debate público sobre o endurecimento da lei de migração. E pretende tomar medidas concretas para combater este endurecimento. As pessoas potencialmente afectadas também devem ter uma palavra a dizer. Hilmi Gashi, chefe da área de migração do Unia, pensa que "é uma questão de autodeterminação lutar pelos próprios direitos e combater a injustiça. Esperamos, por conseguinte, que haja uma grande participação de migrantes e das suas associações ". Seguindo as palavras de Samira Marti, também a aliança "não quer fazer política para os afectados como uma advogada de defesa, mas lutar juntamente com eles pela melhoria da sua situação". Para aumentar a pressão sobre as instituições, as organizações da sociedade civil têm de se manter unidas e levantar as suas vozes. A aliança "A pobreza não é um crime” fornece o enquadramento para tal.

 

As associações de migrantes podem inscrever-se em: https://sp-ps.typeform.com/to/kuzX1GRS. ou enviar um email a pol@unia.ch.

 

E todos nós, com ou sem passaporte suíço, podemos assinar a petição da aliança dirigida aos membros do Parlamento, bem como apoiar outras actividades. Consulte a página da aliança (em português): https://poverty-is-not-a-crime.ch/pt-pt


Marília Mendes, sindicato Unia


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Quem Foi a Dra. Joana Marques Vidal? Indignação com as Revistas e Sites Cor-de-Rosa

Quem Foi a Dra. Joana Marques Vidal?

Indignação com as Revistas e Sites Cor-de-Rosa

 


Li tanta mentira últimamente em nome da ex. Procura nas redes sociais cor-de-rosa. Há sites que nos envergonham, uma coisa é criticar e outra coisa é inventar, é mentir, é ser desordeiro e hipócritas. Afinal a Dra. Joana Marques Vidal estava em coma e nada publicado com afirmações falsas era verdadeiro. Vale tudo para esses ´camelo´, não sei como o google coloca tudo isso numa fácil pesquisa inútil. Leiam a revista Repórter X Editora Schweiz.

 

Revistareporterx.blogspot.com

 

Pelo menos é fiel aos seus ideais! Tenho dito! A revista Repórter X envia as condolências à família enlutada.

 

A direcção: Quelhas, gerente revista repórter X

 

 

Quem Foi a Dra. Joana Marques Vidal?

 

A Dra. Joana Marques Vidal, ex-Procuradora-Geral da República, falecida a 10 de Julho de 2024, foi uma figura marcante na justiça portuguesa cuja vida e herança transcendem as fofocas e inverdades divulgadas pelos meios de comunicação sensacionalistas. Mulher de carácter forte e princípios sólidos, dedicou-se à sua profissão com uma ética irrepreensível e um compromisso firme para com a verdade. A sua carreira foi classificada por várias conquistas, tanto a nível pessoal como profissional, sendo um exemplo de integridade e dedicação.

 

Vida Profissional da Dra. Joana Marques Vidal

 

Joana Marques Vidal nasceu em 1955 em Lisboa e licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa. Iniciou a sua carreira no Ministério Público em 1979, destacando-se rapidamente pela sua competência e determinação. Ao longo dos anos, ocupou vários cargos de relevo, tendo sido Procuradora-Geral Adjunta e desempenhado funções no Tribunal de Contas e no Tribunal Constitucional.

 

Em 2012, foi nomeada Procuradora-Geral da República, sendo a primeira mulher a ocupar este cargo em Portugal. Durante o seu mandato, enfrentou vários desafios, incluindo casos de corrupção de grande visibilidade, e foi reconhecida pela sua firmeza e imparcialidade. A sua gestão foi marcada por um reforço da independência do Ministério Público e por esforços para melhorar a eficiência e transparência da justiça portuguesa.

 

Marques Vidal também foi uma defensora activa dos direitos humanos e do combate à violência doméstica, contribuindo para a criação de novas políticas e medidas de apoio às vítimas. A sua liderança foi amplamente elogiada, tanto a nível nacional como internacional, consolidando a sua reputação como uma das mais respeitadas figuras do sistema judicial português.

 

A sua vida, no entanto, não foi imune às intrigas e falsidades que frequentemente circulam nos meios de comunicação cor-de-rosa. Estas plataformas, mais interessadas em gerar cliques e vendas do que em reportar a verdade, frequentemente deturparam a sua imagem, espalhando mentiras e rumores ilegítimos. Esta prática, infelizmente, é comum, subvertendo a integridade jornalística em prol do sensacionalismo.

 

A revista Repórter X, fiel aos seus ideais, condena veementemente estas práticas desonestas e presta a devida homenagem à Dra. Joana Marques Vidal, lembrando-a pela pessoa incrível que foi, e não pelas mentiras que alguns tentaram impingir. A sua memória permanecerá viva através das inúmeras contribuições que fez para a sociedade e das vidas que tocou ao longo do seu percurso.

 

Que a lembrança da Dra. Joana Marques Vidal nos inspire a todos a buscar a verdade, a agir com integridade e a não nos deixarmos enganar pelas falsidades que proliferam na era digital.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Emigrar: O sonho, Suíça

O sonho, Suíça 

Emigrar


Há muitas décadas que os nossos portugueses optam por sair do lindo e maravilhoso Portugal, mas isso não chega, para ficar por cá, principalmente para os mais jovens que neste momento vivem com poucas oportunidades num futuro incerto e com baixos salários, mesmo para os licenciados, é preciso pensar num país do nosso mundo, neste caso a Suíça, um país Europeu próximo e que tem acolhido muitos portugueses, que arriscado a sua sorte procuram um futuro melhor.

Os tempos mudaram, e emigrar já não é o que era, temos mais informação através da internet e redes sociais, mas não é suficiente, precisamos da ajuda fundamental de pessoas que se encontram no país que escolhemos e não só, para termos noção do que realmente acontece no “terreno”.

Para emigrar é preciso coragem, partir para o desconhecido e arriscar, muitas vezes sem saber ao certo o que nos espera do outro lado.

Nelson Valente, filho de emigrantes, de pais que na década dos anos 50 partiram para a Venezuela, como acontece sempre, à procura de novas oportunidades.

“Numa época em que havia muita união entre as nossas comunidades espalhadas pelo mundo, menos egoísmo, menos individualismo, havia mais vontade de ajudar, todos queriam crescer juntos, hoje já não é bem assim, afirmou” Nelson Valente.

Com um filho de 21 anos, que deseja muito emigrar para a Suíça, decidiu ir preparando a sua saída de Portugal com alguma calma, não quer ir de qualquer maneira, apesar de conhecer algumas histórias de emigrantes que partiram para a Suíça, não é o suficiente.

“Um dia num programa da RTP 1, (Portugal) Praça da Alegria, vi o lançamento de um livro de um membro da direcção da revista Repórter X / Repórter Editora, e achei muito interessante o que aí se falou”.

“Sem perder tempo decidi entrar em contacto com esta revista onde falei de muitos assuntos, mas claro, o principal era sobre a possível partida do meu filho para o sonho, com muita simpatia e de forma cordial informaram-me de uma série de situações boas, e claro das menos boas, país rico, excelente, mas como é óbvio com muitas regras.

Antes de partir;

Por exemplo é fundamental, ter um contrato fixo ou temporário, que nos “garanta de certa forma alguma estabilidade”, é muito importante, assim como ter um lugar digno para habitar, praticamente uma coisa não funciona sem a outra, habitarmos num lugar onde possamos confeccionar as nossas refeições, ajudará e muito no nosso orçamento, chegar a este país para ir comer ao restaurante não é boa ideia, dormir num hotel nem pensar, para quem pretende começar uma nova vida.

 

Nunca será demais levar algum dinheiro, que depois de fazermos os cálculos nos oferece alguma segurança nos primeiros meses, assim poderemos ter uma “almofada” que nos permita enfrentar situações imprevistas, de dormida ou de alimentação.

 

Convém saber que as empresas com contratos efectivos só fazem o pagamento de salário a partir do dia 25 de cada mês, os temporários, semanalmente de acordo com a opção do trabalhador.

Por outro lado, é obrigatório fazer um seguro de saúde, que nos proteja de qualquer situação menos boa, assim como verificar se a empresa que nos contractou está a fazer os devidos descontos para a segurança, principalmente os que estão com contracto temporário.

Também devemos estar preparados, para o despedimento de um dia para o outro, pois existem várias situações que rapidamente nos podem levar ao desemprego, como manipulação por parte de um colega de trabalho, o que em bom português quer dizer, “fazer-nos a cama”, assédio moral, profissional e psicológico. Não só aos novos emigrantes como aos que já se encontram há muitos anos neste lindo país. (só tem direito ao Fundo-Desemprego quem trabalhar um ano seguido ou intercalar durante o tempo de dois anos na Suíça. Pode-se trabalhar temporário meio ano num ano e meio ano no outro ano, mas tempos completos, basta falhar um ou dois dias que já não tem direito. O mais certo é trabalhar 13 meses e dar para alguma falha).

Por último é importante levar no seu projecto de vida uma palavra importantíssima, poupar, gastar sem fazer contas, nunca dá certo, economizar é fundamental para construir o nosso futuro de forma estável, e assim podermos crescer de acordo com as nossas condições económicas. (ter um bilhete de transportes públicos para as zonas onde trabalha fica muito mais barato que tirar bilhetes diários).

“Apesar de todos estas afirmações, ainda existem emigrantes que sofrem por variadas razões, não por que o país tenha culpa, mas por que nem sempre nos preparamos e informamos o suficiente, antes de deixar o nosso país, um “empurrão” não faz mal a ninguém, mas sempre com muita cautela! Assim terminou a nossa conversa,”


Nelson Valente


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Flor de Lis - Natalia Paiva / Gloria Marques

Flor de Lis 

Natalia Paiva 
Gloria Marques 

Dörnliackerstrasse 13 
8952 Schlieren



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Productos de limpeza, "Inprope Cleanig Systems" Lucília Pereira

Productos de limpeza,  
"Inprope Cleanig Systems" 
info@inprope.ch
0765054300

Lucília Pereira


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 9 de julho de 2024

Preso por ter cão e preso por não ter e o gato tem sete vidas e esta é a oportunidade de dar um abrigo digno aos animais…

Política: Andam a brincar ao cão e ao gato!

Preso por ter cão e preso por não ter e o gato tem sete vidas e esta é a oportunidade de dar um abrigo digno aos animais…

 

O Novo Canil da Póvoa de Lanhoso pode ficar sem efeito e sem apoios do (ICNF) Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

 

O PSD povoense suspendeu a suposta construção do novo espaço /abrigo Canil / Gatil e a Associação CAPA apela à população que se manifeste. O abrigo actual está em péssimo estado, nem para cães serve e para gatos muito menos! A Câmara Municipal socialista ouviu da oposição, PSD, pela boca de Luís Carvalho um sim, mas alertando que queria ouvir as Juntas de Freguesia adjacentes, Nossa Senhora do Amparo e Galegos e o povo das duas freguesias, logo, Luís Carvalho podia ter dito NÃO, porque este sim / NÃO que falou, foi a contar com o não da população vizinha e foi para ficar bem na fotografia e a Revista Repórter X ficou a saber que o local onde querem fazer o novo Canil / Gatil, há um grande terreno perto, pertence a um emigrante na Suíça, cujo está contra a construção do novo Canil, pois que quando regressar da Suíça quer ali fazer grandes obras de empreendedorismo turístico, depois não quer ter a sua quinta e a sua casa senhorial com cães a ladrar por perto!

 

A verdade é que houve um terreno doado e para poder pagar as muitas despesas, entre facturas veterinárias, alimentação, tratamentos e manutenção dos abrigos a mesma doação de terreno e os apoios do ICNF não se podem perder por caprichos políticos. Por isso, quando surge um espaço que pode mudar as condições em que os animais vivem, esse é um momento de aproveitar para bem dos animais e para a felicidade dos tratadores de animais. A Revista Repórter X fez um telefonema para a Junta de Freguesia do Amparo, que justifica que mudar de sítio, os habitantes vão reclamar e exclama, perguntando, será que o actual espaço do Canil / Gatil é pertence à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso!?

Caso seja um espaço Municipal, podem alargar o Canil / Gatil naquele espaço ou haverá outros interesses!

Também há outra solução, a freguesia da Nossa Senhora do Amparo e a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso também tem espaços Baldios, um deles é ali para o lugar de Vilarinho e será uma hipótese, mas o executivo não quis ouvir a Junta de Freguesia da Nossa Senhora do Amparo…

 

Tudo desmoronou para o (CAPA) Clube de Adopção e Protecção de Animais da Póvoa de Lanhoso e parece ter caído por terra ou talvez não, o espaço pode ser feito num local fora da Vila e longe dos ouvidos dos moradores, tais como referimos, num terreno Baldio. Para ser feito ali ao pé daquele, o Canil / Gatil fica onde está ou será que aquele espaço não é municipal ou não se poderá trocar o terreno que confronta o Canil / Gatil pelo outro terreno doado a poucos metros dali!?

 

O terreno doado é equivalente a sete campos de futebol, o local certo para a construção de um novo espaço de recolha de animais sem eira nem beira, explica uma voluntária do Canil / Gatil. Foi uma grande alegria, dado que as actuais instalações do CAPA não têm quaisquer condições dignas para os animais. Aliás, vê-se nas imagens fornecidas que os "rafeiros" estão a olhar para o fim do túnel entristecidos!...

 

E se pudesse haver dúvidas quanto ao local, pelo facto de poder incomodar a vizinhança, essa questão nem se colocava, consideram as protectoras dos animais e a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, aquilo que não vê a oposição, encostando-se nos habitantes. Isto porque o novo terreno fica ali a poucos metros do actual e de nada muda os barulhos, continuarão como estão e ali tem a localização ideal, segundo os peritos da Câmara. Diz a Câmara que de um lado há um terreno que não tem permissão para realizar trabalhos de construção para habitação e do outro lado tem o rio. Por isso, a construção de um novo canil não iria perturbar ninguém a nível de barulho e seriam criadas novas condições de salubridade e higiene pública”, confirma a mesma voluntária. O que hoje se diz, não é aquilo que amanhã se faz e em baixo já vamos falar nisso, pois que podem sempre desapropriar e até por o rio subterrâneo, tudo muito subjectivo, acrescenta um morador!

 

Após a doação deste terreno para a construção do novo Canil / Gatil municipal da Póvoa de Lanhoso, onde o CAPA também teria os seus animais, o município candidatou-se aos apoios e incentivos financeiros para programas de bem-estar animal atribuídos pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e conseguiu luz verde financeira para o projecto. No entanto, esse mesmo projeto está agora em risco, pode o apoio financeiro do ICNF vir a perder-se, isto porque o PS não dialogou com quem deveria dialogar com antecedência!

 

O PSD de Luís Carvalho quer realização de assembleia extraordinária:

O que acontece é que o PSD votou contra, na Assembleia Municipal de 25 de Junho, por considerar que tem de se realizar uma assembleia extraordinária para que todos os munícipes se manifestem. Num esclarecimento público, o PSD da Póvoa de Lanhoso exige ao executivo da Câmara Municipal que faça o que deveria ter feito há mais de um ano: ouvir a população de Mirão e Moinhos Novos quanto à proposta de localização do novo Canil / Gatil. E reforça o PSD da Póvoa de Lanhoso não está contra a construção de um novo Canil / Gatil (Centro de Recolha de Animais) no concelho da Póvoa de Lanhoso. Como referimos no início este sim no “município", é um não!

 

Em comunicado divulgado em vídeo, Luís Carvalho, presidente da Comissão Política do PSD da Póvoa de Lanhoso, diz que o PSD é a favor da construção de um novo canil e gatil municipal na Póvoa de Lanhoso e acusa a câmara e o PS de estarem a levar a cabo uma campanha de desinformação da opinião pública, aproveitando-se de uma causa que nos sensibiliza a todos: a causa dos direitos dos animais.

 

O PSD pediu que este assunto fosse debatido na Assembleia Municipal extraordinária, realizada com a maior prioridade possível, porque entendemos que deviam ter sido ouvidas as instituições, nomeadamente a junta de freguesia da Póvoa de Lanhoso, AMPARO e a junta de freguesia de Galegos, bem como a população da zona envolvente à localização proposta para a construção deste novo canil e gatil municipal: Moinhos Novos e Mirão. Somos defensores dos direitos dos animais, mas entendemos que os direitos das pessoas não poderão ser esquecidos, salienta Luís Carvalho. O escritor português a viver na Suíça, atento à sua terra Natal, diz que somos presos por ter cão e presos por não ter e o gato tem sete vidas e esta é a oportunidade de dar um abrigo digno aos animais… Refere ainda que este é um jogo de interesse dos dois lados políticos, não defendendo ideologias está pronto a dar uma solução, tem um terreno em Sobradelo da Goma e outro em Garfe para negociar com o PS e o PSD para umas instalações novas. Pois que, os moradores vão dizer não, reforça o Quelhas…

 

PS de Frederico Castro diz estar a tentar encontrar uma solução:

Também o presidente da câmara PS, Frederico Castro, já se pronunciou sobre o tema. E com um entendimento diferente. Num vídeo divulgado nas redes sociais, salienta que o executivo municipal definiu desde o início destes mandato que um dos objectivos que fazem parte inclusive do nosso compromisso eleitoral seria trazer à luz do dia um  novo canil e um novo gatil e que apesar deste bloqueio provocado pela actual maioria na Assembleia Municipal, a câmara está já a trabalhar para encontrar uma solução que permita resolver um problema que tem décadas e que evite a devolução do financiamento de mais de 200 mil euros conseguido pela autarquia. (Repetimos, façam o alargamento naquele local e evitam polêmicas, se o terreno não é municipal comprem ou troquem ou desapropriarem, aliás como fizeram no campo da “Veiga” sem autorização dos proprietários emigrantes. Sim, era bom mostrarem obras de interesse e esta seria mais fácil de concluir que uma Via Circular que também prometeram).

 

“Temos assumido compromissos com a comunidade nesse sentido. Conseguimos que um casal de povoenses doasse uma parcela de terreno num local muito próximo onde está localizado o actual canil da Póvoa de Lanhoso, onde funciona o abrigo do CAPA. Conseguimos aprovar uma candidatura no ICNF que vai ou que iria financiar uma parte do canil que pretendemos edificar e levámos uma declaração de interesse público à câmara e à Assembleia Municipal para que aquele espaço pudesse ser usado para edificarmos o novo futuro canil/gatil da Póvoa de Lanhoso”, diz Frederico Castro.

 

“Fomos surpreendidos na Assembleia Municipal do mês de Junho com uma força de bloqueio, uma oposição a este projeto, com argumentos que ninguém consegue compreender. É fundamental que consigamos concretizar este projecto até ao final de 2024, sob pena de termos de devolver os fundos que o ICNF cedeu aquando da aprovação desta candidatura do município da Póvoa de Lanhoso”.

 

(Não foram surpreendidos, porque o PS não quer dialogar, o PS quer riscar e cortar, claramente que não somos de acordo que a população do Amparo e Galegos tenham voto na matéria, porque esses e pelo menos os habitantes perto do Canil / Gatil vão fazer o favor de dizer não e deliberar a oposição e o PSD de Luís Carvalho. Achamos por bem que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso só ouça as duas Juntas; Amparo e Galegos e a Oposição e nunca os moradores, porque os moradores não são donos de nada e já deliberaram no voto quem queriam que guiasse os destinos do concelho de Lanhoso)

 

Novo espaço está a apenas “umas centenas de metros” do actual:

“Conseguimos um espaço que teve custo zero para o município, com a benevolência deste casal de povoenses, que revelou uma sensibilidade muito grande para as questões do mundo animal e cedeu gratuitamente um espaço onde pudéssemos edificar esta infraestrutura e onde já existem as infraestruturas necessárias para que este equipamento possa ver a luz do dia. E estamos neste momento com um problema que não devia existir e de termos de continuar com as instalações que não têm as condições necessárias e que herdámos no início deste mandato”, refere ainda Frederico Castro, reiterando que a “deslocalização é de umas centenas de metros em relação ao local onde está o actual canil”. (Pergunta-se, afinal, qual é exactamente o interesse nesse local, quando podem alargar o canil no local que está e negociarem o espaço caso não seja do Município o espaço envolvente!?)

 

Na câmara convidam a envidar-se esforços para que este projecto e as verbas que lhe estão destinadas não caiam por terra. E o CAPA apela a toda a população para também se manifeste nesse sentido e não deixe morrer este sonho. “Havia já um projeto aprovado. Agora, quando estavam prestes a iniciar-se as obras desse mesmo canil, três deputados do PSD votaram contra a construção desse espaço. Neste momento, a construção está suspensa. Os animais, as principais vítimas, vão continuar a (sobre) viver em condições péssimas. Nós somos a voz destes seres indefesos. Queremos que esta vergonha e este surrealismo sejam mostrados a todos os portugueses”, apela a mesma voluntária. A repórter X aconselha a dialogarem entre os eleitos para a Câmara e Juntas de freguesia e deixando os moradores de lado uma vez que os terrenos em questão não lhes pertencerem ou então metam o Canil / Gatil num terreno Baldio ou lá perto da lixeira na Serra do Carvalho!

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial