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domingo, 25 de maio de 2025

QUANDO OS EMIGRANTES APLAUDEM O CARRASCO? NÃO, QUANDO OS EMIGRANTES DIZEM BASTA!

QUANDO OS EMIGRANTES APLAUDEM O CARRASCO? NÃO, QUANDO OS EMIGRANTES DIZEM BASTA!


Há quem fale muito bonito, mas cague de alto. Vem da Suíça, armado em moralista, cuspir para cima de quem viveu na pele a humilhação de ser português, emigrante, honesto e traído.

Fala em “miséria moral” e em “retrocesso humano” quem vive numa redoma, numa bolha de esquerda caviar, onde tudo parece lindo, desde que se ataque quem teve a coragem de dizer em voz alta o que milhões de portugueses sentem todos os dias: “a mama vai acabar” — André Ventura.

Quem nos chama cúmplices de ódio são os mesmos que assobiam para o lado quando os emigrantes são tratados como lixo em Portugal. Pagamos duplo imposto, somos empurrados para esquemas injustos como o RNH, onde nos cobram entre 10% a 40% só por sermos portugueses no estrangeiro. O que dizem esses moralistas sobre isso? Nada.

Falam de dignidade, mas calam-se quando o Estado português não mexe um dedo para defender os pais a quem a KESB, em pleno século XXI, rouba os filhos na Suíça, França ou Luxemburgo. O que dizem sobre isso? Nada.

Gritam contra Ventura, mas ficam mudos quando a SUVA persegue e lesa portugueses com pensões cortadas, sem advogado, sem voz, sem justiça. O que dizem sobre isso? Nada.

Criticam quem vota Chega, mas aplaudem os mesmos partidos que, desde 1974, enriqueceram à custa do povo, colocaram as famílias todas nas Câmaras Municipais, roubaram em bancos, em hospitais, em autarquias. PS e PSD meteram o país no lodo. Mas o problema... é quem diz a verdade?

Nós, emigrantes, quando vamos de férias, vemos Portugal entregue ao caos. Querem controlar tudo, menos o que realmente importa: segurança, justiça, igualdade. Já não se pode estacionar sem ter o carro vandalizado. A gastronomia portuguesa está a desaparecer. O Estado fecha os olhos ao trabalho ilegal, aos que vivem do esquema e até aos criminosos que entram e ficam com tudo pago. E ainda temos de ouvir que somos “fascistas”?

Fascistas são os que querem silenciar o povo. Fascistas são os que controlam os media, as escolas, a justiça e vendem Portugal aos bocados.

Fascistas são os que querem a nova PIDE instalada: PS e PSD de mãos dadas no pacto da imunidade, da corrupção e do tacho.

Falam de acolhimento e de portas abertas. E nós? Quem nos acolheu quando tivemos de sair porque Portugal não nos deu nada? Quem abriu portas quando os nossos pais viviam em barracões? Quem deu direitos aos lesados que, hoje, têm pensões incompletas, casas hipotecadas, filhos sem apoio, contas bancárias confiscadas? Ninguém.

Chamam-nos traidores à história? Traidores são os que se venderam aos grandes grupos económicos. Os que se calam enquanto portugueses honestos vivem na miséria. Os que nunca levantaram a voz por um compatriota injustiçado. Os que acham que votar contra o sistema é pecado.

Se Ventura diz verdades que doem, é porque os parasitas têm medo. Medo de perder o “tacho do fascho”.

Os emigrantes votaram mais do que nunca. Porque já não se calam. E não vamos aceitar que nos chamem nomes só porque não votámos como o politicamente correcto exige.

Fartos da mama, do compadrio, da conversa fina e da merda disfarçada de virtude.

Os que sempre tiveram saúde e trabalho, cagam de alto. Os outros, os que sofreram, piaram fino e foram ignorados. Mas agora já não calam.

Portugal precisa de mudança. A verdadeira. A que mete medo aos instalados. A que varre o lixo. A que separa o trigo do joio.

A mama vai acabar.
André Ventura

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A Suíça come tudo: facturas que engolem a dignidade dos cidadãos

A Suíça come tudo: facturas que engolem a dignidade dos cidadãos

Na Suíça, o país que muitos consideram símbolo de ordem e estabilidade, cresce o clamor de quem já não aguenta mais ser esmagado por um sistema que consome o salário até ao último cêntimo. Empresas como a Swisscom, os seguros de saúde obrigatórios (Krankenkasse), companhias eléctricas como a EKZ, a BKW ou a Axpo, e serviços como a SBB (Caminhos de Ferro Suíços), os serviços de saúde, como os hospitais, e os próprios CTT suíços, entre outros, parecem estar mais interessados em aumentar os lucros do que em servir com justiça os seus clientes. Cobram 30 fr fora de prazo!

Nos últimos meses, vários cidadãos, incluindo pensionistas, trabalhadores doentes e famílias com dificuldades, denunciaram práticas abusivas. Reclamações sobre taxas escondidas, atrasos mal compreendidos e penalizações automáticas estão a multiplicar-se. Um residente em Luzern partilhou a sua revolta: “As pessoas adoecem, as pessoas vão de férias, as pessoas recebem tarde. Não somos máquinas. E estas empresas têm de aprender a respeitar a realidade de quem vive do lado de cá da conta.”

A indignação recai particularmente sobre os aumentos arbitrários e os custos de valor acrescentado que se infiltram nas facturas sem explicação clara. “A Swisscom decidiu cobrar mais 30 francos. Nem que morra, não pago. Isto é roubo”, afirmou outro cidadão, que garantiu já ter enviado o seu Kündigung (rescisão de contrato). Já nem nos damos ao luxo de rescindir o contrato com a EKZ, por esta não ter concorrência!

O grito é colectivo: a Suíça come, e come muito. Come tempo, come saúde, e agora quer também engolir a dignidade. A pergunta que se impõe é: até quando os cidadãos vão continuar a pagar pelo conforto de empresas que se esqueceram da humanidade, sendo os seus próprios clientes a fonte do rendimento destas — e que, ao invés de serem explorados, deveriam ser respeitados!?

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará atenta, dando voz a quem se recusa a ser mais um número num país onde os serviços parecem servir apenas quem cobra, não quem paga.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 24 de maio de 2025

O Governo português foi responsável pelos Boletins de Voto não chegarem aos emigrantes

O Governo Português foi responsável pelos Boletins de Voto não chegarem aos emigrantes:


Olha o santo do pau oco a culpar os Correios! Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel é uma falha nacional — esteve no Parlamento em Bruxelas e no Governo, e não fez nada. Desvalorizou os pais que ficaram sem filhos na Suíça e os lesados da SUVA, e agora está preocupado com os votos, deitando a culpa aos outros, como se a culpa não fosse do Governo!

Estas eleições foram manipuladas. Foram milhões de emigrantes que não receberam os boletins de voto, mas com certeza que alguém votou por eles. Não me admira nada.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Até a água parada custa: clientes emigrantes pagam 16 Euros mensais sem gasto de consumo

Até a água parada custa: clientes emigrantes pagam 16 Euros mensais sem gasto de consumo

Na freguesia da Póvoa de Lanhoso, um cidadão denúncia uma situação insustentável: durante 12 meses consecutivos, o consumo de água registado foi zero, mas o valor total pago à autarquia ultrapassou os 190 euros. As facturas, emitidas mensalmente pela Câmara Municipal, demonstram que mesmo sem gastar uma única gota, o cliente continua a pagar pelos serviços de abastecimento, saneamento, resíduos sólidos e taxas ao Estado.

A factura mais recente, datada de 30 de Abril de 2025, confirma o padrão: consumo de 0 m³, mas o valor total a pagar ascende a 16,05 euros, com débito programado para 26 de Maio. As tarifas incluem valores fixos como:

Água: 3,45 €
Saneamento: 6,55 €
Resíduos sólidos: 4,31 €
Taxa de gestão de resíduos: 1,53 €
IVA: 0,21 €

Este valor, cobrado mensalmente mesmo sem consumo, corresponde ao preço fixo que o Município da Póvoa de Lanhoso impõe. Importa referir que este concelho é apontado por muitos como um dos que cobra a água mais cara do país, especialmente quando se compara o valor pago com a inexistência de consumo real. A leitura indicada é "por média", e mantém-se em zero metros cúbicos.

A indignação cresce. Os consumidores sentem-se reféns de um sistema que penaliza quem consome menos e beneficia a cobrança automática, sem qualquer margem para diálogo ou bom senso. Quem se ausenta da habitação por motivos de saúde ou quem vive em condições económicas frágeis é tratado da mesma forma que um utilizador constante e activo.

Estamos em ano de eleições autárquicas, e este tipo de prática obriga os cidadãos a reflectir com rigor sobre quem elegem para gerir os recursos locais. Há políticas que precisam de mudar urgentemente. A justiça social começa pela forma como os serviços básicos são cobrados. E sem mudança política, nada muda.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a dar voz a quem se recusa a pagar por silêncio. A água pode estar parada, mas a revolta está a correr.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Entrevista: Carlos Ferreira, Livro "uma nesga de altanias"

Novos Temas do Artista João Pimentel

Novos Temas do Artista João Pimentel

Press Release

Novos Temas do Artista Luso-Canadiano João Pimentel Celebram a Casa dos Açores de Winnipeg e Homenageiam os Emigrantes Portugueses

Winnipeg, 21 de Maio de 2025 – O talentoso artista Luso-Canadiano João Pimentel lança dois novos temas que prometem tocar o coração da comunidade portuguesa em todo o mundo.

O primeiro tema, “Raízes de Winnipeg”, é uma homenagem sentida à Casa dos Açores de Winnipeg, celebrando a cultura e a identidade açoriana da comunidade local, através de uma melodia envolvente e letras emocionantes.

O segundo tema, ainda sem título revelado, presta tributo aos emigrantes portugueses e às suas histórias de coragem e sacrifício. A composição evoca a emoção de quem deixou o seu país à procura de um futuro melhor, aproximando memórias, sentimentos e gerações.

João Pimentel convida todos os ouvintes e apreciadores da música portuguesa a acompanharem os seus lançamentos nos programas de rádio da comunidade luso-descendente. Estes novos temas procuram ser uma ponte entre o passado e o presente, entre a saudade e a esperança.

📺 Canal Oficial no YouTube:
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Com os melhores cumprimentos,
Rui Alves
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As Finanças complicam o simples: cidadão na diáspora obrigado a reclamar duas vezes e continua sem resposta clara

As Finanças complicam o simples: cidadão na diáspora obrigado a reclamar duas vezes e continua sem resposta clara

Um cidadão português actualmente a residir em França denunciou mais um caso de burocracia kafkiana nos serviços públicos em Portugal, ao relatar a forma como a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) trata os pedidos de esclarecimento sobre pagamentos.

Após efectuar um pagamento relacionado com um veículo, o cidadão dirigiu-se às Finanças por correio electrónico, para confirmar se o procedimento tinha sido feito correctamente. Esperava uma simples resposta: “Sim, está tudo certo.” ou “Não, houve um erro.” Em vez disso, deparou-se com um ciclo absurdo de evasão institucional.

Primeiro, a repartição das Finanças locais respondeu com um email vago, referindo que o pedido fora registado no e-balcão, e que futuras questões deveriam também ser submetidas exclusivamente por essa via. Nenhuma confirmação objectiva foi dada sobre o pagamento.

Forçado a repetir a reclamação através do portal nacional, recebeu uma nova resposta, igualmente inconclusiva, onde apenas se afirma que “o pedido já se encontra resolvido” e que a resposta estaria disponível no próprio e-balcão — o mesmo sistema que não deu qualquer resposta concreta anteriormente.

O problema não é tecnológico. É de vontade. A falta de clareza é sintoma de uma estrutura que trata os cidadãos com desprezo, mesmo quando estes só pedem confirmação sobre um dever já cumprido.

O cidadão denuncia: “Isto é complicar o simples. Já paguei. Só queria saber se está tudo em ordem. E eles respondem como se a minha pergunta nem sequer existisse.”

Num país que exige rigor dos contribuintes, é inaceitável que os próprios serviços públicos falhem nos seus deveres mais básicos. A duplicação de reclamações para obter silêncio ou frases automáticas é um retrato preocupante da forma como o Estado Português trata os seus emigrantes — aqueles que continuam a cumprir, mesmo à distância.

Em pleno ano de eleições, urge repensar as políticas públicas e a forma como estas afectam quem vive fora do país. O Estado só melhora quando se muda de políticas e de prioridades.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a expor estes atropelos e a exigir respeito por quem nunca deixou de cumprir com Portugal.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Geral do SCMF,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Geral do SCMF,


Antes de mais, permita-me felicitar V. Exa. pelo brilhante trabalho desenvolvido em prol do nosso querido clube, o Sport Clube Maria da Fonte. É inegável o esforço e dedicação que tem demonstrado ao longo dos últimos anos, algo que todos os associados, como eu, reconhecem e valorizam profundamente.

É precisamente por esse respeito que lhe escrevo hoje, na qualidade de sócio n.º 93, com um profundo amor por este clube, onde já fui diretor, onde jogaram familiares meus, e que mesmo à distância — enquanto emigrante — continua a ocupar um lugar central no meu coração.

Chegou ao meu conhecimento que existe uma nova direção pronta e motivada para assumir os destinos do clube, com um projeto sustentável e uma forte vontade de trabalhar em prol do futuro do SCMF. No entanto, constato com preocupação que o processo de transição está a ser protelado, comprometendo não só a estabilidade institucional, mas também a entrada dessa nova equipa.

Acredito sinceramente que esta situação não se deve a uma intenção deliberada de prejudicar o clube. Ainda assim, a ausência de uma convocatória para eleições acaba, inevitavelmente, por criar um bloqueio que pode ser prejudicial ao nosso futuro coletivo.

Reitero a minha convicção de que V. Exa. deve continuar a ter um papel relevante na vida do SCMF, mantendo-se como Presidente da Assembleia Geral. No entanto, também creio que é urgente respeitar os princípios democráticos que sempre orientaram o nosso clube, convocando eleições com a maior brevidade possível. Se existirem várias listas, tanto melhor — será a democracia a decidir, como deve ser.

Apelo, por isso, ao seu bom senso e à sua responsabilidade institucional, para que promova o normal funcionamento democrático do clube, abrindo caminho à renovação que tantos sócios acreditam ser necessária neste momento.

Com os melhores cumprimentos,
Manuel Antunes
Sócio n.º 93 – Sport Clube Maria da Fonte

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A mama vai acabar – aos frustrados que insultam o povo por ter votado contra o sistema:

A mama vai acabar – aos frustrados que insultam o povo por ter votado contra o sistema:


Há cada vez mais portugueses, dentro e fora do país, cansados de serem insultados por uma minoria frustrada, arrogante e elitista, que só valoriza o voto quando este favorece os seus próprios interesses. Estes indivíduos, espalhados pela Suíça e outros cantos confortáveis do mundo, acham-se donos da verdade e cospem veneno sobre quem ousa votar fora do sistema instalado.

Vivem bem, e por viverem bem, acham que os outros não têm o direito de se revoltar. Esses sim, são os verdadeiros fascistas.

Dizem-se democratas, mas insultam o povo que vota no Chega. Dizem-se justos, mas ignoram os milhares de portugueses que sofrem com o sistema podre. Muitos destes frustrados escrevem textos e cartas com palavras bonitas, mas cheias de desprezo por quem grita por justiça.

O que incomoda não é André Ventura. É a verdade por trás da frase: "A mama vai acabar."

Estes frustrados esquecem-se que os portugueses estão a ser roubados. Pensionistas emigrantes são lesados todos os dias por causa de acordos bilaterais entre Portugal e a Suíça, onde as duas Seguranças Sociais somam as pensões e até o ordenado do cônjuge para fazerem cortes injustos. Se não houvesse acordo, as pensões seriam pagas de forma separada e justa. Mas o sistema prefere o caminho do roubo institucionalizado.

Falam mal de Ventura, mas não dizem uma palavra contra a KESB, que arranca filhos de famílias emigrantes portuguesas na Suíça. Não falam na SUVA, que recusa cobrir doenças profissionais e atira famílias inteiras para a miséria. Calam-se perante o RNH, que beneficia alguns com reformas isentas e esmaga outros com impostos, sem critério nem justiça.

E o povo está farto.

Quando vamos a Portugal matar saudades, somos atendidos por estrangeiros que pouco ou nada sabem da nossa cultura. Em muitos restaurantes, já nem há bacalhau à Brás ou arroz de pato — há kebabs, sushi ou comida rápida que já temos nos países onde vivemos. Onde está a nossa gastronomia tradicional? Onde estão os nossos sabores? Está tudo a ser substituído… até o atendimento português genuíno desapareceu.

Enquanto isso, há quem trabalhe clandestinamente e fuja aos impostos. Outros vivem à custa da Segurança Social, sem nunca terem contribuído. E outros ainda vandalizam carros, partem vidros, e andam impunes, como aconteceu com o meu carro, vandalizado e ignorado pelas autoridades. Um emigrante é tratado como criminoso por tentar defender-se, enquanto os verdadeiros criminosos continuam a rir-se.

Isto é justiça? Isto é democracia? Isto é Portugal?

Não. Isto é o reflexo de um sistema podre, que enriquece os mesmos de sempre, cala os que sofrem, e ataca quem se levanta. E quando o povo finalmente decide reagir, é insultado por uma elite frustrada e medrosa, que vive longe da realidade e que, em vez de construir pontes, prefere cuspir para baixo.

Mas o povo já não se cala. O povo disse basta.

E por isso repetimos com orgulho: "A mama vai acabar."

Quem insulta o povo por votar diferente, está contra a democracia. Quem vive no topo e caga de alto sobre quem sofre, perdeu toda a autoridade moral. Portugal não é vosso. Portugal é do povo.

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

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O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.

A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.

Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.

Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.

A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.

A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil

Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil

Ex.mo Senhor Juiz,
Venho por este meio, mais uma vez de muitas – isto porque o Diabo nos bateu à porta e estamos assombrados com azares em cima de azares –, relatar que esses mesmos azares são provocados por acções de poder absoluto. Só vemos corrupção e formas de extorquir dinheiro aos contribuintes. As empresas privadas e públicas suíças estão a tornar-se manipuladoras. Queixamo-nos de Portugal, mas a Suíça consegue ser ainda pior ao lesar os emigrantes. Penso que o fazem simplesmente por sermos emigrantes, e vejo o sistema judiciário a compactuar com este mecanismo que nos lesa diariamente.

Agora falarei da Protekta – Seguro de Protecção Civil. Como o próprio nome indica, trata-se de protecção civil! Na verdade, a Protekta deveria proteger os seus cidadãos. É para isso que somos clientes e lhes pagamos, ou não?

Quando precisamos de ajuda, dirigimo-nos à Protekta. Caso contrário, quem não precisa dos seus serviços paga e não causa prejuízo, pelo contrário, só gera lucro. Pois bem, como referi, há indivíduos, firmas e instituições que nos colocam problemas. E todos eles têm o mesmo denominador comum: dinheiro!

Trata-se de uma tentativa sistemática de extorquir dinheiro ao cidadão comum, especialmente ao emigrante que pouco sabe das regras, que não domina bem a língua, que paga tudo mesmo quando é prejudicado e raramente reclama. Na minha família, há quem fale bem alemão, inglês, espanhol e português. Outros apenas o alemão. Outros apenas o português. Mas não somos ignorantes. Somos pessoas inteligentes e sabemos distinguir o bem do mal, o sério do ridículo.

Conosco, nada passa despercebido. Sabemos, em consciência, onde está o erro. Há muitas perguntas sem resposta porque o sistema assim o dita. Por isso, venho apresentar queixa formal contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil, que, em vez de nos defender, decidiu enviar um Kündigung sem fundamento a uma cidadã da nossa família.

A nossa família estava segurada pela Protekta. Quando pedimos ajuda, alegaram que essa cidadã estava a solicitar apoio sobre o caso já por várias vezes relatado a este Tribunal, no âmbito do conflito com a SUVA e a CSS-Krankenkassen. A Protekta acabou por pagar uma falsa dívida, em nome dessa cidadã, à CSS-Krankenkassen. Sempre negámos essa dívida como sendo fraudulenta e recusámo-nos a pagar. Depois disso, a Protekta enviou a rescisão de contrato exclusivamente a essa cidadã, alegando que o problema já existia no momento do pedido de ajuda.
Mas isso não corresponde à verdade: quando surgiu essa dívida, já possuíamos o dito Seguro de Protecção Civil. O que não existia, de facto, era o seguro quando iniciámos a luta com a SUVA sobre os pagamentos devidos por doença prolongada. Mais tarde, a SUVA envolveu a CSS-Krankenkassen, alegando uma dívida referente a vários anos, de valor elevado e totalmente inesperado.

Mais grave ainda: quando uma outra cidadã da família submeteu um novo pedido à Protekta – desta vez por negligência médica pós-parto no Hospital de Bülach –, a Protekta respondeu dizendo que essa cidadã não estava segurada. Tal foi o nosso espanto, pois a carta de Kündigung foi enviada apenas à outra cidadã, não a toda a família. Mesmo que a Protekta considerasse legítima a rescisão relativamente a uma cidadã (o que rejeitamos), não há justificação possível para prejudicar outros membros da família que continuam cobertos pelo seguro. A forma como a Protekta age demonstra que está mais interessada nos seus lucros do que em prestar ajuda a quem realmente precisa.

Se queriam terminar o contrato com toda a família, deveriam tê-lo dito claramente. Não basta enviar um Kündigung apenas a um membro e depois mais tarde dizer que todos os outros também ficaram excluídos!

(Este é o grande motivo pelo qual a nossa família tem recorrido inúmeras vezes ao Tribunal: pela falta de ajuda, recusa de apoio e constante declinação por parte da Protekta em defender os seus segurados nos vários problemas enfrentados com outras instituições. Se a Protekta fosse uma entidade isenta e responsável, não seria necessário recorrer à Sozialversicherungsgericht des Kantons Zürich.)

Gostaríamos de saber quais os procedimentos necessários para que, mais uma vez, se faça justiça contra esta injustiça. Quando escolhemos a Protekta como nosso Seguro de Protecção Civil, foi com a intenção de salvaguardar o futuro, sem saber que seria este o desfecho. Afinal, trata-se apenas de mais uma firma que zela exclusivamente pelos seus próprios interesses e pela sua economia. Está-se nas tintas para os problemas dos clientes. E quando deixamos de ser fonte de lucro, ao solicitarmos ajuda, somos discriminados. Somos tratados pior do que cães. Aliás, na Suíça, os animais são muitas vezes tratados com mais respeito do que as pessoas.

Atentamente,
a família


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 20 de maio de 2025

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada:


Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.

A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.

Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.

Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.

A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.

A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.

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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Vamos entender a franquia e o apoio no seguro de saúde suíço:

Vamos entender a franquia e o apoio no seguro de saúde suíço:

A Repórter X explica hoje como funciona a franquia no seguro de saúde obrigatório na Suíça, bem como um importante apoio financeiro pouco compreendido por muitos: o Prämienverbilligung.

Como funciona a franquia?

Todos os segurados na Suíça têm de pagar, anualmente, uma franquia mínima obrigatória, que pode ir de 300 a 2.500 francos, dependendo do plano contratado. No caso mais comum, com franquia de 300 francos, o cidadão paga na totalidade os primeiros 300 francos de tratamentos médicos e medicamentos.

Depois de atingir esse limite, o seguro passa a cobrir 90% dos custos, ficando 10% a cargo do paciente, até um limite máximo adicional de 700 francos por ano (chamado Selbstbehalt). A partir desse limite, o seguro cobre 100% dos restantes custos médicos cobertos por lei.

Apoio: Prämienverbilligung

O Prämienverbilligung é um desconto nos prémios mensais do seguro de saúde, destinado a pessoas com rendimentos baixos ou médios.

Este desconto não é automático: deve ser requerido à autoridade cantonal competente, mas é atribuído através da seguradora de saúde onde o cliente está inscrito.

O valor é pago directamente à seguradora, que depois deduz esse montante no valor mensal que o cliente tem a pagar. Assim, o segurado paga menos por mês sem precisar de receber o valor nas suas mãos.

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Chega: Portugal derrotou PS, atrapalhou AD e barreu CDU, Bloco e PAN — um dos vencedores foi o JPP, que elege o primeiro deputado pela Madeira

Chega: Portugal derrotou PS, atrapalhou AD e barreu CDU, Bloco e PAN — um dos vencedores foi o JPP, que elege o primeiro deputado pela Madeira


Resultados finais destas eleições — e há o recorde de partidos no Parlamento.
Reparem na imagem da foto.

Obrigado, Portugal! Obrigado por mais um resultado histórico!
André Ventura

58 deputados para o PS e 58 deputados para o Chega, em Portugal Continental e Ilhas.

Há um grande problema para o PS, pois faltam ainda as contagens do Círculo da Europa, no qual há probabilidade de o Chega conseguir 2, 3 ou até 4 deputados. Sabemos que, na Suíça, o Chega deverá ganhar com maioria — quiçá aconteça o mesmo fora da Europa!? No ano passado, a expressão do Chega no Círculo da Europa foi a melhor de sempre. Agora, espera-se pelo menos dois deputados pela Europa e, no mínimo, um deputado pelo resto do Mundo.

O PS desaparecerá do mapa no Círculo da Europa e fora da Europa. O Chega será a verdadeira oposição ao governo da AD — ou muito me enganarei. Faltam ainda os resultados da emigração, fora de Portugal.

Reforço que esta eleição foi muito injusta, talvez até manipulada, pois há milhares de emigrantes que não votaram por não terem recebido os boletins de voto. Isso prejudicou André Ventura e os dois candidatos pelo Círculo da Europa: José Dias Fernandes e a mais recente candidata, Edite Teixeira, indicada pelo Delegado do Chega no Consulado-Geral de Portugal em Zurique, João Carlos Veloso Gonçalves, 'Quelhas'. Esta foi nomeada directamente pelo Presidente do Chega, e agora a expectativa de conseguir ser deputada é muito grande.

Todos os partidos, mesmo perdendo deputados, continuam indignados e obcecados com o crescimento do Chega. Continuam a chamar-nos “extrema-direita”, “racistas”, “xenófobos” e outros rótulos falsos, esquecendo-se de que foi o povo quem votou de forma mais expressiva em André Ventura. O povo não votou na IL, no Livre, na CDU, no Bloco, no PAN, no JPP, no RIR, nem noutros partidos que apenas servem para manter o sistema. O povo é soberano, abriu as trapeiras e quer mudança!

É pena que parte do povo do Norte queira continuar a viver com o fascismo, com partidos que hoje são o espelho de uma PIDE moderna. O Chega vai acabar com esse sistema corrupto. Já afastou o PS. Falta pouco para que André Ventura seja o verdadeiro Primeiro-Ministro de Portugal. Tem de começar a varrer os corruptos e acabar com o sistema podre que está implantado em Portugal.

Agora falta que André Ventura possa apoiar o primeiro emigrante português da história da emigração a candidatar-se à Presidência da República Portuguesa: 'Quelhas', João Carlos Veloso Gonçalves.

Atenciosamente, 
Professora Ângela Tinoco

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Entre o frio e a indiferença: conversa com um pensionista em situação de rua em Bülach

Entre o frio e a indiferença: conversa com um pensionista em situação de rua em Bülach


Mais uma vez, a Revista Repórter X Editora Schweiz esteve presente nos caminhos de ferro de Bülach, onde continua a acompanhar o caso de um homem em situação de rua. A história repete-se, mas cada conversa revela novos detalhes e expõe, com mais clareza, as falhas do sistema social suíço.

O homem em causa, de origem argentina e com nacionalidade suíça, encontra-se perdido entre o desejo de mudar de vida e a resignação face ao destino. Num diálogo sociopsicológico, foi possível perceber que sofreu um grave acidente ao cair de um terceiro andar. Desde então, vive de uma pensão de invalidez que não lhe permite cobrir os custos básicos de vida: habitação, seguro de saúde, alimentação e vestuário. A realidade que enfrenta é comum a muitos na Suíça: uma pensão que não chega para sobreviver com dignidade num país onde um quarto pode custar mil francos e um apartamento ultrapassa facilmente os dois mil.

A situação agrava-se pelo consumo excessivo de álcool – cerveja e vodka – que lhe tira apetite, saúde e força para reagir. Confessou ainda sofrer de hiperlepsia, uma condição que se agrava com o álcool. Apesar disso, mostrou interesse em procurar ajuda social. Disse que iria mais tarde à assistência social, mas o passado mostra que já lhe foi oferecida ajuda – que acabou por recusar. Quando a assistência social foi chamada, ele rejeitou o apoio, levando os serviços a abandonarem o caso.

A crítica mantém-se: os serviços sociais devem adaptar-se a casos como este. A abordagem fria e institucional não resulta. É necessário um contacto humano, empático, próximo, como aquele que a Revista Repórter X tem procurado estabelecer. A linguagem deve ser acessível, a escuta activa, e só depois se pode introduzir a proposta de ajuda oficial. A confiança tem de ser conquistada.

O homem mostrou sinais de querer reencontrar algum sentido de vida. Disse que gostava da ideia de voltar a ter companhia feminina, de cortar o cabelo, de vestir-se com dignidade. Foi-lhe sugerido que, ao cuidar da sua imagem, poderia atrair o interesse de mulheres do seu país natal ou até suíças, portuguesas ou italianas. Respondeu com um sorriso, sinal de que ainda vive nele um desejo de pertença e de estima.

Acrescentou ainda que tinha família, incluindo dois sobrinhos, mas confessou não manter contacto. Quando confrontado com a questão da culpa, respondeu que era repartida, embora assumisse maior responsabilidade pela sua parte. Admitiu ter escolhido este modo de vida – viver na rua, sujo, debilitado, com problemas de saúde – em vez de procurar ajuda junto da família ou dos serviços sociais. Ao mesmo tempo, sublinhou que não se sente verdadeiramente abordado ou compreendido.

É necessário que quem o procura ajudar – como os serviços sociais – o faça com sensibilidade, aproximando-se como um cidadão comum, com respeito, sem ferir a dignidade de quem, como ele, já está fragilizado. Apesar de dizer que irá procurar apoio, não há certezas. O acompanhamento contínuo será essencial.

Este é, na verdade, um trabalho que competiria à Segurança Social, e não a um repórter. No entanto, a Revista Repórter X Editora Schweiz não vira costas a estas histórias. A simples conversa foi, segundo o próprio, um consolo. Sentiu-se ouvido, respeitado e valorizado. E isso, por si só, já é um passo.

Rejeitado pela sociedade por viver na rua, mergulhado num conjunto de dificuldades, este homem continua a ser um retrato vivo de como o sistema falha. Falha quando entrega aos acasos da rua aqueles a quem não garante um mínimo de dignidade.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 18 de maio de 2025

Gratidão pela Apresentação de “Uma Nesga de Altanias”

Gratidão pela Apresentação de “Uma Nesga de Altanias”

O meu maior agradecimento a todos os que tornaram a apresentação do livro Uma Nesga de Altanias num momento lindo e agradável.


Em especial, à minha esposa Quitéria Teibão, pelo seu apoio incondicional e pela preparação da apresentação; ao Jorge Esteves, que apadrinhou e abençoou esta obra desde o início; à minha família e amigos pelo apoio; e, muito, muito obrigado a todos os que fizeram questão de estar presentes.

O meu agradecimento também ao João Quelhas, que nos surpreendeu com a sua presença e teve a amabilidade de cobrir o evento através da revista Repórter X e de o divulgar.

Espero, em breve, estar à conversa consigo, algures por aí, em próximos eventos.

Aos interessados no livro, ainda tenho exemplares. Em alternativa, pode adquiri-lo através do site da Atlantic Books ou de outras plataformas, como Fnac, Bertrand, Wook e afins.

Mais uma vez, o meu muito obrigado por este sucesso que, sem si, não teria sido possível.

Autor: Carlos Ferreira

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Fomos enganados, saqueados, humilhados e ignorados durante 50 anos de uma falsa democracia pós o 25 Abril de1974

"VAMOS MUDAR PORTUGAL!"

Portugueses, já CHEGA!

Fomos enganados, saqueados, humilhados e ignorados durante 50 anos de uma falsa democracia pós o 25 Abril de1974. Temos um dos países mais bem localizados do planeta, com 50% de serra e 50% de mar, rios e planícies, com recursos naturais abundantes, com uma cultura milenar, mas continuamos na cauda da Europa! 
Porquê? 
Porque em vez de governar para o povo, governaram para as suas famílias, para os compadrios e para os lobbies instalados no Parlamento, nas Câmaras, nas Juntas!

Durante décadas, vendem-nos promessas baratas enquanto nos aumentam os impostos, nos negam cuidados de saúde, nos impedem de viver com dignidade.

Querem que continuemos a acreditar que isto é o melhor que podemos ter?

Não!

O pré-candidato à Presidência da República, "Quelhas" (João Carlos Veloso Gonçalves), "o primeiro emigrante português da história da emigração" levanta a voz contra esta PIDE moderna disfarçada de democracia, 'no qual vestem a pele de cordeiro' onde os que mandam são os mesmos de sempre. Gente que nunca sentiu o peso de uma fila no hospital, de um salário que não chega ao fim do mês, de uma renda impossível de pagar. Vivem à custa dos nossos sacrifícios, protegidos por leis feitas à medida, e chamam a isso liberdade!

VAMOS ACABAR COM A IMUNIDADE POLÍTICA E SERMOS UMA DEMOCRACIA DE VERDADE. CHEGA!

Acorda, Portugal!

Se nada mudar, a nossa identidade desaparece. Seremos apenas um posto de fronteira do capital estrangeiro, com uma população cansada, misturada e rendida à mentira contínua. A história já o dizia: fomos misturados à força nas guerras nos reinados por gregos e troianos, árabes e romanos, góticos e barrocos e agora querem acabar com o que resta da nossa essência.

Por isso, no próximo Domingo, 18 de Maio, não votes em branco, não votes nos mesmos!

Não votes PS!
Não votes PSD!
Não votes BE!
Não votes CDS!
Não votes PCP!
Não votes PAN, LIVRE ou qualquer outro que já se sentou à mesa do poder!

Eles tiveram tempo, décadas, para fazer diferente. Escolheram não fazer. Escolheram benefícios próprios, concessões corruptas, amiguismos descarados.

Chegou a hora de romper com o ciclo! CHEGA...

Vamos fazer História. Vamos votar na mudança. Vamos votar em André Ventura a Primeiro-Ministro, José Dias Fernandes e EditeTeixeira para o Círculo da Europa e "Quelhas" à Presidência da República Portuguesa.

É agora ou nunca.
Por Portugal.
Pelo teu futuro.
Pelo futuro dos teus filhos.

"VAMOS MUDAR PORTUGAL!"

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Muita emoção neste fim de semana: Campeonato, Eurovisão, Legislativas

Muita emoção neste fim de semana:


Apurou-se o Campeão Nacional de Futebol!

O Sporting sagrou-se Campeão Nacional de Futebol, num final de época emocionante. O Benfica terminou em segundo lugar. Ambas as equipas disputaram os seus jogos em campos separados, um em Alvalade e outro em Braga, mas a classificação ficou definida com clareza com a vitória leonina.

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Festival da Eurovisão:

Portugal ficou pelo caminho, ganhou a Áustria. Portugal foi ao Festival da Eurovisão, mas não conseguiu vencer, não merecia a classificação que teve... Na última votação, a Áustria ultrapassou Israel e conquistou o primeiro lugar, deixando a Suíça fora do pódio, que esteve em destaque na frente.

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Eleições Legislativas para eleger o Primeiro-Ministro de Portugal:

Este domingo decorrem as Eleições Legislativas em Portugal, um momento decisivo para o futuro político do país.

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Nota: 
O Consulado Geral de Portugal em Zurique encerrou as mesas de voto, sábado, 17 de Maio, dentro da legalidade.
Leia mais em: revistareporterx.blogspot.com

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Mãe é despedida durante baixa médica apesar de promessa de progressão na carreira

Mãe é despedida durante baixa médica apesar de promessa de progressão na carreira


Uma funcionária dedicada, que trabalha numa instituição educativa em Zurique desde 2013, veio a público relatar o seu despedimento inesperado e considerado abusivo, ocorrido no final de Abril de 2025. A mulher, que regressou ao trabalho após uma licença de maternidade, encontrava-se a cumprir uma baixa médica parcial de 40 % devido a uma depressão pós-parto, quando foi confrontada com uma carta de despedimento, alegadamente por “motivos organizacionais”.

A funcionária iniciou o seu percurso profissional na instituição através de um estágio, tendo mais tarde concluído uma formação profissional de três anos como Técnica de Apoio à Infância. Com um histórico de doze anos de colaboração (incluindo uma breve interrupção), regressou à equipa em Novembro de 2021 e manteve-se, segundo refere, sempre empenhada nas suas funções.

A par da sua actividade profissional, frequenta actualmente uma formação Montessori para educadora de infância, prevista para terminar em Outubro de 2025. Esta formação, segundo a própria, teve um impacto profundamente positivo na sua saúde mental e contribuiu para o seu equilíbrio emocional durante o período difícil após o parto.

No início de Abril deste ano, a mãe e funcionária recebeu da direcção da escola uma promessa verbal de que passaria a exercer oficialmente como educadora de infância a partir do Verão, com um horário de 90 %. A promessa foi confirmada por e-mail, incluindo referência a um salário bruto de 6.500 francos suíços, valor que reflectiria a nova função. No entanto, dias após reiterar o seu pedido para que o diploma Montessori fosse devidamente reconhecido no cálculo do salário e das férias, foi surpreendida com a rescisão do contrato.

A funcionária afirma que, antes mesmo do regresso da licença de maternidade, expôs abertamente à direcção a sua condição psicológica e solicitou uma reintegração faseada, o que, segundo refere, não foi aceite nem acompanhado de qualquer apoio específico. Foi reintegrada directamente no serviço habitual sem medidas de protecção, o que considera uma violação do dever de cuidado da entidade patronal.

O caso inclui também alegações de comportamento inadequado por parte da direcção, nomeadamente ataques verbais e acusações de ingratidão, numa reunião em que a funcionária procurava esclarecer o seu futuro profissional e partilhar as suas dificuldades emocionais.

Documentos médicos apresentados comprovam que a mulher sofre de sintomas traumáticos pós-parto, está em tratamento psicoterapêutico e ainda não alcançou estabilidade completa. Relatórios internos da própria instituição – incluindo um certificado de desempenho muito positivo emitido em Março – contradizem os motivos apresentados para o despedimento.

A funcionária contesta a legalidade do desconto salarial durante a baixa médica parcial, alegando inexistência de regulamento interno que o justifique. Além disso, questiona a falta de reconhecimento do diploma Montessori, comparando a sua situação à de outras colegas com a mesma qualificação que exercem já funções de educadora na mesma instituição.

Segundo a própria, o despedimento ocorreu logo após insistir em condições justas e proporcionais à sua qualificação, e após ter recebido garantias de progressão profissional. Neste contexto, apela a apoio jurídico para contestar o que considera ser um acto discriminatório e injusto, motivado por questões de saúde e por um pedido legítimo de reconhecimento profissional.

O caso encontra-se agora sob apreciação e poderá vir a ser analisado judicialmente. A Revista Repórter X continuará a acompanhar a situação, em defesa da justiça laboral e dos direitos das mães trabalhadoras.



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Atenção: Urnas encerradas no Consulado-Geral de Portugal em Zurique

Atenção: Urnas encerradas no Consulado-Geral de Portugal em Zurique


As eleições antecipadas para os cidadãos portugueses deslocados decorreram na semana passada, enquanto esta sexta-feira, 17 de Maio, foi reservada à votação presencial no Consulado-Geral de Portugal em Zurique, exclusivamente para quem se encontrava previamente inscrito.

Apesar de muitos portugueses se terem deslocado ao consulado com a intenção de votar, vários foram impedidos de exercer esse direito. Alguns foram de manhã e encontraram o consulado encerrado, pois este apenas abriu às 14h00, propositadamente para os eleitores inscritos, os quais tinham conhecimento do horário. Tanto na votação antecipada como na presencial, surgiram múltiplos casos de eleitores que não receberam os boletins de voto ou que, tendo-os recebido, foram surpreendidos por falhas no sistema ou recusas injustificadas. A votação para deslocados ou presencial não permitia o voto a quem, no momento da renovação do Cartão de Cidadão, recusou o voto no consulado ou, caso não tenha recebido o boletim de voto, não o reclamou atempadamente. Quem não recebeu deveria ter enviado um e-mail ao consulado a pedir a segunda via — e não ir votar ao engano ao consulado.

Houve cidadãos que afirmaram não ter recebido o boletim de voto em casa, mas o sistema indicava que sim — inclusive com assinatura registada. O consulado respondeu que, nesses casos, se deveria confirmar se algum familiar assinou por engano ou esclarecer a situação junto dos Correios. Outros deslocaram-se ao consulado porque efectivamente não receberam nada, mas foram impedidos de votar por não estarem na lista de voto presencial.

Dois casos relatados ilustram o nível de desorganização: numa família de cinco pessoas, quatro receberam o boletim de voto e uma ficou de fora — precisamente a que tinha recebido noutras eleições. Mais insólito ainda: uma funcionária do próprio consulado recebeu o seu boletim… em Portugal. Isto, apesar de estar recenseada na Suíça e do sistema português não permitir o voto por correspondência dentro do território nacional.

Foram também registados inúmeros casos de boletins devolvidos por virem por correio registado. Um cidadão relatou que só conseguiu levantar o seu no último dia — caso contrário teria sido devolvido. A prática de enviar os votos por correio registado, obrigando os eleitores a levantá-los num curto espaço de tempo, levanta sérias dúvidas sobre a eficácia e justiça do processo.

As urnas foram encerradas pelos membros da mesa do consulado, com a presença de dois delegados do Chega (José e Quelhas) e um da CDU (Domingos). Quem não solicitou a tempo uma segunda via do boletim de voto perdeu o direito a votar.

Importa esclarecer que amanhã, sábado, o consulado estará encerrado. Todas as pessoas devidamente inscritas para o voto presencial já exerceram o seu direito. Quem não estava inscrito, ou quem não participou no voto antecipado para deslocados, já não poderá votar.

Para quem não está com a situação regularizada no recenseamento eleitoral, recomenda-se que, a partir de segunda-feira, se dirija ao Consulado-Geral de Portugal em Zurique, ou envie um e-mail, no sentido de regularizar a sua situação para as próximas eleições presidenciais, bem como para as legislativas — que esperamos que apenas voltem a realizar-se dentro de quatro anos.

Atenciosamente,
Ângela Tinoco

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sábado, 17 de maio de 2025

Apelo ao Chega e a todos os partidos nas Legislativas de 18 de Maio de 2025

Apelo ao Chega e a todos os partidos nas Legislativas de 18 de Maio de 2025

Por João Carlos Quelhas, pré-candidato à Presidência da República Portuguesa


A maior parte dos imigrantes que escolhem Portugal como porta de entrada na Europa — nomeadamente brasileiros, angolanos, moçambicanos, timorenses e cidadãos de países africanos de expressão portuguesa como Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e, mais recentemente, a Guiné Equatorial — chegam com um objectivo claro: obter o título de residência português.

Este documento, além de lhes permitir viver legalmente em território nacional, é muitas vezes o primeiro passo para realizarem o verdadeiro sonho: poderem circular livremente pelo espaço europeu, buscando melhores condições de vida, oportunidades de trabalho ou o reencontro com familiares espalhados por vários países.

Todos os imigrantes têm o direito de entrar em Portugal — tal como os portugueses têm o direito de viver e trabalhar na Suíça, em França, na Bélgica, no Luxemburgo, entre outros países. Falo com conhecimento de causa: também eu vivo no estrangeiro e respeito as leis do país que me acolheu. Mas esse direito vem acompanhado de um dever essencial: trabalhar e contribuir.

Não se pode aceitar que alguém vá para outro país apenas com o objectivo de viver à custa da segurança social. A solidariedade entre nações deve existir, sim, mas baseada na responsabilidade mútua. O sistema só é justo quando todos contribuem para ele — e o trabalho digno é o principal pilar dessa contribuição.

Quero ainda deixar um recado ao partido Chega. Apoio muitas das suas posições, e reconheço que o Chega tem razão quando diz que é preciso "encostá-los à parede". Mas encostar à parede quem? Todos aqueles que se portam mal. Todos os que entram num país para causar problemas, para roubar, para desrespeitar as leis, para promover desacatos. Esses, sim, devem ser responsabilizados e, se necessário, expulsos.

Mas é importante não generalizar. Há muitos imigrantes honestos, trabalhadores, pais e mães de família que só querem uma oportunidade para viver com dignidade. Não devemos permitir que os maus exemplos destruam a imagem de uma comunidade inteira.

É urgente que Portugal, enquanto Estado membro da União Europeia, assuma o seu papel com responsabilidade e justiça, sem esquecer o seu passado de nação emigrante. Não podemos continuar a ignorar que muitos destes imigrantes não querem apenas ficar em Portugal, mas sim usar o país como um ponto de partida legítimo, dentro das regras europeias, para uma vida melhor — e isso deve ser feito com dignidade, com trabalho e com respeito por quem os acolhe.


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A Liberdade de Expressão em risco: reflexões sobre a moderação de conteúdo

A Liberdade de Expressão em risco: reflexões sobre a moderação de conteúdo:


Como utilizador de plataformas de redes sociais, sinto-me cada vez mais inquieto com a forma como a liberdade de expressão está a ser restringida através de sistemas automatizados, decisões opacas e critérios que muitas vezes contrariam os princípios democráticos mais básicos. É como se estivéssemos a perder, pouco a pouco, o direito de expressar livremente as nossas opiniões, reflexões e denúncias sem receio de censura ou punições arbitrárias.

Recordo ocasiões em que partilhei artigos sobre corrupção envolvendo políticos conhecidos. Pouco tempo depois, recebi um aviso: o conteúdo não respeitava as "normas da comunidade". Não se tratava de incitamento ao ódio, nem de discurso violento — era, pura e simplesmente, uma crítica fundamentada, sustentada por factos públicos no qual usei por exemplo a palavra, corrupção. Noutra ocasião, publiquei um texto sobre violações de direitos humanos, e a publicação foi bloqueada automaticamente, apenas porque falei em violação e maus tratos. Também uso muitas vezes o calão de muitas frases ou nomes que existem no vocabulário do português e se existem nada e ninguém têm o direito de bloquear, dou o exemplo de Prostituta ou Puta. 

Tais episódios revelam uma realidade preocupante: quem, afinal, decide o que pode ou não ser dito? Que critérios seguem estas plataformas — como a Meta, que gere o Facebook e o Instagram — para moderar conteúdos? E até que ponto a IA-inteligência artificial, hoje usada como filtro primário, está realmente apta para distinguir entre discurso de ódio e denúncia legítima?

É certo que a moderação de conteúdo pode desempenhar um papel importante na protecção dos utilizadores contra conteúdos abusivos, caluniosos ou perigosos. Contudo, quando essa moderação se transforma num sistema de censura algorítmica, sem transparência nem recurso, a liberdade de expressão está claramente em risco.

A Meta, por exemplo, tem usado ferramentas de inteligência artificial para identificar e remover conteúdos considerados "sensíveis" ou "problemáticos". No entanto, inúmeros casos têm demonstrado que os sistemas automatizados falham frequentemente, silenciando vozes críticas, jornalistas, activistas e até mesmo cidadãos comuns que apenas pretendem partilhar informação ou opinião legítima. Nasci num país livre e vivo num país livre; Portugal e Suíça, numa europa livre, no qual já não há a antiga PIDE fascista, mas parece haver a PIDE Democrata moderna!?

É neste contexto que a Revista Repórter X reafirma a sua posição: todos os artigos de opinião, crítica, denúncia fundamentada ou jornalismo responsável são assinados pelos seus autores e publicados com responsabilidade editorial. Nenhuma plataforma de redes sociais, nenhum algoritmo, e nenhuma inteligência artificial tem o direito de bloquear ou restringir a circulação desses conteúdos, sobretudo quando devidamente identificados como peças jornalísticas ou de comunicação social.

A liberdade de imprensa e de expressão são pilares das sociedades livres. Ignorá-los ou deixá-los à mercê de empresas privadas e sistemas automáticos sem escrutínio é um erro grave. Não é aceitável que conteúdos assinados por jornalistas ou autores credenciados, como o autor Quelhas, sejam bloqueados por entidades que não compreendem o contexto, a intenção ou a importância de tais textos.

É fundamental abrir o debate público sobre os limites e os abusos da moderação de conteúdo e exigir das plataformas maior transparência, responsabilidade e respeito pelas liberdades fundamentais. O equilíbrio entre segurança digital e liberdade de expressão deve ser construído com ética, inteligência humana e respeito pelas leis democráticas, não com censura automática e silenciosa.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a denunciar estas práticas sempre que necessário, exigindo que a liberdade de expressão não seja sacrificada em nome de automatismos ou interesses corporativos.

Assinado: Quelhas
Revista Repórter X Editora Schweiz


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Reclamação e pedido de esclarecimento às Finanças – IUC, IMI e falhas no atendimento

Reclamação e pedido de esclarecimento às Finanças – IUC, IMI e falhas no atendimento:

Exmos. Senhores,

Venho, por este meio, apresentar reclamação e solicitar esclarecimentos urgentes sobre várias situações pendentes com a Autoridade Tributária:

 

  1. Na vossa comunicação de 15/05/2025, referem que o valor de 62,40 € pago por uma referência de IUC automóvel do ano de 2015 será devolvido. No entanto, até ao momento esse montante ainda não foi devolvido, nem me foi indicado o prazo ou método para o reembolso.

 

  1. Além disso, não me confirmaram se o valor do IMI, que paguei em nome de outras pessoas, foi efectivamente recebido, apesar de ter sido pago dentro do prazo. Este silêncio é inaceitável.

 

  1. O mais incompreensível é o seguinte: indicam que foi gerada uma nova guia de IUC para o período com início em 27/06/2025, com prazo de pagamento até 30/06/2025. Ora, se a única referência disponível dizia respeito ao IUC, e foi paga de boa-fé, por que razão não procedem à rectificação interna da referência e afetação do valor ao ano correcto, em vez de optarem por devolver o dinheiro e exigir novo pagamento? Andamos a brincar!

 

  1. Relembro que não recebi qualquer aviso, carta ou notificação oficial sobre o IUC de 2025, ao contrário do que acontece com o IMI. Tive de aceder ao portal das Finanças, que é confuso, e agir por minha iniciativa, com o risco de erro. O cidadão comum não tem de adivinhar procedimentos técnicos que deviam estar bem explicados e automatizados.

 

  1. Por fim, após ter colocado uma questão relativa ao endereço de e-mail, responderam-me que teria de “reabrir o pedido para receber um folheto informativo”. Isto é um desrespeito total pelo contribuinte que já está em contacto convosco e apenas pede informações claras.

Solicito, com carácter urgente e formal:

• A devolução imediata dos 62,40 € ou, preferencialmente, a afetação desse valor ao pagamento do IUC de 2025, rectificando a referência;

• A confirmação do pagamento do IMI;

• Uma resposta objectiva e detalhada às questões aqui colocadas;

• Um pedido de desculpas pelo mau serviço prestado, pela informação contraditória e pelo desgaste causado ao cidadão.


Estas práticas por parte da Administração Fiscal são altamente desagradáveis e demonstram falta de respeito por quem cumpre com esforço as suas obrigações. O Estado não pode tratar os contribuintes como se fossem obstáculos, quando são quem o sustenta.

 

Aguardo resposta célere e resolução definitiva deste processo.

 

Nota:
Referência de Pagamento: 167625376907309
Descrição do Movimento: PAG ESTADO Online 575037789 Referência 167625376907309
Data da Operação: 16-05-2025

Com os melhores cumprimentos,
João Carlos Veloso Gonçalves


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial