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sábado, 28 de junho de 2025

Fundação Wisli, promessas de inclusão e a dura realidade de quem espera - Revista Repórter X notícia | denúncia social | suíça | inclusão | mundo

Revista Repórter X
notícia | denúncia social | suíça | inclusão | mundo


Fundação wisli, promessas de inclusão e a dura realidade de quem espera


bülach (zürich), suíça –

No coração do bairro Glasi, em Bülach, ergue-se a Fundação Wisli, uma instituição que, segundo as suas próprias palavras, «promove a inclusão de pessoas com perturbações psíquicas» e «oferece habitação, trabalho e integração» num ambiente supostamente protegido. Mas por detrás das palavras simpáticas, dos ateliers com nomes bonitos – GenussWerk, KreativWerk, GartenWerk –, esconde-se uma realidade bem diferente para quem, de facto, precisa de ajuda urgente.

O caso chegou à nossa redacção por intermédio de João Carlos Veloso Gonçalves, porta-voz da Revista Repórter X na Suíça, e relata a história de um candidato que, após anos de dificuldades de saúde – incluindo um transplante renal – e com forte motivação para se reintegrar no mercado de trabalho, foi encaminhado à Fundação Wisli pelo RAV (Centro de Emprego). Mas ao invés de acolhimento e compreensão, encontrou silêncio institucional e portas fechadas.

“A Wisli afirma, em todos os canais, que quer apoiar pessoas com limitações. No entanto, quando alguém bate à porta com um historial clínico legítimo, pronto para trabalhar e colaborar em equipa, a resposta é nenhuma. Nem uma chamada de volta, nem uma entrevista”, denuncia João Carlos.

A Fundação, que se apresenta como “empregadora atractiva” e “aliada da inclusão”, recebe apoios estatais e donativos privados precisamente para acolher estes candidatos. No entanto, a selecção dos beneficiários parece seguir critérios obscuros e pouco transparentes, deixando para trás os que mais precisam: doentes, emigrantes, pessoas sem rede familiar ou rendimentos.

“Prometer futuro e devolver silêncio é uma forma cruel de exclusão”, acrescenta João Carlos. “O assistencialismo não pode ser decorativo. Se Wisli não está preparada para acolher, então que o diga com frontalidade. Mas não pode continuar a alimentar a esperança dos frágeis com palavras de marketing social.”

A Revista Repórter X apela agora a um esclarecimento público por parte da direcção da Fundação Wisli, bem como à intervenção dos serviços sociais do Cantão de Zürich, que têm responsabilidade directa na supervisão destas entidades.

A inclusão começa na verdade. E a verdade, neste caso, está à espera de ser escutada.


Autor: Quelhas
revista repórter x – voz dos que não têm voz

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rumo à presidência da república portuguesa; Fado, letra João Carlos Quelhas, voz Martins

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Escola Zé na Guiné-Bissau no fim do ano lectivo, esperam escola nova ...

Como a abordagem certa garantiu o pagamento total do telemóvel pela seguradora na Suíça

Como a abordagem certa garantiu o pagamento total do telemóvel pela seguradora na Suíça


Há dois anos, uma cliente viu recusado o reembolso por duas avarias no seu telemóvel, a bateria danificada e uma ficha eléctrica queimada, devido a um processo pouco eficaz. Na altura, a reclamação baseou-se apenas numa carta enviada pelo cliente diretamente à seguradora, sem provas técnicas suficientes, apenas fotografias, o que levou à negação do pedido.

Desta vez, a situação mudou. Em vez de seguir o caminho burocrático habitual, a cliente procurou a operadora que lhe vendeu o telemóvel. Lá, informaram-na que o custo de reparar o aparelho seria elevado, e sugeriram que pagasse 80 francos suíços para obter um relatório técnico escrito que comprovasse a avaria, com a data do dia anterior ao contacto com a seguradora.

Este documento teve um impacto decisivo no processo. Apresentada a prova técnica, a seguradora não encontrou motivos para recusar o pagamento e assumiu integralmente o custo do telemóvel avariado.

Apesar do receio inicial de que os 80 francos seriam um gasto inútil, a decisão revelou-se acertada. O investimento permitiu garantir o direito ao reembolso, evitando novos conflitos e recusas.

Este caso demonstra que, para garantir justiça e evitar negativas nas seguradoras suíças, não basta reclamar — é preciso agir com método e provas sólidas. A persistência aliada a uma estratégia cuidadosa pode fazer toda a diferença.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Nota enviada à Revista Repórter X pelo ex-Deputado pelo Círculo da Europa, Paulo Pisco

Nota enviada à Revista Repórter X pelo ex-Deputado pelo Círculo da Europa, Paulo Pisco


Foi com muita honra e satisfação que recebi o reconhecimento pela minha dedicação e empenho no trabalho e na defesa dos valores do Conselho da Europa, pelas mãos do Presidente da organização, Theodoros Roussopolos, e da Secretária-Geral, Despina Chatzivassiliou.

O Conselho da Europa realiza um trabalho insubstituível na defesa dos direitos humanos, da democracia e do Estado de Direito. Um trabalho silencioso, mas firme, que importa dar a conhecer e divulgar, sobretudo junto das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

Este reconhecimento não é apenas pessoal, é uma afirmação do valor da causa pública e da política feita com sentido de missão. Continuarei a servir, onde me for possível, os ideais de justiça, liberdade e solidariedade que unem os povos da Europa.

Com estima,

Paulo Pisco
ex-Deputado pelo Círculo da Europa.


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Die Verwaltung des Quartiers Glasi verbietet Flaggen an den Balkonen: Bewohner antworten mit Stimmen der Wurzeln und der Vielfalt

Die Verwaltung des Quartiers Glasi verbietet Flaggen an den Balkonen: Bewohner antworten mit Stimmen der Wurzeln und der Vielfalt


Die Verwaltung des Quartiers Glasi hat eine Mitteilung an alle Bewohner geschickt, in der es heißt:
„Die Botschaft hat zum Ziel, sicherzustellen, dass die Häuser von außen ein einheitliches Erscheinungsbild zeigen und nicht jeder Mieter eine Flagge an das Balkongeländer hängt. Einerseits sieht das nicht schön aus, andererseits kann es Provokationen und unnötige Diskussionen hervorrufen.“

Diese Aussage scheint jedoch nicht nur das Ergebnis einer gelegentlichen Inspektion zu sein, sondern vielmehr die Folge interner Beschwerden, möglicherweise von einem oder mehreren Bewohnern, die sich an der freien kulturellen Ausdrucksweise der anderen stören.

In der Antwort eines Bewohners an die Verwaltung wird mit Nachdruck betont, dass es keinen Sinn macht, die kulturelle Meinungsfreiheit einzuschränken, solange sie innerhalb der Grenzen von Respekt und Legalität bleibt.

„Wenn wir von Flaggen sprechen, sieht man – und hat man immer gesehen – die Flaggen der Herkunftsländer der jeweiligen Bewohner. Das ist alles andere als beleidigend, es ist schön. Es gehört zu unseren Wurzeln und muss respektiert werden.“

Diese Praxis wird besonders sichtbar während Ereignissen wie der Europameisterschaft oder der Fußballweltmeisterschaft, wenn sich die Balkone in wahre Mosaike des Stolzes und der Identität verwandeln.

Das Viertel Glasi wird als eines der multikulturellsten der Welt beschrieben, in dem Dutzende von Nationalitäten, Farben, Sprachen und Träumen friedlich zusammenleben.

„Glasi ist kein ästhetisches Gefängnis, noch eine Wohnanlage neurotischer Eliten. Es ist ein Viertel. Zu sagen, eine Flagge könne Diskussionen provozieren, bedeutet anzuerkennen, dass wir in einer feindlichen Umgebung leben – was nicht der Wahrheit entspricht.“

Die Antwort schließt mit einem Aufruf zur Reflexion, kritisiert scharf die sogenannte „Gruppe“, die die Häuser der anderen überwacht, und fordert die Verwaltung auf, sich wichtigeren Themen des Viertels zu widmen und sich nicht mit Banalitäten zu beschäftigen.

Zur Unterstreichung dieses Punktes wurde ein Schreiben an die Gemeinde geschickt, in dem andere Prioritäten für das Viertel und die Stadt genannt werden und eine zukunftsorientierte Vision betont wird, die sich auf Sicherheit, Zugänglichkeit und Zusammenleben konzentriert.

Als Antwort bedankte sich der Stadtrat von Bülach für den Kontakt, worauf die Revista Repórter X folgendes erwiderte:

Sehr geehrter Herr Marcel Peter,
Sehr geehrte Damen und Herren der Stadt Bülach,

die Revista Repórter X möchte sich herzlich für Ihre aufmerksame Antwort bedanken und dafür, dass Sie unsere Anliegen an die zuständigen Abteilungen weitergeleitet haben.

Es ist ermutigend zu wissen, dass die Anliegen der Bewohner ernst genommen werden. Wir bleiben wachsam und engagiert für die Sicherheit, Lebensqualität und das Gemeinwohl aller Bewohner von Bülach.

Wir wären dankbar, wenn Sie uns über konkrete Maßnahmen informieren könnten, sobald diese beschlossen oder umgesetzt werden. Wie bereits gesagt, sollte Gfeller die Entwicklung von Glasi begleiten und die Kleinlichkeiten den Kleingeistern überlassen!


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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Procuras trabalho na gastronomia ou queres comer um bom prato?

Procuras trabalho na gastronomia?


Se estás inscrito no fundo de desemprego (RAV), começa por consultar os sites oficiais que publicam ofertas de emprego na gastronomia. É o primeiro passo.

Mas não fiques só aí. Tens a teu lado a grande máquina GPT — a inteligência artificial que ajuda a encontrar informação, preparar candidaturas e tirar dúvidas.

E tens também a Revista Repórter X, que pode dar-te informações úteis e indicar caminhos para sair da RAV e fazer algo bom na gastronomia.

Na Suíça, a gastronomia é uma profissão multicultural, cheia de sabores e culturas que chegam de todo o mundo, para todos os gostos: emigrantes e forasteiros encontram aqui pratos deliciosos e oportunidades reais.

Conhece alguns restaurantes e centros importantes nas zonas de Bülach, Glattbrugg e Oerlikon onde podes tentar a tua sorte:

  • Restaurant Ochsen (Bülach)

  • Gasthof Bären (Bülach)

  • Restaurant Pizzeria Taverne (Bülach)

  • Cafe Bar 6B (Bülach)

  • Ristorante San Marco (Bülach)

  • La Vecchia Cantina (Bülach)

  • Centro Português de Bülach

  • Centro Português de Glattbrugg

  • Restaurant Mamma Mia (Oerlikon)

Não fiques parado. Toma a iniciativa. O futuro é para quem trabalha com verdade e dedicação.

Revista Repórter X — a voz que te ajuda a encontrar o teu lugar.


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A ajuda que foge: a farsa institucional da provedoria na Suíça

A ajuda que foge: a farsa institucional da provedoria na Suíça.


Na aparente promessa de amparo e justiça, esconde-se uma realidade dura e crua que poucos ousam revelar. Quando um paciente enfrenta um conflito com o seu médico de família, em particular quando este se recusa a emitir um atestado médico nos momentos em que mais se necessita, o que deveria ser um direito básico torna-se uma via crucis.

É esta a história que chega da Suíça: um cidadão confrontado com a recusa do seu médico em reconhecer uma situação de doença, sendo empurrado de consulta em consulta, de serviço em serviço, até atingir a rotura total. O paciente vê-se forçado a abandonar o médico que deveria cuidar dele e a procurar outro, num desgaste exaustivo e humilhante.

A queixa formal, feita de forma detalhada e devidamente registada no sistema de saúde suíço, deveria merecer atenção e apoio por parte da provedoria. Porém, aquilo que se verifica é o contrário: dentro da comunidade profissional, há um pacto silencioso. Nenhum profissional quer ir contra os princípios ou opiniões do colega, mesmo quando este está manifestamente errado. Para evitar conflitos, para manter a aparência de harmonia, a resposta é sempre a mesma: não!

Recebemos uma resposta oficial da Associação dos Médicos do Cantão de Zurique (AGZ), prometendo que as queixas serão analisadas — desde que, e só que, sejam enviadas a um endereço muito específico, desconhecido para a maioria. Ora, se esta entidade realmente quisesse ajudar, não teria sido simples redirecionar a queixa para o sector correto ou ao menos enviar uma cópia para os responsáveis pela provedoria? Não. Em vez disso, o que se observa é um jogo de empurra: um departamento manda para outro, uma resposta que não responde, um contacto que não conduz a nada. Tudo para que o reclamante esgote a sua paciência.

A página oficial da provedoria da AGZ não passa de uma porta sem maçaneta — um formulário impessoal, vazio, onde o cidadão é lançado como um pedaço de papel a flutuar num mar burocrático sem fim. Isto não é amparo; é um muro de silêncio erguido por quem deveria proteger os mais frágeis.

Há uma clara fuga à responsabilidade, uma cultura institucional que prefere perder a confiança do público a assumir os erros e resolver os conflitos. Quem se dá ao trabalho de responder, na prática, nada faz para encaminhar, para clarificar, para aliviar o sofrimento daqueles que batem a estas portas.

Esta realidade amarga é um grito que merece ser ouvido. Na terra do rigor e da ordem, as instituições de saúde falham na sua promessa mais básica: ouvir, amparar, agir.

Revista Repórter X exige transparência, compromisso e respeito pelos direitos do cidadão. Porque justiça que se esconde por trás de um formulário é apenas uma ilusão, e ninguém merece ser deixado no escuro.


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𝗗𝗲𝘀𝗽𝗼𝗿𝘁𝗼 | Pesca: Filho da Terra Pesca na Água; Póvoa de Lanhoso

𝗗𝗲𝘀𝗽𝗼𝗿𝘁𝗼 | Pesca: Filho da Terra Pesca na Água; Póvoa de Lanhoso


Chegou à nossa redacção um testemunho de orgulho e perseverança: Raul Fernandes Pereira, atleta da secção de Pesca do Sport Clube Maria da Fonte, levou o nome de Portugal e da Póvoa de Lanhoso a brilhar nas águas de Mora, no Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva para Veteranos.

Na competição mundial, Raul Pereira alcançou o feito notável de se tornar o segundo melhor pescador português em prova, classificando-se em quinto lugar entre 44 atletas de várias nações. Em termos colectivos, Portugal ergueu-se até ao segundo lugar do pódio, demonstrando que, mesmo nos chamados desportos silenciosos, a alma lusa continua rija e determinada.

Mas não é apenas uma cana e um isco que Raul carrega. Carrega a sua terra, o seu clube, a sua gente. Cada gota daquele esforço, cada gesto paciente à beira da água, é também um hino ao carácter forte dos filhos da Maria da Fonte, à arte delicada da Filigrana, ao peso eterno do Castelo de Lanhoso, aos rios Cávado e Ave, onde é a sua praia como pescador, como quem diz, a sua casa, o seu mundo, o seu lugar natural.

A vitória é feita de silêncio, de paciência, de alma. O Desporto, quando feito com verdade e dedicação, é bandeira que não se rasga, é pátria que se leva no peito.

Parabéns, Raul Pereira. A tua vitória é a nossa.

João Carlos Veloso Gonçalves


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A administração do bairro Glasi proíbe bandeiras nas varandas: moradores respondem com vozes da raiz e da diversidade

A administração do bairro Glasi proíbe bandeiras nas varandas: moradores respondem com vozes da raiz e da diversidade


A administração do bairro Glasi enviou uma comunicação a todos os moradores, onde afirma:

“A mensagem tem como objectivo garantir que as casas apresentem uma aparência uniforme do exterior, e que não seja cada inquilino a pendurar uma bandeira na balaustrada da varanda. Por um lado, não fica bonito, e por outro, pode provocar provocações e discussões desnecessárias.”

Porém, esta afirmação não parece ser apenas fruto de uma vistoria ocasional, mas sim consequência de queixas internas, possivelmente de um ou mais moradores incomodados com a livre expressão cultural dos demais.

Na resposta que um dos moradores dirigiu à administração, assinala-se com firmeza que não faz sentido restringir a liberdade de expressão cultural, dentro dos limites do respeito e da legalidade.

“Quando falamos de bandeiras, o que se vê, e sempre se viu, são as bandeiras dos países de origem dos próprios moradores. Isso, longe de ser ofensivo, é belo. Faz parte das nossas raízes e deve ser respeitado.”

Esta prática torna-se especialmente visível durante eventos como o Campeonato Europeu e o Mundial de futebol, quando as varandas se transformam em verdadeiros mosaicos de orgulho e identidade.

O bairro Glasi é descrito como um dos mais multiculturais do mundo, onde dezenas de nacionalidades, cores, línguas e sonhos coexistem pacificamente.

“Glasi não é uma prisão estética, nem um condomínio de elites neuróticas. É um bairro. Dizer que uma bandeira pode provocar discussões é admitir que vivemos num ambiente hostil, o que não corresponde à verdade.”

A resposta conclui com um apelo à reflexão, criticando duramente a chamada “grupeta” que vigia as casas alheias, pedindo que a administração se dedique a questões mais importantes para o bairro e não a trivialidades.

Para reforçar este ponto, uma carta foi dirigida à Comuna, onde se apontam outras prioridades para o bairro e para a cidade, evidenciando uma visão de futuro focada na segurança, acessibilidade e convivência.

Em resposta, a Câmara de Bülach agradeceu o contacto, ao que a Revista Repórter X retribuiu:

Prezado Sr. Marcel Peter,
Senhoras e Senhores da Cidade de Bülach,

A Revista Repórter X gostaria de agradecer muito por sua resposta atenciosa e por encaminhar nossas informações aos departamentos competentes.

É encorajador saber que as preocupações dos moradores são levadas a sério. Continuamos atentos e comprometidos com a segurança, a qualidade de vida e o bem comum de todos os moradores de Bülach.

Ficaríamos satisfeitos se nos pudessem informar sobre medidas concretas assim que forem decididas ou implementadas. Como dissemos, a Gfeller deve acompanhar a evolução da Glasi e deixar as mesquinhices para os mesquinhos!


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ALERTA AOS CLIENTES DO NOVO BANCO

ALERTA AOS CLIENTES DO NOVO BANCO

Novo Banco bloqueia acesso a contas por recusa em entregar dados pessoais excessivos 


Nos últimos tempos, multiplicam-se os relatos preocupantes de clientes do Novo Banco, sobretudo emigrantes e pessoas que vivem fora do país, que têm o acesso às suas contas condicionado ou mesmo bloqueado. A razão? A recusa em fornecer dados pessoais adicionais, que não se mostram necessários para a gestão bancária básica, mas que o banco exige para manter o acesso aos serviços.


Lisboa, Junho de 2025 — Em nome da actualização de dados pessoais, o Novo Banco tem vindo a exigir informações que ultrapassam o razoável e a legalidade estrita, colocando clientes numa posição de chantagem digital: “Ou entregam tudo o que pedimos, ou ficam sem acesso ao vosso próprio dinheiro.”

Entre os dados exigidos estão informações detalhadas sobre a situação profissional, rendimentos no estrangeiro, movimentos financeiros e outras informações íntimas que não deveriam ser necessárias para operar contas bancárias.


Consequências reais, efeitos graves

Clientes impedidos de consultar o saldo ou movimentos das contas, bloqueados para realizar transferências bancárias, incluindo pagamentos essenciais ao Estado português, estão a ser cada vez mais comuns.

Este bloqueio vai para além da mera formalidade. É uma violação da liberdade financeira e da gestão pessoal do dinheiro. Milhares de pessoas, principalmente emigrantes, idosos e cidadãos menos habituados às tecnologias digitais, sentem-se reféns de um sistema que exige transparência total, sob ameaça de exclusão.


O que diz a lei?

Embora a legislação portuguesa exija que as instituições financeiras detenham dados actualizados dos seus clientes, não existe qualquer base legal para que um banco suspenda unilateralmente o acesso às funções essenciais da conta, como consultar saldos e efectuar transferências.

O que se está a assistir é uma interpretação abusiva da lei, transformando o dever de actualização num instrumento de coacção, com consequências graves para o cidadão.


Um apelo à atenção e à denúncia

Este fenómeno deve servir de alerta para todos os clientes do Novo Banco e de outros bancos. A privacidade e os direitos do consumidor não podem ser postos em causa por políticas bancárias que ultrapassam o razoável.

É crucial que os clientes saibam dos seus direitos, que não cedam a chantagens, e que denunciem quaisquer bloqueios injustificados. As entidades reguladoras, como o Banco de Portugal e a Comissão Nacional de Protecção de Dados, devem estar atentas e agir em defesa dos cidadãos.


Conclusão

Numa era em que a digitalização avança a passos largos, os serviços bancários não podem perder o respeito pela dignidade humana nem pelos direitos fundamentais. O acesso ao próprio dinheiro é um direito inalienável.

O banco serve o cliente, e não o contrário.

Este alerta é um chamado à vigilância e à resistência contra práticas abusivas que colocam em risco a liberdade financeira de todos.


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Eco Loja Comunitária renasce com novo rosto e novo espírito na Póvoa de Lanhoso

Eco Loja Comunitária renasce com novo rosto e novo espírito na Póvoa de Lanhoso


Chegou à redacção da Revista Repórter X: no mesmo espaço onde outrora funcionava a Eco Loja Social, abriu esta manhã a Eco Loja Comunitária, trazendo consigo uma nova dinâmica e um propósito renovado.

Fátima Moreira, Vice-Presidente da Câmara Municipal e Vereadora da área social, esteve presente para conhecer as mudanças implementadas e partilhar com as técnicas as novas regras que orientam o funcionamento daquele espaço.

É certo que mudar o nome pode ser apenas um gesto fácil, uma troca de rosto que não toca o corpo. Mas neste caso, a mudança vai além do rótulo: o espaço abriu-se mais amplo, reorganizou-se para ser mais funcional, tornando-se verdadeiramente mais acolhedor e acessível a quem o procura.

Que esta renovação não seja só uma máscara bonita que dança ao vento, mas uma transformação que lave o corpo inteiro — um compromisso firme de servir com dignidade e humanidade. Só assim a Eco Loja Comunitária será mais do que um nome, será uma alma que respira esperança e justiça social.


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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Abfall-Sammelstelle; Das neue Bülach – zwischen glänzender Zukunft und gelebter Verantwortung

Abfall-Sammelstelle; Das neue Bülach – zwischen glänzender Zukunft und gelebter Verantwortung

Nachdem wir bereits mehrfach über die spannenden Entwicklungen im neuen, modernen Teil von Bülach berichtet haben – dort, wo Glasfassaden die Zukunft spiegeln und die Bahngleise den Takt des Fortschritts vorgeben –, setzen wir unseren Rundgang fort. Schritt für Schritt entdecken wir nicht nur das, was neu gebaut wird, sondern auch das, was verbessert, angepasst, gehört wird.

Die Stadt wird mit Elan erneuert, doch nicht alles besteht aus Beton und Vision. Es sind oft die kleinen Dinge, die das Leben der Bewohner prägen – und genau hier setzen erste Rückmeldungen aus der Bevölkerung an: Anregungen und Bitten um kleine Verbesserungen, die das Leben im neuen Quartier noch lebenswerter machen könnten.

Ein zentrales Beispiel dafür ist die Abfallentsorgung, organisiert von der Stadt Bülach. Nur rund 150 Meter vom neuen Quartier entfernt, etwas abseits gelegen, unterhalb der Brücke, die zur deutschen Autobahn führt, befindet sich ein sauber gehaltener Sammelplatz. Genug Distanz, um unangenehme Gerüche vom Wohngebiet fernzuhalten, und doch gut erreichbar für alle, die mithelfen möchten, die Stadt sauber zu halten.

Dort findet man Container für alle Abfallarten: Glas, Dosen, Textilien und selbstverständlich auch den üblichen Hauskehricht. Ich selbst habe dort kürzlich mehrere fast neue Damenmäntel abgegeben – mit dem Wunsch, ihnen ein zweites Leben zu schenken. Diese Textilien werden von karitativen Einrichtungen weitergegeben oder für symbolische Beträge ab 1 Franken verkauft, damit auch Menschen mit geringem Einkommen Zugang zu guter Kleidung haben. Denn neue Kleider für 50 oder 100 Franken sind für viele unerreichbar – und diese Alternative ist still, würdevoll und hilfreich.

Bülach bietet ausserdem einen gut strukturierten Entsorgungs-Kalender, der Informationen zu Sammelstellen, Terminen und Gebühren enthält. Man kann die Daten direkt in den eigenen Kalender importieren. Überdies gibt es das Recycling-Taxi, das recycelbare Materialien direkt bei den Haushalten abholt, sowie das soziale Integrationsprojekt Reissverschluss, das handwerkliche Dienste für Privat- und Geschäftskunden anbietet.

Bülach, in seinem neuen Gewand, vergisst dabei nicht die einfachen, aber entscheidenden Dinge: Sauberkeit, Gerechtigkeit, Zugänglichkeit und Solidarität.

Die Revista Repórter X erzählt nicht nur von Hochhäusern und Innovation, sondern auch von den alltäglichen Gesten, die unsere Städte wirklich menschlich machen. Denn eine Stadt ist erst dann wirklich modern, wenn sie niemanden vergisst.


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O Facebook compactua com conteúdos duvidosos e ignora denúncias de figuras públicas

O Facebook compactua com conteúdos duvidosos e ignora denúncias de figuras públicas.


O Facebook continua a permitir a publicação de conteúdos questionáveis, contradizendo as suas próprias políticas de comunidade, ao mesmo tempo que responde com indiferença e burocracia a denúncias legítimas feitas por utilizadores de boa-fé, inclusive figuras públicas.

 

Nos últimos tempos, multiplicam-se os casos de vídeos com conteúdo sexual disfarçado, jogos de azar, páginas de sedução e propostas de encontros pagos, venda de animais vivos, tarô, videntes, venda de roupas e produtos sem qualquer controlo de qualidade, entre muitos outros abusos que o Facebook não só permite como promove através do seu algoritmo. O que se esperaria ver censurado ou moderado, é muitas vezes tolerado ou até impulsionado, enquanto denúncias sérias são ignoradas.

 

O caso mais recente envolve uma figura pública portuguesa; Quelhas, nome literário de João Carlos Veloso Gonçalves, escritor, responsável por uma revista independente e potencial candidato à Presidência da República Portuguesa. Segundo o próprio, as suas denúncias foram desconsideradas, e a resposta automática enviada pelo Facebook revela uma atitude fria, desumanizada e desequilibrada:

 

“Agradecemos a sua denúncia. Com base nas informações que forneceu, reparámos que está a denunciar conteúdo que, no seu entender, desrespeita os seus direitos de autor. No entanto, para processar a sua denúncia, necessitamos do seguinte...”

 

A resposta — redigida num tom impessoal e sem qualquer referência à gravidade das queixas, foi recebida com indignação:

 

“Fiz mais que uma denúncia ao longo dos tempos e não sei a que denúncia aqui se referem. Podem ser vocês a ver o problema que sugere a reclamação! Denunciei várias vezes que pessoas usam vídeos, postagens e voz da minha pessoa. Sou figura pública, escritor, chefe de uma revista e possível candidato à Presidência da República Portuguesa. O Facebook permite ataques cerrados à minha pessoa e não faz nada. A mim, por qualquer pequena coisa, fazem advertências. O Facebook não é isento!”

 

As denúncias referem-se a situações concretas em que a imagem, a voz e até publicações do autor foram usadas sem autorização, numa violação clara de direitos de autor e de direitos de personalidade. Segundo Quelhas, a falta de acção por parte do Facebook revela não apenas negligência, mas também uma escolha clara: tolerar abusos contra quem defende a justiça e a ética, enquanto se promove o entretenimento barato, o sensacionalismo e conteúdos que em nada contribuem para uma sociedade informada e equilibrada.

 

Este caso levanta sérias questões sobre a forma como as grandes plataformas digitais escolhem moderar o conteúdo: será que o Facebook se tornou numa ferramenta de propaganda, onde se silencia a verdade e se protege o que é rentável, mesmo que seja imoral ou ilegal?

 

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar e a denunciar estes atropelos, exigindo que se faça justiça e que o respeito pelos direitos dos cidadãos, figuras públicas ou não, seja garantido.

 


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terça-feira, 24 de junho de 2025

Ponto de recolha de resíduos; Bülach Nova, entre o brilho do futuro e o cuidado com o presente

Ponto de recolha de resíduos; Bülach Nova, entre o brilho do futuro e o cuidado com o presente

Depois de termos vindo a noticiar com entusiasmo as novidades da parte nova e luxuosa de Bülach, onde a arquitectura se ergue com altivez junto aos caminhos de ferro, continuamos a caminhar passo a passo, descobrindo não apenas o que se constrói, mas também o que se ajusta, se melhora, se escuta.

É certo que há beleza e ordem, mas há também reparos a fazer, apontados por moradores atentos, que pedem pequenas melhorias para tornar esta nova Bülach mais humana e funcional. A cidade está a ser reconstruída com ritmo e zelo, mas nem tudo se faz de vidro e betão: também se faz de contentores bem colocados e de um sistema de reciclagem eficaz e próximo.

Foi nesse espírito que visitámos o ponto de recolha de resíduos, situado a cerca de 150 metros do novo bairro, junto à ponte que dá acesso à Alemanha pela auto-estrada. Localizado discretamente, está afastado o suficiente para que os moradores não sofram com os cheiros do lixo doméstico, mas próximo bastante para cumprir bem o seu propósito.

Ali encontramos contentores para todos os tipos de resíduos: vidrões, roupa, latas, e naturalmente os contentores domésticos comuns. Este é um serviço da Stadt Bülach, inserido numa estrutura organizada e moderna de recolha e reciclagem urbana.

Numa tarde recente, levei ali vários casacos de senhora semi-novos, ainda com alma no tecido, para lhes dar uma nova vida. Muitos destes artigos são destinados a casas de apoio humanitário, que os redistribuem por quem nada tem, ou então são vendidos a partir de 1 franco, para que também os pobres possam vestir-se com dignidade. Afinal, há roupas nas lojas a 50, 100 ou 200 francos que, para muitos, nunca serão opção. Aqui, a solidariedade veste-se de silêncio e praticidade.

A cidade oferece ainda, através do seu site, um Calendário de Recolha de Resíduos, com informação clara sobre os tipos de lixo, os locais de entrega, os prazos e até a possibilidade de importar as datas directamente para a agenda pessoal. Existem ainda serviços como o Recycling-Taxi, que recolhe os materiais recicláveis à porta de casa, e projectos como o Reissverschluss, que alia integração social a serviços úteis, como limpezas e pequenas obras.

Bülach, mesmo enquanto cresce e se moderniza, não esquece o que é essencial: servir os seus habitantes com dignidade, permitir que todos participem na manutenção de uma cidade limpa, justa, eficiente e, sobretudo, solidária.

Na Revista Repórter X, acreditamos que contar estas pequenas histórias é também construir cidadania. Porque nenhuma cidade é realmente nova se não olhar também para os que mais precisam. E nenhum bairro é verdadeiramente moderno se não incluir os esquecidos.


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A negligência médica, despedimento e falta de atestado, levam funcionária à ruína emocional: instituições sob alvo de denúncia

A negligência médica, despedimento e falta de atestado, levam funcionária à ruína emocional: instituições sob alvo de denúncia

 


Uma funcionária com mais de uma década de dedicação exemplar a uma instituição educativa privada está hoje à beira do colapso emocional e profissional, depois de ser informada da cessação do seu contrato de trabalho e de continuar sem baixa médica formalizada, apesar do seu estado clínico justificar expressamente esse apoio. A situação é descrita como "alarmante" por fontes próximas do processo e vai ser levada às instâncias superiores, por se tratar de uma violação grave dos direitos humanos.

 

Desde Maio de 2025, a funcionária está a ser acompanhada em sessões terapêuticas semanais. Relata um trauma profundo relacionado com o parto da sua filha, experiência essa que desencadeou sintomas de tristeza intensa, exaustão física, esquecimento, crises de choro, ataques de pânico, e sentimentos de culpa relacionados com o desempenho do papel de mãe. Apesar do reconhecimento familiar do seu esforço e cuidado, a paciente manifesta também pensamentos de autodepreciação e sente que “parar não é saudável”, reconhecendo que o trabalho lhe faz bem.

 

Inicialmente acompanhada por uma psiquiatra, foi abandonada pela mesma quando esta recusou a responsabilidade de passar a baixa médica que o médico de família exigia. Mais tarde, o próprio médico de família, que transferiu a responsabilidade para a psiquiatra, também não interveio.

 

O seu médico assistente passou-lhe uma baixa de 50% em Janeiro, tendo em conta o contrato de 80% que mantinha. Porém, desde Maio a situação da baixa encontra-se indefinida, e poucos dias após essa indefinição, foi-lhe comunicada a cessação do vínculo laboral com efeitos para o final de Julho, uma decisão que agravou consideravelmente o seu estado emocional e psicológico. A ausência de apoio clínico formal e a decisão patronal de cessar o contrato criaram uma espiral de sofrimento e angústia.

 

A psicóloga que actualmente acompanha a paciente, e nunca a abandonou, reconhece sintomas compatíveis com um transtorno de adaptação com sinais depressivos e de ansiedade, e recomenda a manutenção de uma baixa médica de 50% até final de Junho, com retoma gradual. Salienta ainda que o trabalho, desde que respeitadas as suas limitações, é para esta paciente uma fonte de equilíbrio emocional e bem-estar. A própria psicóloga entregou documentação formal, tanto ao médico de família como à entidade empregadora, alertando para a gravidade da situação e defendendo o direito à continuidade da baixa.

 

A entidade empregadora, embora reconheça o trauma e a gravidade da condição clínica da funcionária, não interveio para impedir o despedimento, o que contrasta com os elogios expressos à competência, dedicação e longa trajectória da colaboradora. Ao longo dos anos, conquistou posições de liderança, formou estagiários e foi responsável por diversos grupos de crianças. A encarregada da firma e a profissional que acompanhou o pós-parto confirmaram o estado debilitado da colaboradora e a sua entrega total às crianças e ao serviço.

 

Contudo, o mais chocante é o impacto combinado da falta de resposta do médico de família e da passividade da entidade patronal, ambos responsáveis directos pelo agravamento da situação clínica da funcionária. "É inconcebível que, sabendo que o trabalho a ajuda, ambas as instituições, uma médica e outra pedagógica, tenham falhado no essencial: proteger a saúde e a dignidade da pessoa humana", refere uma fonte próxima da família.

 

"A funcionária pediu ajuda. A paciente explicou o quanto o trabalho lhe faz bem. E ainda assim, trataram-na com frieza. Como é possível que, perante tamanha vulnerabilidade, não haja empatia nem humanidade? Isto não é ausência de sensibilidade, é ter pedras no lugar do coração", acrescenta.

 

“É evidente que há aqui um pacto de silêncio, uma forma de proteger o sistema de saúde corrupto que não assume os seus erros. Médicos que não ajudam, que se demitem da sua função, e uma entidade patronal que vira a cara a quem serviu durante anos com dedicação. Que saúde é esta?”, questiona outra voz próxima da família.

 

Apesar do abandono institucional, a paciente encontra suporte emocional na família: pais, irmãos, marido, cunhados e sobrinhos têm sido a verdadeira rede terapêutica que a mantém de pé. Agora vê-se forçada a recorrer ao fundo de desemprego. Encarará esse tempo como um espaço para se reconstruir, embora admita já sentir saudades dos seus meninos e da adrenalina vivida no dia-a-dia: “Parar para mim não é saudável”, confidenciou. Por isso, promete adaptar-se e encontrar uma nova actividade que lhe devolva o brilho e a alegria que o sistema injusto tentou apagar.

 

Perante esta omissão e falha sistemática, tanto o médico de família como a direcção da instituição educativa serão denunciados às autoridades competentes, incluindo ordens profissionais e entidades de defesa dos direitos humanos. Perante um caso clínico claro, optaram por virar costas à funcionária, ignorando os princípios elementares da empatia, da medicina e da justiça laboral. Quem deveria cuidar, desprotegeu. Quem deveria respeitar, descartou. E quem deveria proteger, falhou. Agora, terão de responder por isso.

 

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segunda-feira, 23 de junho de 2025

Piscina; Avô Quelhas diverte-se com neta na piscina

Unsere Fahne: Wenn das Protokoll mehr zählt als die menschliche Wärme

Unsere Fahne: Wenn das Protokoll mehr zählt als die menschliche Wärme

Von João Carlos Veloso Gonçalves – Revista Repórter X


Sehr geehrte Frau, sehr geehrte Herren der Immobilienverwaltung Gfeller, sehr geehrte Herren des bequemen Schweigens und sehr geehrte Herren, die entscheiden, wann und wie ein Mensch gehört werden darf: In Zeiten, da die Fahne eines Volkes als Provokation gilt und ein Zuhause mehr als 30 Grad erreicht, ohne dass sich jemand rührt, sind wir gezwungen zu schreien und jene Fahne zu erheben, die eure bürokratische Höflichkeit nicht einmal hören will.

Ich erhielt eine Antwort von der Verwalterin der Gfeller, die nichts beantwortet. Eine Botschaft, getarnt als menschliche Kommunikation. Ein Absatz, der einen ganzen Brief voller Argumente, Beweise und legitimer Sorgen ignoriert. Der den Bürger, den Mieter, den Steuerzahler ignoriert. Der mich als Person ignoriert.

Wir sagten euch, dass die EKZ absurde Strompreise verlangt. Dass wir im Winter kaum heizen und dennoch zahlen, als wären wir Feuerwehrleute. Ich sagte euch, dass wir im Sommer wie in einem Backofen leben und dass etwas im System permanent eingeschaltet zu sein scheint, ohne Kontrolle. Ich sagte euch, dass es Zimmer gibt, in denen die Hitze erdrückend ist, dass die Thermostate nichts bewirken und dass die Situation dringende technische Intervention verlangt.

Die Antwort?

Ein Regelungsartikel. Nichts weiter.

Keine Entschuldigung. Keine technische Überprüfung angesetzt. Nicht einmal die Würde, anzuerkennen, dass es ein Problem gibt.

Wenn ich von kultureller Identität spreche, davon, eine Fahne auf dem Balkon zu zeigen, sprecht ihr von Ästhetik und Provokation. Wenn ich euch auf einen möglichen schweren technischen Defekt aufmerksam mache, der direkte Auswirkungen auf Gesundheit und Wohlbefinden einer Familie hat, antwortet ihr mit dem üblichen Schweigen.

Welche Gesellschaft bauen wir, wenn das Protokoll mehr zählt als die menschliche Wärme?

Dieser Brief ist eine öffentliche Anklage. Ein Schrei gegen die Gleichgültigkeit, die sich als Kompetenz tarnt. Ein Protest gegen die Protokollkultur, die das Leid zum Schweigen bringt und alles in Papier verwandelt.

Wem dient diese Kälte?
Welcher Elite gefällt diese Verachtung?

Frau Sarina und Herren Verwalter:
Häuser sind nicht nur Wände, sie sind lebendige Körper. Und Körper, die ersticken, verlangen nach Luft. Was wir von euch verlangen, ist keine Wohltat, sondern Respekt. Was wir fordern, ist keine Gefälligkeit, sondern Verantwortung.

Wir werden nicht länger schweigen. Und wer uns zu ignorieren versucht, wird zur Rechenschaft gezogen.

Die Fahne, die stört, ist der Spiegel der Intoleranz. Und die Hitze, die wir euch in die Hände legen, ist das Feuer der Wahrheit.

 


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JOANA MARQUES; NINGUÉM ESCAPA À VERDADE, NEM OS ANJOS, NEM A HUMORISTA NA TERRA

NINGUÉM ESCAPA À VERDADE, NEM OS ANJOS, NEM A HUMORISTA NA TERRA


Sou a favor do humor. Se não fosse, eu não seria um bom crítico, e também estaria na pele de Joana Marques. Nenhum tribunal pode julgar um humorista por dizer “verdades a direito por linhas tortas.” Essa é a arte. Mesmo assim, não gosto mesmo nada da Joana, nem coisa que se pareça, nem que a Joana goze ou deixe de gozar: “gozar com quem trabalha”, como diz o Ricardo Araújo Pereira.

Dizem que o “pai” do humor contemporâneo em Portugal é Herman José, outros preferem Fernando Rocha. Nenhum deles está à altura do público português. Uns gostam, outros desgostam, mas todos têm piadas secas que, por vezes, magoam. Não havia como um bom humorista como Raúl Solnado, Nicolau Breyner, Vasco Santana, Camacho Costa, Max. Humoristas com graça, com tempo, com alma.

Um indivíduo que é figura pública sabe que pode ser alvo de piadas por parte de um humorista que conte uma anedota sobre ele, mas não podemos punir — e muito menos dizer — que essa frase, esse momento, esse humor feito e realizado, são culpados por essa ou essas figuras públicas não terem trabalho. Quem me diz a mim que Os Anjos não querem dinheiro fácil?

Não os condeno. Mas à partida, o facto de pedirem uma indemnização choruda só demonstra isso. Ou será publicidade para vir receita que não vinha até agora? As redes sociais estão a enxovalhá-los. Não era melhor terem ficado quietos, em vez de se sobreporem agora a comentários ridículos sobre eles? O sucesso é procurar trabalho!

A verdade é que a Joana também pensa que pode tudo e que é “fina”, mas deveria ser repreendida com certas atitudes. O humor também tem que ter algum relevo. Se não sabe escrever poético, que mande o seu texto agressivo ao ChatGPT — e ele arranja o texto para poético e qualquer Anjo iria gostar.

Gostar ou não gostar — eis a questão. Ninguém gosta de críticas. E no caso d'Os Anjos e da Joana Marques, e não estou aqui a defender um ou outro: se não gosto da Joana, também não caio de amores pelos Anjos. Gosto mais de Xutos & Pontapés, Rui Reininho, José Cid, Rui Veloso, José Alberto Reis, Sérgio Godinho, Pedro Abrunhosa, Luís Represas, Carlos Paião, António Variações.

Anjos, se calhar, foram aqueles que o Céu deixou cair à terra. E a humorista, talvez pense que tem asas, mas pisa a terra com sarcasmo a mais e poesia a menos.

 

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Brief: Projekt der Passerelle und die tatsächlichen Lebensbedingungen der Stadtbewohner, insbesondere in den Quartieren Glasi und Im Guss.


Brief: Projekt der Passerelle und die tatsächlichen Lebensbedingungen der Stadtbewohner, insbesondere in den Quartieren Glasi und Im Guss:

An die Gmeind Bülach
An Herrn Marcel Peter,

Hiermit möchte ich einige Worte zum Projekt der Passerelle und zu den tatsächlichen Lebensbedingungen der Bewohner der Stadt, insbesondere in den Quartieren Glasi und Im Guss, austauschen.

Der Bau der Fussgängerbrücke ist sicherlich wichtig und erwünscht, doch bestehen weiterhin Probleme, die nicht ignoriert werden dürfen.

Der Zebrastreifen, der den Zugang zum Tunnel sowohl nach Glasi als auch nach Im Guss ermöglicht, befindet sich in einer gefährlichen Kurve. Autofahrer sind nicht immer aufmerksam, was eine unmittelbare Gefahr für die Fussgänger darstellt. Sollte es zu einem schweren Unfall kommen, wird dies nicht mangels Warnung sein.

Im Quartier Glasi, das durch die Strasse geteilt wird, welche in die Altstadt und zur Autobahn in etwa 100 Metern Entfernung führt, gibt es zwei neue Bushaltestellen und zwei Zebrastreifen. Ich schlage vor, einen dritten Zebrastreifen in der Mitte einzurichten, um einen direkten Zugang zur Coop und zur Im-Guss-Strasse zu ermöglichen.

Sowohl Glasi als auch Im Guss haben wenige Parkplätze, die alle kostenpflichtig sind — sei es oberirdisch oder in den Gebäuden. Ein halbes Dutzend Parkplätze reicht nicht für Bewohner, Besucher und den Handel aus. Wenn diese Situation nicht gelöst wird, laufen die Geschäfte Gefahr zu schliessen, denn niemand kann fünf Minuten zum Be- oder Entladen oder Einkaufen anhalten, ohne von der örtlichen Polizei gebüsst zu werden.

Zudem gibt es ein Velogeschäft, das Teile des Trottoirs beim Spielplatz in Anspruch nimmt, wodurch es zu einer Vermischung mit den Kindern kommt. Die zum Verkauf abgestellten Fahrräder nehmen Parkplätze ein, die für Autostellplätze genutzt werden könnten. Ich erinnere daran, dass eine Dame, die ihr repariertes Fahrrad abholen wollte, von der Polizei gebüsst wurde. Diese Situation ist inakzeptabel.

Im Quartier gibt es zwei Kinderspielplätze, die ständig voll sind. Ein dritter Spielplatz wäre sehr hilfreich. Darüber hinaus sind die bestehenden Spielplätze nicht vor der Hauptstrasse geschützt. Die Kinder überqueren diese Strasse, um zur Sackgasse zu gelangen, wo sie mit Fahrrädern, Dreirädern und Trotinetten spielen und oft die Rampe hinuntersausen. Diese Situation stellt ein Sicherheitsrisiko für die Kinder und die vorbeifahrenden Autofahrer dar.

Es ist ebenfalls wichtig, auf das Fehlen eines sicheren Ortes hinzuweisen, an dem der Schulbus die Kinder sicher aufnehmen oder absetzen kann, obwohl geschätzt wird, dass mehr als zweihundert Kinder in der Gegend leben. Die aktuelle Haltestelle vor dem Denner-Supermarkt ist wegen des Autoverkehrs und der LKWs, die Waren entladen, gefährlich.

Brücken zu bauen und in grosse Infrastrukturprojekte zu investieren ist wertvoll, sollte aber von besseren Bedingungen bei Zugänglichkeit, Sicherheit und Parkmöglichkeiten begleitet werden, damit urbane Mobilität tatsächlich funktioniert und den Menschen dient.

Ich hoffe, diese Beobachtungen finden Beachtung und tragen zu einer besseren Zukunft für Bülach und alle seine Einwohner bei.

Mit freundlichen Grüssen
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Efemérides: (23 de Junho)

Efemérides

🕊️ Nascimentos Notáveis (23 de Junho)

  • Edward VIII – Rei do Reino Unido e do Império, nasceu em 1894. A sua abdicação em 1936, para casar com uma mulher divorciada, marcou profundamente a história monárquica britânica.

  • Alfred Kinsey – Cientista norte-americano e pioneiro da sexologia, também nasceu em 1894. Os seus relatórios sobre o comportamento sexual humano revolucionaram os estudos na área.

  • Alan Turing – Nascido em 1912, é considerado o pai da ciência da computação e da inteligência artificial. Foi uma figura central na quebra do código Enigma durante a Segunda Guerra Mundial.

  • Joséphine de Beauharnais – Primeira imperatriz da França e esposa de Napoleão Bonaparte, nasceu em 1763. Tornou-se uma das figuras femininas mais emblemáticas da História europeia.

  • Clarence Thomas – Juiz da Suprema Corte dos EUA, nasceu em 1948. É uma figura de destaque no panorama jurídico norte-americano.

  • Também nasceram neste dia: a actriz Frances McDormand (1957), a actriz Selma Blair (1972), o realizador Joss Whedon (1964) e o cantor Jason Mraz (1977).


⚰️ Falecimentos Relevantes (23 de Junho)

  • Aaron Spelling – Faleceu em 2006. Foi um dos mais prolíficos produtores da televisão americana, criador de séries como Beverly Hills 90210 e Charmed.

  • Maureen O’Sullivan – Actriz irlandesa, célebre pelo papel de Jane nos filmes de Tarzan, faleceu em 1998.

  • Allyn Ferguson – Compositor conhecido por músicas para televisão, faleceu em 2010.

  • Peter Falk – O eterno “Detective Columbo”, faleceu em 2011, deixando uma marca profunda na televisão mundial.


🎗️ Homenagens e Aniversários Emblemáticos

  • Em 1620, zarpava o navio Mayflower, que transportaria os Peregrinos da Europa para a América do Norte. Um momento simbólico na história do colonialismo e da fundação dos Estados Unidos.

  • Ao longo dos anos, nomes como Alfred Kinsey, Alan Turing e Joséphine de Beauharnais continuam a ser relembrados com tributos, exposições e estudos académicos.

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