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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Obrigado a todos os colaboradores e um Santo Natal:

Natal:

 


Quero agradecer muito, mas mesmo muito a todos quantos estiveram connosco na Repórter X, durante estes mais de 10 anos, mas principalmente neste ano de 2022, no qual aprendi com todas as vossas visões, na escrita e nos actos praticados, na publicidade e no marketing, na opinião e no manifesto. Quero agradecer, em nome do nosso fundador, a todos, com um enorme OBRIGADO; a todos que levaram esta nossa revista mais longe e com melhor qualidade, com temas fantásticos e interessantes para toda a comunidade, dentro e fora da Suíça, principalmente para França, Alemanha, Portugal, Liechtenstein e Suíça. Fomos únicos, somos únicos, sem barreiras e sem filtros. Verdadeiramente isentos e com opiniões formadas, em cada um que escreveu de livre vontade o que lhe deu na real gana. Muito bom mesmo; não vamos exemplificar temas. Foram todos os temas muito bons. Bom foi também quem nos trouxe alguns valores de publicidade, para podermos aumentar a qualidade do trabalho. Bons foram aqueles que patrocinaram e assinaram a revista e aqueles que foram capa de revista. Nós vivemos, a cada dia, um Natal na totalidade; vivemos 365 Natais. Para conseguirmos ter, em 2023, mais 365 Natais como estes Natais, precisamos que renovem com a Repórter X.

 

 

Resta-me dizer, mais uma vez, OBRIGADA.

 

 

Obrigado Sr. André Lopes e seus colaboradores da Agência César´s.

 

 


Obrigado a todos os colaboradores e um Santo Natal:

Sociólogo Dr. José Macedo de Barros; TerraSegura. Tom Sawyer; Entertainer’s. Jenny Silva; Centro Dona Olímpia. Dra. Lídia Silvestre, Jurista. Pedro; Casa Dão Lafões. Nuno, Anabela Amarante; Associação Portuguesa da Região de Baden. Natália; Flor de Lis. Chefe; José Maria Ramada. Ricardo; La Vecchia Cantina. Isabel Loreto; Li Produções.  Cantinho da Lauzinha. Garage Birrento. Artista José dos Santos. JotaP Cantor. Mobiliário - J. Gomes da Costa. Decofete Concept. Luso Fermetures. Restaurante Bifanas. Mutel’s Produtos Alimentares. Renov´ Plus. Les Freres. Maria Kosemund. Carlos Ferreira; Centro Português Bülach. Fernando Leão. Michael Rodrigues; Garagem Carrosserie Clemenceau. André Lopes; Agência César’s AG. Agência de Viagens Nunes. Micael Pereira; Les Couleurs D’Amarante. IPTV. FS Grafic. Livraria Vitor. Planete Fleurie. Nércia Ruth. César Leonardo; Viagens. Cosmetic Center Anabela. Clément Puippe, tradutor. Orlando Fernandes, Jornalista. João Domingues; Rádio Linha Horizonte.

Fundador; João Carlos Veloso Gonçalves

 

 

Feliz Natal a todos quantos nos ajudaram!

 

 

Director/ Chefe de Administração

Repórter X Editora Schweiz

Ângela Tinoco

sábado, 3 de dezembro de 2022

Viagem ao Ticino

Viagem ao Ticino

 


O Cantão do Ticino, em italiano tem o mesmo nome Ticino, e em francês Tessin. É um cantão da Suíça, situado no sul do país, e inclui as cidades de Bellinzona, Locarno e Lugano. A sua língua oficial é o italiano. O Cantão do Ticino é o único Cantão da Suíça, que está situado ao sul dos Alpes. O território desta região faz fronteira com a região italiana de Piemonte, com a região italiana da Lombardia e o Cantão de Valais, também com o Cantão Uri e por último o Cantão de Grisões. A região do Ticino fica a caminho para Milão, Itália. Também foi este caminho, que me levou recentemente a França, zona da Riviera Francesa, também chamada de Costa Azul (em francês, Côte d'Azur). O Ticino é considerado com tendo bons terrenos produtivos, encravados em montanhas. A floresta e os lagos, Verbano e Ceresio, representam uma área muito boa para a agricultura, pesca, caça e turismo. O rio Ticino é o principal rio do Cantão. A sua bacia hidrográfica ocupa grande parte do território, atravessando o Vale Bedretto e o vale Leventina, até desaguar no lago Maggiore. O Reuss, rio pertencente à bacia hidrográfica do Reno, nasce no cantão, a pouca distância do Passo de São Gotardo, túnel considerado quebra-cabeças para quem vai do Cantão alemão para o Ticino, ou Itália e França. Seguindo o raciocínio; na passagem para o Ticino, obrigatoriamente tivemos de passar no túnel do Gotardo. O Túnel rodoviário de São Gotardo, na Suíça, tem cerca de 16 km de comprimento. Há sempre muito trânsito, no percurso entre o Cantão de Zurique e o Cantão do Ticino; é mesmo um túnel insuportável, que nos faz adormecer.

Numa das últimas viagens não parei no Ticino; fomos em direcção à Itália, seguido de Nice, Cannes e Mónaco; daí demorarmos horas a fio para chegar ao destino. Nessa mesma viagem encostamos a várias divisões, tal como cito a seguir.

 

Vale Leventina, em áreas montanhosas do norte do Ticino:

No cantão situam-se as seguintes divisões e subdivisões alpinas; Alpes Luganeses (Pico Comasche e Pico Varesine) Alpes Lepontines (Picos Ticinense e Verbano, Monte Leone, São Gotardo e o Pico Adula). A montanha mais alta do cantão é o Pico Adula, que tem a altura máxima de 3402 metros. Foi incrível subirmos quase ao Céu; visitámos também o Túnel de São Bernardo e deslumbramo-nos nas montanhas italianas e helvéticas entre encostas, vales e as cordilheiras, que juntam várias montanhas, e que obrigaram o povo, no passado, a fazer estradas nas zonas mais direitas das encostas e colocando muitas pontes e, onde não havia essa vantagem, nasceram os Túneis, para entrar dentro das cordilheiras, que traçaram várias montanhas, nas mais variadas formas de  elevadas altitudes, pontos mais altos do planeta, com encostas íngremes, paisagens acidentadas com vales profundos, talvez localizadas em áreas de intensa actividade tectónica e vulcânica.

Depois de subir, subir e subir, chegamos ao Túnel de São Bernardo e depois foi só descer, descer e descer, e fomos ter a Martigny. Nessa viagem de automóvel, a caminho do Ticino, numa Primavera nunca vista nesse ano, que nunca existiu pelo tempo e pela natureza nessa época, com um período nevoso e chuvoso, que nos tem assombrado, e foi nesse clima que vimos as mais belas paisagens deslumbrantes e sem igual (artisticamente naturais)! Visualizámos cascatas, cachoeiras, rios, ribeiros e lagos, ponte e vales, serras, chuva e neve e até pinhais cobertos de neve, num clima romântico que fazia lembrar o pinheiro de Natal nas nossas casas, junto da lareira com neve artificial! Um todo de recursos naturais a caminho do Ticino. Onde as pequenas casas se situavam no sopé das montanhas geladas, entre árvores e colinas. A estrada passava mesmo ali ao lado (apenas a 100 m) o que me fez pensar “Como irá aquela gente ali habitada para o trabalho em tempo de inverno, onde provavelmente a neve deve atingir mais de 1 m de altura na encosta!?”.  Meditei “Passava o Comboio entre as casas e paralelo às casas, que provavelmente seria a solução daquela gente para irem trabalhar, quando a estrada e os principais acessos da povoação ficar isolada!”. Um dos locais que visitámos, e passámos, foi nas casas do Burgo de Bellinzona, na época do reinado naquele local. A cidade de Bellinzona é muito importante, e por isso tem o nome inscrito na lista do Património Mundial. Os Três Castelos, as muralhas e as defesas do Burgo de Bellinzona são o conjunto fortificado de Bellinzona e um exemplar único de arquitectura europeia, erigida para defender as estruturas feudais, guardando estrategicamente um colo Alpino.

É o único exemplar do arco alpino de uma arquitectura militar medieval, composta por três castelos, Castelgrande, Montebello e Sasso Corbaro, e uma muralha que chegou a fechar o vale do “Tessino”, isolando a população que habitava dentro dela. Os castelos de Bellinzona estão juntos e visualizam-se com o mesmo olhar na parte baixa da cidade. O Castelgrande, Montebello, Sasso Corbaro são os nomes dos três castelos inscritos, em 2000, pela Unesco, como património da humanidade. É um motivo de orgulho para Bellinzona, sul da Suíça, que contribuiu para impulsionar o turismo na região. Os castelos de Bellinzona estão entre os mais admiráveis testemunhos de arquitectura fortificada medieval na Suíça.

Hoje, eles são um elemento-chave de atracção turística na região. A configuração, que vemos, deve-se essencialmente à complexa actividade edificadora, promovida pelos duques de Milão, no século 15. Franco Ruinelli, director de Bellinzona Turismo, não tem dúvidas que o reconhecimento da Unesco não trouxe apenas muita gente a Bellinzona, mas muito mais. “É como se, de repente, os habitantes do Ticino, incluídos os cidadãos de Bellinzona, tivessem descoberto os castelos”. A Unesco aproximou as pessoas dos castelos “e mudou radicalmente a sua forma de vê-los. A inclusão na lista do património da humanidade foi a ocasião para promover de maneira diferente o território, suas riquezas e seus valores”, continua Ruinelli. Houve um renascimento dos três castelos – conhecidos desde então, em todo o mundo, graças aos novos meios de comunicação – também contribuiu, segundo Ruinelli, para a restauração dos três castelos, que adquiriram um novo esplendor. Outro local de visita é um dos mais modernos Shopping, no sul da Suíça, que contribuiu para impulsionar o turismo na região e fica na cidade de Mendrisio de seu nome; Foxtown Factory Stores e é uma atração, bons preços e é frequentado muito por emigrantes de outros Cantões, mesmo ficando longe, pois o Ticino parece outro país pela separação de montanhas e lagos.

O Ticino também já foi escolhido, para fazer uma gala da repórter X, numa sala de Cadempino, em Lugano, a qual juntou muitos artistas e eu fui duplamente condecorado. Ali há gente emigrada, que são vistos como bons ícones para Portugal; refiro a empresa CreditFinanz dos irmãos Ferreira e ainda o artista luso, Alex Dorici, filho duma antiga colaboradora repórter X, Hermínia Rodrigues, e ainda os Ranchos; Rancho Folclórico Saudades de Portugal e o Rancho Folclórico Os Amigos de Locarno, este último foi Homenageado pela repórter X, tais como o artista em locais diferentes, nas Galas de Glarus e Döttinguen.

Não posso esquecer o Caffé Pizzaria Glamour, que já se tornou num local de referência para muita gente desta zona; é muito conhecido em Pregassona pelos portugueses, bem próxima de Lugano, pois é dividido simplesmente por um rio. Fica bem perto do estádio de futebol de Lugano, do pavilhão de desporto do Okei de Lugano, tal como de centros comerciais e outras infraestruturas. Ticino é uma terra que fala o italiano, já perto de Milão e do Mosteiro Duomo, e também muito próximo de Locarno e do lago Maggiore, uma das zonas mais lindas e turísticas do norte da Itália, que inclui as famosas ilhas Borromee, Isola Bella, Isola Madre, e Isola dei Pescatori, que fazem parte de uma das zonas mais frequentadas de turistas de todo o mundo, e onde casou Beatrice Borromeo com Pierre Casiraghi, filho da princesa Carolina de Mónaco.

 

O Ticino é um paraíso perdido no nada, que se encontra com tudo e rodeado de tudo! O hóquei sobre o gelo é um desporto mais tradicional. O Ticino exporta mão-de-obra do têxtil para a moda italiana de passerelle. O Ticino também cultiva arroz, há muitos anos. O Ticino também tem muitos terrenos em grandes vales e muitas e boas pastagens, com criação de animais e fabrica de derivados de leite. Para conseguir ver tudo, como eu já vi, tem de se deslocar quatro vezes ao ano ao Ticino, em 4 estações diferentes. Por exemplo, tenho um vídeo no Youtube, que mostra as cachoeiras, que, num dia de sol, fluíam monte abaixo, depois de uns dias chuvosos, e dificilmente poderei ver de novo essa deslumbrante vista de canais de água, aos milhares e de todas as espessuras; algumas cachoeiras eram rios autênticos, que se estendiam ao longo de mais de 2 horas de viagem!

 

Próxima Viagem:

Je suis in Strasbourg

 

 

Autor Quelhas

 

 

 

 

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Começou a viagem, onde tudo anda em Câmara lenta

Começou a viagem, onde tudo anda em Câmara lenta 



Começou a viagem, onde tudo anda em Câmara lenta 

 

Ao longo da viagem, fui fazendo publicações, cujos textos acompanhavam as fotos, e agora aproveitei para fazer este apanhado sobre as férias e incutindo aos meus seguidores para que, nas viagens, lessem a revista repórter X, ou um dos livros publicados pela Repórter Editora. A ideia era enganar o nosso psíquico, ou seja, que nesta viagem fantasma, onde todos nos cansámos psicologicamente, usássemos a positividade numa boa leitura. Inicialmente, as primeiras fotos que tirei, foram no aeroporto de Zurique e depois no aeroporto de Faro, no qual havia pouco movimento, pouca gente, lojas às moscas em pleno mês de Agosto.

 

No último número de Agosto, sobre a Pandemia, deixei esta observação; inacreditável que alguém, que esteve com quem testou positivo, tenha de fazer quarentena para NADA, mesmo que acuse negativo. Depois da Quarentena vão trabalhar, sem que voltem a fazer o teste, o que não é NADA correcto. O caso que relato é ainda muito mais grave, pois a pessoa que acusou negativo, tendo estado com duas pessoas que acusaram positivo, fez Quarentena e depois da Quarentena não repetiu o Teste e foi trabalhar com crianças num Infantário! Referi que na Quarentena as pessoas que saíssem de casa podiam ter uma coima que poderia atingir 10 mil francos (caça à multa). Quem garante que depois numa festa não pode haver duas ou três pessoas infectadas com a Covid19 e as outras acusem negativo, pois o teste pode não dar certo?! Receio que numa festa as duas ou três pessoas, dadas como infectadas, seja erro de teste, pois se fosse realmente verdade, todas sairiam infectadas, depois de estarem em ambiente fechado e a beberem e comerem dos copos e pratos uns dos outros. Que grande palhaçada, não obrigarem a fazer o segundo teste depois da Quarentena! Para mim, as outras pessoas tiveram um vírus chamado gripe. Não inventem! Há realmente coisas muito estranhas e as pessoas estão a revoltar-se. Acredite no que quiser! Tenho as minhas ideologias e as minhas convicções e isso faz-me diferente; no entanto não me vou chatear com quem é adverso. Cada um no seu lugar e cada ser humano tem a liberdade de pensar. Sou livre, sou tolerante, sou teimoso, sou como sou e ninguém me vai fazer mudar de ideias num dia, o que eu construí numa vida. Pegando na minha velha e célebre frase; aprendo, ensino e aprendo, quer com coisas novas, como nos erros, e vamos adaptando-nos ao sistema e ao tempo.

  

Para que servem as máscaras?

A resposta é o exemplo que lhe vou dar; o meu exemplo!

Não gosto de usar máscara, tiram-nos a liberdade e até a respiração.

Eu andei um pouco a espirrar e a tossir; libertei muita fungose e foi nesta altura que pensei nos outros, usando mais tempo a máscara, principalmente junto de gente, respeitando-me a mim mesmo.

 

E porquê?

Para evitar colocar gotículas naqueles que estiveram perto de mim. Todos os anos, no Verão, passo por este problema.

Tenho a certeza que se fosse fazer um teste, acusava positivo; tudo tretas, pois são gripezinhas, como citado por 'Bolsonaro e Trump' pois, como disse, é frequente na minha vida.

Usar a máscara é proteger os outros, isto se quiser ser higiénico consigo mesmo.

Se não temos nada, não deveríamos usar máscara; usar máscara mal-usada, no tira e põe, como em restaurantes, é nojento.

 

(estava ao meio das minhas férias e soube que na Suíça tinha havido uma manifestação com um NÃO á máscara, na qual participou muita gente sem máscara!) A palhaçada na Suíça serve para ganhar dinheiro; o governo declarou multas a quem fizesse manifestação contra a Lei aplicada e eram multas pesadas para pagarem aos polícias o trabalho de estarem presentes na manifestação.

 

Use a máscara se tem qualquer problema; se não têm problemas, não usem máscara. Já chega de nos torturarem!

 

Férias:

- Agora, vou relatar mais um pouco sobre as férias mais esquisitas, nojentas e inesquecíveis das nossas vidas pela negatividade de todos; uns criticam quem usa máscara e outros criticam quem não usa máscara…! Começo por relatar um local, que envolveu filas paralelas para entrarem num dos locais mais visitados do Algarve; refiro-me ao Zoo Marine, que não merece publicidade, mas tenho de criticar! De facto, as pessoas usaram máscaras em massa, só não compreendo a Lei que aplicaram sobre as máscaras; só os menores a partir dos 10 anos é que eram obrigados a usar máscaras! Repito, há realmente coisas muito estranhas e as pessoas estão a revoltar-se; chegou a uma altura, para além do meio-dia, em que comunicaram que o Zoo Marine estava lotado, para garantir segurança.

 

Pergunto; e os aglomerados nas filas para os divertimentos náuticos, que em maioria estavam sem máscaras, e à molhada dentro d´água?

 

Já nos bares, as pessoas estavam todas encarreiradas sem distância, mas com máscara. Se tivesse alguém contaminado no sítio errado, quem escapava!? Fartei-me de espirrar, e ninguém teve medo. Por fim, e pela 'burrice' da segurança, encerraram as piscinas às 17h30 e as pessoas pagaram bilhetes para desfrutar, e fecharam cedo, e por fim encerrou tudo às 18h00. Pagam à Rádio Comercial, que passou boa música, pouca música portuguesa, insistiu nas dicas para evitar o ‘coiso’, mas tudo em vão; sabem porquê?

Quando anunciaram que o Zoo estava esgotado, respeitando a Lei, estava esgotado com lotação igual ou superior à de dois anos anteriores, a abarrotar pelas costuras. Tretas!

Nos supermercados tinha filas e Seguranças à porta e uso obrigatório de máscara. As pessoas não cumprem as ordens; se num lado põem as máscaras, noutros sítios esquecem-se de pôr as máscaras…!

 

Falei também que o Zoo pouco trouxe de novo e citei os DINOS; agora, vou falar um pouco destes. Fizeram uma simulação da queda de um avião, a qual é só aparência. Na altura dos Dinossáurios não havia aviões e se calhar nem Dinossáurios, invenção dos cientistas que estudaram para nos enganar, tal como fizeram com a Covid.

A colecção dos médios e grandes monstros, Dinossáurios, estava bonita no seu todo; movimentavam-se, havia muito verde, água e pequenos barcos para visita. Os funcionários do Zoomarine fizeram bem a desinfestação, e direi que foi um exagero.

 

Também uma das histórias que vos vou contar depois, tem a cena do avião no aparato e na colecção dos Dinossáurios no Parque de Wetzikon, aqui na Suíça. É tudo reinventado; há um Cristo-Rei no Brasil e outro em Portugal. Há a estátua da Liberdade no porto de Nova Iorque e há na cidade do Luxemburgo e no Brasil no bairro de Vila Kennedy. Até há a Maria da Fonte na Póvoa de Lanhoso e Lisboa e já houve uma estátua em Luanda! Vejam só; até há 11 réplicas da Torre Eiffel fora de Paris e para mim fascinantes, caso da de Las Vegas, Tóquio e Paquistão! Caso para dizer, não há mais nada para inventar, a não ser pandemias e surtos e provocar guerras entre países e pessoas de bem!

 

Como sabem, aterrei em Faro e o destino foi Quarteira. De lá, visitei outros sítios bonitos. A Quarteira tem imensas palmeiras lindas. No que diz respeito a Lotes não gosto, tem aglomerados de casas e barracas; pelo meio as figueiras que se sobressaem. Encontramos a Vaca colorida, como diz o artesão suíço “a Vaca foi pintada de cor para lhe dar alegria”, pois a Vaca é o animal mais triste do planeta Terra (A vaquinha de Portugal é mais contente do que a vaquinha da Suíça). Pela cor da nossa bandeira!

A maioria dos dias esteve muito calor; nos dias de semana não se notou muitas diferenças, em relação à Pandemia, e havia muita gente na praia. Na Praia tinha desinfectantes em várias frentes, muito exageradamente, para quem sai da água salgada, já desinfectado. No Algarve come-se bem, barato e tudo fresco; cerca de 15 € cada prato com tudo incluído. Fizemos Piqueniques em Família na areia do mar. Saboreamos as Bolinhas de Berlim! Fomos a vários restaurantes; atacamos na Cataplana. Comemos muitos mistos; o bacalhau, o choco, o salmão e os gajos naquelas bandas gostam também de dar murros nas batatas; para aqueles lados algarvios decoravam os pratos com cebola, limão, azeitona e cenoura. Deixei a minha satisfação, no restaurante Gula, em Quarteira; foi o restaurante de eleição, e por esse motivo ofereci um livro da Maria da Fonte de minha autoria, a um lisboeta de Campo de Ourique, onde permanece uma estátua da guerreira do Minho.

Visitei, em Albufeira, o António Mestre, ex-gerente do Novo Banco Zurique. Disse, à Repórter X, que ninguém na emigração e neste momento deve regressar de vez a Portugal. Todos aqueles que atinjam a idade da pré-reforma, sim, devem vir de vez para Portugal. "Portugal é bom e barato para se viver".

Ao que percebi e reforcei a minha opinião, para quem viveu uma vida no estrangeiro, deve libertar-se na hora certa para desfrutar o nosso Portugal, as nossas paisagens, os nossos mares, as nossas montanhas, as nossas albufeiras, a nossa gastronomia. Tudo e todos com a marca Made in Portugal. Também estive com Cláudio Alegre, ex-concorrente da Casa dos Segredos da TVI; contou-me algumas coisas privadas, as quais não quero descrever; acrescento que foi Pai de um bebé, o Gui, com a também ex-concorrente Cristiana de Jesus e naquele momento estavam à espera de outro local, para continuarem a dar aulas de dança.

  

Quarteira, onde passei a maioria do tempo. Visitei a Exposição Lixo X Arte (between) na Galeria de Arte da Praça do Mar. A “between” conjuga lixo e arte em Quarteira” (cheguei até a pensar que estava no início, na casa da bisavó do Gui). A modernidade trouxe uma capacidade de consumo e consequentemente de desperdício tremendo, mas o Ser-Humano, irresponsavelmente, continuou a devolver o seu LIXO à Natureza, como sempre o fez…, deixando para trás uma esteira de materiais, em grande parte não orgânicos, que ela não consegue reintegrar no seu ciclo vital, com consequências de extrema perversidade.

 

Propuseram-se os artistas plásticos da “between” construir novos objectos com esses desperdícios e realizar uma exposição que mostre que, ao reutilizar alguns desses materiais, estão a dar nova vida, novo sentido, a algo que havia (aparentemente) e depois de chegado ao seu FIM.”

 

Fiz algumas fotos e posteriores publicações com a mensagem “Plásticos no mar, NÃO!”.

 

Digo também não a outro tipo de lixos e publiquei; Num cruzamento há um carro, que não está parado e nem estacionado, mas sim abandonado na via pública; como podem as autoridades locais permitir?

Critiquei os passeios em Quarteira, com muitos defeitos e os automóveis em cima dos mesmos. Critico ainda os estúpidos, com muitos contentores de lixo, para separar resíduos pela cidade, que deixam o lixo de fora. A cidade de Quarteira tem passeios, em que não transitam cadeiras de bebés e nem de deficientes motores; tirei muitas fotos e publiquei na rede social! Achei espectacular e quero dar os parabéns à Câmara de Loulé, por dar licença aos restaurantes, ocupando passeios e encaminhando deficientes motores e cadeiras de bebés para a estrada, pois é uma opção brutal que pode atirar estes passageiros para a morte debaixo dum automóvel, enquanto outros facturam.

 

Para terminar em beleza, entre elogios e apupos, quero dizer que gostei muito de assistir a um acto cultural venezuelano:

Mulheres Venezuelanas dançaram em frente ao mar em Quarteira, ao som da sua música tradicional, da qual gravei vídeo e onde deixei uma revista e descrevi “para além de uma foto de mulheres no Algarve que mais imaginam?” Simples, olhem na fotografia e as mulheres retratam um barco-à-vela.

 

Danzas Venezolanas Araguaney

 

“Fundado a 7 de novembro de 2018, em Quarteira, Concelho de Loulé, com impulso e apoio do Projecto Social de Apoio a Emigrantes Nacionais de Países Terceiros “Loulé Sem Fronteiras”, promovido pela Fundação António Aleixo. O Grupo Araguaney homenageia a arte da dança folclórica “Venezuelana”, pela inclusão social dos seus participantes. Com a direcção artística e coreográfica de Marisol Caetano, este Grupo assume como principal objectivo a divulgação de tradições e saberes venezuelanos, através da dança folclórica, como motivo de promoção de saberes além-fronteiras. Pretende, de igual modo, contribuir para a aproximação, coesão e integração sócio-cultural de imigrantes (Venezuelanos e outras nacionalidades) a residir no Concelho de Loulé. Actualmente, é composto por bailarinos, maioritariamente femininos, de várias idades e nacionalidades latino-americanas, incluindo também a Portuguesa. Sob o seu lema, desde o primeiro momento “Aqui pratica-se a dança venezuelana…!”, há que potenciar alegria e união, através da tradição cultural, aos participantes do grupo e a todo o público. É notória, por parte de todos os bailarinos (amadores), a grande vontade e motivação por participar, aprender, fazer, aperfeiçoar e evoluir. Futuramente, o Grupo tem como intenção incluir a vertente musical em simultâneo. Há pretensão de apresentar um espectáculo cultural de nível e diferenciado para todos os públicos, em que a dança folclórica e a música tradicional folclórica da Venezuela aparecem “ao vivo” de mãos dadas. Danzas Venezuelanas Araguaney pretende contribuir para a projecção da Dança Folclórica e, acima de tudo, homenagear e valorizar o património cultural venezuelano em território português. Doce lar; depois de sair do calor do Algarve, chego à Suíça molhada, na qual teve de haver nova adaptação.”

 

“Marisol Caetano Gonçalves “

 

A seguir vou apresentar; Viagem ao Ticino

 

 

Autor; Quelhas

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Filho de Linda de Suza (autora da mala de cartão) explica o estado de saúde da mãe

RETRATOS; João Lança, QUERO UMA OPORTUNIDADE



João Lança filho de Linda de Suza explica a Revista Repórter, o estado de saúde da mãe, que aos 74 anos, se encontra numa casa de repouso nos arredores de Paris, o vício do tabaco, a vida caseira a reforma, as memórias e apenas uma única certeza. A de que a cantora não pretende voltar a Portugal.

- Nas últimas semanas muitas notícias, algumas contraditórias, têm sido veiculadas sobre o estado de saúde de Linda de Suza, que em setembro foi internada de urgência. Qual é a situação da sua mãe neste momento?

- A minha mãe encontra-se, atualmente, numa casa de repouso, nos arredores de Paris, depois de ter deixado o hospital no dia 27. Está em convalescença ainda não sabemos bem durante quanto tempo, mas eu acredito que deva ser por uns bons meses. O que interessa dizer é que está a recuperar e bem acompanhada.

- Mas que problema de saúde é que ela teve em concreto?

- Teve de dar entrada de urgência no hospital por causa de uns picos de febre alta repentinos. Teve tudo a ver com as sequelas que ficaram de quando, em 2020, apanhou covid-19 e uma infeção pulmonar. Tudo isso foi agravado pelo facto de a minha mãe continuar a fumar dois a três maços de cigarros por dia. Entretanto também tinha deixado de se alimentar e por isso até foi bom ela ter sido internada, porque agora já está a ganhar peso.

- O João não a consegue trazer para Portugal? Ela não fala nisso ou já não pensa mesmo em regressar?

- No final de setembro falei-lhe no assunto, até porque era mais fácil para mim vê-la todos os dias, mas ela definitivamente não quer. Diz que já são 50 anos de França e que é ali que tem a sua casa a sua vida e a sua carreira. É uma escolha dela e eu não posso julgar.

- Fala em carreia, mas como está neste momento a carreira da Linda de Suza em França?

- Há uns quatro anos que está completamente parada temos de ser honestos, mas ainda há muita gente que a segue e que pergunta por ela. O problema é que a minha mãe já perdeu muito da voz por causa do tabaco. E depois estão sempre a inventar polémicas e isso também não ajuda.

- Nem vê a possibilidade de voltar a gravar discos?

- Não. Isso vai ser muito complicado, sobretudo por causa da voz. Vontade e ideias não lhe faltam, mas vai ser mesmo muito difícil.

- Vieram notícias de França a dizer que a Linda de Suza estava gravemente doente, com distúrbios psicológicos graves e outras notícias até diziam que ela tinha morrido!

- Eu como sei toda a verdade essas coisas passaram-me completamente ao lado. Eu nem me dou ao trabalho de justificar ou responder. Como é que as pessoas inventam estas coisas?! Devem ter uma vida muito vazia. É pura maldade e crueldade.

- E a sua mãe não se deixa abater com essas notícias?

- Não, porque eu não deixo que elas lhe cheguem. Ainda por cima ela não tem internet, nem redes sociais e por isso nem lê essas coisas.

- Como é a vida de Linda de Suza e Paris atualmente?

- Ela vive sozinha, mas sempre rodeada de amigos, quatro em especial, que vão rodando entre eles para que ela esteja sempre acompanhada. Eu estou sempre em contacto com esses amigos e falo com ela também, de dois em dois dias! Fazemos muitas videochamadas e numa das últimas conversas ela até me disse: ”Não percas o fogo!”

- Há uns anos escreveu-se que a sua mãe vivia com dificuldades financeiras por causa de uma reforma de 400 euros. Isso é verdade?

- Não. A reforma da minha mãe é muito superior a isso. Não é nenhuma fortuna, mas está mais perto dos 1500 euros, fora os direitos de autor que ela recebe de três em três meses.

- Mas em 2015 ela dizia que tinha sido roubada por agentes e produtores durante muitos anos?

- Diga-me um nome de um artista que nunca tenha sido roubado. Diga-me um, que eu digo-lhe que é mentira.

- O João ainda se lembra de ter ido para Paris com a sua mãe, apesar de muito pequeno (4 anos)?

- Recordo-me do meu primeiro dia de escola, que chorei muito.

- Mas recorda-se de sair de Portugal?

- É curioso, porque eu tenho algumas imagens iguais àquelas que se veem no filme, ela com a famosa mala de cartão e comigo ao colo.

- Quando é que se deu conta da verdadeira história da sua mãe?

- Acho que foi por volta dos meus 11/12 anos quando começamos a pensar um bocadinho mais sobre aquilo que está à nossa volta. Antes disso, nunca me apercebi das coisas, porque também nunca me faltou nada. Ela podia deixar faltar para ela, mas para mim nunca. E depois recordo-me que a nossa vida melhorou de um dia para o outro por essa altura.

- E como é que foi para si lidar com essa mudança repentina e com uma mãe que subitamente era uma estrela em Paris?

- Foi muito engraçado, porque para todo o lado para onde ia, eu era sempre a mascote. E adorava aquilo. Acompanhava sempre os músicos e os técnicos durante as férias, no verão, e a partir dos 14 anos os concertos todos. Claro que passar a adolescência em viagens, em bons hotéis e rodeado de adultos era espetacular e isso também me fez crescer muito.

- E quando é que começou a perceber que também a música podia ser o seu caminho?

- Foi justamente nessa altura. Quando se fazia o check sound, eu ia para os instrumentos e começava a tocar neles. Acho que se apurou ali o meu gosto pela música. Logo aos 14 anos, a minha mãe oferece-me um piano e esse piano ainda é o mesmo com o qual faço as minhas composições.

- Mas gostava da música da sua mãe?

- De algumas sim, sobretudo porque eram bem-feitas e tinham bons arranjos. Mesmo uma música como ´Tiroliro´, que tinha só dois acordes, foi feita com uma orquestra de 60 músicos e feita pelo orquestrador Jean-Claude Petit que é um dos maiores do mundo.

- Mas a determinada altura decidiu voltar para Portugal? Porquê?

- Voltei com os meus 28 anos, em 1996, logo eu que dizia que Portugal “nunca”. É uma história engraçada. Em minha casa só se falava em francês, mas quando eu conheci por lá a minha mulher (portuguesa) entrei de repente numa família tradicional onde se falava português. Comecei então a aprender a minha língua. Depois veio uma altura em que eu quis conhecer o sítio onde nasci, na Amadora, na Falagueira. E foi aí que comecei a sentir o apelo das minhas raízes. Um dia virei-me para a minha mulher e disse-lhe: “Eu acho que é altura de ir viver para Portugal”, algo que a deixou muito admirada. Como tínhamos dois filhos, com 8 e 4 anos, ela disse-me logo: “Se formos não voltamos”. E foi a melhor coisa que fiz na minha vida.

- Mas veio para Portugal para fugir de alguma forma do peso do nome da sua mãe?

- Se calhar, inconscientemente, sim. Uma coisa é certa, quando cheguei foi com a ideia de fazer o meu próprio trabalho sem usar o nome dela. Se calhar, se o tivesse feito, hoje era mais conhecido.

- Mas está agora a lançar um novo disco, ´A Cor da Minha Alma´ quando já não o fazia há 20 anos. Porquê?

- Porque quando fiz o último disco, o ´Não paro de Sonhar´, muitos dos contactos que fiz diziam-me que, sem bailarinas com as pernas de fora, nunca ia conseguir nada. Diziam-me também que a minha música não era nem carne nem peixe. E eu, como nunca quis abdicar daquilo que sou nem da minha identidade, como nunca quis ´prostituir-me´ preferi fazer uma pausa, para conseguir manter sempre o meu caminho.

- O que andou a fazer então?

- Decidi ir para outros desafios e abrir um restaurante na zona do Areeiro, com a minha mulher. Estive com esse negócio durante dez anos, mas sem nunca deixar de fazer música. Um dia surgiu uma oportunidade irrecusável e acabei por vendê-lo. Foi com esse dinheiro que consegui fazer este novo disco.

- Mas nunca esmoreceu em relação à música?

- Eu acho que há público para tudo e só quero que me deem uma oportunidade, até porque ser filho de quem sou fechou-me mais portas do que abriu. Mas eu nunca paro de sonhar e acreditar sempre nos meus sonhos. Mesmo este disco, que me levou quatro meses a fazer, foi uma luta para encontrar uma equipa que quisesse pegar nele.

- E que relação ainda tem com Paris?

- Lisboa está-me no sangue, mas Paris é emoção, é a minha cultura primeira, afinal estive 28 anos em Paris. Eu estou mesmo estou mesmo entre as duas culturas.

 


Orlando Fernandes

Jornalista