Pesquisar neste blogue
Übersetzung in Ihre Sprache
Número total de visualizações de páginas
sábado, 10 de dezembro de 2022
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
Obrigado a todos os colaboradores e um Santo Natal:
Natal:
Resta-me dizer, mais uma vez, OBRIGADA.
Obrigado Sr. André Lopes e seus colaboradores da Agência César´s.
Obrigado a todos os colaboradores
e um Santo Natal:
Sociólogo Dr. José
Macedo de Barros; TerraSegura. Tom Sawyer; Entertainer’s. Jenny Silva; Centro
Dona Olímpia. Dra. Lídia Silvestre, Jurista. Pedro; Casa Dão Lafões. Nuno,
Anabela Amarante; Associação Portuguesa da Região de Baden. Natália; Flor de
Lis. Chefe; José Maria Ramada. Ricardo; La Vecchia Cantina. Isabel Loreto; Li
Produções. Cantinho da Lauzinha. Garage
Birrento. Artista José dos Santos. JotaP Cantor. Mobiliário - J. Gomes da
Costa. Decofete Concept. Luso Fermetures. Restaurante Bifanas. Mutel’s Produtos
Alimentares. Renov´ Plus. Les Freres. Maria
Kosemund. Carlos Ferreira; Centro Português Bülach. Fernando Leão. Michael
Rodrigues; Garagem Carrosserie Clemenceau. André Lopes; Agência César’s AG.
Agência de Viagens Nunes. Micael Pereira; Les Couleurs D’Amarante. IPTV. FS
Grafic. Livraria Vitor. Planete Fleurie. Nércia Ruth. César Leonardo; Viagens.
Cosmetic Center Anabela. Clément Puippe, tradutor. Orlando Fernandes,
Jornalista. João Domingues; Rádio Linha Horizonte.
Fundador; João Carlos
Veloso Gonçalves
Feliz Natal a todos quantos nos ajudaram!
Director/ Chefe de Administração
Repórter X Editora Schweiz
Ângela Tinoco
sábado, 3 de dezembro de 2022
Viagem ao Ticino
Viagem ao Ticino
O Cantão do Ticino, em
italiano tem o mesmo nome Ticino, e em francês Tessin. É um cantão da Suíça,
situado no sul do país, e inclui as cidades de Bellinzona, Locarno e Lugano. A
sua língua oficial é o italiano. O Cantão do Ticino é o único Cantão da Suíça,
que está situado ao sul dos Alpes. O território desta região faz fronteira com
a região italiana de Piemonte, com a região italiana da Lombardia e o Cantão de
Valais, também com o Cantão Uri e por último o Cantão de Grisões. A região do
Ticino fica a caminho para Milão, Itália. Também foi este caminho, que me levou
recentemente a França, zona da Riviera Francesa, também chamada de Costa Azul
(em francês, Côte d'Azur). O Ticino é considerado com tendo bons terrenos
produtivos, encravados em montanhas. A floresta e os lagos, Verbano e Ceresio,
representam uma área muito boa para a agricultura, pesca, caça e turismo. O rio
Ticino é o principal rio do Cantão. A sua bacia hidrográfica ocupa grande parte
do território, atravessando o Vale Bedretto e o vale Leventina, até desaguar no
lago Maggiore. O Reuss, rio pertencente à bacia hidrográfica do Reno, nasce no
cantão, a pouca distância do Passo de São Gotardo, túnel considerado
quebra-cabeças para quem vai do Cantão alemão para o Ticino, ou Itália e
França. Seguindo o raciocínio; na passagem para o Ticino, obrigatoriamente
tivemos de passar no túnel do Gotardo. O Túnel rodoviário de São Gotardo, na
Suíça, tem cerca de 16 km de comprimento. Há sempre muito trânsito, no percurso
entre o Cantão de Zurique e o Cantão do Ticino; é mesmo um túnel insuportável,
que nos faz adormecer.
Numa das últimas viagens
não parei no Ticino; fomos em direcção à Itália, seguido de Nice, Cannes e Mónaco;
daí demorarmos horas a fio para chegar ao destino. Nessa mesma viagem
encostamos a várias divisões, tal como cito a seguir.
Vale Leventina, em áreas
montanhosas do norte do Ticino:
No cantão situam-se as
seguintes divisões e subdivisões alpinas; Alpes Luganeses (Pico Comasche e Pico
Varesine) Alpes Lepontines (Picos Ticinense e Verbano, Monte Leone, São Gotardo
e o Pico Adula). A montanha mais alta do cantão é o Pico Adula, que tem a
altura máxima de 3402 metros. Foi incrível subirmos quase ao Céu; visitámos
também o Túnel de São Bernardo e deslumbramo-nos nas montanhas italianas e
helvéticas entre encostas, vales e as cordilheiras, que juntam várias
montanhas, e que obrigaram o povo, no passado, a fazer estradas nas zonas mais
direitas das encostas e colocando muitas pontes e, onde não havia essa
vantagem, nasceram os Túneis, para entrar dentro das cordilheiras, que traçaram
várias montanhas, nas mais variadas formas de
elevadas altitudes, pontos mais altos do planeta, com encostas íngremes,
paisagens acidentadas com vales profundos, talvez localizadas em áreas de
intensa actividade tectónica e vulcânica.
Depois de subir, subir e subir, chegamos ao Túnel de São Bernardo e depois foi só descer, descer e descer, e fomos ter a Martigny. Nessa viagem de automóvel, a caminho do Ticino, numa Primavera nunca vista nesse ano, que nunca existiu pelo tempo e pela natureza nessa época, com um período nevoso e chuvoso, que nos tem assombrado, e foi nesse clima que vimos as mais belas paisagens deslumbrantes e sem igual (artisticamente naturais)! Visualizámos cascatas, cachoeiras, rios, ribeiros e lagos, ponte e vales, serras, chuva e neve e até pinhais cobertos de neve, num clima romântico que fazia lembrar o pinheiro de Natal nas nossas casas, junto da lareira com neve artificial! Um todo de recursos naturais a caminho do Ticino. Onde as pequenas casas se situavam no sopé das montanhas geladas, entre árvores e colinas. A estrada passava mesmo ali ao lado (apenas a 100 m) o que me fez pensar “Como irá aquela gente ali habitada para o trabalho em tempo de inverno, onde provavelmente a neve deve atingir mais de 1 m de altura na encosta!?”. Meditei “Passava o Comboio entre as casas e paralelo às casas, que provavelmente seria a solução daquela gente para irem trabalhar, quando a estrada e os principais acessos da povoação ficar isolada!”. Um dos locais que visitámos, e passámos, foi nas casas do Burgo de Bellinzona, na época do reinado naquele local. A cidade de Bellinzona é muito importante, e por isso tem o nome inscrito na lista do Património Mundial. Os Três Castelos, as muralhas e as defesas do Burgo de Bellinzona são o conjunto fortificado de Bellinzona e um exemplar único de arquitectura europeia, erigida para defender as estruturas feudais, guardando estrategicamente um colo Alpino.
É o único exemplar do
arco alpino de uma arquitectura militar medieval, composta por três castelos,
Castelgrande, Montebello e Sasso Corbaro, e uma muralha que chegou a fechar o
vale do “Tessino”, isolando a população que habitava dentro dela. Os castelos
de Bellinzona estão juntos e visualizam-se com o mesmo olhar na parte baixa da
cidade. O Castelgrande, Montebello, Sasso Corbaro são os nomes dos três
castelos inscritos, em 2000, pela Unesco, como património da humanidade. É um
motivo de orgulho para Bellinzona, sul da Suíça, que contribuiu para
impulsionar o turismo na região. Os castelos de Bellinzona estão entre os mais
admiráveis testemunhos de arquitectura fortificada medieval na Suíça.
Hoje, eles são um
elemento-chave de atracção turística na região. A configuração, que vemos,
deve-se essencialmente à complexa actividade edificadora, promovida pelos
duques de Milão, no século 15. Franco Ruinelli, director de Bellinzona Turismo,
não tem dúvidas que o reconhecimento da Unesco não trouxe apenas muita gente a
Bellinzona, mas muito mais. “É como se, de repente, os habitantes do Ticino,
incluídos os cidadãos de Bellinzona, tivessem descoberto os castelos”. A Unesco
aproximou as pessoas dos castelos “e mudou radicalmente a sua forma de vê-los.
A inclusão na lista do património da humanidade foi a ocasião para promover de
maneira diferente o território, suas riquezas e seus valores”, continua Ruinelli.
Houve um renascimento dos três castelos – conhecidos desde então, em todo o
mundo, graças aos novos meios de comunicação – também contribuiu, segundo
Ruinelli, para a restauração dos três castelos, que adquiriram um novo
esplendor. Outro local de visita é um dos mais modernos Shopping, no sul da
Suíça, que contribuiu para impulsionar o turismo na região e fica na cidade de
Mendrisio de seu nome; Foxtown Factory Stores e é uma atração, bons preços e é
frequentado muito por emigrantes de outros Cantões, mesmo ficando longe, pois o
Ticino parece outro país pela separação de montanhas e lagos.
O Ticino também já foi
escolhido, para fazer uma gala da repórter X, numa sala de Cadempino, em Lugano,
a qual juntou muitos artistas e eu fui duplamente condecorado. Ali há gente
emigrada, que são vistos como bons ícones para Portugal; refiro a empresa
CreditFinanz dos irmãos Ferreira e ainda o artista luso, Alex Dorici, filho
duma antiga colaboradora repórter X, Hermínia Rodrigues, e ainda os Ranchos;
Rancho Folclórico Saudades de Portugal e o Rancho Folclórico Os Amigos de
Locarno, este último foi Homenageado pela repórter X, tais como o artista em
locais diferentes, nas Galas de Glarus e Döttinguen.
Não posso esquecer o
Caffé Pizzaria Glamour, que já se tornou num local de referência para muita
gente desta zona; é muito conhecido em Pregassona pelos portugueses, bem
próxima de Lugano, pois é dividido simplesmente por um rio. Fica bem perto do
estádio de futebol de Lugano, do pavilhão de desporto do Okei de Lugano, tal
como de centros comerciais e outras infraestruturas. Ticino é uma terra que
fala o italiano, já perto de Milão e do Mosteiro Duomo, e também muito próximo
de Locarno e do lago Maggiore, uma das zonas mais lindas e turísticas do norte
da Itália, que inclui as famosas ilhas Borromee, Isola Bella, Isola Madre, e
Isola dei Pescatori, que fazem parte de uma das zonas mais frequentadas de
turistas de todo o mundo, e onde casou Beatrice Borromeo com Pierre Casiraghi,
filho da princesa Carolina de Mónaco.
O Ticino é um paraíso
perdido no nada, que se encontra com tudo e rodeado de tudo! O hóquei sobre o
gelo é um desporto mais tradicional. O Ticino exporta mão-de-obra do têxtil
para a moda italiana de passerelle. O Ticino também cultiva arroz, há muitos
anos. O Ticino também tem muitos terrenos em grandes vales e muitas e boas
pastagens, com criação de animais e fabrica de derivados de leite. Para
conseguir ver tudo, como eu já vi, tem de se deslocar quatro vezes ao ano ao
Ticino, em 4 estações diferentes. Por exemplo, tenho um vídeo no Youtube, que
mostra as cachoeiras, que, num dia de sol, fluíam monte abaixo, depois de uns
dias chuvosos, e dificilmente poderei ver de novo essa deslumbrante vista de
canais de água, aos milhares e de todas as espessuras; algumas cachoeiras eram
rios autênticos, que se estendiam ao longo de mais de 2 horas de viagem!
Próxima Viagem:
Je suis in Strasbourg
Autor Quelhas
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
Começou a viagem, onde tudo anda em Câmara lenta
Começou a viagem, onde tudo anda em Câmara lenta
Ao longo da viagem,
fui fazendo publicações, cujos textos acompanhavam as fotos, e agora aproveitei
para fazer este apanhado sobre as férias e incutindo aos meus seguidores para que,
nas viagens, lessem a revista repórter X, ou um dos livros publicados pela
Repórter Editora. A ideia era enganar o nosso psíquico, ou seja, que nesta
viagem fantasma, onde todos nos cansámos psicologicamente, usássemos a
positividade numa boa leitura. Inicialmente, as primeiras fotos que tirei,
foram no aeroporto de Zurique e depois no aeroporto de Faro, no qual havia
pouco movimento, pouca gente, lojas às moscas em pleno mês de Agosto.
No último número de
Agosto, sobre a Pandemia, deixei esta observação; inacreditável
que alguém, que esteve com quem testou positivo, tenha de fazer quarentena para
NADA, mesmo que acuse negativo. Depois da Quarentena vão trabalhar, sem que
voltem a fazer o teste, o que não é NADA correcto. O caso que relato é ainda
muito mais grave, pois a pessoa que acusou negativo, tendo estado com duas
pessoas que acusaram positivo, fez Quarentena e depois da Quarentena não
repetiu o Teste e foi trabalhar com crianças num Infantário! Referi que na
Quarentena as pessoas que saíssem de casa podiam ter uma coima que poderia
atingir 10 mil francos (caça à multa). Quem garante que depois numa festa não
pode haver duas ou três pessoas infectadas com a Covid19 e as outras acusem
negativo, pois o teste pode não dar certo?! Receio que numa festa as duas ou
três pessoas, dadas como infectadas, seja erro de teste, pois se fosse
realmente verdade, todas sairiam infectadas, depois de estarem em ambiente
fechado e a beberem e comerem dos copos e pratos uns dos outros. Que grande
palhaçada, não obrigarem a fazer o segundo teste depois da Quarentena! Para
mim, as outras pessoas tiveram um vírus chamado gripe. Não inventem! Há
realmente coisas muito estranhas e as pessoas estão a revoltar-se. Acredite no
que quiser! Tenho as minhas ideologias e as minhas convicções e isso faz-me
diferente; no entanto não me vou chatear com quem é adverso. Cada um no seu
lugar e cada ser humano tem a liberdade de pensar. Sou livre, sou tolerante,
sou teimoso, sou como sou e ninguém me vai fazer mudar de ideias num dia, o que
eu construí numa vida. Pegando na minha velha e célebre frase; aprendo, ensino
e aprendo, quer com coisas novas, como nos erros, e vamos adaptando-nos ao
sistema e ao tempo.
Para que servem as máscaras?
A resposta é o exemplo que lhe vou dar; o meu exemplo!
Não gosto de usar máscara, tiram-nos a liberdade e até
a respiração.
Eu andei um pouco a espirrar e a tossir; libertei
muita fungose e foi nesta altura que pensei nos outros, usando mais tempo a
máscara, principalmente junto de gente, respeitando-me a mim mesmo.
E porquê?
Para evitar colocar gotículas naqueles que estiveram
perto de mim. Todos os anos, no Verão, passo por este problema.
Tenho a certeza que se fosse fazer um teste, acusava
positivo; tudo tretas, pois são gripezinhas, como citado por 'Bolsonaro e
Trump' pois, como disse, é frequente na minha vida.
Usar a máscara é proteger os outros, isto se quiser
ser higiénico consigo mesmo.
Se não temos nada, não deveríamos usar máscara; usar
máscara mal-usada, no tira e põe, como em restaurantes, é nojento.
(estava ao meio das minhas férias e soube que na Suíça
tinha havido uma manifestação com um NÃO á máscara, na qual participou muita
gente sem máscara!) A palhaçada na Suíça serve para ganhar dinheiro; o governo declarou multas
a quem fizesse manifestação contra a Lei aplicada e eram multas pesadas para
pagarem aos polícias o trabalho de estarem presentes na manifestação.
Use a máscara se tem qualquer problema; se não têm
problemas, não usem máscara. Já chega de nos torturarem!
Férias:
- Agora, vou
relatar mais um pouco sobre as férias mais esquisitas, nojentas e inesquecíveis
das nossas vidas pela negatividade de todos; uns criticam quem usa máscara e
outros criticam quem não usa máscara…! Começo por relatar um local, que
envolveu filas paralelas para entrarem num dos locais mais visitados do
Algarve; refiro-me ao Zoo Marine, que não merece publicidade, mas tenho de
criticar! De facto, as pessoas usaram máscaras em massa, só não compreendo a
Lei que aplicaram sobre as máscaras; só os menores a partir dos 10 anos é que
eram obrigados a usar máscaras! Repito, há realmente coisas muito estranhas e
as pessoas estão a revoltar-se; chegou a uma altura, para além do meio-dia, em
que comunicaram que o Zoo Marine estava lotado, para garantir segurança.
Pergunto; e os
aglomerados nas filas para os divertimentos náuticos, que em maioria estavam
sem máscaras, e à molhada dentro d´água?
Já nos bares, as
pessoas estavam todas encarreiradas sem distância, mas com máscara. Se tivesse
alguém contaminado no sítio errado, quem escapava!? Fartei-me de espirrar, e
ninguém teve medo. Por fim, e pela 'burrice' da segurança, encerraram as
piscinas às 17h30 e as pessoas pagaram bilhetes para desfrutar, e fecharam
cedo, e por fim encerrou tudo às 18h00. Pagam à Rádio Comercial, que passou boa
música, pouca música portuguesa, insistiu nas dicas para evitar o ‘coiso’,
mas tudo em vão; sabem porquê?
Quando anunciaram
que o Zoo estava esgotado, respeitando a Lei, estava esgotado com lotação igual
ou superior à de dois anos anteriores, a abarrotar pelas costuras. Tretas!
Nos supermercados
tinha filas e Seguranças à porta e uso obrigatório de máscara. As pessoas não
cumprem as ordens; se num lado põem as máscaras, noutros sítios esquecem-se de
pôr as máscaras…!
Falei também que o
Zoo pouco trouxe de novo e citei os DINOS; agora, vou falar um pouco destes.
Fizeram uma simulação da queda de um avião, a qual é só aparência. Na altura
dos Dinossáurios não havia aviões e se calhar nem Dinossáurios, invenção dos
cientistas que estudaram para nos enganar, tal como fizeram com a Covid.
A colecção dos
médios e grandes monstros, Dinossáurios, estava bonita no seu todo;
movimentavam-se, havia muito verde, água e pequenos barcos para visita. Os
funcionários do Zoomarine fizeram bem a desinfestação, e direi que foi um
exagero.
Também uma das
histórias que vos vou contar depois, tem a cena do avião no aparato e na
colecção dos Dinossáurios no Parque de Wetzikon, aqui na Suíça. É tudo
reinventado; há um Cristo-Rei no Brasil e outro em Portugal. Há a estátua da
Liberdade no porto de Nova Iorque e há na cidade do Luxemburgo e no Brasil no
bairro de Vila Kennedy. Até há a Maria da Fonte na Póvoa de Lanhoso e Lisboa e
já houve uma estátua em Luanda! Vejam só; até há 11 réplicas da Torre Eiffel
fora de Paris e para mim fascinantes, caso da de Las Vegas, Tóquio e Paquistão!
Caso para dizer, não há mais nada para inventar, a não ser pandemias e surtos e
provocar guerras entre países e pessoas de bem!
Como sabem, aterrei
em Faro e o destino foi Quarteira. De lá, visitei outros sítios bonitos. A
Quarteira tem imensas palmeiras lindas. No que diz respeito a Lotes não gosto,
tem aglomerados de casas e barracas; pelo meio as figueiras que se sobressaem.
Encontramos a Vaca colorida, como diz o artesão suíço “a Vaca foi pintada de
cor para lhe dar alegria”, pois a Vaca é o animal mais triste do planeta
Terra (A vaquinha de Portugal é mais contente do que a vaquinha da Suíça). Pela
cor da nossa bandeira!
A maioria dos dias
esteve muito calor; nos dias de semana não se notou muitas diferenças, em
relação à Pandemia, e havia muita gente na praia. Na Praia tinha desinfectantes
em várias frentes, muito exageradamente, para quem sai da água salgada, já
desinfectado. No Algarve come-se bem, barato e tudo fresco; cerca de 15 € cada
prato com tudo incluído. Fizemos Piqueniques em Família na areia do mar.
Saboreamos as Bolinhas de Berlim! Fomos a vários restaurantes; atacamos na
Cataplana. Comemos muitos mistos; o bacalhau, o choco, o salmão e os gajos
naquelas bandas gostam também de dar murros nas batatas; para aqueles lados
algarvios decoravam os pratos com cebola, limão, azeitona e cenoura. Deixei a
minha satisfação, no restaurante Gula, em Quarteira; foi o restaurante de
eleição, e por esse motivo ofereci um livro da Maria da Fonte de minha autoria,
a um lisboeta de Campo de Ourique, onde permanece uma estátua da guerreira do
Minho.
Visitei, em
Albufeira, o António Mestre, ex-gerente do Novo Banco Zurique. Disse, à
Repórter X, que ninguém na emigração e neste momento deve regressar de vez a
Portugal. Todos aqueles que atinjam a idade da pré-reforma, sim, devem vir de vez
para Portugal. "Portugal é bom e barato para se viver".
Ao que percebi e
reforcei a minha opinião, para quem viveu uma vida no estrangeiro, deve
libertar-se na hora certa para desfrutar o nosso Portugal, as nossas paisagens,
os nossos mares, as nossas montanhas, as nossas albufeiras, a nossa
gastronomia. Tudo e todos com a marca Made in Portugal. Também estive com
Cláudio Alegre, ex-concorrente da Casa dos Segredos da TVI; contou-me algumas
coisas privadas, as quais não quero descrever; acrescento que foi Pai de um
bebé, o Gui, com a também ex-concorrente Cristiana de Jesus e naquele momento
estavam à espera de outro local, para continuarem a dar aulas de dança.
Quarteira, onde
passei a maioria do tempo. Visitei a Exposição Lixo X Arte (between) na Galeria
de Arte da Praça do Mar. A “between” conjuga lixo e arte em Quarteira” (cheguei
até a pensar que estava no início, na casa da bisavó do Gui). A modernidade
trouxe uma capacidade de consumo e consequentemente de desperdício tremendo,
mas o Ser-Humano, irresponsavelmente, continuou a devolver o seu LIXO à
Natureza, como sempre o fez…, deixando para trás uma esteira de materiais, em
grande parte não orgânicos, que ela não consegue reintegrar no seu ciclo vital,
com consequências de extrema perversidade.
Propuseram-se os
artistas plásticos da “between” construir novos objectos com esses desperdícios
e realizar uma exposição que mostre que, ao reutilizar alguns desses materiais,
estão a dar nova vida, novo sentido, a algo que havia (aparentemente) e depois
de chegado ao seu FIM.”
Fiz algumas fotos e
posteriores publicações com a mensagem “Plásticos no mar, NÃO!”.
Digo também não a
outro tipo de lixos e publiquei; Num cruzamento há um carro, que não está
parado e nem estacionado, mas sim abandonado na via pública; como podem as
autoridades locais permitir?
Critiquei os
passeios em Quarteira, com muitos defeitos e os automóveis em cima dos mesmos.
Critico ainda os estúpidos, com muitos contentores de lixo, para separar
resíduos pela cidade, que deixam o lixo de fora. A cidade de Quarteira tem
passeios, em que não transitam cadeiras de bebés e nem de deficientes motores;
tirei muitas fotos e publiquei na rede social! Achei espectacular e quero dar
os parabéns à Câmara de Loulé, por dar licença aos restaurantes, ocupando
passeios e encaminhando deficientes motores e cadeiras de bebés para a estrada,
pois é uma opção brutal que pode atirar estes passageiros para a morte debaixo
dum automóvel, enquanto outros facturam.
Para terminar em
beleza, entre elogios e apupos, quero dizer que gostei muito de assistir a um
acto cultural venezuelano:
Mulheres
Venezuelanas dançaram em frente ao mar em Quarteira, ao som da sua música
tradicional, da qual gravei vídeo e onde deixei uma revista e descrevi “para
além de uma foto de mulheres no Algarve que mais imaginam?” Simples, olhem
na fotografia e as mulheres retratam um barco-à-vela.
Danzas Venezolanas Araguaney
“Fundado a 7 de
novembro de 2018, em Quarteira, Concelho de Loulé, com impulso e apoio do
Projecto Social de Apoio a Emigrantes Nacionais de Países Terceiros “Loulé Sem
Fronteiras”, promovido pela Fundação António Aleixo. O Grupo Araguaney
homenageia a arte da dança folclórica “Venezuelana”, pela inclusão social dos
seus participantes. Com a direcção artística e coreográfica de Marisol Caetano,
este Grupo assume como principal objectivo a divulgação de tradições e saberes
venezuelanos, através da dança folclórica, como motivo de promoção de saberes
além-fronteiras. Pretende, de igual modo, contribuir para a aproximação, coesão
e integração sócio-cultural de imigrantes (Venezuelanos e outras
nacionalidades) a residir no Concelho de Loulé. Actualmente, é composto por
bailarinos, maioritariamente femininos, de várias idades e nacionalidades
latino-americanas, incluindo também a Portuguesa. Sob o seu lema, desde o
primeiro momento “Aqui pratica-se a dança venezuelana…!”, há que potenciar
alegria e união, através da tradição cultural, aos participantes do grupo e a
todo o público. É notória, por parte de todos os bailarinos (amadores), a
grande vontade e motivação por participar, aprender, fazer, aperfeiçoar e
evoluir. Futuramente, o Grupo tem como intenção incluir a vertente musical em
simultâneo. Há pretensão de apresentar um espectáculo cultural de nível e
diferenciado para todos os públicos, em que a dança folclórica e a música
tradicional folclórica da Venezuela aparecem “ao vivo” de mãos dadas. Danzas
Venezuelanas Araguaney pretende contribuir para a projecção da Dança Folclórica
e, acima de tudo, homenagear e valorizar o património cultural venezuelano em
território português. Doce lar; depois de sair do calor do Algarve, chego à
Suíça molhada, na qual teve de haver nova adaptação.”
“Marisol Caetano
Gonçalves “
A seguir vou apresentar; Viagem ao
Ticino
Autor;
Quelhas
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Filho de Linda de Suza (autora da mala de cartão) explica o estado de saúde da mãe
RETRATOS; João Lança, QUERO UMA OPORTUNIDADE
João
Lança filho de Linda de Suza explica a Revista Repórter, o estado de saúde da
mãe, que aos 74 anos, se encontra numa casa de repouso nos arredores de Paris,
o vício do tabaco, a vida caseira a reforma, as memórias e apenas uma única certeza.
A de que a cantora não pretende voltar a Portugal.
- Nas últimas semanas muitas notícias,
algumas contraditórias, têm sido veiculadas sobre o estado de saúde de Linda de
Suza, que em setembro foi internada de urgência. Qual é a situação da sua mãe
neste momento?
- A
minha mãe encontra-se, atualmente, numa casa de repouso, nos arredores de
Paris, depois de ter deixado o hospital no dia 27. Está em convalescença ainda
não sabemos bem durante quanto tempo, mas eu acredito que deva ser por uns bons
meses. O que interessa dizer é que está a recuperar e bem acompanhada.
- Mas que problema de saúde é que ela teve
em concreto?
-
Teve de dar entrada de urgência no hospital por causa de uns picos de febre
alta repentinos. Teve tudo a ver com as sequelas que ficaram de quando, em
2020, apanhou covid-19 e uma infeção pulmonar. Tudo isso foi agravado pelo
facto de a minha mãe continuar a fumar dois a três maços de cigarros por dia.
Entretanto também tinha deixado de se alimentar e por isso até foi bom ela ter
sido internada, porque agora já está a ganhar peso.
- O João não a consegue trazer para
Portugal? Ela não fala nisso ou já não pensa mesmo em regressar?
- No
final de setembro falei-lhe no assunto, até porque era mais fácil para mim
vê-la todos os dias, mas ela definitivamente não quer. Diz que já são 50 anos
de França e que é ali que tem a sua casa a sua vida e a sua carreira. É uma
escolha dela e eu não posso julgar.
- Fala em carreia, mas como está neste
momento a carreira da Linda de Suza em França?
- Há
uns quatro anos que está completamente parada temos de ser honestos, mas ainda
há muita gente que a segue e que pergunta por ela. O problema é que a minha mãe
já perdeu muito da voz por causa do tabaco. E depois estão sempre a inventar
polémicas e isso também não ajuda.
- Nem vê a possibilidade de voltar a
gravar discos?
-
Não. Isso vai ser muito complicado, sobretudo por causa da voz. Vontade e ideias
não lhe faltam, mas vai ser mesmo muito difícil.
- Vieram notícias de França a dizer que a
Linda de Suza estava gravemente doente, com distúrbios psicológicos graves e
outras notícias até diziam que ela tinha morrido!
- Eu
como sei toda a verdade essas coisas passaram-me completamente ao lado. Eu nem me
dou ao trabalho de justificar ou responder. Como é que as pessoas inventam
estas coisas?! Devem ter uma vida muito vazia. É pura maldade e crueldade.
- E a sua mãe não se deixa abater com
essas notícias?
-
Não, porque eu não deixo que elas lhe cheguem. Ainda por cima ela não tem
internet, nem redes sociais e por isso nem lê essas coisas.
- Como é a vida de Linda de Suza e Paris
atualmente?
-
Ela vive sozinha, mas sempre rodeada de amigos, quatro em especial, que vão
rodando entre eles para que ela esteja sempre acompanhada. Eu estou sempre em
contacto com esses amigos e falo com ela também, de dois em dois dias! Fazemos
muitas videochamadas e numa das últimas conversas ela até me disse: ”Não percas
o fogo!”
- Há uns anos escreveu-se que a sua mãe
vivia com dificuldades financeiras por causa de uma reforma de 400 euros. Isso
é verdade?
-
Não. A reforma da minha mãe é muito superior a isso. Não é nenhuma fortuna, mas
está mais perto dos 1500 euros, fora os direitos de autor que ela recebe de três
em três meses.
- Mas em 2015 ela dizia que tinha sido
roubada por agentes e produtores durante muitos anos?
-
Diga-me um nome de um artista que nunca tenha sido roubado. Diga-me um, que eu
digo-lhe que é mentira.
- O João ainda se lembra de ter ido para
Paris com a sua mãe, apesar de muito pequeno (4 anos)?
-
Recordo-me do meu primeiro dia de escola, que chorei muito.
- Mas recorda-se de sair de Portugal?
- É
curioso, porque eu tenho algumas imagens iguais àquelas que se veem no filme,
ela com a famosa mala de cartão e comigo ao colo.
- Quando é que se deu conta da verdadeira
história da sua mãe?
-
Acho que foi por volta dos meus 11/12 anos quando começamos a pensar um bocadinho
mais sobre aquilo que está à nossa volta. Antes disso, nunca me apercebi das coisas,
porque também nunca me faltou nada. Ela podia deixar faltar para ela, mas para mim
nunca. E depois recordo-me que a nossa vida melhorou de um dia para o outro por
essa altura.
- E como é que foi para si lidar com essa
mudança repentina e com uma mãe que subitamente era uma estrela em Paris?
-
Foi muito engraçado, porque para todo o lado para onde ia, eu era sempre a
mascote. E adorava aquilo. Acompanhava sempre os músicos e os técnicos durante
as férias, no verão, e a partir dos 14 anos os concertos todos. Claro que
passar a adolescência em viagens, em bons hotéis e rodeado de adultos era
espetacular e isso também me fez crescer muito.
- E quando é que começou a perceber que
também a música podia ser o seu caminho?
-
Foi justamente nessa altura. Quando se fazia o check sound, eu ia para os
instrumentos e começava a tocar neles. Acho que se apurou ali o meu gosto pela
música. Logo aos 14 anos, a minha mãe oferece-me um piano e esse piano ainda é
o mesmo com o qual faço as minhas composições.
- Mas gostava da música da sua mãe?
- De
algumas sim, sobretudo porque eram bem-feitas e tinham bons arranjos. Mesmo uma
música como ´Tiroliro´, que tinha só dois acordes, foi feita com uma orquestra
de 60 músicos e feita pelo orquestrador Jean-Claude Petit que é um dos maiores
do mundo.
- Mas a determinada altura decidiu voltar
para Portugal? Porquê?
-
Voltei com os meus 28 anos, em 1996, logo eu que dizia que Portugal “nunca”. É
uma história engraçada. Em minha casa só se falava em francês, mas quando eu
conheci por lá a minha mulher (portuguesa) entrei de repente numa família
tradicional onde se falava português. Comecei então a aprender a minha língua.
Depois veio uma altura em que eu quis conhecer o sítio onde nasci, na Amadora, na
Falagueira. E foi aí que comecei a sentir o apelo das minhas raízes. Um dia
virei-me para a minha mulher e disse-lhe: “Eu acho que é altura de ir viver para
Portugal”, algo que a deixou muito admirada. Como tínhamos dois filhos, com 8 e
4 anos, ela disse-me logo: “Se formos não voltamos”. E foi a melhor coisa que
fiz na minha vida.
- Mas veio para Portugal para fugir de
alguma forma do peso do nome da sua mãe?
- Se
calhar, inconscientemente, sim. Uma coisa é certa, quando cheguei foi com a
ideia de fazer o meu próprio trabalho sem usar o nome dela. Se calhar, se o tivesse
feito, hoje era mais conhecido.
- Mas está agora a lançar um novo disco,
´A Cor da Minha Alma´ quando já não o fazia há 20 anos. Porquê?
- Porque
quando fiz o último disco, o ´Não paro de Sonhar´, muitos dos contactos que fiz
diziam-me que, sem bailarinas com as pernas de fora, nunca ia conseguir nada.
Diziam-me também que a minha música não era nem carne nem peixe. E eu, como
nunca quis abdicar daquilo que sou nem da minha identidade, como nunca quis
´prostituir-me´ preferi fazer uma pausa, para conseguir manter sempre o meu caminho.
- O que andou a fazer então?
-
Decidi ir para outros desafios e abrir um restaurante na zona do Areeiro, com a
minha mulher. Estive com esse negócio durante dez anos, mas sem nunca deixar de
fazer música. Um dia surgiu uma oportunidade irrecusável e acabei por vendê-lo.
Foi com esse dinheiro que consegui fazer este novo disco.
- Mas nunca esmoreceu em relação à música?
- Eu
acho que há público para tudo e só quero que me deem uma oportunidade, até
porque ser filho de quem sou fechou-me mais portas do que abriu. Mas eu nunca
paro de sonhar e acreditar sempre nos meus sonhos. Mesmo este disco, que me
levou quatro meses a fazer, foi uma luta para encontrar uma equipa que quisesse
pegar nele.
- E que relação ainda tem com Paris?
-
Lisboa está-me no sangue, mas Paris é emoção, é a minha cultura primeira,
afinal estive 28 anos em Paris. Eu estou mesmo estou mesmo entre as duas
culturas.
Orlando
Fernandes
Jornalista