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sábado, 7 de junho de 2025

Proprietários questionam quota extra e pedem mais transparência na gestão condominial

Proprietários questionam quota extra e pedem mais transparência na gestão condominial

Numa residência colectiva portuguesa, alguns proprietários expressaram a sua discordância em relação à recente proposta de uma quota extra no valor de 150 euros, comunicada pela nova administração do condomínio. A medida, segundo a administração, visa garantir o pagamento das despesas mensais até ao final do ano e foi detalhada numa comunicação escrita enviada em Maio de 2025.

Os administradores esclarecem que os inquilinos do prédio não participam nas assembleias nem têm direito de voto nas decisões tomadas, contrariando o que terá sido alegado por alguns moradores. Acrescentam ainda que, até 19 de Maio de 2025, não foi aprovada nenhuma obra no edifício, embora se preveja uma reunião dedicada a esse tema nas próximas semanas.

A administração assume que herdou uma gestão financeira fragilizada, marcada por pagamentos informais ao antigo administrador e longos períodos sem manutenção do edifício. Face à insuficiência de fundos na conta bancária do condomínio, alegam que o reforço extraordinário solicitado é indispensável e que não irão cobrir despesas com recursos próprios.

Em resposta, alguns proprietários reconhecem o esforço da actual gestão, mas manifestam reservas quanto à solução proposta. Defendem que medidas como o aumento da quota anual seriam mais justas e que eventuais investimentos devem ser decididos com base em prioridades claras: elevadores, luz e limpeza. “Não se deve renovar o hall de entrada ou iniciar outras intervenções se não há saldo disponível. A manutenção pode ser feita de forma simples e funcional”, afirmam.

Outra questão levantada é a necessidade de dialogar com a autarquia, referindo-se a um terreno adjacente que terá sido ocupado pela Câmara Municipal. Com a aproximação das eleições autárquicas, sugerem que este seria o momento oportuno para pedir apoio ou contrapartidas.

Nos termos da lei do condomínio, apenas os proprietários têm direito de voto e legitimidade para decidir e assinar deliberações em assembleia, incluindo decisões sobre quotas extraordinárias. Os inquilinos, por sua vez, não podem assinar ou validar decisões em nome do proprietário, excepto se devidamente mandatados por escrito. Em caso de acordo, um inquilino pode assumir o compromisso de pagar individualmente uma quota extra, mas tal não substitui a obrigação e a responsabilidade do proprietário nas decisões condominiais.

A posição dos proprietários sublinha a importância de uma gestão transparente, baseada na participação e no respeito pela capacidade financeira de todos. Num contexto económico exigente, apelam ao equilíbrio entre a boa administração e o bom senso na tomada de decisões condominiais.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Multas em Glasi-Areal afugentam clientes e estrangulam o comércio local

Multas em Glasi-Areal afugentam clientes e estrangulam o comércio local


A polícia só sabe passar multas. A senhora nem sequer estacionou – apenas foi buscar uma bicicleta à loja para a colocar na mala do carro. Pergunto: por que motivo é permitido colocar dezenas de bicicletas à venda na via pública? Outra questão – e não tenho nada contra o espaço ocupado pelas bicicletas, trata-se apenas de uma reflexão – é que, ao não ser permitido estacionar, também os vários comércios na zona do Glasi ficam vazios por falta de clientes, pois estes são obrigados a estacionar longe, mesmo para simples operações de carga e descarga. Ir buscar uma bicicleta ou transportar compras é, claramente, uma operação de carga e descarga.

A realidade vivida por muitos residentes, comerciantes e visitantes do Glasi-Areal revela um problema estrutural que tem vindo a agravar-se: a falta de estacionamento prático e acessível está a afastar a clientela, sufocando o comércio local.

Existe uma necessidade urgente de mais estacionamentos gratuitos, com limite de 1 hora, na zona comercial, para que os clientes possam parar rapidamente e fazer as suas compras sem receio de multas. Os actuais parques pagos afugentam os consumidores, tornando-se um entrave ao desenvolvimento económico de um bairro que deveria ser pensado para pessoas, e não apenas para regras.

Muitos sugerem estacionamentos gratuitos para visitantes, familiares e amigos junto aos apartamentos, com limite de 4 horas durante o dia e uso prolongado à noite, controlado por cartões de residentes. Essa medida permitiria alguma flexibilidade para as famílias e, principalmente, para os pequenos negócios, que dependem do movimento local.

Os relatos de multas passadas junto a supermercados, cafés e pequenas lojas tornaram-se recorrentes. Esta actuação policial, em vez de proteger o bairro, prejudica os próprios comerciantes, que assistem, dia após dia, à queda no número de clientes.

“Sem mudanças, ninguém virá de fora para comprar na Glasi”, afirma-se no documento elaborado com base no inquérito conduzido por Dominik Bucheli, do Fussverkehr Schweiz. E essa é a grande verdade: as lojas estão a ficar vazias, não por falta de qualidade, mas por falta de acesso.

É também urgente reconhecer que trazer compras ou pegar numa bicicleta é carga e descarga. Impedir os residentes ou visitantes de pararem uns minutos para essas acções essenciais é não compreender a realidade quotidiana de quem vive ou trabalha na Glasi.

Se o objectivo é revitalizar esta zona urbana, então é essencial ouvir os lojistas e os clientes, criar medidas concretas para melhorar a mobilidade e o estacionamento, e deixar de castigar com multas quem apenas tenta viver e consumir com normalidade.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Reclamação e denúncia sobre o valor injusto de pensões atribuídas a emigrantes com longos anos de descontos na Suíça

QUEIXA FORMAL E DENÚNCIA PÚBLICA


Reclamação e denúncia sobre o valor injusto de pensões atribuídas a emigrantes com longos anos de descontos na Suíça

Exmos. Senhores,

Dirigimo-nos a V. Exas., na qualidade de representantes da cidadania, da justiça social e enquanto colaboradores da Revista Repórter X Editora Schweiz, para apresentar uma queixa formal e simultaneamente uma denúncia pública, relativa ao tratamento profundamente injusto de que têm sido alvo diversos emigrantes portugueses na Suíça, especialmente mulheres em situação de invalidez ou reforma antecipada.

Trata-se, em particular, de um caso recentemente reportado à nossa redacção, no qual foi atribuída uma pensão de apenas 700 francos suíços mensais a uma cidadã com 18 anos de descontos legais na Suíça. Este valor é manifestamente insuficiente para cobrir as despesas mínimas de sobrevivência num país onde o custo de vida exige, no mínimo, entre 2.500 a 3.000 francos mensais.

É inaceitável que, após quase duas décadas de trabalho e descontos para os sistemas sociais, uma cidadã se veja forçada a recorrer à assistência social ou à caridade para poder viver com dignidade. Esta situação viola os princípios da justiça contributiva e da dignidade humana, pilares que devem sustentar qualquer Estado de Direito.

Infelizmente, não se trata de um caso isolado. São vários os relatos de portugueses emigrados na Suíça que, depois de uma vida de trabalho árduo, são empurrados para a miséria por decisões administrativas frias e desumanas, que ignoram o esforço e a entrega com que essas pessoas contribuíram para a economia e para o bem-estar do país.

A Revista Repórter X Editora Schweiz considera que chegou o momento de exigir responsabilidade e justiça. Estes casos devem ser revistos com urgência e de forma transparente.

Solicitamos assim:

A reavaliação dos critérios utilizados na atribuição de pensões de invalidez e de reforma, sobretudo nos casos de emigrantes com longos anos de descontos;

O reconhecimento justo do esforço contributivo dos trabalhadores estrangeiros, em particular dos portugueses, com base nas leis em vigor e nos valores fundamentais dos direitos sociais;

A abertura de um processo de análise interna nos serviços competentes, com participação de juristas independentes e representantes das comunidades de emigrantes;

Uma posição pública e oficial das autoridades suíças, assegurando que estes abusos não se repetirão.


Esta queixa será publicada como artigo-denúncia na plataforma da Revista Repórter X Editora Schweiz, dando voz a quem foi silenciado e servindo como alerta a outras pessoas que enfrentam situações semelhantes.

Na esperança de uma resposta firme, justa e célere, subscrevemo-nos com respeito e firmeza,

Revista Repórter X Editora Schweiz
Zurique, 28 de Maio de 2025

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Espera-se mais de Emídio Sousa, o novo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

Espera-se mais de Emídio Sousa, o novo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas:

 



O novo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas será Emídio Sousa, espera-se mais de Emídio Sousa do que a passividade de José Cesário!

 

Emídio Sousa até agora responsável pela pasta do Ambiente no anterior Executivo. A mudança surge no âmbito da orgânica do XXV Governo, liderado por Luís Montenegro (PSD/CDS-PP), que aposta assim num novo rosto para uma pasta sensível e de extrema importância para milhões de portugueses espalhados pelo mundo.

 

Emídio Sousa, natural de Fiães, presidiu à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira entre 2013 e 2024, tendo sido eleito Deputado no ano passado. Pouco tempo permaneceu no Parlamento, pois foi rapidamente chamado ao Governo como Secretário de Estado do Ambiente, sob a tutela da Ministra Maria da Graça Carvalho. Agora, assume a responsabilidade pelas Comunidades Portuguesas, cargo que exige não apenas presença institucional, mas acção firme, coragem e justiça social.

 

Contudo, importa sublinhar que Emídio Sousa não possui, até à data, qualquer percurso ligado à diáspora portuguesa nem experiência directa com as comunidades espalhadas pelo mundo. Isso obriga-o a um esforço redobrado de adaptação, escuta e estudo profundo da realidade dos portugueses emigrados. É essencial que o novo Secretário de Estado não actue à distância, mas que se envolva directamente com os problemas reais das comunidades, onde quer que elas se encontrem.

 

Terá de trabalhar em articulação com os Deputados eleitos pelo Círculo da Europa, Carlos Gonçalves (PSD) e José Dias Fernandes (Chega), bem como com os Conselheiros das Comunidades e a comunicação social independente, que tantas vezes denuncia situações ignoradas pelo poder político, principalmente a revista repórter X. A colaboração efectiva será a chave para uma actuação credível e justa.

 

A nomeação surge na sequência da saída de José Cesário, cuja actuação, embora marcada por anos de experiência, deixou muito a desejar em áreas cruciais que afectam diariamente os emigrantes portugueses. Foi visível o seu silêncio no escandaloso caso do roubo de crianças portuguesas pela KESB a pais residentes na Suíça, mas também em França e Luxemburgo, uma realidade que envergonha os direitos humanos e que merecia uma defesa intransigente por parte do Estado português.

 

José Cesário também demonstrou passividade quanto à situação dos lesados pela SUVA, (trabalhadores portugueses acidentados ou doentes, declarados inaptos para o trabalho, que continuam à espera de justiça.) Muitos vivem em condições dramáticas, esquecidos por um sistema que deveria protegê-los.

 

O mesmo se aplica ao Regime do Residente Não Habitual (RNH), cujas alterações recentes e o Duplo Imposto aplicado sobre a riqueza dos emigrantes reformados têm penalizado quem contribuiu ao longo de décadas tanto para a Segurança Social portuguesa como para a suíça. O cúmulo da injustiça dá-se quando as autoridades suíças ainda acrescentam à fórmula de cálculo das pensões o ordenado do cônjuge, criando uma perversidade legal que retira direitos adquiridos e castiga quem mais precisa. Tudo isto contraria os princípios fundamentais da justiça social e os direitos do cidadão que descontou individualmente para garantir a sua sobrevivência futura.

 

Emídio Sousa tem, assim, nas mãos um dossiê pesado e delicado. A ele caberá demonstrar que é possível mudar o paradigma da indiferença e dar resposta aos inúmeros pedidos de auxílio de quem vive entre dois sistemas que não se entendem, ou não querem entender-se, à custa do sacrifício dos seus cidadãos. Espera-se mais firmeza, mais presença, mais justiça e, acima de tudo, mais respeito pelas Comunidades Portuguesas.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O crime e o negócio das crianças também no Luxemburgo


O crime e o negócio das crianças também no Luxemburgo

Gostaria de manifestar toda a minha solidariedade e apoio às famílias que vivem este drama de retirada abusiva dos seus filhos e corrupção no sistema de saúde e justiça. Conheço muito bem estes casos, que infelizmente se repetem em vários países, incluindo o Luxemburgo, a Suíça, a Alemanha e Portugal. Os dois últimos relatos chegaram de Portugal e Luxemburgo. São casos graves, com consequências devastadoras para as crianças e para os pais.

 

O sistema médico-hospitalar, em particular no hospital referenciado, tem vindo a actuar de forma obscura e corrupta, aplicando tratamentos experimentais e protocolos que não são transparentes e, frequentemente, baseados em relatórios médicos falsificados. Esses relatórios têm sido usados para desacreditar os pais, rotulando-os injustamente com problemas psiquiátricos graves, a fim de os afastar dos filhos e impor tratamentos contra a vontade das famílias.

 

Tenho acompanhado muitos casos onde a médica responsável por estas práticas, que chegou com uma imagem de heroína, na realidade tem promovido um esquema de abuso de poder e tráfico de dados sensíveis entre hospitais de diferentes países, sem consentimento dos pacientes. Este tipo de actuação cria uma rede de cumplicidade que atravessa as fronteiras e dificulta a defesa dos direitos das famílias. Todos os países compactuam no mesmo sistema!

 

As vítimas são sobretudo famílias estrangeiras, monoparentais, com poucos recursos e informação limitada, que são facilmente manipuladas por advogados e autoridades. Estas retiradas abusivas são um negócio lucrativo que se alimenta do medo e da falta de apoio destas famílias.

 

No Luxemburgo, tal como na Suíça, a corrupção também se estende ao meio jornalístico, onde a imprensa é censurada ou condicionada pelas subvenções estatais, impedindo que estas histórias cheguem ao público. No passado, jornais que denunciaram estas situações foram silenciados ou comprados por grupos de interesses locais, mesmo após vitórias no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Pode ser que queiram comprar a Repórter X para nos silenciar, só que o asar é que a Repórter X não é só local, tem membros em diversos países!

 

Testemunhos:

“Tentei várias vezes recorrer a instâncias judiciais e às embaixadas do meu país, mas estas recusam-se a intervir em processos judiciais estrangeiros, mesmo perante provas claras de manipulação e falsificação de documentos médicos. Esta inação institucional contribui para que os abusos continuem impunemente.”

 

“Estou a preparar uma queixa transfronteiriça junto da Comissão Europeia e das Nações Unidas, na tentativa de expor esta rede de corrupção e abuso. Contudo, antes disso, dei oportunidade ao Ministério da Saúde do meu país para abrir um inquérito que investigue o tráfico ilegal de dados sensíveis e a falsificação de relatórios médicos entre hospitais de referência.”

 

“O meu caso particular envolve uma tentativa de obrigar o meu filho a fazer quimioterapia num hospital que não escolhi, com base em relatórios falsificados para justificar essa imposição. A médica envolvida utiliza estes relatórios para me rotular como perigosa e incapaz, com o intuito de retirar o meu poder de decisão enquanto mãe.”

 

“Infelizmente, após nove anos e meio de luta, tenho esgotado todas as vias judiciais possíveis, com dezenas de decisões em diferentes jurisdições, muitas delas contraditórias ou ignorando as provas apresentadas. O Procurador da República do meu país declarou-se incompetente, alegando que os factos ocorreram no estrangeiro, mesmo quando as consequências já chegaram ao território nacional.”

 

“A Comissão Europeia comprometeu-se a intervir para evitar que o caso seja levado para outras instâncias internacionais, incluindo as americanas, onde pedi para que o tratamento fosse realizado num hospital específico. Este é um caso que ultrapassa as fronteiras nacionais e exige uma resposta coordenada e eficaz das entidades supranacionais.”

 

“A única forma de pressionar para que a verdade venha a público e as injustiças sejam reparadas é mediatizar estas situações, sempre respeitando a privacidade das crianças e das famílias envolvidas, mas dando voz a quem sofre em silêncio. A visibilidade pública é fundamental para combater estes abusos sistémicos e para que as autoridades responsáveis tomem medidas concretas.”

 

“Por fim, quero afirmar que esta luta não é só minha, mas de muitas famílias que são vítimas do mesmo sistema. A minha esperança está na justiça europeia e internacional, e no compromisso dos órgãos governamentais do meu país em proteger os direitos dos emigrantes e das suas famílias, que têm sido vítimas silenciosas deste sistema corrupto e opressor.”

 

Assim é mais um testemunho enviado à redacção da Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Uma máfia Global: O rapto de crianças do Brasil para a Europa, Rafael e Murilo

Carta: a posição da SUVA é continuar a ser a recusa e o encobrimento, continuarei a lutar pela justiça com os meios ao meu alcance, nomeadamente através das entidades competentes e da comunicação social



Centro de Competência CAS SO
Centro de Serviços
Caixa Postal 6009
Lucerna

Meyrin, 2 de Junho de 2025

Assunto: Resposta à vossa carta de 2 de Maio de 2025 — Processo n.º ()

Exmos. Senhores,
Acuso a recepção da vossa carta datada de 2 de Maio de 2025, recebida no dia 8 do mesmo mês, e venho por este meio apresentar a minha resposta.

A recusa por parte da SUVA em autorizar uma nova avaliação clínica levanta sérias preocupações quanto à imparcialidade e independência de todos os profissionais e instituições envolvidos no meu processo: Polícia de Chantier, Serviço de Urgência e Ambulância, HUG, Dr. Borges, Dr. Piotton, Dra. Jenny, Dr. Michèle, Dr. Kevin, o meu advogado Dr. Roman Jaquier, e o vosso médico Dr. Gautheron. Infelizmente, identifico manipulações nos registos clínicos e administrativos que contribuíram para o agravamento do meu estado de saúde e para o meu sofrimento pessoal, originado por actos que interpreto como abuso de poder.

Apesar do tempo decorrido, continuo sob tratamento médico, com realização de exames e sessões de fisioterapia, em virtude de dores persistentes na cabeça e no pescoço. O meu estado de saúde nunca se estabilizou ou melhorou, contrariamente ao que foi indicado em relatórios assinados pelo vosso médico Dr. Gautheron.

Junto a esta carta envio um relatório recente elaborado por um neurologista independente que avaliou cuidadosamente o meu processo, incluindo exames à cabeça que, inexplicavelmente, me foram negados no dia do acidente no HUG, e mais tarde também pelo Dr. Borges e pelo Dr. Piotton. Este último chegou mesmo a levantar a hipótese de lesões cerebrais, mas não tomou quaisquer medidas para confirmar ou afastar essa possibilidade.

Posteriormente, fui alvo de confusão relativamente a uma intervenção cirúrgica inicialmente anunciada pela Dra. Jenny e depois anulada pelo Dr. Borges. Tal decisão parece ter sido tomada sob pressão externa, com vista a proteger os interesses da SUVA. Além disso, a SUVA elaborou relatórios comprometores que foram atribuídos ao Dr. Borges, levantando dúvidas sobre a sua veracidade e autoria.

Na consulta de 26 de Outubro de 2018, o vosso médico Dr. Gautheron apresentou uma postura extremamente autoritária e desconsiderou as dores severas no meu braço esquerdo, documentadas pelo meu médico assistente. Tal conduta agravou ainda mais a minha situação e culminou com o meu internamento nas urgências do HUG, logo após essa consulta.

Solicito, por isso, o envio de uma gravação áudio dessa única consulta com o Dr. Gautheron, para que possa ser analisada pelas entidades competentes, no sentido de apurar eventuais abusos e deturpações da verdade.

Lamento profundamente que a SUVA continue a desvalorizar as causas do acidente, apesar de haver documentação fotográfica da Polícia de Chantier que confirma irregularidades ocorridas a 15 de Novembro de 2017. A forma como os factos foram tratados levanta dúvidas legítimas quanto à integridade da análise feita.

Adicionalmente, foram prestadas informações incorrectas relativamente às minhas capacidades durante o período em que estive na ORIF (07.01.2019 a 27.07.2019). Foram-me atribuídas capacidades de trabalho a 100% em tarefas fisicamente exigentes, incompatíveis com as minhas limitações físicas, como está documentado pela SUVA (10 kg) e pelo meu médico (15 kg).

Finalmente, consegui realizar os exames à cabeça que tanto tempo me foram negados e confirmar a gravidade da situação ocorrida no dia do acidente. A par da negligência médica, identifico várias omissões e ocultações da verdade por parte de diversos profissionais que pretendo denunciar às autoridades competentes.

Caso haja, da vossa parte, vontade e integridade para contribuir para o apuramento completo da verdade, estarei disponível para colaborar. Se, pelo contrário, a posição da SUVA continuar a ser a recusa e o encobrimento, continuarei a lutar pela justiça com os meios ao meu alcance, nomeadamente através das entidades competentes e da comunicação social.

Apresento os meus respeitosos cumprimentos,
Domício R. Gomes

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Grave caso de negligência médica em parto expõe falhas no sistema hospitalar suíço

 

Grave caso de negligência médica em parto expõe falhas no sistema hospitalar suíço

 


Maria viveu um parto traumático que evidenciou sérias falhas no sistema de saúde, resultando em graves consequências físicas e emocionais para ela e para a filha recém-nascida. Desde a manhã até à noite, Maria aguardou com uma barriga muito grande para ter a filha, sem que lhe provocassem as dores do parto necessárias. Por falta de enfermeiros, médicos ou espaços — o motivo exacto não está claro — foi deixada para o último lugar na fila de atendimento.

 

Quando chegou ao limite e já precisava urgentemente de uma cesariana para salvar a sua vida e a da criança, os médicos e enfermeiros decidiram realizar um parto vaginal, cortando-lhe a vagina sem qualquer explicação ou pergunta, enquanto um familiar assistia a tudo. Durante essa tentativa, Maria desmaiou três ou quatro vezes devido às dores intensas e ao sofrimento extremo.

 

A filha nasceu em risco, quase sem respirar, tendo que ser assistida imediatamente. Apesar de ser uma criança de grande porte, a bebé foi levada para a incubadora porque não respirava bem. Já no quarto, tentaram colocar a filha para Maria amamentar, mas Maria não conseguiu dar leite materno por estar sem forças. Negaram-lhe o leite de biberão, e a criança, com fome, teve que voltar para a incubadora. Esta situação traumática agravou-se com a pressão para que Maria cuidasse sozinha da filha e lhe desse leite antes de estar preparada, afectando-a profundamente no plano psicológico e moral.

 

Maria acusa os médicos e enfermeiros e principalmente a parteira por agressão verbal e de negligência médica, pois o tempo prolongado de espera no parto poderia ter custado a vida a ambas. Fez uma queixa ao seguro de protecção, a Protekta, que foi recusada. Segundo Maria e o familiar que acompanhou o caso, o sistema de saúde suíço protege interesses próprios, muitas vezes à custa do ser humano, num sistema que aparenta ser corrupto e discriminatório.

 

Após o nascimento e a saída do hospital, uma assistente social visitava Maria diariamente em sua casa para dar instruções e verificar o estado de saúde de mãe e filha, o que ajudou, mas Maria nunca recuperou completamente. Voltou ao trabalho a 60%, sofrendo ataques de choro, cansaço extremo e sintomas claros de depressão pós-parto. Procurou ajuda psicológica, mas a psicóloga ignorou o seu sofrimento, afirmando que Maria estava saudável e dispensava acompanhamento, chegando mesmo a renunciar ao caso e a informar o médico de família que a paciente não necessitava de baixa médica. Maria chegou a pensar que quem deveria ter ajuda psicológica, era também a própria profissional! Este médico recusou então emitir nova baixa quando Maria a solicitou. O papel dos profissionais de saúde é ajudar e não piorar o estado moral e psicológico do seu paciente.

 

Maria viu-se obrigada a procurar uma nova psicóloga, que confirmou a necessidade de tratamento e comunicou ao médico. Ainda assim, ele manteve a recusa em emitir a baixa, numa decisão que Maria acredita estar influenciada por corrupção e pressões dentro do sistema de saúde. Contudo, a nova psicóloga contactou o médico novamente, que em princípio vai emitir uma baixa médica de 100% para que Maria possa descansar, pois não é normal que, quase um ano depois do parto, a situação se agrave em vez de melhorar.

 

Durante este período, Maria matriculou-se num curso profissional para melhorar as suas qualificações e conseguiu conciliar o trabalho a 60% com o curso, apresentando melhorias enquanto estudava. Contudo, após ter pedido um aumento pelas equivalências acrescidas nos estudos, que foi negado, acabou por ser despedida, o que agravou ainda mais a sua condição psicológica.

 

Além das consequências emocionais, Maria enfrenta dores físicas intensas, especialmente durante as relações sexuais, que podem resultar de uma cozedura inadequada após o parto. Estes sintomas são comuns em mulheres que sofreram traumas graves no parto ou experiências negativas no pós-parto.

 

Maria está actualmente a trabalhar apenas a 60%, sob acompanhamento médico especializado, e poderá precisar de baixa médica total caso não melhore. O acompanhamento é realizado pelo médico de família, ginecologista, psicóloga e parteira que prestou serviços em casa. Os relatórios destes profissionais serão enviados para análise e tomada das providências necessárias.

 

A família e Maria exigem não só respeito e respostas pelos danos sofridos, mas também mudanças urgentes no sistema hospitalar para evitar que casos semelhantes voltem a acontecer. Solicita-se uma resposta formal com pedido de desculpas e a atribuição das responsabilidades pelas falhas cometidas durante o parto.

 

Por fim, a resposta da Protekta, entidade responsável pela defesa dos direitos dos segurados, revelou um desinteresse preocupante e uma postura que favorece as instituições em detrimento dos clientes. A família sente-se desrespeitada, sem o devido apoio humano e atenção que mereciam. Este caso revela não apenas falhas médicas, mas também negligência e falta de compromisso das instituições responsáveis.

 

Este alerta vem reforçar a necessidade urgente de reformar o sistema de saúde, combater a negligência médica e a corrupção, e garantir que as mulheres tenham o apoio necessário no pós-parto para cuidarem de si e das suas crianças, sem sofrerem abusos ou serem ignoradas.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 4 de junho de 2025

O Sal da Suíça: Um Tesouro Escondido nas Profundezas de Bex

O Sal da Suíça: Um Tesouro Escondido nas Profundezas de Bex


Muitos emigrantes vivem na Suíça sem saber que, apesar de ser um país sem litoral, a Suíça extrai milhões de quilos de sal todos os anos. Este sal não vem do mar, mas sim das profundezas das suas montanhas, nomeadamente das históricas minas de sal de Bex, no cantão de Vaud.

Nas visitas e entrevistas da Repórter X às minas de Bex, ficou claro o papel fundamental que esta extracção tem na economia e no dia-a-dia suíço. Há mais de 500 anos, estas minas fornecem sal puro, extraído de forma artesanal e industrial, numa combinação que mantém viva uma tradição centenária.

Anualmente, a Suíça produz cerca de 600 mil toneladas de sal. Mas qual é a sua utilidade? A maior parte vai para uso alimentar, como o sal iodado que encontramos nas nossas cozinhas. Uma parte essencial é usada para espalhar nas estradas no inverno, garantindo a segurança de condutores e peões, evitando acidentes devido ao gelo. Além disso, o sal tem aplicações na indústria farmacêutica, química e na purificação da água.

A empresa responsável pela extracção é a Salines Suisses SA, detida pelo Estado, que garante a gestão sustentável e controlada deste recurso natural valioso.

Para os emigrantes, é importante conhecer esta riqueza escondida. O sal suíço está presente no nosso quotidiano de várias formas, e as minas de Bex são um símbolo do que a Suíça produz e protege, mesmo longe do mar.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Uma Máfia Global: O Rapto Invisível das Crianças do Brasil para a Europa

“Uma Máfia Global: O Rapto Invisível das Crianças do Brasil para a Europa

 


Este é o retrato doloroso de uma rede internacional que rouba não só crianças, mas o direito de milhares de famílias de encontrarem os seus filhos. Casos de crianças brasileiras desaparecidas, levadas para países como Itália e Suíça, ocultadas sob falsas adoções, mudando nomes e apagando identidades, uma verdadeira doença silenciosa do século XXI.

 

Por trás desses desaparecimentos está uma máquina poderosa e implacável, que escapa aos olhos da justiça, isto é, se a justiça também não for complique, espalhando sofrimento e angústia em cada família que perdeu um filho.

 

Este texto é um grito, uma tentativa de abrir as cortinas desta rede oculta que não escolhe fronteiras, mas destrói vidas. É um chamado para que o mundo veja, ouça e reaja. Porque enquanto essas histórias ficarem no silêncio, a impunidade continuará a crescer.

 

Márcia, uma mulher brasileira, entrou em contacto desesperada com a Repórter X na Suíça, procurando ajuda para reencontrar os seus filhos desaparecidos. A mãe conta que vive um pesadelo desde 2008, quando teve que sair da casa do pai para morar num barraco de aluguel com seus dois filhos, Murilo e Rafael, devido à falta de apoio familiar e condições financeiras precárias.

 

Ela relata que, enfrentando dificuldades extremas, chegou a trabalhar como prostituta para sustentar os filhos, e que a vida nem sempre foi fácil, conheceu muitas pessoas boas, mas também muitas más. Com o tempo, passou a fumar maconha para se sentir mais forte para enfrentar a vida.

 

O drama de Márcia piorou quando o filho mais velho, Murilo, adoecera com coreia, uma doença rara e pouco conhecida no Brasil. Enquanto Murilo esteve internado, Rafael foi levado pelo Conselho Tutelar para um abrigo, sob a promessa de que, ao receber alta, Márcia poderia buscá-lo de volta. Contudo, ao tentar reunir a família, descobriu que as autoridades já tinham iniciado um processo para tomar a guarda das crianças, acusando-a de negligência e de uso de drogas, o que ela nega.

 

Márcia conta que os seus familiares, uma irmã por parte de pai e o cunhado, ficaram temporariamente com as crianças, mas que acabaram por devolver os filhos ao abrigo. Ela teve poucas visitas e foi pressionada a assinar papéis para desistir da guarda, o que nunca fez. Os filhos foram adotados, e desde então ela perdeu completamente o contato e a possibilidade de saber onde estão.

 

Segundo informações que recebeu de uma funcionária do abrigo, as crianças foram levadas para a Itália, em 2013, quando Murilo tinha 8 anos e Rafael 6 anos. Márcia descobriu que o nome de Murilo foi alterado, pois ao pedir uma segunda via da certidão no cartório, foi informada que a certidão dele foi cancelada, enquanto a do Rafael permanece ativa.

 

Mesmo diante de tamanha dor, Márcia mostra esperança: acredita que, ao tornar público o seu caso, seus filhos possam vir a ver as publicações e talvez reconhecer a voz da mãe que nunca os esqueceu.

 

Ao ser questionada sobre provas do paradeiro das crianças, Márcia explica que quem lhe deu essa informação foi uma babá do abrigo, e que não tem documentos para comprovar, apenas a certeza do que lhe foi dito.

 

Ela pede ajuda e conta que tentou contato com uma amiga, Inaiara, que também teria se comprometido a ajudar, mas sem sucesso até agora.

 

Em troca, a resposta que recebe é a de que, embora haja solidariedade, os responsáveis pela divulgação do caso, a Revista Repórter X, não têm meios para investigar, mas se comprometem a dar voz, publicar e tornar visível essa situação para pressionar os governantes e envolver a sociedade.

 

A mãe entende a dificuldade, mas insiste na importância de levar o seu pedido para que, quem sabe, alguma resposta inesperada surja.

 

Ao longo da conversa, Márcia compartilha detalhes das dificuldades da sua vida, a ausência de emprego, a luta para criar os filhos sozinha, a rejeição do pai e a dor imensa de perder os filhos, sem nunca ter sido ouvida.

 

No final, ela aguarda ansiosamente uma entrevista ao live para contar a sua história para o mundo, na esperança de que seu clamor chegue até os filhos e às autoridades.

 

Esta é a voz de uma mãe que sofre, que chora a perda dos seus filhos, mas que não se rende. Uma mãe que usa as poucas forças que tem para lutar contra um sistema opressor e uma máfia internacional que destrói famílias, roubando crianças e apagando identidades.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 3 de junho de 2025

Ticino produz arroz com sucesso e muitos emigrantes nem sabem

Ticino produz arroz com sucesso e muitos emigrantes nem sabem:


Numa época em que tanto se fala de produtos locais e agricultura sustentável, é surpreendente verificar como muitos emigrantes a viver no cantão do Ticino desconhecem um facto digno de destaque: o arroz também se cultiva na Suíça — e com sucesso.

Desde 1997, a empresa agrícola Terreni alla Maggia, localizada entre Ascona e Locarno, tem vindo a produzir arroz em solo suíço. A variedade Loto, ideal para risotto, adaptou-se às condições do terreno e ao clima ensolarado da região, permitindo uma colheita anual feita entre Setembro e Outubro.

Ao contrário dos tradicionais arrozais inundados da Ásia, no Ticino o arroz cresce em seco, num sistema inovador que respeita as limitações locais e valoriza os recursos naturais disponíveis. O produto final, conhecido como Riso Nostrano Ticinese, é apreciado em hotéis de luxo e restaurantes conceituados por toda a Suíça.

Lamenta-se, no entanto, que esta realidade continue a ser ignorada por grande parte da comunidade emigrante no Ticino. Muitos portugueses desconhecem que o arroz que usam nas suas receitas tradicionais — como arroz de polvo, de feijão ou de pato — pode ser de produção local, mais fresca e sustentável do que os produtos importados.

É tempo de valorizar o que se faz bem na região onde vivemos. O arroz do Ticino não é apenas uma curiosidade agrícola: é prova de que a inovação pode florescer onde menos se espera — mesmo em campos que muitos julgavam impossíveis.

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Teilaufhebung der P+Rail-Anlage in Bülach ab dem 30. Juni 2025

Teilaufhebung der P+Rail-Anlage in Bülach ab dem 30. Juni 2025


Bülach – Die Schweizerischen Bundesbahnen (SBB) haben bekannt gegeben, dass ab dem 30. Juni 2025 Einschränkungen in der P+Rail-Anlage in Bülach in Kraft treten. Im Zuge der Bauarbeiten für eine neue Passerelle werden die Parkplätze mit den Nummern 157 bis 211 nicht mehr zur Verfügung stehen.

Diese Teilaufhebung ist notwendig, um den geplanten Baufortschritt zu gewährleisten und die Infrastruktur rund um den Bahnhof Bülach zu verbessern. Reisende, die regelmässig den P+Rail-Service nutzen, werden gebeten, sich rechtzeitig über alternative Parkmöglichkeiten zu informieren.

Fragen oder Anliegen können direkt an die zuständige Stelle der SBB gerichtet werden: parkandrail@sbb.ch

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Biografia: Beatrice Martinho – Bea88, jovem promessa do MiniGP rumo ao MotoGP

A Revista Repórter X enviou uma colaboradora do Ticino, Hermínia Dorici, para entrevistar e fotografar a BEA88:

“Apresentamos uma série de fotos da piloto Beatrice que nos mostra a sua moto fora da pista, e o seu lindo sorriso. Esta jovem piloto corre nas pistas de Itália e vive na Suíça, em Lugano, cantão Ticino, mas quer e espera correr em todo o mundo. Grande Beatrice, cheia de coragem e vontade de ganhar mais prémios e subir a todos os pódios! Força e continua com toda essa garra e esse lindo sorriso, Beatrice. Obrigado por nos orgulhar de termos uma piloto menina a correr e a levar Portugal aos pódios.”


Biografia:

Beatrice Martinho – Bea88, jovem promessa do MiniGP rumo ao MotoGP
Nascida a 8 de Maio de 2012, em Lugano (Suíça), de nacionalidade portuguesa.
Tem 13 anos e estuda na segunda média em Pregassona, Cantão de Lugano.
Treina desde os 9 anos em pistas no norte de Itália.
Além do MiniGP, pratica ski, ginásio, bicicleta e gosta muito de ler.

Sonha ser piloto profissional de motas, com o objectivo de competir mundialmente no MotoGP, neste ano de 2025 assinou contrato com uma agência de Lisboa com o nome de XMA (Xmitha Motorsport Agency). Uma agência que ajuda os pilotos em tudo que precisam (patrocinadores, material).

Os pais, André e Marta Martinho, apoiam-na activamente:
A Bea corre com o seu próprio nome, corre em dois campeonatos e já conquistou 3 primeiros lugares e 1 terceiro lugar na Itália.

A modalidade é muito desafiante devido à falta de oportunidades de treino na Suíça italiana e aos custos elevados de manutenção e deslocações.

A família e Bea procuram patrocínios para ajudar nos custos dos treinos, viagens e manutenção da moto BEA88.

Empresas interessadas podem colocar os seus logótipos na moto, fato de corrida e no reboque do carro.

Patrocinadores:
Al74 restaurante em Lugano; SANTOSOM no Porto; Pr Pulizie e Risanamenti em Viganello (Lugano); BTN Sagl em Lugano; Jornal Só Desporto.com em Portugal; Oficina ERT em Torino (Itália).

Parceria com: Revista Repórter X

E também conta com o apoio das escolas de motociclismo:
511 Rider Experience em Espanha; RR44 na Suíça; Loco Racing Team em Itália; 48 Academy na Malásia.

Mais à frente, a Revista Repórter X irá publicar uma entrevista exclusiva com a Bea88 para dar as últimas novidades sobre a sua carreira.


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segunda-feira, 2 de junho de 2025

Carta: AT Autoridade Tributária e Aduaneira — difícil de manejar porque foi feita para complicar e manipular, não Para ajudar:

AT Autoridade Tributária e Aduaneira — difícil de manejar porque foi feita para complicar e manipular, não para ajudar:

Contribuintes de boa-fé perdem dinheiro, tempo e paciência com portais confusos, falta de avisos e respostas tardias. A culpa morre sempre solteira.

Boa tarde!
Venho manifestar o meu desagrado e solicitar respostas mais rápidas ao exposto.

Apesar de ter falado com operadores de telefone, que foram explicativos e demonstraram bom senso, o problema continua por resolver.

Como já mencionei num e-mail anterior — que ainda não foi respondido — paguei o IMI em duplicado no valor de 92,75 € x 2 = 185,50 €. Isto aconteceu porque uma das minhas filhas recebeu a carta da Autoridade Tributária na Suíça, enquanto a outra não recebeu a correspondente carta enviada para o seu representante em Portugal.

Assim sendo, o pagamento foi feito em duplicado, utilizando-se apenas o número de contribuinte da filha que recebeu a carta na Suíça (vivem ambas na mesma morada nesse país). Só após essa falha é que a carta foi enviada para Portugal, para o representante da outra filha.

Foi-me dito que seria devolvido metade do valor (92,75 €). Aguardo essa devolução para poder pagar o valor restante por transferência bancária, tendo sido eu, como pai, a assumir a responsabilidade de pagar todos os IMI e encargos de condomínio das minhas filhas.

Peço que me indiquem o IBAN para facilitar este processo e encerrar esta situação, na qual a Autoridade Tributária tem alguma responsabilidade devido à falha no envio da correspondência para o representante, o que levou a um pagamento feito de boa-fé, devidamente justificado.


Venho também reclamar e solicitar informação sobre o seguinte:

Ao não receber, através do meu representante, a carta referente ao IUC (tal como recebo a do IMI), sou constantemente prejudicado por esquecer-me da data de pagamento, o que resulta em multas e em inúmeras reclamações desnecessárias junto das Finanças.

Por desconhecimento do sistema da AT, retirei a referência do ano de 2024 e efectuei o pagamento do Imposto como se fosse de 2025. Num contacto telefónico, foi-me explicado — com simpatia — que o valor seria devolvido, pois a referência era do ano de 2024, já pago.

Compreendi a situação e fiz novo pagamento. Agora aguardo a devolução do valor de 62,40 € e a confirmação do segundo pagamento, no mesmo valor.

Hoje, após novo contacto telefónico, fiquei a saber que tinha aderido ao débito directo no ano passado, situação da qual me tinha esquecido. Anulei o débito directo para evitar que seja feito um terceiro pagamento automaticamente, o que agravaria ainda mais esta confusão, já que existem dois pagamentos feitos manualmente. Voltarei a aderir mais tarde.

Também desactivei o débito directo do IMI, por já não ter imóvel sujeito a esse imposto, mantendo apenas terrenos, que estão isentos de tributação.

Como não consigo pagar os impostos no Portal da AT com o meu número de contribuinte para as minhas filhas, opto por fazê-lo através de transferência bancária no sítio web do meu banco.


Os Sítios Web do Estado continuam difíceis de navegar — e a Universidade Nova de Lisboa não ajuda, estudando o sistema do Estado directamente (podia fazer na cabeça do manequim do cabeleireiro!) em vez de o fazer primeiro no “Simulador Fiscal”, onde tudo poderia ser testado sem complicações!

Enquanto cidadão, paginador de livros e revistas, e criador de sítios web, tenho sentido uma crescente dificuldade em lidar com os portais oficiais do Estado português. Apesar da minha experiência, perco muito tempo a tentar compreender e navegar correctamente nesses sistemas. É legítimo imaginar o quanto mais complicado será para quem tem menos conhecimentos técnicos.

Infelizmente, em vez de simplificar e melhorar estes portais, a Universidade Nova de Lisboa — que está envolvida na concepção e melhoria de vários sítios web institucionais — parece estar a contribuir para a sua maior complexidade. Em vez de apostar em clareza, acessibilidade e funcionalidade, os portais continuam a ser confusos, labirínticos e pouco intuitivos, o que leva a erros, atrasos e prejuízos para os contribuintes.

É urgente repensar o design e a usabilidade dos sistemas digitais do Estado. A tecnologia deve servir as pessoas, e não o contrário.


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Carta: Tribunal Judicial da Comarca da Secção de Póvoa de Lanhoso Departamento de Investigação e Ação Penal de Braga

Ex.mo Senhor Juiz de Direito

 

Tribunal Judicial da Comarca da Secção de Póvoa de Lanhoso

Departamento de Investigação e Ação Penal de Braga:

 

Largo Paços do Concelho

4830-519 Póvoa de Lanhoso

 

Processo n.º ____________

 

2 de Junho 2025

 

Esclarecimento sobre documento apresentado pela Câmara Municipal, ausência de valor vinculativo legal:

 

Vimos, por este meio, na qualidade de condóminos do prédio sito na rua da Veiga Nr° 14, expor o seguinte:

 

Tomámos conhecimento de que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso invoca, no presente processo, a existência de um documento técnico, datado de 13 de Março de 1985, emitido pela firma ARUPLANO - Projectos e Planos Lda., como base para justificar a utilização de parte do nosso terreno comum como via de acesso a um parque automóvel público e/ou à denominada Central de Camionagem.

 

Contudo, cumpre esclarecer e esclarecer esse Tribunal que:

1. O referido documento não é um despacho camarário nem um acto administrativo vinculativo.

 

2. Trata-se de uma resposta técnica emitida por uma empresa privada de urbanismo, que analisou um pedido de viabilidade de construção formulado por um particular (Sr. Atelino da Costa e Silva), e onde se tece apenas uma suposição técnica de que “o arruamento de acesso à Central de Camionagem será realizado de imediato”.

 

3. A frase em questão, além de ser redigida de forma especulativa, não tem força legal nem constitui uma deliberação camarária, não sendo acompanhada de planta oficial, despacho de aprovação, publicação em Diário da República, ou qualquer registo notarial de servidão ou afetação ao domínio público.

 

4. O documento em causa foi apenas carimbado pela Câmara como recebido, o que confirma que foi integrado em processo administrativo, mas não lhe confere valor deliberativo ou autorizativo.

 

5. A realidade dos factos é que a passagem foi executada pela própria Câmara no terreno do condomínio sem autorização dos condóminos, nem qualquer indemnização, afectando o nosso direito de propriedade consagrado no artigo 62.º da Constituição da República Portuguesa.

 

Deste modo, e perante a tentativa de apresentar este documento como base legal para o uso indevido do terreno em causa, solicitamos a V. Ex.ª que o mesmo seja desconsiderado como meio de prova legítimo, uma vez que não comprova qualquer autorização, servidão, cedência nem acto administrativo formalmente aprovado.

 

Apelamos ao bom senso da Justiça para que sejam devidamente protegidos os direitos de propriedade dos condóminos, evitando que suposições técnicas de empresas privadas sejam utilizadas para legitimar ocupações de facto sem base legal.

 

Nestes termos,

Pede-se a V. Ex.ª que tome em consideração o presente esclarecimento e, querendo, ordene a sua junção aos autos.

 

Pede deferimento.

João Carlos Veloso Gonçalves

Glasistrasse 9

8180 Bülach

 

 

Condomínio Nr° 14

4830-574 Póvoa de Lanhoso

 

[Assinatura dos condóminos / representante legal]

[Nome completo]

 

 


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Guiné-Bissau na Repórter X no Dia da criança

domingo, 1 de junho de 2025

Luxemburgo e Suíça: entre a falsa paz e os crimes contra famílias portuguesas

Luxemburgo e Suíça: entre a falsa paz e os crimes contra famílias portuguesas

Todas as organizações internacionais partilham um ponto em comum: estão ligadas a uma ideia de sistema mundial unificado. Este sistema, promovido em nome da paz, da saúde ou da cooperação, na prática, serve para oprimir, explorar e silenciar famílias inocentes. É um sistema globalizado de manipulação, que muitos já chamam de sistema do Anticristo.

Segundo algumas interpretações bíblicas, Antipas foi martirizado, o país onde Satanás habita. E não é difícil perceber o porquê: foi na Turquia e fala-se na Suíça, embora, se Satanás realmente existir, coabita em todo lado como Jesus! A Suíça, que nunca teve meios naturais para ser rica, tornou-se um império financeiro por via da lavagem de dinheiro, da neutralidade comprada, do sigilo bancário, da corrupção mascarada, de diplomacia e do apoio a sistemas que oprimem. É este país que se apresenta como anfitrião de cimeiras da paz, enquanto permite e compactua com crimes médicos, abusos familiares e injustiças judiciais.

A realidade vivida no Luxemburgo e na Suíça, países que tem sede das Nações Unidas, tal como na Bélgica, a Alemanha e mesmo em Portugal, mostram haver uma guerra silenciosa a decorrer. Não é só guerra com armas. É uma guerra psicológica, uma guerra social e uma guerra espiritual. A guerra dos seres humanos!

São retiradas abusivas de crianças. Corrupção no sistema médico. Relatórios psiquiátricos falsos. Médicos a aplicar protocolos experimentais sem autorização. Famílias destruídas. Crianças afastadas dos pais. Pais silenciados à força.

Uma médica francesa, considerada especialista em pediatria e polideficiência, tornou-se figura-chave no Luxemburgo por usar a sua posição para traficar dados sensíveis, forjar diagnósticos psiquiátricos e impor tratamentos em cooperação com hospitais alemães, como o Hospital de Hamburgo. Tudo isto sem o consentimento dos pais, especialmente famílias estrangeiras, monoparentais, vulneráveis à manipulação jurídica.

Dois casos demonstram a gravidade:
– Maria e Manuel, pais de Julieta, perseguidos por recusarem tratamentos impostos;
– Um casal português, cuja filha gémea deficiente, foi retirada após negligência médica grave e omissão de cuidados básicos.

Ambos os casos foram seguidos em hospitais portugueses (IPO de Lisboa, Hospital Pediátrico de Coimbra), mas o Luxemburgo acabou por retirar a autoridade parental, proibindo os pais de defenderem os filhos.

A criança está isolada, sem o carinho da mãe, o toque do pai ou o afecto das irmãs. “É uma prisão sem muros”, dizem os pais.

Isto viola tratados internacionais:
– Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança
– Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência
– Carta dos Direitos Fundamentais da UE
– Regulamento Europeu sobre Cuidados de Saúde Transfronteiriços.

As embaixadas não intervêm. Os tribunais ignoram. A imprensa silencia. E o Governo português vira a cara.

provas documentadas. Há perseguição a jornalistas. O jornal Contacto, que denunciou estes casos, foi silenciado após buscas e pressões. A corrupção não conhece fronteiras, e há uma unificação clara entre os poderosos do G7, a máquina económica global, a tecnologia ao serviço do controlo, e as elites que brincam à paz enquanto alimentam a guerra.

As guerras com a Ucrânia ou com o Hamas não são acidentais. São convenientes para manter o medo, justificar leis de controlo, e distrair do verdadeiro ataque: a destruição da célula familiar, da liberdade individual e da fé.

Como diz o texto com toda a justiça:

"É tudo feito. Estão todos a fazer mal à humanidade. Matam pessoas com a guerra de fogo e com a guerra psicológica. Roubam crianças como Negócios"

Este texto foi apresentado ao pré-candidato à presidência da República Portuguesa, João Carlos Quelhas, que tem acompanhado de perto estes processos. Pretende lutar por mais justiça, transparência e respeito pelos direitos das famílias emigrantes, vítimas de um sistema corrupto e globalizado.


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O TEMPO QUE ESCAPA: Uma história para o Dia do Pai e do Avô

O TEMPO QUE ESCAPA
Uma história para o Dia do Pai e do Avô

O avô Carlos era um homem muito ocupado. Tinha sempre coisas para fazer, telefonemas para atender, mensagens para ler.
Onde quer que fosse, levava o telemóvel consigo — até à mesa, até ao jardim, até quando os netos queriam brincar.

A Larissa já sabia falar muitas coisas e adorava contar histórias que inventava com o seu gato de peluche.
O Leonardo construía castelos com almofadas e inventava jogos com nomes engraçados.
E o pequeno Levin, com sete meses apenas, já começava a gatinhar e a bater palminhas quando via o avô.

Mas o avô Carlos... estava sempre ao telefone.

Um dia, a Larissa teve uma ideia.

— E se fizermos um livro só para o avô?

— Um livro? — perguntou o Leonardo, curioso.

— Sim! Um livro com fotos nossas e palavras verdadeiras. Para ele perceber quanto tempo bonito já passou... sem ele ver.

Os dois irmãos pegaram em lápis, cola, papel e fotografias.
Escolheram imagens do tempo em que cresceram:
Larissa a aprender a andar. Leonardo a soprar as velas de aniversário. Levin ao colo do avô, recém-nascido.

Ao lado de cada foto, escreveram frases assim:

"Neste dia, estavas ao telefone e não viste o meu primeiro passo."
"Aqui, eu queria mostrar-te o meu desenho, mas estavas numa chamada."
"Avô, eu gosto muito de ti, mas gostava que brincasses mais connosco."

No domingo, depois do almoço, entregaram o livrinho ao avô Carlos.

— Fizemos isto para ti, avô! — disseram os dois com um sorriso.

O avô Carlos abriu o livro.
Folheou devagar.
Lia cada palavra.
Via cada imagem.

No seu rosto, o sorriso foi mudando para um olhar pensativo. Depois, suspirou fundo. Olhou para os netos.
Olhou para o telefone em cima da mesa. E, devagarinho, carregou no botão... desligar.

— Acho que está na altura de aproveitar melhor o tempo convosco — disse ele.

Larissa e Leonardo sorriram e correram para o abraçar. Levin, sem perceber tudo, bateu palminhas com alegria.

A partir desse dia, o telemóvel do avô tocava menos.
E o riso das crianças enchia a casa com histórias novas, castelos de almofadas e pequenos passos pelo chão.

Porque o avô Carlos aprendeu que algumas chamadas podem esperar.
Mas o tempo com quem amamos… esse não pode escapar.

Fim.


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