João Seabra nasceu em Portugal e cresceu na zona de Alenquer, onde frequentou a escola dos Casais Novos até ao 9 ano. Mudou-se depois para junto da avó e do tio em Alenquer, onde trabalhou desde muito jovem. Viveu também em Vila Franca de Xira, onde estudou até à 4.ª classe, sem chegar a fazer o exame final, iniciando então a sua vida profissional.
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sábado, 31 de maio de 2025
Biografia de João Seabra
João Seabra nasceu em Portugal e cresceu na zona de Alenquer, onde frequentou a escola dos Casais Novos até ao 9 ano. Mudou-se depois para junto da avó e do tio em Alenquer, onde trabalhou desde muito jovem. Viveu também em Vila Franca de Xira, onde estudou até à 4.ª classe, sem chegar a fazer o exame final, iniciando então a sua vida profissional.
sexta-feira, 30 de maio de 2025
Precisamos do Chega!
🎸 Bülacher Rockfestival 2025: Uma Celebração do Rock em Bülach
🎸 Bülacher Rockfestival 2025: Uma Celebração do Rock em Bülach
Revista Repórter X Editora Schweiz – O aguardado Bülacher Rockfestival 2025 irá realizar-se no próximo sábado, 31 de Maio, no Lindenhof, em Bülach, Suíça. Este evento destaca-se como o primeiro festival de rock da cidade, prometendo uma jornada sonora inesquecível, com bandas locais a darem o melhor de si ao longo de todo o dia.
A programação inicia-se às 11h00 e prolonga-se até à meia-noite, contando com actuações das bandas SpinLord, Rockdown Coverband, VonZippen, Humungus e NeverEnd. O festival pretende valorizar a cena musical local, sendo uma oportunidade única para que bandas emergentes e já reconhecidas da região se apresentem num ambiente comunitário e acolhedor.
Os bilhetes estão disponíveis a CHF 39 (pré-venda) e CHF 45 (na bilheteira, no próprio dia). Para quem desejar apoiar ainda mais o evento, há bilhetes de apoio no valor de CHF 79. As crianças até aos 6 anos entram gratuitamente e as crianças entre os 7 e os 12 anos pagam apenas CHF 10.
O festival é uma verdadeira celebração da música e da cultura local, reunindo famílias, amigos e amantes do rock numa experiência vibrante.
Para mais informações e aquisição de bilhetes, consulte o site oficial:
🔗 www.buelacher-rockfestival.ch
quinta-feira, 29 de maio de 2025
Na Suíça, a seguradora Zurique Versicherung coloca pessoa doente em situação de injustiça e a IV-Stelle delibera tal burrice: um caso de abuso de poder legal
A Revista Repórter X Editora Schweiz denuncia um caso de abuso de poder institucional que demonstra o lado menos humano da Suíça: quando o sistema, em vez de proteger quem está doente, opta por transferir responsabilidades, ignorando direitos e agravando o estado psicológico do cidadão.
Câmara baseia-se num documento técnico, emitido de um pedido de viabilidade de construção e apropria-se de um terreno
Esclarecimento sobre o documento:
O documento que analisámos é uma carta técnica ou parecer informal, emitido
pela empresa ARUPLANO - Projectos e Planos Lda., no contexto de um pedido de
viabilidade de construção feito à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso pelo
particular Sr. Atelino da Costa e Silva.
O que diz o documento?
A ARUPLANO apenas:
Analisa o pedido de construção (com base num pré-estudo);
Faz observações técnicas;
Menciona que a zona é mista e urbanizável;
Fala na existência de dois arruamentos;
Refere que o arruamento de acesso à Central de Camionagem
será realizado de imediato.
Essa última frase (“será realizado de imediato”) merece
atenção:
Essa afirmação:
Não é uma decisão oficial da Câmara Municipal;
Não vem acompanhada de qualquer planta de execução, ordem
de expropriação ou contrato;
É uma interpretação ou expectativa técnica, talvez
baseada no plano geral de urbanização ou em conversas anteriores;
Não tem valor vinculativo legal.
E o carimbo da Câmara?
O carimbo que aparece no topo do documento apenas indica:
Que a Câmara recebeu esta carta no seu expediente;
Que o documento entrou no processo administrativo;
Não representa aprovação, despacho ou decisão final.
Em contexto de tribunal:
Se os condóminos ou vizinhos levaram este caso a tribunal
com base neste documento, é importante esclarecer que:
Este não é um título que comprove servidão legal;
Não é uma licença de construção nem de arruamento;
Não é um documento que crie um direito de passagem
automático por um terreno alheio;
Qualquer passagem automóvel precisa de ser legalizada por
via de servidão registada, contrato ou plano camarário aprovado e publicado.
Resumo:
A ARUPLANO fez um parecer técnico, sem valor legal
vinculativo.
A menção ao arruamento de acesso à Central de Camionagem
é uma previsão técnica, não um facto consumado.
A Câmara não deliberou nem aprovou formalmente a
construção do arruamento neste documento.
Qualquer alegado direito de passagem sobre o terreno em
questão precisa de ser comprovado por outros meios legais, como servidões
registradas ou decisões camarárias oficiais com planta e despacho.
“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo
Desastre alpino: montanha com gelo e rochas soterra aldeia de Blatten
Desastre alpino: montanha com gelo e rochas soterra aldeia de Blatten:
Chegou à redacção da Revista Repórter X uma notícia alarmante vinda dos Alpes Suíços. Uma enorme avalanche provocada pelo colapso do glaciar Birch devastou a aldeia de Blatten, no cantão de Valais, deixando a localidade praticamente soterrada.
Segundo as informações recebidas, cerca de
90% da aldeia ficou destruída. Um dos seus habitantes, de 64 anos, continua
desaparecido. O desastre ocorreu apenas nove dias depois de os cerca de 300
moradores terem sido evacuados devido ao risco iminente de um deslizamento de
terra.
“O inimaginável aconteceu”, lamentou o
presidente da câmara de Blatten, Matthias Bellwald. Emocionado, garantiu que a
comunidade mantém a esperança: “Perdemos a nossa aldeia, mas não perdemos o
nosso coração.”
O glaciar Birch, coberto por milhões de
toneladas de detritos, colapsou quase por completo, provocando um deslizamento
brutal de gelo, lama e rochas. Uma nuvem de poeira varreu a encosta e um
terramoto de magnitude 3,1 foi registado na sequência do impacto.
O glaciar avançava entre 2,5 e 3,3 metros
por dia, tendo levado o governo suíço a ordenar evacuações em Maio, incluindo a
retirada de gado e residentes do vale de Lötschental. A destruição foi
registada por drones, e os trabalhos de avaliação dos estragos continuam. A
reconstrução poderá demorar anos.
As autoridades alertam para um risco
acrescido de inundações, pois o material que deslizou bloqueou o leito de um
rio próximo, onde já se começa a formar uma acumulação perigosa de água. A
possibilidade de novas evacuações não está excluída. O exército suíço foi
mobilizado com bombas e equipamento para tentar controlar o fluxo de água e
remover escombros. O acesso à aldeia continua restrito a não residentes.
A evacuação dos animais também chamou a
atenção pública: 52 bovinos, ovelhas e coelhos foram retirados por via aérea,
numa operação que circulou pelas redes sociais. Blatten situa-se a 1.540 metros
de altitude e é conhecida pela sua arquitectura tradicional alpina, com casas
em madeira escurecida pelo tempo, sendo o ponto habitado mais alto do vale de
Lötschental.
Nota:
A Revista Repórter X tem feito vídeos e
fotos, deixando áudio sobre várias passagens e momentos, entre eles esta última
na Páscoa na viagem de Zurique em direcção a Itália, via ao Tícino, cujo relata
as cachoeiras, muitas cachoeiras, das pequenas às grandes que parecem
autênticos rios. Todo este panorama tem a ver com a chuva contínua ou
torrencial e principalmente com o derretimento de neve dos Alpes, já noutras
alturas deparamos com as concavidades de onde passam as cachoeiras quando
transbordam secas, quer dizer que as águas provenientes de enxurradas ou de
neve trazem muita terra e pedras ali presentes, cujo moradores aproveitam para
extrair areia para construção local, logo se sabe que pode dar numa catástrofe
quando a tempestade e as chuvas são duradouras. Há tantas casas ali por baixo,
rios que recebem a água, estradas e linhas férreas, pois estamos sempre
sujeitos, se não for mais, levarmos com pedras lapidadas pela cabeça abaixo.
Pedido de Justiça à Comissão Nacional de Eleições, ao Tribunal Constitucional e ao Governo Português:
O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.
quarta-feira, 28 de maio de 2025
Opinião: Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!
O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.
Uma fotografia chocante expõe desperdício de alimentos do Banco Alimentar na Póvoa de Lanhoso
Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune
Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune
Por João Quelhas
Revista Repórter X Editora Schweiz
A liberdade de expressão nas redes sociais tem vindo a ser cada vez mais questionada. Recentemente, o Facebook — agora sob a administração da Meta — voltou a bloquear uma publicação legítima, com conteúdo cultural, sem qualquer justificação plausível. A publicação em causa continha apenas seis fotografias de um evento artístico: o lançamento de um single ao vivo de uma artista e a apresentação do 7.º livro do autor Quelhas. Três das imagens incluíam o próprio autor, e todas foram tiradas por si.
Não havia qualquer conteúdo ofensivo, violento, sexual ou de cariz sensível. Era cultura. E mesmo assim foi bloqueado.
O problema não está apenas neste caso isolado. Está no absurdo da selectividade com que se aplica a censura digital. Enquanto se restringem criadores, artistas, jornalistas e cidadãos de bem, proliferam nas mesmas plataformas conteúdos inaceitáveis: pornografia disfarçada, ofertas de jogos de azar dirigidos a menores, comércio clandestino de animais, fraudes, esquemas de investimento e vídeos de violência explícita. E tudo isso passa impune aos olhos de uma inteligência artificial que, ao que parece, não sabe distinguir cultura de lixo.
Desde que a Meta assumiu o controlo do Facebook e impôs sistemas automáticos baseados em inteligência artificial, o ambiente nas redes sociais tornou-se opressor e incoerente. A cultura está a ser esmagada, e a nova censura digital já não vem de governos, mas sim de algoritmos cegos e políticas opacas.
É importante lembrar que não compete ao Facebook decidir o que um autor pode ou não publicar, quando esse autor conhece bem os limites da legalidade e do bom senso. Não precisamos de filtros automáticos a decidir por nós — precisamos de moderação humana, isenção e bom senso.
E mais: é urgente proteger os jovens e os adultos dos verdadeiros perigos da internet. Basta um clique para aceder a pornografia explícita, para cair numa armadilha financeira, ou para ser exposto a conteúdos altamente nocivos. O que deveria ser controlado — isso sim — continua a circular livremente, em vez de ser travado.
É tempo de dar prioridade à cultura, à verdade, à educação e ao respeito.
E se alguém está a ser bloqueado injustamente ou a receber conteúdos indesejados, convidamo-lo a partilhar connosco. A Revista Repórter X Editora Schweiz dará voz ao que os sistemas tentam calar.
Porque a liberdade não se negocia. E a cultura não se cala.
A mama vai acabar: Chegou a hora da verdadeira mudança em Portugal
Vivemos num país que continua prisioneiro de uma falsa democracia. Desde Abril de 1974 que os mesmos partidos se revezam no poder, ocupando o Estado como se fosse propriedade privada. Distribuem lugares públicos pelas famílias, alimentam um sistema onde quem trabalha é castigado e quem rouba é promovido. O povo português está cansado. E os emigrantes, ainda mais.
Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025, rumo à oposição e à igualdade
Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025,
rumo à oposição e à igualdade:
Nas eleições legislativas de 18 de Março de 2025,
o círculo eleitoral da Europa volta a ser palco de uma luta política acesa,
onde o partido Chega se destaca como uma força emergente, com fortes
probabilidades de eleger entre dois a quatro deputados. O partido promete ser a
principal oposição, capaz de desafiar os velhos arranjos políticos do PS e PSD
que, segundo suspeitas cada vez mais partilhadas, continuam a manipular o
sistema eleitoral português, mesmo fora do território nacional.
Desde há 5 décadas, há relatos e suspeitas de que
os votos dos portugueses no estrangeiro, muitos deles chamados “votos
negros”, têm sido alvo de manobras obscuras. Fontes próximas à organização
do voto denunciam que milhares de boletins enviados para emigrantes
simplesmente não chegaram aos seus destinatários. Há quem acredite que esses
votos foram retidos em Portugal e possivelmente utilizados para favorecer os
partidos tradicionais, nomeadamente o PS e o PSD, que durante cinquenta anos
fizeram “arranjinhos” para manter o controlo político e garantir que
nada mudasse no panorama eleitoral.
Esta suspeita ganhou ainda mais força nas eleições
actuais, em que o Chega, partido da liberdade e da mudança, tem conseguido
captar o descontentamento e a esperança dos portugueses, tanto em Portugal como
na diáspora. Segundo relatos de delegados nomeados pelo Chega e de outros
partidos, como no consulado de Zurique, a participação presencial foi mínima, e
o acesso dos delegados ao processo de voto foi omitido, apesar do direito a
três dias de votação para deslocados. No consulado de Zurique, foram apenas 65
votos, a maior parte estudantes. Além disso, inscreveram-se apenas cinco
eleitores, dos quais só quatros votaram presencialmente em vez de receberem os
boletins de voto em casa. Foram muitos os que, em todo o mundo, se deslocaram
aos consulados para votar e não puderam fazê-lo. O sistema é confuso e as
pessoas mais confundem as coisas! Quem não recebeu o envelope com o boletim de
voto em casa deveria reclamar para receber a segunda via, mas de certo pouco
valeria, é apenas teórico, porque houve quem reclamou e não recebeu a segunda
via para poder votar...
“Uma cidadã deslocou-se ao consulado para
solicitar o Cartão de Cidadão e verificou que, no sistema, constava como apta
para votar. No entanto, na véspera das eleições legislativas, foi-lhe
comunicado que não estava registada, motivo pelo qual não recebeu a segunda via
do boletim de voto. Foi apresentada uma reclamação dentro do prazo, mas a
situação não foi corrigida. Nas eleições anteriores, cerca de um ano antes, a
mesma cidadã recebeu o boletim de voto sem qualquer impedimento. Face à
informação actual disponível no sistema, surgem dúvidas quanto à veracidade dos
dados fornecidos durante o processo de reclamação. Estas inconsistências
levantam preocupações quanto à fiabilidade do sistema eleitoral e à garantia do
direito ao voto dos cidadãos. É fundamental que estas situações sejam
devidamente esclarecidas e corrigidas para assegurar a confiança no processo
democrático.”
Quem não recebeu o boletim de voto em casa não
votou e ponto final!
Quem disse nos consulados, ao se inscrever, que
não queria votar também não recebeu boletim para votar, só que se apresentaram
nos consulados para votar!
(Apresentaram-se nos consulados para votar quem
não recebeu o boletim de voto, aqueles que não mudaram a morada para o país que
habitam e aqueles que disseram que não queriam votar. Para combater isto, a lei
deve obrigar a que todos estejam recenseados e a poder votar em qualquer lugar,
pois há meios para ver o contribuinte e saber se não estão a fazer voto
duplicado.)
Dou o exemplo de um indivíduo que apareceu para
votar no dia em que só podiam votar os inscritos, e ele não estava inscrito.
Foram ver o que se passou e detectaram que ele recebeu o boletim de voto e
estava assinado. Alegou que nessa altura estava em Portugal, só que o documento
não mentia, tinha lá a assinatura, provavelmente de algum familiar. Verdade
que, se o deixássemos votar, corríamos o risco, como delegados e o próprio
cônsul, de ele votar duas vezes!? E foi dito ao contribuinte isso mesmo: para
ir reclamar com quem assinou ou com os correios! Outras situações de que
constava que nem inscritos no consulado estavam, provavelmente estavam
inscritos para votar em Portugal, e os que disseram NÃO ao voto ficaram
registados no consulado como isentos. Um caso de rir estava ali presente: uma
funcionária do consulado verificou que recebeu o seu boletim de voto na morada
em Portugal, quando em Portugal ninguém recebe o boletim de voto para as
legislativas. Caricato, mas contado na primeira pessoa. A isto vê-se a
competência de quem gere as eleições!? Sucederam muitos e muitos casos, pois a
desinformação do Governo, ou melhor, a forma como criaram esta votação só tem
uma razão: conseguirem manipular a eleição a favor de alguns! Por outro lado,
os portugueses estão desatentos e muitos não sabem aderir ao sistema
electrónico para se informar, e tantos outros nem interpretam bem o que ali
escrevem. Portanto, o governo e a oposição têm de melhorar o sistema e pensar
em todos e em toda a dificuldade que possamos ter.
André Ventura, líder do Chega, partido da
liberdade, denunciou publicamente a situação dos consulados e embaixadas e do
sistema português, afirmando que milhares de votos foram perdidos, ignorados ou
inutilizados, o que constitui uma grave violação do direito democrático dos
portugueses no estrangeiro. Para muitos emigrantes, estes problemas são mais do
que um incómodo, são uma afronta à sua cidadania.
O Chega surge assim como uma resposta a esta
crise, assumindo o papel de partido que quer “morder” os velhos poderes,
promovendo uma revolução política justa e transparente. O partido reivindica
ser a voz da liberdade, da igualdade real e do combate à corrupção. Defende uma
Portugal melhor, com saúde e educação dignas para todos, mas também com justiça
e responsabilidade no acesso a benefícios sociais.
À medida que os resultados das eleições europeias
e fora da Europa são aguardados, cresce a expectativa de que o Chega consolide
a sua representação parlamentar, podendo eleger de dois a quatro deputados pelo
círculo da Europa, tornando-se a segunda força política mais votada e a
principal oposição ao actual governo.
Esta realidade eleitoral representa não apenas uma mudança no equilíbrio político, mas também um desafio à velha ordem, marcada por décadas de manipulação e controlo. Os portugueses no estrangeiro, pela primeira vez em muitos anos, parecem decididos a fazer ouvir a sua voz, a exigir transparência e a apostar na mudança verdadeira, representada pelo Chega.
Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo
Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo:
A Revista Repórter X esteve hoje na cidade velha de Bülach, onde registou em fotografia e vídeo mais uma das feiras sazonais que ali decorrem três vezes por ano. A equipa aproveitou para fazer uma mini entrevista a uma artesã de lã, já disponível na nossa página.
Famílias residentes na parte nova da cidade levaram as crianças para conhecer este ambiente típico, onde se destacavam as tendas tradicionais de vestuário, arte, comida e bebida. A ideia, para além da visita dos adultos, foi mostrar e educar as crianças na cultura suíça e, claro, eles depois cobram, mas cobram barato! Afinal, querem só um docinho e um brinquedo e ficam felizes, especialmente quando é o avô a oferecer. A satisfação do avô é ainda maior por ver os netos felizes... Entre os atractivos estavam também doces regionais e de outras paragens, além de um pequeno carrossel que encantou os mais pequenos.
O evento é uma tradição local junto da Gmaind de Bülach e serve de ponto de encontro entre gerações, promovendo a convivência num cenário histórico.
Importa esclarecer que a Bülach Fest é uma festa diferente, muito acolhedora, muito familiar e enraizada nas culturas regionais. Este evento bienal celebra a diversidade cultural da cidade, com gastronomia e actividades comunitárias, reunindo moradores e visitantes num grande encontro local.
terça-feira, 27 de maio de 2025
O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.
O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.
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“Votos negros” — Esta expressão refere-se aos votos dos emigrantes que, supostamente, foram enviados mas nunca chegaram aos seus destinatários. Muitas pessoas acreditam que esses votos foram retidos ou manipulados para beneficiar certos partidos políticos, o que representa uma grave violação do direito de voto.
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Processo de envio e receção dos boletins de voto — Normalmente, os boletins são enviados para a morada declarada do eleitor no estrangeiro. Quando estes não chegam, o eleitor pode reclamar para receber uma segunda via. No entanto, essa segunda via nem sempre é entregue, impedindo o cidadão de votar.
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Mecanismos legais para resolver problemas de recenseamento e votação no estrangeiro — A legislação atual prevê a possibilidade de reclamar e de se inscrever no recenseamento eleitoral, mas existem lacunas que dificultam o exercício do direito ao voto, como a falta de obrigatoriedade de recenseamento e dificuldades na fiscalização para evitar votos duplicados.
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Situações concretas relatadas — Casos reais incluem cidadãos que estavam inscritos e aptos para votar mas não receberam os boletins, ou pessoas que se apresentaram para votar sem estarem inscritas no consulado, mostrando falhas graves no sistema que põem em causa a transparência eleitoral.
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Papel e limitações dos delegados e do cônsul no processo de votação — Os delegados e cônsul fiscalizam a votação, mas enfrentam obstáculos para garantir que não ocorram irregularidades, como votos duplicados ou fraude, devido à falta de mecanismos claros e eficazes.
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Consequências práticas da crise do voto na diáspora — A manipulação ou perda dos votos dos emigrantes compromete a representatividade dos portugueses no estrangeiro nas eleições, enfraquecendo a democracia e a confiança no sistema eleitoral.
Pré-candidato a Presidente da República
"Quelhas"
Finanças continuam a falhar com emigrantes que tentam cumprir obrigações fiscais
Finanças continuam a falhar com emigrantes que
tentam cumprir obrigações fiscais
As dificuldades enfrentadas pelos cidadãos
portugueses emigrados continuam a multiplicar-se quando o assunto é cumprir com
as obrigações fiscais através do sistema das Finanças. No caso relatado esta
semana por um contribuinte da Suíça, a falta de operacionalidade no portal das
Finanças e os sucessivos erros do sistema e as dificuldades de entender o mesmo
levaram a mais um protesto formal.
No seguimento de um contacto telefónico com as
Finanças centrais, o cidadão em causa procurou confirmar se os pagamentos do
IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e do IUC (Imposto Único de Circulação)
tinham sido devidamente registados após serem efectuados por transferência
bancária, utilizando o IBAN indicado nas comunicações. Para sua surpresa,
foi-lhe comunicado que não existia qualquer registo desses pagamentos.
De imediato, foi-lhe recomendado o envio das
provas de pagamento através do sistema interno do Portal das Finanças, o que
prontamente fez, anexando os comprovativos do banco das referidas
transferências relativas ao IUC e IMI. Também solicitou o registo do seu
endereço electrónico no sistema para receber notificações futuras relativas ao
IUC, de forma a evitar as habituais multas por atraso no pagamento — situação
recorrente devido ao esquecimento causado pela ausência de aviso.
O pagamento do IMI, realizado em nome de dois
titulares que residem actualmente na Suíça, originou ainda mais confusão.
Apenas um deles recebeu a carta de aviso directamente na morada suíça, enquanto
o outro, cuja correspondência fiscal é tratada por um representante nomeado em
Portugal, não recebeu qualquer notificação. De acordo com informações
anteriores, esta falha deveu-se ao "apagão" em Portugal, que tem
afectado a entrega postal de correspondência das Finanças.
Após o protesto do cidadão por não ter sido
recebida a documentação necessária para pagamento, as Finanças reagiram com
rapidez e enviaram finalmente o talão de pagamento para o representante em
Portugal. No entanto, o contribuinte já tinha efectuado a transferência,
mencionando claramente na descrição que o valor total correspondia aos dois
titulares, deixando o nome, morada e contacto, precisamente para não existirem
dúvidas. Além disso deixou o número de referência da carta recebida na Suíça
para melhor identificação uma vez se tratar do mesmo imóvel pago a meias por
duas pessoas…! Apesar disso, três dias depois, não havia qualquer registo ou
justificação oficial sobre o pagamento.
Perante esta situação, foi enviada uma carta
aberta às autoridades fiscais, manifestando indignação e exigindo
esclarecimentos formais. O cidadão considera estas dificuldades constantes como
obstáculos à cidadania digital e um castigo indireto aos emigrantes que desejam
cumprir as suas obrigações a tempo e horas.
A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará
a acompanhar este caso, dando voz aos cidadãos que, mesmo a milhares de
quilómetros de distância, não desistem de cumprir com as leis do seu país —
apesar das barreiras burocráticas e técnicas impostas pelo próprio Estado.
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Desporto | Domingos Vieira leva o nome do Minho ao pódio nacional
Natural da Póvoa de Lanhoso, no coração do Minho, terra de lutas e de resistência, onde ecoa ainda a memória de Maria da Fonte, Domingos Vieira voltou a fazer história no desporto adaptado português. Ao serviço do Sporting Clube de Braga, conquistou o título de Campeão Nacional Masculino BC4 em Boccia, numa competição onde o rigor, a concentração e a técnica se unem ao espírito de superação.
Associação sem fins lucrativos envolvida em polémica: gravação ilegal, contradições e possível esquema fiscal
domingo, 25 de maio de 2025
Nemo troca a Suíça por Paris e a Revista Repórter X critica a ingratidão do país
O artista suíço Nemo, vencedor da Eurovisão 2024, anunciou que está de malas feitas para Paris. Após temporadas em Berlim e Londres, o cantor natural de Biel procura agora casa na capital francesa. A mudança acontece num momento em que a sua carreira internacional cresce, enquanto a ligação à Suíça parece esmorecer.