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sábado, 31 de maio de 2025

Biografia de João Seabra

Biografia de João Seabra


João Seabra nasceu em Portugal e cresceu na zona de Alenquer, onde frequentou a escola dos Casais Novos até ao 9 ano. Mudou-se depois para junto da avó e do tio em Alenquer, onde trabalhou desde muito jovem. Viveu também em Vila Franca de Xira, onde estudou até à 4.ª classe, sem chegar a fazer o exame final, iniciando então a sua vida profissional.

Trabalhou numa farmácia e também no café do tio. Mais tarde, passou por uma fábrica de bolos e uma empresa onde se produziam braceletes para relógios. Além disso trabalhou na TAP e em barcos de transporte! Apesar de uma vida marcada pelo trabalho, sempre acalentou o sonho de ser cantor, um desejo que os pais, por dificuldades, nunca puderam apoiar.

Já com 63 anos, e a viver na Suíça, João Seabra decidiu dar voz ao sonho antigo e concorreu ao concurso "Nasci para Cantar', promovido pela N.P.C. de Alexandre Faria. Venceu o concurso, tendo recebido como prémio 4.000 €. A vitória permitiu-lhe gravar a sua primeira canção original, Canção para a Minha Mãe, com letra da sua autoria. Gravou também um cover da conhecida música As Baleias, de Roberto Carlos.

Desde então, João Seabra continuou a compor e interpretar, com mais duas canções originais (Por Isso Vai e Minha Mulher) e oito covers, incluindo:

Bailar Pegados
Receba as Flores que lhe Dou
A Vida São Dois Dias
Não Precisa
Paula Fernandes
Homem Não Chora
Um Dia de Domingo
Doce Desejo

A história de João Seabra é uma prova de que nunca é tarde para realizar um sonho. Com coragem e dedicação, deu voz à paixão que o acompanhou desde a infância, e continua a emocionar com a sua música.

Revista Repórter X Editora Schweiz

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Precisamos do Chega!

Precisamos do Chega!


1. Votos que não chegaram e distribuição dos deputados

No Círculo da Europa, a diferença de um ou dois deputados pode depender de poucos milhares de votos. A não entrega de boletins de voto, ou a sua devolução por não conter a cópia do Cartão de Cidadão, alterou claramente os resultados.

Se a maioria desses votos tivesse sido validada, poderia ter ocorrido uma inversão dos mandatos entre o Chega e a AD. Esta situação levanta questões sérias de transparência e eficácia no processo de voto postal.

2. Acusações de “mafiosidade” e manipulação

A alegação de que alguém pode ter votado nos boletins não recebidos é extremamente grave. A confirmar-se, estar-se-á perante uma fraude eleitoral.

Para que tal possa ser apurado, impõe-se:

Uma auditoria independente ao processo de distribuição e recepção dos votos;

A verificação do controlo dos códigos de identificação únicos por eleitor;

O cruzamento de dados entre eleitores que alegam não ter votado e os votos considerados válidos.

3. Votos nulos por falta de cópia do Cartão de Cidadão

Um número impressionante de votos foi considerado nulo por não incluir a cópia do Cartão de Cidadão. Este requisito tem sido amplamente contestado por ser considerado excessivo ou desnecessário, sobretudo quando muitos eleitores desconheciam a regra ou enfrentaram dificuldades práticas em cumpri-la no estrangeiro.

A situação levanta uma questão essencial: estará o Estado a facilitar ou a dificultar o exercício do direito de voto por parte dos emigrantes?

4. Chega e a mudança no sistema político

A expectativa de mudança com a presença do Chega na oposição, e eventualmente no governo, é legítima no contexto democrático. Esta expectativa reflecte o sentimento de muitos portugueses que se sentem esquecidos pelos partidos tradicionais.

A promessa de romper com “tachos” e arranjos entre PS e PSD tem sido uma das bandeiras do partido. No entanto, resta saber como tais promessas serão concretizadas na prática.

5. Provar o contrário?

O ónus da prova de que não houve fraude recai, na verdade, sobre o Estado. Compete às instituições:

Garantir que todos os votos sejam tratados com integridade;

Assegurar que não haja margem para dúvidas;

Comunicar de forma clara e acessível com os cidadãos.

Sempre que os eleitores sentem que o sistema é opaco ou falha na entrega dos votos, está-se perante um problema grave de confiança democrática.

Conclusão:
O apelo por justiça, verdade e mudança é legítimo. A exigência de eleições justas não pertence a qualquer corrente ideológica, é uma exigência de todos os cidadãos que respeitam a democracia.

O que ocorreu no Círculo da Europa merece investigação séria. Caso se confirmem falhas, o Estado deve assumi-las e corrigir o processo para que tais situações nunca mais se repitam. Os emigrantes não são ignorantes, são uma parte essencial e activa da Nação Portuguesa.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

🎸 Bülacher Rockfestival 2025: Uma Celebração do Rock em Bülach


🎸 Bülacher Rockfestival 2025: Uma Celebração do Rock em Bülach

Revista Repórter X Editora Schweiz – O aguardado Bülacher Rockfestival 2025 irá realizar-se no próximo sábado, 31 de Maio, no Lindenhof, em Bülach, Suíça. Este evento destaca-se como o primeiro festival de rock da cidade, prometendo uma jornada sonora inesquecível, com bandas locais a darem o melhor de si ao longo de todo o dia.

A programação inicia-se às 11h00 e prolonga-se até à meia-noite, contando com actuações das bandas SpinLord, Rockdown Coverband, VonZippen, Humungus e NeverEnd. O festival pretende valorizar a cena musical local, sendo uma oportunidade única para que bandas emergentes e já reconhecidas da região se apresentem num ambiente comunitário e acolhedor.

Os bilhetes estão disponíveis a CHF 39 (pré-venda) e CHF 45 (na bilheteira, no próprio dia). Para quem desejar apoiar ainda mais o evento, há bilhetes de apoio no valor de CHF 79. As crianças até aos 6 anos entram gratuitamente e as crianças entre os 7 e os 12 anos pagam apenas CHF 10.

O festival é uma verdadeira celebração da música e da cultura local, reunindo famílias, amigos e amantes do rock numa experiência vibrante.

Para mais informações e aquisição de bilhetes, consulte o site oficial:
🔗 www.buelacher-rockfestival.ch


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Na Suíça, a seguradora Zurique Versicherung coloca pessoa doente em situação de injustiça e a IV-Stelle delibera tal burrice: um caso de abuso de poder legal

Na Suíça, a seguradora Zurique Versicherung coloca pessoa doente em situação de injustiça e a IV-Stelle delibera tal burrice: um caso de abuso de poder legal:


A Revista Repórter X Editora Schweiz denuncia um caso de abuso de poder institucional que demonstra o lado menos humano da Suíça: quando o sistema, em vez de proteger quem está doente, opta por transferir responsabilidades, ignorando direitos e agravando o estado psicológico do cidadão.

O caso diz respeito a uma cidadã residente no Cantão de Zurique encontrava-se sob baixa médica, com diagnóstico confirmado de doença — e não acidente — e em fase de recuperação. A sua capacidade laboral foi reconhecida como parcialmente recuperada, fixando-se nos 60%, conforme documentação médica entregue.

O papel da seguradora privada Zurique Versicherung

A seguradora privada Zurique Versicherung, responsável pelo pagamento do Krankentaggeld (subsídio por incapacidade temporária por doença), tentou enganar a IV-Stelle para transferir o pagamento dos 60% do ordenado, conforme previsto na legislação suíça. Pois, pressionou a doente a inscrever-se na IV-Stelle (instituição de seguro de invalidez), claramente com o intuito de transferir a sua responsabilidade para o Estado e assim evitar o pagamento devido.

A intervenção da IV-Stelle e encerramento do processo

A pessoa, agindo segundo a indicação da seguradora no qual obrigaram, procedeu à inscrição na IV em Maio de 2025. Poucos dias depois, recebeu uma carta da IV-Stelle do Cantão de Zurique, onde se informa que, após análise do caso, concluiu-se que não são necessárias prestações da IV, uma vez que a capacidade de trabalho já está recuperada em 60%. Decisão acertada, porque a pessoa está bem e numa recuperação saudável. 

Essa decisão foi confirmada após uma conversa telefónica com a consultora da IV, Frau Plavsic, onde foi comunicado que, devido ao bom prognóstico e à melhoria parcial da capacidade laboral, o processo não teria continuidade. A carta refere ainda que, com o “consentimento” da pessoa, o dossiê seria encerrado.

Contudo, importa frisar que esse “consentimento” foi dado sob coacção e pressão indireta, já que o registo na IV nem sequer partiu da vontade da doente, mas sim de uma imposição injustificada e manipuladora da seguradora.

A verdadeira questão: doença ou é invalidez

A situação aqui denunciada revela uma prática grave: uma seguradora privada usa o argumento da invalidez, quando é doença, mas para se esquivar ao cumprimento das suas obrigações legais no contexto de uma doença temporária. Isto não só é eticamente reprovável, como também pode ter consequências psicológicas devastadoras para quem está a recuperar e se vê, de repente, rotulado como inválido — algo que não é verdade e a obrigam a fazer o que é errado.

A IV-Stelle, por sua vez, fez o que lhe competia: avaliou a situação e concluiu, correctamente, que não se tratava de um caso de invalidez, e que não era necessário apoio adicional por parte do seguro de invalidez. No entanto, o erro maior vem da Zurique Versicherung, que, em vez de apoiar a pessoa doente no período legalmente previsto, tentou empurrá-la para o sistema IV, numa clara tentativa de desresponsabilização. "É a isto que chamamos corrupção, obrigar, ainda por cima incorrectamente manipular os cidadãos." 

As consequências e possíveis acções legais

O abuso de poder por parte da seguradora é ainda mais grave se considerarmos que:

A IV só actua em casos de invalidez permanente ou incapacidade severa.

A pessoa ainda está doente temporariamente, não inválida.

Existe legislação clara que obriga as seguradoras a cobrir os salários em caso de doença até determinado limite (pelo menos até aos 60%).

A recusa da seguradora compromete a dignidade da pessoa e obriga-a a procurar alternativas burocráticas e psicológicas desgastantes.


A carta da IV oferece, no entanto, uma possibilidade: caso a reintegração profissional não se concretize como esperado, a pessoa poderá voltar a contactar a IV. E, mais importante, oferece a hipótese de solicitar uma disposição oficial (Verfügung), documento que poderá ser útil em disputas legais com a seguradora.

Apelo final: justiça e humanidade já!

Este caso é apenas mais um exemplo de como, na Suíça, mesmo quem cumpre com os seus deveres pode ser vítima de um sistema que protege interesses económicos acima da saúde das pessoas. A Revista Repórter X Editora Schweiz apela à responsabilidade da Zurique Versicherung, exigindo que esta cumpra com os pagamentos do Krankentaggeld conforme a lei exige e não tente transferir encargos para a IV em casos de doença temporária com recuperação em curso.

Além disso, fazemos um apelo a todos os cidadãos que estejam a viver situações semelhantes: não se calem, mandem os vossos casos para a Repórter X. A verdade precisa de ser dita e os abusos precisam de ser denunciados.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Câmara baseia-se num documento técnico, emitido de um pedido de viabilidade de construção e apropria-se de um terreno

Esclarecimento sobre o documento: Câmara baseia-se num documento técnico, emitido de um pedido de viabilidade de construção e apropria-se de um terreno


O documento que analisámos é uma carta técnica ou parecer informal, emitido pela empresa ARUPLANO - Projectos e Planos Lda., no contexto de um pedido de viabilidade de construção feito à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso pelo particular Sr. Atelino da Costa e Silva.

 

O que diz o documento?

 

A ARUPLANO apenas:

Analisa o pedido de construção (com base num pré-estudo);

Faz observações técnicas;

Menciona que a zona é mista e urbanizável;

Fala na existência de dois arruamentos;

Refere que o arruamento de acesso à Central de Camionagem será realizado de imediato.

 

Essa última frase (“será realizado de imediato”) merece atenção:

 

Essa afirmação:

Não é uma decisão oficial da Câmara Municipal;

Não vem acompanhada de qualquer planta de execução, ordem de expropriação ou contrato;

É uma interpretação ou expectativa técnica, talvez baseada no plano geral de urbanização ou em conversas anteriores;

Não tem valor vinculativo legal.

 

E o carimbo da Câmara?

O carimbo que aparece no topo do documento apenas indica:

Que a Câmara recebeu esta carta no seu expediente;

Que o documento entrou no processo administrativo;

Não representa aprovação, despacho ou decisão final.

 

Em contexto de tribunal:

Se os condóminos ou vizinhos levaram este caso a tribunal com base neste documento, é importante esclarecer que:

Este não é um título que comprove servidão legal;

Não é uma licença de construção nem de arruamento;

Não é um documento que crie um direito de passagem automático por um terreno alheio;

Qualquer passagem automóvel precisa de ser legalizada por via de servidão registada, contrato ou plano camarário aprovado e publicado.

 

Resumo:

A ARUPLANO fez um parecer técnico, sem valor legal vinculativo.

A menção ao arruamento de acesso à Central de Camionagem é uma previsão técnica, não um facto consumado.

A Câmara não deliberou nem aprovou formalmente a construção do arruamento neste documento.

Qualquer alegado direito de passagem sobre o terreno em questão precisa de ser comprovado por outros meios legais, como servidões registradas ou decisões camarárias oficiais com planta e despacho.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo

“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo




A Revista Repórter X vai divulgar, na próxima semana, uma entrevista exclusiva com um casal de pais portugueses residentes no Luxemburgo, cuja filha gémea, com deficiência, foi retirada da sua guarda de forma abrupta e, segundo afirmam, com base em relatórios médicos falsificados.

O caso, de extrema gravidade, envolve alegações sérias contra as autoridades luxemburguesas: abuso institucional, falsificação documental, violação dos direitos fundamentais da criança e dos pais, e isolamento forçado da menor, que está proibida de ver a sua família – incluindo os avós e as irmãs – durante a semana.

A menina, acompanhada há vários anos em Coimbra por médicos especializados, começou a manifestar sinais evidentes de sofrimento em Março de 2024: vómitos constantes, perda de peso e um visível agravamento do seu estado de saúde. Os pais alertaram repetidamente os responsáveis pela necessidade urgente de substituir a alimentação e de realizar testes de alergias alimentares. Foram ignorados.

Só meses depois, quando finalmente houve alteração da dieta, os vómitos cessaram. Esta simples mudança confirmou o que os pais diziam desde o início: a negligência médica estava a prejudicar gravemente a saúde da criança.

Mas a situação tornou-se ainda mais alarmante: os pais denunciam que estão a ser pressionados para autorizar múltiplas cirurgias invasivas – coluna, anca, estômago – sem qualquer possibilidade de obter uma segunda opinião em Portugal, como é seu direito. Alegam também estar a ser silenciados e afastados à força, com a suspensão da autoridade parental imposta num processo que descrevem como “sujo, injusto e orquestrado para nos calar”.

A criança, incapaz de se exprimir verbalmente mas perfeitamente consciente do que a rodeia, está agora isolada, sem o carinho da mãe, o toque do pai ou o conforto das irmãs. “É uma tortura emocional para ela e para nós. Uma prisão sem muros”, desabafa o casal.

Esta situação, segundo os próprios, viola vários tratados internacionais, incluindo:

A Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

A Carta dos Direitos Fundamentais da UE

E o Regulamento Europeu sobre cuidados de saúde transfronteiriços


A Revista Repórter X soube, entretanto, que este não é um caso isolado. Há outros pais portugueses a viver situações semelhantes no Luxemburgo. A narrativa de que só na Suíça ou na Alemanha se retiram filhos a famílias portuguesas já não se sustenta: o problema é europeu, e o silêncio das autoridades portuguesas é ensurdecedor. O Governo português permanece indiferente, alheado da dor dos seus cidadãos no estrangeiro.

É por isso que a Repórter X dá entrevistas. Para dar voz a quem está no silêncio. Para que o Governo português ouça. Para que os direitos dos portugueses – todos os portugueses, mesmo fora das fronteiras – deixem de ser ignorados. Para que os nossos filhos não sejam tratados como números num sistema sem alma.

A entrevista será conduzida por João Carlos Quelhas e será publicada na próxima semana.

A verdade será dita. A dor será ouvida.
Na próxima semana, na Revista Repórter X.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Desastre alpino: montanha com gelo e rochas soterra aldeia de Blatten

Desastre alpino: montanha com gelo e rochas soterra aldeia de Blatten:

 


Chegou à redacção da Revista Repórter X uma notícia alarmante vinda dos Alpes Suíços. Uma enorme avalanche provocada pelo colapso do glaciar Birch devastou a aldeia de Blatten, no cantão de Valais, deixando a localidade praticamente soterrada.

 

Segundo as informações recebidas, cerca de 90% da aldeia ficou destruída. Um dos seus habitantes, de 64 anos, continua desaparecido. O desastre ocorreu apenas nove dias depois de os cerca de 300 moradores terem sido evacuados devido ao risco iminente de um deslizamento de terra.

 

“O inimaginável aconteceu”, lamentou o presidente da câmara de Blatten, Matthias Bellwald. Emocionado, garantiu que a comunidade mantém a esperança: “Perdemos a nossa aldeia, mas não perdemos o nosso coração.”

 

O glaciar Birch, coberto por milhões de toneladas de detritos, colapsou quase por completo, provocando um deslizamento brutal de gelo, lama e rochas. Uma nuvem de poeira varreu a encosta e um terramoto de magnitude 3,1 foi registado na sequência do impacto.

 

O glaciar avançava entre 2,5 e 3,3 metros por dia, tendo levado o governo suíço a ordenar evacuações em Maio, incluindo a retirada de gado e residentes do vale de Lötschental. A destruição foi registada por drones, e os trabalhos de avaliação dos estragos continuam. A reconstrução poderá demorar anos.

 

As autoridades alertam para um risco acrescido de inundações, pois o material que deslizou bloqueou o leito de um rio próximo, onde já se começa a formar uma acumulação perigosa de água. A possibilidade de novas evacuações não está excluída. O exército suíço foi mobilizado com bombas e equipamento para tentar controlar o fluxo de água e remover escombros. O acesso à aldeia continua restrito a não residentes.

 

A evacuação dos animais também chamou a atenção pública: 52 bovinos, ovelhas e coelhos foram retirados por via aérea, numa operação que circulou pelas redes sociais. Blatten situa-se a 1.540 metros de altitude e é conhecida pela sua arquitectura tradicional alpina, com casas em madeira escurecida pelo tempo, sendo o ponto habitado mais alto do vale de Lötschental.

 

Nota:
A Revista Repórter X tem feito vídeos e fotos, deixando áudio sobre várias passagens e momentos, entre eles esta última na Páscoa na viagem de Zurique em direcção a Itália, via ao Tícino, cujo relata as cachoeiras, muitas cachoeiras, das pequenas às grandes que parecem autênticos rios. Todo este panorama tem a ver com a chuva contínua ou torrencial e principalmente com o derretimento de neve dos Alpes, já noutras alturas deparamos com as concavidades de onde passam as cachoeiras quando transbordam secas, quer dizer que as águas provenientes de enxurradas ou de neve trazem muita terra e pedras ali presentes, cujo moradores aproveitam para extrair areia para construção local, logo se sabe que pode dar numa catástrofe quando a tempestade e as chuvas são duradouras. Há tantas casas ali por baixo, rios que recebem a água, estradas e linhas férreas, pois estamos sempre sujeitos, se não for mais, levarmos com pedras lapidadas pela cabeça abaixo.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Pedido de Justiça à Comissão Nacional de Eleições, ao Tribunal Constitucional e ao Governo Português:

Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!


O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.

Falemos com clareza: os votos que não chegaram à Europa e fora da Europa alteraram a distribuição dos deputados. A Aliança Democrática (AD) acabou por conseguir dois mandatos. Caso os votos dos emigrantes tivessem sido todos contabilizados, muito provavelmente o Chega teria eleito três deputados contra um da AD, ou até quatro contra zero. Esta inversão de resultado não é uma suposição exagerada. É matemática simples.

Mas o que é ainda mais revoltante é o número absurdo de votos considerados nulos. Fala-se em cerca de 50% de votos anulados por não conterem a cópia do Cartão de Cidadão. Como é possível aceitar tal coisa? Desde quando se exige aos cidadãos que tenham de fazer cópias do seu documento de identificação num processo eleitoral que, por si só, já é moroso e confuso para quem vive fora de Portugal? Estão a tratar os emigrantes como se fossem ignorantes, e isso é absolutamente inaceitável.

Mais grave ainda é a suspeita de que alguém possa ter votado nos boletins que nunca chegaram aos seus destinatários. Onde estão esses boletins? Quem os recebeu? Foram mesmo destruídos como manda a lei, ou foram indevidamente preenchidos? Provem o contrário. O ónus da prova não está em quem denuncia, mas sim nas instituições que devem garantir a integridade do processo.

Está na hora de exigir eleições justas, limpas e transparentes. O Chega, como força emergente na oposição, representa a voz de muitos que estão fartos de pactos obscuros entre PSD e PS, de tachos e de arranjinhos de bastidores. Os tempos de impunidade política estão a chegar ao fim. Com o Chega a liderar a oposição, o sistema vai tremer. E se daqui a um ano houver novas eleições, não tenham dúvidas — André Ventura será primeiro-ministro com maioria absoluta, porque os votos não irão falhar e a força dos que exigem justiça será ainda maior.

Chega de injustiças. Chega de silenciar os emigrantes. Portugal é de todos.

Por João Carlos Quelhas, pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Opinião: Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!

Opinião:

Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!


O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.

Falemos com clareza: os votos que não chegaram à Europa e fora da Europa alteraram a distribuição dos deputados. A Aliança Democrática (AD) acabou por conseguir dois mandatos. Caso os votos dos emigrantes tivessem sido todos contabilizados, muito provavelmente o Chega teria eleito três deputados contra um da AD, ou até quatro contra zero. Esta inversão de resultado não é uma suposição exagerada. É matemática simples.

Mas o que é ainda mais revoltante é o número absurdo de votos considerados nulos. Fala-se em cerca de 50% de votos anulados por não conterem a cópia do Cartão de Cidadão. Como é possível aceitar tal coisa? Desde quando se exige aos cidadãos que tenham de fazer cópias do seu documento de identificação num processo eleitoral que, por si só, já é moroso e confuso para quem vive fora de Portugal? Estão a tratar os emigrantes como se fossem ignorantes, e isso é absolutamente inaceitável.

Mais grave ainda é a suspeita de que alguém possa ter votado nos boletins que nunca chegaram aos seus destinatários. Onde estão esses boletins? Quem os recebeu? Foram mesmo destruídos como manda a lei, ou foram indevidamente preenchidos? Provem o contrário. O ónus da prova não está em quem denuncia, mas sim nas instituições que devem garantir a integridade do processo.

Está na hora de exigir eleições justas, limpas e transparentes. O Chega, como força emergente na oposição, representa a voz de muitos que estão fartos de pactos obscuros entre PSD e PS, de tachos e de arranjinhos de bastidores. Os tempos de impunidade política estão a chegar ao fim. Com o Chega a liderar a oposição, o sistema vai tremer. E se daqui a um ano houver novas eleições, não tenham dúvidas — André Ventura será primeiro-ministro com maioria absoluta, porque os votos não irão falhar e a força dos que exigem justiça será ainda maior.

Chega de injustiças. Chega de silenciar os emigrantes. Portugal é de todos.

Por João Carlos Quelhas, pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

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Uma fotografia chocante expõe desperdício de alimentos do Banco Alimentar na Póvoa de Lanhoso

Uma fotografia chocante expõe desperdício de alimentos do Banco Alimentar na Póvoa de Lanhoso:


Um cidadão da Póvoa de Lanhoso, identificado como Paulo César, partilhou nas redes sociais uma imagem que está a gerar forte indignação: alimentos provenientes do Banco Alimentar, descartados no lixo. A fotografia, tirada após uma ida casual ao contentor, tornou-se um símbolo de revolta para quem diariamente luta contra a fome e a injustiça social.

“É triste, mas é a realidade”, desabafa Paulo, acrescentando que muitas pessoas voluntariam o seu tempo e esforço para ajudar os mais necessitados. “Pessoas que mais precisam, e às vezes têm vergonha de lá ir pedir”, lamenta, apelando à dignidade e à consciência daqueles que recebem ajuda e depois a deitam fora. “Que pensem com o coração – se o tiverem.”

A publicação recebeu dezenas de comentários de cidadãos indignados. Um dos leitores afirma: “Carências camufladas a tirar oportunidade a quem realmente precisa, mas isso são outros quinhentos.” Outro comenta com dureza: “Pessoas sem carácter. Quando se recebe ajuda, devia-se dar graças a Deus.”

As críticas alargam-se também ao modelo de distribuição de alimentos. Um comentário denuncia: “Já deixei de dar alimentos para o Banco Alimentar. Dou eu em mão às pessoas que sei que têm necessidade. Nessas organizações, doam sem verificar se a pessoa precisa mesmo.”

A desilusão é evidente: “É assim em todos os concelhos. As pessoas só abusam de quem trabalha”, conclui outro cidadão.

Por fim, uma reacção mais directa: “O Chega tem razão. Temos de mudar...!”

A polémica está lançada e a fotografia serve agora como espelho de um problema mais profundo: o desperdício de ajuda alimentar num país onde ainda há quem passe fome.

Revista Repórter X Editora Schweiz

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Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune

Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune

Por João Quelhas
Revista Repórter X Editora Schweiz

A liberdade de expressão nas redes sociais tem vindo a ser cada vez mais questionada. Recentemente, o Facebook — agora sob a administração da Meta — voltou a bloquear uma publicação legítima, com conteúdo cultural, sem qualquer justificação plausível. A publicação em causa continha apenas seis fotografias de um evento artístico: o lançamento de um single ao vivo de uma artista e a apresentação do 7.º livro do autor Quelhas. Três das imagens incluíam o próprio autor, e todas foram tiradas por si.

Não havia qualquer conteúdo ofensivo, violento, sexual ou de cariz sensível. Era cultura. E mesmo assim foi bloqueado.

O problema não está apenas neste caso isolado. Está no absurdo da selectividade com que se aplica a censura digital. Enquanto se restringem criadores, artistas, jornalistas e cidadãos de bem, proliferam nas mesmas plataformas conteúdos inaceitáveis: pornografia disfarçada, ofertas de jogos de azar dirigidos a menores, comércio clandestino de animais, fraudes, esquemas de investimento e vídeos de violência explícita. E tudo isso passa impune aos olhos de uma inteligência artificial que, ao que parece, não sabe distinguir cultura de lixo.

Desde que a Meta assumiu o controlo do Facebook e impôs sistemas automáticos baseados em inteligência artificial, o ambiente nas redes sociais tornou-se opressor e incoerente. A cultura está a ser esmagada, e a nova censura digital já não vem de governos, mas sim de algoritmos cegos e políticas opacas.

É importante lembrar que não compete ao Facebook decidir o que um autor pode ou não publicar, quando esse autor conhece bem os limites da legalidade e do bom senso. Não precisamos de filtros automáticos a decidir por nós — precisamos de moderação humana, isenção e bom senso.

E mais: é urgente proteger os jovens e os adultos dos verdadeiros perigos da internet. Basta um clique para aceder a pornografia explícita, para cair numa armadilha financeira, ou para ser exposto a conteúdos altamente nocivos. O que deveria ser controlado — isso sim — continua a circular livremente, em vez de ser travado.

É tempo de dar prioridade à cultura, à verdade, à educação e ao respeito.
E se alguém está a ser bloqueado injustamente ou a receber conteúdos indesejados, convidamo-lo a partilhar connosco. A Revista Repórter X Editora Schweiz dará voz ao que os sistemas tentam calar.

Porque a liberdade não se negocia. E a cultura não se cala.


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A mama vai acabar: Chegou a hora da verdadeira mudança em Portugal

A mama vai acabar: Chegou a hora da verdadeira mudança em Portugal:


Vivemos num país que continua prisioneiro de uma falsa democracia. Desde Abril de 1974 que os mesmos partidos se revezam no poder, ocupando o Estado como se fosse propriedade privada. Distribuem lugares públicos pelas famílias, alimentam um sistema onde quem trabalha é castigado e quem rouba é promovido. O povo português está cansado. E os emigrantes, ainda mais.

Como pré-candidato à Presidência da República Portuguesa, afirmo com clareza e convicção: a mama vai acabar. Esta frase, tantas vezes usada por André Ventura, não pertence a um homem, mas sim ao sentimento colectivo de um povo que foi traído.

Os emigrantes — que foram empurrados para fora do país em busca de dignidade — continuam a ser tratados como cidadãos de terceira. Pagam duplos impostos. São explorados pelo sistema fiscal, vítimas de taxas como o RNH, que mais parece um castigo por terem tido sucesso lá fora. Não têm qualquer apoio do Estado quando enfrentam abusos na justiça estrangeira, como nos casos da SUVA na Suíça ou quando serviços sociais lhes roubam os filhos sem defesa nem voz.

O Estado português não dá resposta aos injustiçados. As pensões dos emigrantes são calculadas com base em tratados desequilibrados, confundindo os rendimentos do cônjuge e lesando quem contribuiu honestamente. As promessas de justiça, de igualdade, de dignidade... todas foram traídas por décadas de compadrios e corrupção.

Enquanto isso, em Portugal, quem trabalha honestamente vê-se esmagado por impostos. Quem se aproveita do sistema vive à grande. Não há controlo sobre o trabalho clandestino. Há pessoas a viver ilegalmente, sem contribuições, mas a receber pensões e apoios. E quem pagou toda uma vida... fica à espera, ou vira estatística da pobreza.

Não se pode estacionar um carro com segurança. Os centros urbanos estão desfigurados. A identidade cultural é diluída. Os jovens saem. Os velhos morrem esquecidos. A saúde é para os que podem pagar. A justiça é para os que têm amigos. E a política é para os que já lá estão.

Não basta mudar de rostos. É preciso mudar de sistema. Chega de promessas vazias. Chega de campanhas pagas com o dinheiro dos contribuintes. Chega de partidos que dominam tudo, desde as autarquias às televisões, desde os tribunais às escolas. É tempo de devolver Portugal ao povo.

A minha candidatura é feita com os pés na terra, com o coração no povo e com a coragem de enfrentar os lobbies instalados. Os emigrantes têm voz. Os reformados têm valor. Os trabalhadores têm direitos. Os injustiçados têm de ser defendidos.

Portugal precisa de uma ruptura verdadeira. Não de um novo dono para o velho sistema.

A mama vai acabar.

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

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Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025, rumo à oposição e à igualdade

Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025, rumo à oposição e à igualdade:

Nas eleições legislativas de 18 de Março de 2025, o círculo eleitoral da Europa volta a ser palco de uma luta política acesa, onde o partido Chega se destaca como uma força emergente, com fortes probabilidades de eleger entre dois a quatro deputados. O partido promete ser a principal oposição, capaz de desafiar os velhos arranjos políticos do PS e PSD que, segundo suspeitas cada vez mais partilhadas, continuam a manipular o sistema eleitoral português, mesmo fora do território nacional.

Desde há 5 décadas, há relatos e suspeitas de que os votos dos portugueses no estrangeiro, muitos deles chamados “votos negros”, têm sido alvo de manobras obscuras. Fontes próximas à organização do voto denunciam que milhares de boletins enviados para emigrantes simplesmente não chegaram aos seus destinatários. Há quem acredite que esses votos foram retidos em Portugal e possivelmente utilizados para favorecer os partidos tradicionais, nomeadamente o PS e o PSD, que durante cinquenta anos fizeram “arranjinhos” para manter o controlo político e garantir que nada mudasse no panorama eleitoral.

Esta suspeita ganhou ainda mais força nas eleições actuais, em que o Chega, partido da liberdade e da mudança, tem conseguido captar o descontentamento e a esperança dos portugueses, tanto em Portugal como na diáspora. Segundo relatos de delegados nomeados pelo Chega e de outros partidos, como no consulado de Zurique, a participação presencial foi mínima, e o acesso dos delegados ao processo de voto foi omitido, apesar do direito a três dias de votação para deslocados. No consulado de Zurique, foram apenas 65 votos, a maior parte estudantes. Além disso, inscreveram-se apenas cinco eleitores, dos quais só quatros votaram presencialmente em vez de receberem os boletins de voto em casa. Foram muitos os que, em todo o mundo, se deslocaram aos consulados para votar e não puderam fazê-lo. O sistema é confuso e as pessoas mais confundem as coisas! Quem não recebeu o envelope com o boletim de voto em casa deveria reclamar para receber a segunda via, mas de certo pouco valeria, é apenas teórico, porque houve quem reclamou e não recebeu a segunda via para poder votar...

“Uma cidadã deslocou-se ao consulado para solicitar o Cartão de Cidadão e verificou que, no sistema, constava como apta para votar. No entanto, na véspera das eleições legislativas, foi-lhe comunicado que não estava registada, motivo pelo qual não recebeu a segunda via do boletim de voto. Foi apresentada uma reclamação dentro do prazo, mas a situação não foi corrigida. Nas eleições anteriores, cerca de um ano antes, a mesma cidadã recebeu o boletim de voto sem qualquer impedimento. Face à informação actual disponível no sistema, surgem dúvidas quanto à veracidade dos dados fornecidos durante o processo de reclamação. Estas inconsistências levantam preocupações quanto à fiabilidade do sistema eleitoral e à garantia do direito ao voto dos cidadãos. É fundamental que estas situações sejam devidamente esclarecidas e corrigidas para assegurar a confiança no processo democrático.”

Quem não recebeu o boletim de voto em casa não votou e ponto final!

Quem disse nos consulados, ao se inscrever, que não queria votar também não recebeu boletim para votar, só que se apresentaram nos consulados para votar!

(Apresentaram-se nos consulados para votar quem não recebeu o boletim de voto, aqueles que não mudaram a morada para o país que habitam e aqueles que disseram que não queriam votar. Para combater isto, a lei deve obrigar a que todos estejam recenseados e a poder votar em qualquer lugar, pois há meios para ver o contribuinte e saber se não estão a fazer voto duplicado.)

Dou o exemplo de um indivíduo que apareceu para votar no dia em que só podiam votar os inscritos, e ele não estava inscrito. Foram ver o que se passou e detectaram que ele recebeu o boletim de voto e estava assinado. Alegou que nessa altura estava em Portugal, só que o documento não mentia, tinha lá a assinatura, provavelmente de algum familiar. Verdade que, se o deixássemos votar, corríamos o risco, como delegados e o próprio cônsul, de ele votar duas vezes!? E foi dito ao contribuinte isso mesmo: para ir reclamar com quem assinou ou com os correios! Outras situações de que constava que nem inscritos no consulado estavam, provavelmente estavam inscritos para votar em Portugal, e os que disseram NÃO ao voto ficaram registados no consulado como isentos. Um caso de rir estava ali presente: uma funcionária do consulado verificou que recebeu o seu boletim de voto na morada em Portugal, quando em Portugal ninguém recebe o boletim de voto para as legislativas. Caricato, mas contado na primeira pessoa. A isto vê-se a competência de quem gere as eleições!? Sucederam muitos e muitos casos, pois a desinformação do Governo, ou melhor, a forma como criaram esta votação só tem uma razão: conseguirem manipular a eleição a favor de alguns! Por outro lado, os portugueses estão desatentos e muitos não sabem aderir ao sistema electrónico para se informar, e tantos outros nem interpretam bem o que ali escrevem. Portanto, o governo e a oposição têm de melhorar o sistema e pensar em todos e em toda a dificuldade que possamos ter.

André Ventura, líder do Chega, partido da liberdade, denunciou publicamente a situação dos consulados e embaixadas e do sistema português, afirmando que milhares de votos foram perdidos, ignorados ou inutilizados, o que constitui uma grave violação do direito democrático dos portugueses no estrangeiro. Para muitos emigrantes, estes problemas são mais do que um incómodo, são uma afronta à sua cidadania.

O Chega surge assim como uma resposta a esta crise, assumindo o papel de partido que quer “morder” os velhos poderes, promovendo uma revolução política justa e transparente. O partido reivindica ser a voz da liberdade, da igualdade real e do combate à corrupção. Defende uma Portugal melhor, com saúde e educação dignas para todos, mas também com justiça e responsabilidade no acesso a benefícios sociais.

À medida que os resultados das eleições europeias e fora da Europa são aguardados, cresce a expectativa de que o Chega consolide a sua representação parlamentar, podendo eleger de dois a quatro deputados pelo círculo da Europa, tornando-se a segunda força política mais votada e a principal oposição ao actual governo.

Esta realidade eleitoral representa não apenas uma mudança no equilíbrio político, mas também um desafio à velha ordem, marcada por décadas de manipulação e controlo. Os portugueses no estrangeiro, pela primeira vez em muitos anos, parecem decididos a fazer ouvir a sua voz, a exigir transparência e a apostar na mudança verdadeira, representada pelo Chega.


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Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo

Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo:


A Revista Repórter X esteve hoje na cidade velha de Bülach, onde registou em fotografia e vídeo mais uma das feiras sazonais que ali decorrem três vezes por ano. A equipa aproveitou para fazer uma mini entrevista a uma artesã de lã, já disponível na nossa página.


Famílias residentes na parte nova da cidade levaram as crianças para conhecer este ambiente típico, onde se destacavam as tendas tradicionais de vestuário, arte, comida e bebida. A ideia, para além da visita dos adultos, foi mostrar e educar as crianças na cultura suíça e, claro, eles depois cobram, mas cobram barato! Afinal, querem só um docinho e um brinquedo e ficam felizes, especialmente quando é o avô a oferecer. A satisfação do avô é ainda maior por ver os netos felizes... Entre os atractivos estavam também doces regionais e de outras paragens, além de um pequeno carrossel que encantou os mais pequenos.


O evento é uma tradição local junto da Gmaind de Bülach e serve de ponto de encontro entre gerações, promovendo a convivência num cenário histórico.


Importa esclarecer que a Bülach Fest é uma festa diferente, muito acolhedora, muito familiar e enraizada nas culturas regionais. Este evento bienal celebra a diversidade cultural da cidade, com gastronomia e actividades comunitárias, reunindo moradores e visitantes num grande encontro local.


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terça-feira, 27 de maio de 2025

O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.

O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.


  1. “Votos negros” — Esta expressão refere-se aos votos dos emigrantes que, supostamente, foram enviados mas nunca chegaram aos seus destinatários. Muitas pessoas acreditam que esses votos foram retidos ou manipulados para beneficiar certos partidos políticos, o que representa uma grave violação do direito de voto.

  2. Processo de envio e receção dos boletins de voto — Normalmente, os boletins são enviados para a morada declarada do eleitor no estrangeiro. Quando estes não chegam, o eleitor pode reclamar para receber uma segunda via. No entanto, essa segunda via nem sempre é entregue, impedindo o cidadão de votar.

  3. Mecanismos legais para resolver problemas de recenseamento e votação no estrangeiro — A legislação atual prevê a possibilidade de reclamar e de se inscrever no recenseamento eleitoral, mas existem lacunas que dificultam o exercício do direito ao voto, como a falta de obrigatoriedade de recenseamento e dificuldades na fiscalização para evitar votos duplicados.

  4. Situações concretas relatadas — Casos reais incluem cidadãos que estavam inscritos e aptos para votar mas não receberam os boletins, ou pessoas que se apresentaram para votar sem estarem inscritas no consulado, mostrando falhas graves no sistema que põem em causa a transparência eleitoral.

  5. Papel e limitações dos delegados e do cônsul no processo de votação — Os delegados e cônsul fiscalizam a votação, mas enfrentam obstáculos para garantir que não ocorram irregularidades, como votos duplicados ou fraude, devido à falta de mecanismos claros e eficazes.

  6. Consequências práticas da crise do voto na diáspora — A manipulação ou perda dos votos dos emigrantes compromete a representatividade dos portugueses no estrangeiro nas eleições, enfraquecendo a democracia e a confiança no sistema eleitoral.


Pré-candidato a Presidente da República

"Quelhas"


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Finanças continuam a falhar com emigrantes que tentam cumprir obrigações fiscais

Finanças continuam a falhar com emigrantes que tentam cumprir obrigações fiscais

 

As dificuldades enfrentadas pelos cidadãos portugueses emigrados continuam a multiplicar-se quando o assunto é cumprir com as obrigações fiscais através do sistema das Finanças. No caso relatado esta semana por um contribuinte da Suíça, a falta de operacionalidade no portal das Finanças e os sucessivos erros do sistema e as dificuldades de entender o mesmo levaram a mais um protesto formal.

 

No seguimento de um contacto telefónico com as Finanças centrais, o cidadão em causa procurou confirmar se os pagamentos do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e do IUC (Imposto Único de Circulação) tinham sido devidamente registados após serem efectuados por transferência bancária, utilizando o IBAN indicado nas comunicações. Para sua surpresa, foi-lhe comunicado que não existia qualquer registo desses pagamentos.

 

De imediato, foi-lhe recomendado o envio das provas de pagamento através do sistema interno do Portal das Finanças, o que prontamente fez, anexando os comprovativos do banco das referidas transferências relativas ao IUC e IMI. Também solicitou o registo do seu endereço electrónico no sistema para receber notificações futuras relativas ao IUC, de forma a evitar as habituais multas por atraso no pagamento — situação recorrente devido ao esquecimento causado pela ausência de aviso.

 

O pagamento do IMI, realizado em nome de dois titulares que residem actualmente na Suíça, originou ainda mais confusão. Apenas um deles recebeu a carta de aviso directamente na morada suíça, enquanto o outro, cuja correspondência fiscal é tratada por um representante nomeado em Portugal, não recebeu qualquer notificação. De acordo com informações anteriores, esta falha deveu-se ao "apagão" em Portugal, que tem afectado a entrega postal de correspondência das Finanças.

 

Após o protesto do cidadão por não ter sido recebida a documentação necessária para pagamento, as Finanças reagiram com rapidez e enviaram finalmente o talão de pagamento para o representante em Portugal. No entanto, o contribuinte já tinha efectuado a transferência, mencionando claramente na descrição que o valor total correspondia aos dois titulares, deixando o nome, morada e contacto, precisamente para não existirem dúvidas. Além disso deixou o número de referência da carta recebida na Suíça para melhor identificação uma vez se tratar do mesmo imóvel pago a meias por duas pessoas…! Apesar disso, três dias depois, não havia qualquer registo ou justificação oficial sobre o pagamento.

 

Perante esta situação, foi enviada uma carta aberta às autoridades fiscais, manifestando indignação e exigindo esclarecimentos formais. O cidadão considera estas dificuldades constantes como obstáculos à cidadania digital e um castigo indireto aos emigrantes que desejam cumprir as suas obrigações a tempo e horas.

 

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz aos cidadãos que, mesmo a milhares de quilómetros de distância, não desistem de cumprir com as leis do seu país — apesar das barreiras burocráticas e técnicas impostas pelo próprio Estado.


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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Desporto | Domingos Vieira leva o nome do Minho ao pódio nacional

Desporto | Domingos Vieira leva o nome do Minho ao pódio nacional


Natural da Póvoa de Lanhoso, no coração do Minho, terra de lutas e de resistência, onde ecoa ainda a memória de Maria da Fonte, Domingos Vieira voltou a fazer história no desporto adaptado português. Ao serviço do Sporting Clube de Braga, conquistou o título de Campeão Nacional Masculino BC4 em Boccia, numa competição onde o rigor, a concentração e a técnica se unem ao espírito de superação.

A Revista Repórter X já havia acompanhado anteriormente o percurso deste atleta minhoto, cujo talento e perseverança têm vindo a ser reconhecidos em várias competições nacionais. Domingos é um exemplo de que, com empenho e coragem, se pode vencer não apenas nas pistas, mas também nos desafios da vida.

Com esta conquista, Domingos Vieira afirma-se como um verdadeiro embaixador do Minho e uma referência da modalidade a nível nacional. O seu percurso inspira jovens atletas e reforça o valor do desporto inclusivo em Portugal.

Parabéns, Domingos, por mais este feito ao serviço da dedicação, do desporto e da dignidade.


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O que é o desporto de Boccia?

O Boccia é uma modalidade desportiva adaptada, praticada por atletas com deficiência motora. O objectivo do jogo é lançar bolas de forma a ficarem o mais próximas possível de uma bola alvo, chamada "jack". É um desporto de precisão e estratégia, jogado em categorias que respeitam o grau de mobilidade dos atletas. A categoria BC4, na qual Domingos Vieira compete, é destinada a atletas com limitações severas, mas sem necessidade de assistência para jogar.

O Boccia é, hoje, uma disciplina paralímpica que honra os princípios da inclusão, da igualdade e da excelência.

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Associação sem fins lucrativos envolvida em polémica: gravação ilegal, contradições e possível esquema fiscal

Associação sem fins lucrativos envolvida em polémica: gravação ilegal, contradições e possível esquema fiscal:

Uma associação que se apresenta como sem fins lucrativos está a ser acusada de práticas duvidosas, incluindo a gravação ilegal de uma chamada telefónica, a divulgação de vídeos editados de forma tendenciosa e contradições nas suas declarações sobre a Kesb – a entidade suíça responsável pela protecção de menores e adultos vulneráveis. Além disso, a associação é financiada pela empresa do marido da fundadora, levantando suspeitas sobre um possível esquema para evitar o pagamento de impostos.

Gravação ilegal e manipulação de conteúdo:
De acordo com as informações disponíveis, um dos visados pela associação denunciou que a sua voz foi gravada sem consentimento durante uma chamada no Messenger. Essa gravação foi depois editada, incluindo apenas trechos escolhidos pela associação, ignorando o conteúdo completo da conversa.

Na Suíça, gravar uma chamada sem o consentimento de todas as partes é ilegal, pois o país segue o princípio do consentimento mútuo. Em Portugal, a gravação sem autorização pode violar o artigo 199.º do Código Penal, salvo se for usada como meio de prova em tribunal dentro de certos critérios.

Além disso, o vídeo divulgado pela associação contém trechos de uma pré-candidatura à Presidência da República, utilizando imagens e declarações fora de contexto. O visado também alega ter sido alvo de insultos e de uma chamada agressiva, onde lhe foram dirigidos nomes depreciativos, o que não foi incluído na versão publicada do vídeo.

Contradições sobre a Kesb:
A associação tem-se posicionado publicamente contra a Kesb, alegando que esta entidade actua de forma injusta e abusa das suas competências, causando sofrimento às famílias. No entanto, há declarações contraditórias por parte da associação. Por um lado, afirma que os pais não podem sofrer e que a Kesb age em benefício próprio. Por outro, sugere que as mães devem aceitar as decisões e manter-se em silêncio.

Esta postura ambígua levanta dúvidas sobre as reais intenções da associação, que parece adaptar o seu discurso consoante as circunstâncias e os interesses envolvidos.

Possível esquema fiscal e evasão de impostos:
Outro ponto que está a gerar polémica é o financiamento da associação. A entidade afirma que não tem fins lucrativos e, portanto, não paga impostos. No entanto, admite que tem dois funcionários remunerados: um advogado e outro responsável por aparecer nos vídeos. O financiamento da associação provém da empresa do marido da fundadora, o que levanta suspeitas sobre a legalidade desta estrutura financeira.

O financiamento privado de uma associação sem fins lucrativos pode ser legal, desde que seja transparente. No entanto, se a empresa do marido estiver a declarar esses valores como donativos para obter benefícios fiscais e a associação utilizar esses fundos para pagar salários, pode tratar-se de um esquema para evitar o pagamento de impostos.

Se este modelo for confirmado, podem estar em causa crimes como:
Fraude Fiscal – Se os valores transferidos forem usados para escapar a impostos.

Abuso de Confiança Fiscal – Se os fundos forem desviados para fins pessoais.
Branqueamento de Capitais – Se houver intenção de ocultar a verdadeira origem e finalidade do dinheiro.

O que diz o conselheiro do visado?

O conselheiro do visado considera que não houve crime na divulgação do vídeo, mas reconhece que há um claro objectivo de retirar protagonismo ao denunciante. Segundo ele, a associação está preocupada com as críticas recebidas, pois estas expõem a sua incompetência perante os portugueses.

"O que ele diz põe o lugar dela em cheque. Ela deve estar preocupada com a sua acção, que a expõe como incompetente", afirmou o conselheiro. No entanto, alerta que a resposta a essas provocações deve ser feita com cautela, evitando uma postura agressiva.

Conclusão:
A polémica em torno desta associação levanta sérias questões legais e éticas. Desde a gravação ilegal de chamadas até à possível manipulação de vídeos e à existência de um financiamento duvidoso, há múltiplos factores que podem justificar uma investigação por parte das autoridades competentes.


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domingo, 25 de maio de 2025

Nemo troca a Suíça por Paris e a Revista Repórter X critica a ingratidão do país

Nemo troca a Suíça por Paris e a Revista Repórter X critica a ingratidão do país:


O artista suíço Nemo, vencedor da Eurovisão 2024, anunciou que está de malas feitas para Paris. Após temporadas em Berlim e Londres, o cantor natural de Biel procura agora casa na capital francesa. A mudança acontece num momento em que a sua carreira internacional cresce, enquanto a ligação à Suíça parece esmorecer.

A Revista portuguesa Repórter X critica abertamente a forma como a Suíça tratou o artista que lhe deu o troféu de ouro na Eurovisão. Apesar do feito histórico, Nemo foi alvo de críticas por parte de sectores da comunicação social suíça, especialmente quando recusou responder a perguntas sobre política e vida privada após o concurso. A frágil aceitação da sua identidade como pessoa "Não Binária" também pesou: a falta de empatia e reconhecimento do direito à felicidade pessoal e artística surge como um reflexo da rigidez cultural que ainda persiste em parte da sociedade helvética.

Para o João Carlos Quelhas, a Suíça perdeu não apenas um cantor talentoso, mas um símbolo de liberdade criativa e diversidade. O país que devia tê-lo aclamado continua preso a julgamentos estreitos, enquanto Paris lhe abre novas portas, novos palcos e talvez um novo lar de verdade.

No meio da mudança, Nemo revelou o novo tema "Unexplainable", mantendo o mistério e a emotividade que marcaram a sua trajectória até ao topo da Eurovisão. A digressão europeia está prestes a começar, com apenas um concerto marcado na Suíça em Outubro, em Zurique.

E como homenagem à ousadia e à arte que transcende fronteiras, João Carlos Quelhas — fundador da Revista Repórter X — criou uma fusão poética de duas das músicas mais notáveis da Eurovisão 2025: “Deslocado” (Portugal – NAPA) e “Espresso Macchiato” (Estónia – Tommy Cash):


Junção poética: "Chegar a casa com Espresso macchiato"
(Arranjo de autor Quelhas)

Por mais que possa parecer
Eu nunca vou pertencer
Àquela cidade
O mar de gente
O sol diferente
O monte de betão
Não me provoca nada
Não me convoca casa

Mãe, olha à janela
Que eu 'tou a chegar a casa
Que eu 'tou a chegar a casa

Mi amore
Mi amore
Espresso macchiato, macchiato, macchiato
Por favore
Por favore
Espresso macchiato

Que eu 'tou a chegar a casa
Espresso macchiato
Que eu 'tou a chegar a casa
Espresso macchiato
Mi amore
Mãe, olha à janela
Por favore
Que eu 'tou a chegar a casa


Nemo segue viagem. E nós, enquanto sociedade, ficamos com a reflexão: quantas vezes perdemos os nossos talentos por não sabermos escutá-los?

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