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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Missbräuchliche Gebühren im Parkhaus Glasi Bülach decken ein System von diffusen Verantwortlichkeiten auf

Missbräuchliche Gebühren im Parkhaus Glasi Bülach decken ein System von diffusen Verantwortlichkeiten auf


Die Revista Repórter X berichtet über einen weiteren Fall von missbräuchlicher Gebührenerhebung im Parkhaus Glasi Bülach, der ein System aufzeigt, bei dem die Verantwortung zwischen mehreren Stellen verloren geht und die Lösung des Problems erschwert wird.

Ein Bürger parkte sein Fahrzeug auf dem Gelände, nutzte das Ticket ordnungsgemäß und versuchte dann, zu bezahlen, nur um eine Gebühr von 50 Franken anstatt der üblichen Gebühr von 5 Franken zu zahlen. Ohne Möglichkeit zur Alternative musste er den Betrag an der Automatenkasse des Parkhauses begleichen, da er andernfalls nicht aus dem Parkhaus herausgekommen wäre.

Als er die Gebühr anfocht, wurde ihm mitgeteilt, dass es sich um einen Fall von verlorenem Ticket handele, was jedoch nicht zutraf, da der Bürger das Ticket beim Bezahlen vorlegte. Die Verwirrung beginnt, wenn man zu verstehen versucht, wer für die Rückerstattung oder das Bezahlsystem verantwortlich ist.

Die Wohnungen im Glasi Bülach gehören der Firma Gfeller, die als Verantwortliche für das Parkhaus die Immobilienverwaltung ISS Facility Services AG nennt. Diese wiederum gibt an, dass das System der Automaten und der Schranken von der Firma Digitalparking kontrolliert wird.

Das bedeutet, dass die Frau Marlies Meier, Hausmeisterin der ISS, Anweisungen von der Gfeller, genauer von Frau Silvana Baggieri, erhalten hat, die wiederum die Digitalparking kontaktiert. Dieses System aus zerstreuten Verantwortlichkeiten und vagen Antworten führt dazu, dass die Parkhausnutzer die einzigen sind, die benachteiligt werden, ohne zu wissen, an wen sie sich wenden sollen, um das Problem zu lösen.

Dies ist kein Einzelfall. Die Revista Repórter X hat kürzlich einen weiteren Vorfall im Glasi Chat, einer WhatsApp-Gruppe mit rund 300 Nutzern, entdeckt. In diesem Fall verlor ein Mieter des Gebäudes tatsächlich sein Ticket und musste ebenfalls die 50 Franken bezahlen. Der große Unterschied besteht jedoch darin, dass der nun gemeldete Fall der betroffene Fahrer sein Ticket nicht verloren hatte, aber dennoch gezwungen wurde, denselben Betrag zu zahlen.

Die Schweiz funktioniert oft auf diese Weise: Ein verwirrendes und fragmentiertes System, in dem die Verantwortlichkeiten zwischen verschiedenen Stellen aufgeteilt werden, sodass der Bürger nicht zum Ursprung des Problems vordringen kann. Die Revista Repórter X wird diese Missbräuche weiterhin aufdecken, den Opfern ungerechtfertigter Gebühren eine Stimme geben und Antworten von denen verlangen, die von diesen Praktiken profitieren.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta: denúncia de práticas fraudulentas e irregulares

Carta: denúncia de práticas fraudulentas e irregulares

Prezados,

Gostaria de informar a todas as partes envolvidas que, embora os pagamentos feitos pelo Seguro de Protecção proposto tenha sido aceito para resolver o caso específico com a CSS-KRANKENKASSE, não podemos deixar de denunciar as práticas fraudulentas e manipuladoras que estão a ser perpectuadas no sistema de seguros e também variadíssimasoutras outras empresas. Sabemos como as coisas funcionam e estamos cientes de como algumas partes tentam se beneficiar indevidamente, seja por meio de cobranças incorrectas ou pressões injustificadas sobre os consumidores.

Este comunicado tem o objectivo de deixar claro que, apesar de aceitarmos a solução proposta para o caso em questão, entre variadíssimos outros casos por contribuintes diferentes, nós Repórter X em nome do cidadão comum, não aceitamos ser comprados por dinheiro e não toleramos tais práticas manipuladoras. Ao continuar com esse tipo de procedimento, vocês não estão apenas a prejudicar os cidadãos, mas também desrespeitando os princípios de transparência e justiça que deveriam prevalecer em todo o sistema.

Gostaria de alertá-los de que estamos cientes das irregularidades e, se necessário, tomaremos as medidas cabíveis para garantir que não haja mais vítimas desse sistema. Além disso, informamos que as partes envolvidas já foram notificadas sobre nossa posição, e estamos em contacto com as autoridades competentes para assegurar que essas práticas não se repitam.

Entendemos que o sistema pode ser complexo e difícil de navegar, mas, ao mesmo tempo, sabemos que não podemos permitir que esse tipo de conducta continue. Como tal, pedimos que revejam suas práticas imediatamente e parem com essas manipulações, para que possamos evitar que mais pessoas se tornem vítimas.

Esteja ciente de que estamos prontos para denunciar e agir sempre que necessário em nome de qualquer cidadão português.

Atenciosamente, 
Revista Repórter X Editora Schweiz 
João Carlos Veloso Gonçalves, Quelhas
 
joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Notícias vindas da Suíça, mais precisamente através de sites, um reflexo de ilusão, desinformação

Notícias vindas da Suíça, mais precisamente através de sites, um reflexo de ilusão, desinformação


A revista Repórter X vê nas notícias vindas da Suíça, mais precisamente através de sites, um reflexo de ilusão, desinformação ou mesmo asneiras que são apresentadas ao público para vender uma imagem distorcida da realidade. Há uma clara tendência para usar o nome da Suíça e dos Alpes para falar de temas como o degelo na Antárctida e dos próprios Alpes, quando, na verdade, o gelo não está a derreter como afirmam. Estas notícias, que envolvem alterações climáticas, servem apenas como um instrumento de manipulação para criar pânico e vender mais notícias.

 

Recentemente, a Suíça noticiou a morte de uma mulher assassinada pelo marido, um caso real que chocou a comunidade. No entanto, este tipo de tragédia raramente ganha destaque quando envolve cidadãos suíços. Por outro lado, quando as notícias são sobre estrangeiros ou emigrantes, há uma tendência clara para explorar o lado negativo da moeda, expondo os problemas dessas comunidades, enquanto omitem tudo o que possa manchar a imagem da Suíça ou dos seus cidadãos.

 

Relembramos a reunião com os G7, no qual a Suíça se mete onde não deve. A Cimeira da Paz, realizada na Suíça, perto dos Alpes Helvéticos, é um assunto que a todos diz respeito e pôe em causa a segurança do país e quem lá vive, sendo que Israel pode muito bem bombardear a Suíça por ela se meter onde não deve, mas para se mostrar vale tudo. No entanto, a Revista Repórter X criticou a Suíça e outros países europeus por apoiar a Ucrânia com armamentos, argumentando que isso incentiva a guerra. O escritor português radicado na Suíça, Quelhas, afirmou que "Portugal não tem por onde fugir, só se se atirarem ao mar", já a Suíça não tem mar, tem de mergulhar na àgua derretida do desgelo dos Alpes.

 

Além disso, foi também noticiada a utilização de um dispositivo controverso de suicídio assistido, a cápsula Sarco. Embora o suicídio assistido seja legal na Suíça, este novo dispositivo trouxe à tona um dilema jurídico e moral que tem dividido opiniões. Mas, mais uma vez, a forma como a mídia suíça aborda o tema é selectiva, omitindo informações importantes e centrando-se apenas nos aspetos que lhes convém.

 

Eu, Quelhas, escritor e responsável pela revista Repórter X e possível candidato à presidência da República Portuguesa, repudio esta abordagem distorcida da realidade. A Suíça escolhe noticiar apenas aquilo que favorece a sua imagem, ocultando as suas próprias falhas e erros. É inaceitável que a mídia manipule a opinião pública, mostrando apenas o lado negativo dos estrangeiros e escondendo as tragédias que envolvem os seus próprios cidadãos. Quanto à morte assistida desta forma, numa cápsula, não concordo, dá a impressão que são os mentores da cápsula que querem impor ou aludir quem sofre a ter uma morte desumana. Haverá outras formas na medicina estudadas por médicos com mais dignidade, no qual cada caso tem de ser bem pensado, se o utente quer e qual é o grau de sofrimento e o papel da família também é determinante, dês que o paciente esteja consciente.

 

Outro ponto de grande preocupação é o crescente impacto da Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, na forma como nos relacionamos com a informação e a tecnologia. Somos agora forçados a aderir à IA até para atualizações simples de dispositivos, o que demonstra como estamos a perder o controlo sobre a nossa própria vida. Estas ferramentas estão a ser utilizadas para moldar a sociedade, incutindo um mundo surreal que nos distancia da realidade. É este sistema mafioso que está a mudar o mundo para a as tonteiras, impingindo-nos coisas SUB naturais, inimagináveis e obscuras… ajuda à notícia com muita ficção pelo mundo, como uma boa parte das notícias da Suíça.  

 

A distorção da verdade e a manipulação de notícias estão a tornar-se cada vez mais comuns na Suíça e no mundo. A população, especialmente os emigrantes, merece ser informada de maneira justa e transparente, sem que os fatos sejam encobertos ou alterados conforme os interesses de certos grupos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

𝗠𝗶𝗴𝗿𝗮çõ𝗲𝘀 | Inauguração do gabinete do centro local de apoio à integração de migrantes: O que devem fazer na Pré-Reforma?


Caros,

O que vou partilhar refere-se à Suíça, mas acredito que outros emigrantes em diferentes países possam estar a passar pela mesma situação. Para uma boa integração dos emigrantes, não basta recebê-los e orientá-los, é necessário saber também quando pretendem regressar. Muitos regressam e não solicitam os fundos devidos, principalmente quando trabalharam em diversas modalidades, o que pode resultar em dinheiro perdido!

Além disso, é urgente que todos lutemos para pôr fim ao regime do RNH (Residente Não Habitual) para emigrantes não residentes, que podem ser tributados até 40% na sua reforma. O montante que muitos pagam por causa do imposto duplo enche os cofres da Suíça, quando, na realidade, esse dinheiro poderia estar a ser investido em Portugal, contribuindo para o enriquecimento da nossa economia.

Quanto mais dinheiro o emigrante conseguir transferir para Portugal, evitando impostos desnecessários pagos à Suíça, mais estará a beneficiar o nosso país. No entanto, as regras e acordos entre governos acabam por penalizar o emigrante, que, ao ser sobrecarregado com impostos excessivos, se vê empobrecido, o que também enfraquece a economia nacional. Como resultado, o emigrante perde a motivação para investir em Portugal, especialmente quando a corrupção e as dificuldades que enfrenta no país tornam esse investimento menos atraente.

É importante que, na fase de pré-reforma, os emigrantes sejam devidamente orientados e recebam uma visão clara sobre estas questões.

Espero que a minha reflexão contribua para uma maior consciencialização sobre estes e outros pontos.

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𝗠𝗶𝗴𝗿𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 | Inauguração do Gabinete do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM)

O Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, o Secretário de Estado Adjunto da Presidência, Rui Armindo Freitas e o Presidente do Conselho Diretivo da Agência para a Integração, Migrações e Asilo, Pedro Portugal Gaspar, inauguraram na manhã de hoje, o Gabinete do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes da Póvoa de Lanhoso.

Este momento oficializa disponibilização de uma resposta há muito desejada por este Executivo, por ser um passo importante para o bom acolhimento e integração de todos os/as migrantes que escolhem a Póvoa de Lanhoso para viver.

Leia a notícia completa em shorturl.at/Wydnu

#CLAIM #Migrações #Inclusão #PóvoaDeLanhoso


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

PAULO PISCO E A LUTA PELO RECONHECIMENTO DO ESTADO DA PALESTINA

PAULO PISCO E A LUTA PELO RECONHECIMENTO DO ESTADO DA PALESTINA

Debate | Recomendação ao governo que reconheça o Estado da Palestina | Paulo Pisco


Na Assembleia da República, o deputado Paulo Pisco voltou a destacar-se como uma voz activa em defesa dos direitos humanos e da autodeterminação. No debate de 30 de Janeiro de 2025, Pisco não só ratificou a posição do Partido Socialista quanto ao reconhecimento do Estado da Palestina, como também se posicionou de forma contundente ao afirmar que a criação de dois estados — Israel e Palestina — continua a ser a única via para uma paz duradoura na região.

O discurso foi mais do que uma recomendação ao Governo. Foi uma defesa da justiça e da dignidade do povo palestiniano, marcado por décadas de ocupação e sofrimento. Pisco sublinhou que o reconhecimento da Palestina como Estado por Portugal é um passo não apenas simbólico, mas um compromisso com o fortalecimento do multilateralismo e com a construção de uma ordem internacional baseada no direito e na igualdade entre povos.

A sua intervenção destaca-se pela clareza e pela paixão com que abordou um tema que, apesar de ser discutido internacionalmente, ainda encontra resistências a nível político. Ao longo da sua intervenção, Pisco chamou a atenção para a responsabilidade de Portugal enquanto membro da União Europeia e das Nações Unidas, reafirmando o compromisso com uma solução pacífica para o conflito israelo-palestino.

Esta nota foi enviada pelo Dr. Paulo Pisco à Revista Repórter X, reforçando a sua posição sobre o reconhecimento do Estado da Palestina. Além disso, é importante destacar que o Dr. Pisco tem sido um participante assíduo na Revista das Comunidades, contribuindo regularmente para o debate sobre questões internacionais e os direitos das comunidades. A sua intervenção desta vez sublinha o compromisso constante com as causas da justiça social e da paz.

Assista à intervenção completa de Paulo Pisco: Vídeo da intervenção


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

POR UM CESSAR-FOGO DEFINITIVO EM GAZA

POR UM CESSAR-FOGO DEFINITIVO EM GAZA


As décadas de esperanças frustradas ensinaram que, neste conflito, nenhuma paz é duradoura.

Pode haver maior alegria do que saber-se que a hipótese de morrer apanhado por uma bomba deixou de existir? Não pode. E esta é a boa nova do cessar-fogo que pôs fim a 467 dias de guerra, mesmo que a fúria das bombas continuasse a cair em Gaza e a matar pessoas até aos últimos momentos e na desproporção de sempre.

A alegria do cessar-fogo nunca pode deixar de ser uma esperança numa paz duradoura. Acabou o sofrimento de quem já não sabia onde se esconder, sem lugar seguro para existir. De quem enlouqueceu por andar de um lado para o outro a fugir das bombas, a tentar fintar o destino. Por ver tanta morte e destruição à sua volta e os cães a comer os corpos abandonados. Por ver a sua casa feita em pó e ferro torcido. Por ver tantas crianças ensanguentadas nos braços dos pais. Inocentes que nunca chegaram a conhecer o futuro. A alegria de se livrarem da morte pelas bombas, pela fome, pela sede, pelo frio e pela falta de hospitais e de remédios. A falta de humanidade levada ao extremo, ao ponto do Tribunal Penal Internacional ter emitido mandados de captura para o primeiro-ministro Netanyahu e para o seu ex-ministro da Defesa, Ioav Gallant.

Por mais que as Nações Unidas alertassem para o inferno humanitário, as forças israelitas mantinham a sua altiva indiferença, como se a humanidade não existisse em cada palestiniano. É preciso obrigar a que o cessar-fogo se concretize e que a trégua se estabeleça de forma definitiva. Que os reféns israelitas sejam todos libertados e os presos palestinianos também, e que este compromisso seja levado até ao fim. Mesmo que, nestas coisas do conflito israelo-árabe, também seja preciso estar preparado para a desilusão.

As décadas de esperanças frustradas ensinaram que, neste conflito, nenhuma paz é duradoura, que é tudo sempre muito precário enquanto não houver uma solução definitiva que ponha palestinianos e israelitas a viver em paz e segurança, lado a lado. Porque a cada centelha de esperança há sempre um radical de um lado ou do outro, de Israel ou da Palestina, que deita tudo a perder. E porque a terra dos palestinianos já quase não existe, porque foram quase 80 anos a perder terreno, como agora, mais uma vez, certamente acontecerá em Gaza e na Cisjordânia.

Que venha então o cessar-fogo definitivo, a paz e também a reconciliação. E, já agora, que seja também criado o Estado da Palestina, se é que ainda vamos a tempo e que, dos escombros, da morte e da memória de famílias inteiras que perderam tudo, renasça a esperança consumada na alegria do cessar-fogo.

Gaza está destruída e o povo palestiniano aniquilado por dentro, enquanto o mundo assistiu em silêncio ao inferno onde ardia a humanidade. Um silêncio imposto pela força dos mais fortes, para que não houvesse obstáculos ao impulso animal de destruição. Vale a pena citar Elie Wiesel, um judeu romeno Nobel da Paz em 1986, ele próprio sobrevivente dos campos de concentração nazis. Assistir impotente à destruição e não poder gritar é, dizia: “como o silêncio que age sobre a alma e enche-a de noite e de morte (...) invade o ser, domina-o e submete-o ao estado de escravatura. Quando se é escravo do silêncio, já não se é homem.”


Paulo Pisco
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
www.ps.parlamento.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Pesar que a Irmandade de São Bento da Porta Aberta comunica o falecimento do Pe. Aníbal

Pesar que a Irmandade de São Bento da Porta Aberta comunica o falecimento do Pe. Aníbal


𝗡𝗼𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗙𝗮𝗹𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼

É com grande pesar que a Irmandade de São Bento da Porta Aberta comunica o falecimento do Pe. Aníbal Ramoa dos Santos, colaborador do Santuário de São Bento da Porta Aberta, durante vários anos.

A celebração de exéquias decorrerá hoje, dia 30 de janeiro, às 15h, em Cabanelas, Vila Verde, de onde era natural, e será presidida pelo Sr. Arcebispo, D. José Cordeiro.

A Mesa Administrativa e todos os colaboradores da Irmandade de São Bento da Porta Aberta apresentam as mais sinceras condolências e solidariedade à família e amigos do amigo, antigo colaborador e devoto de São Bento.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Cobrança abusiva no parque do Glasi Bülach gera revolta entre utilizadores

Cobrança abusiva no parque do Glasi Bülach gera revolta entre utilizadores



A Revista Repórter X teve conhecimento de mais um caso de cobrança abusiva no parque de estacionamento do Glasi Bülach. Um cidadão estacionou o seu veículo e saiu do parque com o ticket regular. No entanto, ao tentar pagar, foi-lhe exigido o valor fixo de 50 francos suíços, quando a tarifa correspondente ao tempo de utilização rondaria os 5 francos. Sem alternativa, foi obrigado a efectuar o pagamento na caixa automática da garagem, pois de outra forma não conseguiria sair do parque.


Ao questionar a administração sobre a cobrança indevida, a resposta foi que o valor seria aplicado a tickets perdidos. No entanto, o cidadão nunca perdeu o seu ticket, tendo-o apresentado no momento do pagamento. O caso gerou indignação e levanta sérias dúvidas sobre a transparência e justiça das regras aplicadas neste estacionamento.

Além deste episódio, a Revista Repórter X identificou uma situação semelhante relatada no Glasi Chat, um grupo de WhatsApp com cerca de 300 utilizadores. Neste outro caso, um morador com aluguer no edifício perdeu de facto o ticket e foi também forçado a pagar os 50 francos. No entanto, a grande diferença entre as duas situações está no facto de que, no primeiro caso, o condutor tinha o ticket em mãos e, ainda assim, foi obrigado a pagar o mesmo valor, sem qualquer explicação convincente.

Estes relatos levantam suspeitas sobre uma possível prática abusiva e sistemática, onde os utilizadores do parque são coagidos a pagar montantes desproporcionais. A Revista Repórter X continuará a acompanhar o caso, dando voz aos cidadãos que se sintam lesados por este tipo de cobrança.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Alerta sobre fraudes no sistema de seguros na Suíça: como se proteger e evitar gastos desnecessários

Alerta sobre fraudes no sistema de seguros na Suíça: como se proteger e evitar gastos desnecessários


A revista Repórter X tem recebido inúmeros relatos de cidadãos que, por medo de cobranças indevidas e ameaças de empresas de cobrança, acabam sendo vítimas de fraudes no sistema de seguros da Suíça. Este fenômeno, que envolve práticas irregulares de seguradoras como a CSS-KRANKENKASSE e intermediárias como a Protekta, tem gerado grandes prejuízos aos consumidores.

Em muitos casos, segurados recebem notificações de valores de correções ou cobranças que não são devidas, muitas vezes associadas a uma “suposta” dívida para com a SUVA ou outras entidades. No entanto, o que poucos sabem é que muitas dessas cobranças são fruto de um sistema que se beneficia do medo e da ignorância dos cidadãos.

O que fazer em caso de cobrança indevida?

Caso você se veja envolvido em uma situação semelhante, é essencial que siga alguns passos fundamentais:

Proteger-se com o Seguro de Proteção Civil: Para lidar com irregularidades, é recomendado ser sócio de um seguro de proteção civil, que oferece suporte legal e financeiro. A adesão a este seguro requer o pagamento de uma pequena cota anual, mas, em caso de necessidade, oferece uma defesa eficaz contra cobranças indevidas.

Comunicar o caso ao Tribunal da Segurança Social: Caso o problema envolva cobrança de dívidas ou outras situações de conflito, é possível reportar o caso ao Tribunal da Segurança Social, sem a necessidade de um advogado. Isso ajuda a evitar custos adicionais e garante que sua posição seja legalmente defendida.

Nunca pagar quando se sentir lesado: Em qualquer situação onde você perceba irregularidades, o mais importante é não ceder às ameaças, seja de cobranças ou de processos de Betreibung (execução judicial). O cliente não deve pagar se não estiver convencido de que a cobrança é legítima. Caso contrário, está permitindo que um sistema injusto continue explorando as pessoas.

Fraudes sistemáticas e o papel das intermediárias

Muitas das queixas que recebemos envolvem o papel de intermediárias como a Protekta, que funcionam como ponte entre o segurado e a seguradora (neste caso, a CSS-KRANKENKASSE). As empresas muitas vezes pagam um valor em nome do cliente e, posteriormente, aguardam que o segurado pague de volta. Este jogo de pagamento e recebimento, que muitas vezes é vantajoso para as empresas, acaba prejudicando os consumidores, que se veem pressionados a pagar valores sem saber se são legítimos.

Repórter X: Uma ajuda eficaz para os cidadãos

A Repórter X tem se dedicado a apoiar cidadãos em suas reivindicações contra sistemas fraudulentos, com uma taxa de sucesso de 90% nos casos que recebemos. Isso demonstra que muitos casos são irregulares e que, ao seguir os passos corretos, os consumidores podem evitar prejuízos e até recuperar valores pagos indevidamente.

A verdade sobre o sistema de seguros na Suíça

Embora a Suíça seja vista como um modelo de eficiência, a realidade é que o sistema de seguros e saúde pode, muitas vezes, ser corrupto e manipulador, favorecendo as empresas em detrimento dos direitos dos cidadãos. No entanto, quando as vítimas se posicionam e os custos das irregularidades se tornam maiores do que os prejuízos das empresas, é possível conseguir uma reversão das cobranças.

Por fim, é fundamental manter a seriedade e compostura ao lidar com essas situações. Denunciar as fraudes e seguir os passos corretos não apenas protege os cidadãos, mas também contribui para um sistema mais justo e transparente para todos.

Repórter X - A voz dos cidadãos em busca de justiça e transparência.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial


Muitas reclamações sobre falha no serviço de Correios: Revistas e Cartas devolvidas de forma indevida

Muitas reclamações sobre falha no serviço de Correios: Revistas e Cartas devolvidas de forma indevida

São dezenas e dezenas de revistas e cartas devolvidas anualmente, o que levanta preocupações sobre a qualidade do serviço prestado pelos correios, especialmente no que diz respeito à correcta entrega das correspondências. Um incidente recente trouxe à tona falhas recorrentes no serviço, que já causaram prejuízos a várias empresas e cidadãos.


João, responsável pela Revista Repórter X, registou uma reclamação formal sobre um erro ocorrido nos serviços de correios do Posto de Bülach. A morada, que foi alterada há mais de um ano e correctamente registada, estava correcta, mas uma carta foi indevidamente devolvida. Quando tentou resolver a situação, o responsável pelo envio levou a correspondência de volta ao posto de correios. No entanto, de acordo com o relato de João, a funcionária que o atendeu não só insistiu que a morada estava errada, como também demonstrou mau humor durante o atendimento.


Apesar de confirmar que a morada estava correcta, a funcionária, segundo João, aceitou relutantemente a carta, mas acabou por devolvê-la à Revista Repórter X em vez de a encaminhar para a empresa Coiffeur Flor de Lis, localizada em Schlieren.


Este incidente faz parte de uma série de queixas que a Revista Repórter X já registou sobre falhas no serviço postal, que ocorrem frequentemente devido a problemas no sistema de leitura das moradas. Contudo, João destaca que a questão não pode ser simplesmente atribuída ao sistema, pois, em muitos casos, o erro é humano. A reclamação sublinha a necessidade de um controlo de qualidade mais rigoroso e uma maior responsabilidade pelo serviço prestado.


A insatisfação com os serviços postais é crescente, já que, com os custos elevados dos selos, os cidadãos não podem continuar a ser prejudicados por falhas no processo de entrega. João exige um tratamento mais respeitoso pelo trabalho das empresas e consumidores, e alerta para a necessidade de uma revisão urgente no serviço de correios. Caso não haja uma solução satisfatória, ele pretende levar o caso às entidades responsáveis pelos direitos do consumidor.


Para finalizar, o envelope devolvido, que foi reenviado ao correio com a carta em questão, também foi incluído na reclamação para garantir que a correspondência seja correctamente redirecionada à Coiffeur Flor de Lis.


João aguarda uma resposta urgente e a resolução do problema.


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Neuer My Post 24-Automat im Glasi-Areal (Nova máquina My Post 24 na área de Glasi)

Neuer My Post 24-Automat im Glasi-Areal (Nova máquina My Post 24 na área de Glasi)



Senhoras e senhores

Temos o prazer de informar que os Correios Suíços decidiram instalar uma máquina My Post 24 na área de Glasi. Isso permite que você receba e envie correspondências a qualquer hora, mesmo fora do horário de funcionamento dos correios.

Os trabalhos preparatórios para a instalação da máquina começarão na segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025.

O único requisito para usar a máquina My Post 24 é que você seja um indivíduo residente na Suíça.

Para mais informações sobre como usar os serviços do My Post 24, consulte “My Post 24”.

Informaremos você separadamente no devido tempo sobre o lançamento e comissionamento da máquina.


Atenciosamente

Silvana Baggieri
Assistente de Gestão Imobiliária


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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Práticas desonestas na Protekta: como a bola de neve financeira prejudica os clientes enquanto a empresa lucra à custa deles

Práticas desonestas na Protekta: como a bola de neve financeira prejudica os clientes enquanto a empresa lucra à custa deles

Nos bastidores do sistema de seguros na Suíça, muitas empresas, incluindo a Protekta, têm adotado práticas financeiras que mais parecem um jogo sujo, onde o consumidor, ao invés de ser protegido, é mantido preso em um ciclo de lucro para a empresa e prejuízo para ele mesmo. O conceito de uma verdadeira bola de neve financeira é o que está em jogo: uma espiral de pagamentos entre empresas, onde um paga a outro, mas no final o único a perder é o cliente.

A Bola de Neve Financeira: Um Pagamento que Não Resolve o Problema

A Protekta tem sido criticada por adotar uma abordagem que parece mais voltada para evitar gastos e compromissos com seus clientes do que para efetivamente ajudá-los. Quando um cliente se depara com valores questionáveis, como as “correções” de custo cobradas pela CSS Versicherung, a empresa propõe um pagamento simbólico – como os CHF 710,10 – como uma solução rápida. No entanto, o que parece uma ajuda imediata é, na verdade, uma solução temporária que não resolve a raiz do problema. Este pagamento, embora aparentemente resolva a questão por um curto período, é apenas uma manobra para livrar a Protekta de responsabilidades futuras.

Esse pagamento é uma tentativa de manter o cliente em um ciclo onde ele “paga” mas nunca é realmente assistido de forma justa. Na prática, um paga ao outro e volta a receber – uma troca que visa manter a máquina funcionando sem que o problema real seja resolvido. A Protekta, ao fazer esse pagamento rápido, evita assumir suas responsabilidades de forma completa, enquanto o cliente, muitas vezes sem saber, acaba aceitando uma solução que não aborda as falhas do sistema.

A Estratégia: O Cliente Não Pode Causar "Despesa"

O problema vai ainda mais fundo quando se percebe que a empresa tem uma estratégia de "limitação de custos", onde o cliente que pede ajuda acaba sendo visto como um "fardo". Em vez de trabalhar para realmente resolver os problemas financeiros e administrativos, a Protekta aposta em fazer um pagamento pontual e "fechar" o caso, fazendo com que o cliente aceite que não receberá mais apoio.

Quando o cliente decide não aceitar essa solução rápida, ele acaba sendo colocado em uma posição difícil. A empresa, que preferiria não lidar com o problema de forma mais profunda, acaba deixando claro que o cliente será deixado de lado, sem mais suporte. É uma lógica em que quem dá despesa, não recebe mais ajuda, e quem aceita o pagamento simbólico é dispensado de futuras responsabilidades. Como resultado, o segurado fica à mercê de um sistema que não tem interesse em resolver as suas questões, mas apenas em evitar custos.

O Lucro da Protekta: Um Ciclo de Receita sem Fim

Essa dinâmica é uma estratégia financeira inteligente para a empresa, mas devastadora para o consumidor. Enquanto a Protekta não se preocupa com as necessidades do cliente, ela consegue manter um fluxo de caixa saudável com milhares de clientes que pagam as suas cotas anuais, sem nunca verem soluções reais para seus problemas. O lucro vem do pagamento constante, do pagamento de cotas que, ao final, sustentam um sistema que não está verdadeiramente empenhado em proteger o consumidor, mas sim em maximizar seus ganhos à custa dele.

Este sistema parece ser uma "bola de neve", onde o cliente não consegue sair dessa espiral. Ele paga, mas nunca recebe o serviço e suporte que deveria. E mesmo quando solicita ajuda, a empresa usa mecanismos como o pagamento de valores simbólicos para evitar mais gastos, empurrando o problema para debaixo do tapete.

O Luxo de Gastar Milhões em Marketing Enquanto os Clientes Pagam a Conta

É ainda mais revoltante quando se percebe que a Protekta não só evita a responsabilidade, mas também gasta milhões de francos em marketing e ações publicitárias, como o envio de cartas de Natal para todos os lares da Suíça. Enquanto milhares de clientes pagam suas cotas e enfrentam dificuldades para resolver questões legítimas, a empresa se dá ao luxo de gastar grandes quantias em campanhas de marketing. Isso levanta a questão: como pode uma empresa que se diz “protetora” dos seus clientes gastar tanto dinheiro em ações publicitárias enquanto seus consumidores continuam sem resolução para problemas legítimos?

Este contraste entre o luxo publicitário e a negligência com os clientes expõe a verdadeira face da Protekta: uma empresa que prefere gastar milhões para reforçar sua imagem, mas não está disposta a investir no que realmente importa – a proteção e a justiça para o consumidor.

O Que Precisa Mudar: Exigir Responsabilidade e Transparência

É urgente que os consumidores tomem consciência do que realmente está em jogo. A Protekta, assim como outras empresas de seguros, deve ser responsabilizada por suas ações e pela forma como lida com seus clientes. O ciclo de "um paga ao outro e volta a receber" não pode continuar a ser a norma. O sistema de seguros deve ser mais transparente, mais justo, e mais comprometido com os direitos do cliente.

Se você está enfrentando uma situação semelhante ou se já foi prejudicado por essas práticas, é hora de agir. Denuncie à FINMA, envolva-se com associações de defesa do consumidor e pressione para que a Protekta assuma sua responsabilidade. O consumidor tem o direito de ser tratado com dignidade e respeito, e isso inclui ter direito a uma verdadeira assistência e solução para seus problemas.

Ao expor essas práticas, podemos começar a reverter essa lógica de lucro à custa do consumidor. É hora de exigir mais transparência, mais responsabilidade e, acima de tudo, mais justiça no sistema de seguros.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Aprovado por unanimidade voto de congratulação pela participação de empresas, operários e artesãos portugueses na reconstrução da Catedral de Notre Dame

Aprovado por unanimidade voto de congratulação pela participação de empresas, operários e artesãos portugueses na reconstrução da Catedral de Notre Dame


Junto em anexo o voto de congratulação hoje aprovado por unanimidade na Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas sobre a participação de empresas, operários e artesãos portugueses na reconstrução da Catedral de Notre Dame.
 
Na intervenção que fiz em defesa do voto, salientei, entre outras coisas que constam dos argumentos do texto explicativo, que a sua aprovação é o reconhecimento da influência crescente da comunidade portuguesa em França e uma forma de valorizar a sua presença no país, colocando assim em evidência a transformação da comunidade portuguesa e a forma como está integrada em todos os domínios da sociedade francesa. É, além disso, uma forma muito relevante de reconhecimento por parte de Portugal do mérito da comunidade portuguesa, que é sempre algo que os portugueses no estrangeiro procuram, e uma verdadeira forma de projetar o nome do nosso país além-fronteiras.

Melhores cumprimentos

Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Member of the National Parliament
Coordinator in the Foreign Affairs Committee
Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

Projeto de Voto n.o 521/ XVI

De congratulação pela participação de empresas, operários e artesãos portugueses na reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris

A reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris, uma obra de extraordinária complexidade técnica e exigência de rigor, envolveu mais de dois mil trabalhadores e cerca de 250 empresas, com uma importante participação portuguesa, que merece ser assinalada e reconhecida.

A catedral foi atingida por um incêndio de enormes proporções em 15 de abril de 2019, o que provocou o colapso da torre, perfurando a abóbada, e de uma parte da estrutura em madeira com séculos, que ficou carbonizada e fez derreter a estrutura de chumbo, ameaçando assim seriamente a estabilidade do icónico monumento.

O Vaticano considerou que a reconstrução da catedral, que reabriu no passado 8 de dezembro, foi uma aventura humana e tecnológica que envolveu muitas centenas de operários especializados e artesãos que replicaram as técnicas e materiais de construção original, cuja inauguração remonta ao ano de 1345. Por isso, é de assinalar a participação portuguesa de empresas, técnicos, artesãos e operários, que foi de enorme relevância.

Merece destaque o facto de na catedral reconstruída ninguém poder entrar sem pisar o chão que foi colocado pela empresa Centralpose, de que é presidente o franco-português Arthur Machado, natural de Leiria, que levou para os trabalhos algumas dezenas de operários, artesãos e técnicos portugueses, entre os quais 17 calceteiros. A sua empresa é uma das principais em França no assentamento de pavimentos e já realizou obras de grandes dimensões em lugares tão emblemáticas como a Place de la République ou nos Invalides.

Foi da sua responsabilidade todo o pavimento do adro que dá acesso à catedral, onde foram colocadas cerca de dez toneladas de lajes em 5 mil metros quadrados. Cada peça foi desenhada uma a uma, num projeto concebido ao longo de seis meses por uma equipa da empresa liderada por um engenheiro português do Fundão, Carlos dos Santos, e colocadas por calceteiros também eles portugueses, dirigidos por Firmino de Jesus, de Leiria, naturalmente partilhando todos o enorme orgulho por terem participado na recuperação de uma obra tão emblemática.

Referência também para a empresa Beetsteel, com sede em Braga, especializada na serralharia de produtos em inox, que foi a escolhida para a colocação dos passadiços corta-fogo.

A excelência do trabalho e dos técnicos, artesãos e operários que participaram na reconstrução da catedral foi reconhecida pelo presidente francês Emmanuel Macron, e pelas autoridades eclesiásticas francesas e pelo Vaticano. “Todas essas mãos precisas e habilidosas merecem respeito e admiração. O que eles fazem é sempre extraordinário. Trabalhar com tanta precisão, com tantas técnicas diferentes para encontrar o espírito do lugar”, disse o arcebispo de Paris Laurent Ulrich.

Por isso, também a Assembleia da República deve ter uma palavra de reconhecimento pela participação de empresas, artesãos, técnicos e operários portugueses na reconstrução de um dos mais emblemáticos monumentos do mundo, prestando-lhes assim a devida homenagem, tanto mais que a França é um país onde a presença portuguesa e de lusodescendentes é muito relevante e influente em todos os domínios da sociedade, como mais uma vez se comprova.

Assim, a Assembleia da República congratula-se pela participação portuguesa de empresas, artesãos, técnicos e operários na reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris, reconhecendo a sua importância para a valorização da comunidade portuguesa em França e para a projeção de Portugal.

Palácio de São Bento, 5 de janeiro de 2025

As Deputadas e os Deputados,
Paulo Pisco
João Paulo Rebelo
Edite Estrela
Eurico Brilhante Dias
José Luís Carneiro
Gilberto Anjos
André Rijo
Pedro Sousa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Justiça Feita: cliente recebe compensação após manipulação e pagamento à Seguradora

Justiça Feita: cliente recebe compensação após manipulação e pagamento à Seguradora


Foi feita justiça, mas só após um longo processo marcado pela manipulação do sistema. A situação que envolvia um cliente e a CSS Versicherung foi resolvida, mas não sem antes evidenciar as falhas de um sistema que, em muitos casos, funciona como uma bola de neve dos Alpes Suíços – um paga e o outro recebe, perpetuando um ciclo onde a justiça não se aplica correctamente, a não ser que alguém pague o preço.

O cliente, que estava a ser prejudicado por exigências de correcções injustificadas feitas pela SUVA, viu-se forçado a pagar à seguradora para resolver uma pendência financeira. Contudo, o pagamento realizado não implica na aceitação das acusações, mas sim numa tentativa de resolução dentro de um sistema que, muitas vezes, parece proteger os interesses de todos, menos do próprio cliente.

A CSS Versicherung, com as suas manobras, não dá o braço a torcer. Na verdade, é verídico que, depois, acaba por reembolsar a Protekta, para não ser rebaixada pelo cliente e, assim, ficar sempre por cima. No entanto, ninguém dorme tranquilo, pois se o cliente não tivesse razão, ninguém pagaria. A verdade acaba por se impor, e é essa a força do processo: a justiça, mesmo que seja feita de forma tortuosa, acaba por prevalecer.

Este episódio, que aparentemente foi encerrado com o pagamento, não faz com que o cliente aceite todas as irregularidades cometidas. Pelo contrário, a situação revela que, muitas vezes, é necessário pagar para que a justiça se faça, mas a verdadeira razão e os erros do sistema não desaparecem.

Este caso mostra que, em muitos aspectos, é preciso mais do que uma simples transacção financeira para corrigir injustiças sistémicas. O cliente, embora tenha resolvido a pendência financeira, continua a defender que há questões maiores a serem discutidas e corrigidas no sistema.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Resposta ao caso Jurídico de uma cliente entre a Protekta e a KPT

Resposta ao caso Jurídico de uma cliente

Em resposta ao caso jurídico envolvendo a rescisão do seguro de saúde da cliente, foi comunicado que, após pressão exercida junto à KPT Versicherung, a seguradora aceitou o cancelamento do contrato. A decisão foi comunicada por telefone pelos escritórios da KPT, que reconheceram a nova apólice da cliente na Assura Versicherung. Além disso, a KPT enviou as "7 Raten" para pagamento, conforme acordado, exceto o Kündigung.

A cliente aguarda agora a prova oficial da rescisão do contrato por parte da KPT. A pressão exercida incluiu a apresentação de uma queixa ao Tribunal da Segurança Social e à Protekta Seguro de Direitos, o que contribuiu para a decisão favorável da KPT, uma vez já ter novo contracto com a Assura Versicherung. A cliente solicita à Protekta que a queixa seja suspensa até que a prova da rescisão do contrato seja enviada pelo correio, ou que a queixa continue caso a prova não seja recebida.

Atenciosamente,


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

André Ventura e a Candidatura Presidencial: Quelhas, uma estratégia política, considerado seriamente como candidato presidencial ou o Chega está a utilizar uma figura de referência para fortalecer a sua posição política

André Ventura e a Candidatura Presidencial: Quelhas como alternativa para os emigrantes e uma estratégia política de futuro ou neste cenário, permanece a dúvida sobre até que ponto Quelhas está a ser considerado seriamente como candidato presidencial ou se o Chega o está a utilizar como uma figura de referência para fortalecer a sua posição política, sem um compromisso concreto com a sua candidatura.


André Ventura e a Candidatura Presidencial: Quelhas como Alternativa para os Emigrantes e uma Estratégia Política de Futuro

A candidatura de André Ventura à Presidência da República Portuguesa nas eleições de 2026 está longe de ser definitiva. Embora o líder do Chega tenha dado sinais de que deseja avançar para as presidenciais, este plano ainda não está concretizado. Recentemente, uma "toupeira" do Chega revelou à comunicação social que Ventura estava a considerar a candidatura à presidência, mas o próprio líder do partido não desmentiu, nem confirmou oficialmente a sua intenção, o que deixou a situação em suspenso.

Caso Ventura se decida recuar da corrida presidencial, focando-se nas eleições legislativas com o objectivo de alcançar o cargo de primeiro-ministro, o nome de João Carlos Veloso Gonçalves, mais conhecido como Quelhas, surge como uma alternativa potencial para o Chega. Quelhas, escritor, poeta e crítico, é também o fundador da revista Repórter X e da Repórter Editora. Natural de Portugal, mas actualmente residente na Suíça, Quelhas tem se destacado pela sua dedicação à causa dos emigrantes e pela defesa de uma maior representatividade dos portugueses no estrangeiro na política nacional.

O seu envolvimento nas movimentações do Chega tem sido notável, especialmente após a exclusão da candidatura de Gouveia e Melo e a recusa de Pedro Santana Lopes em entrar na corrida presidencial. Com essas opções descartadas, Quelhas tem sido considerado como uma última hipótese, caso André Ventura desista da presidência e se concentre nas autárquicas e nas legislativas. A estratégia de Ventura seria então focar-se em ser primeiro-ministro, enquanto Quelhas assumiria a candidatura presidencial, representando os interesses da diáspora e trazendo uma nova perspectiva à política nacional.

No entanto, Quelhas não tem poupado esforços em pressionar André Ventura a fazer cair o governo actual, com o intuito de permitir que o Chega possa chegar ao poder nas legislativas. A ideia seria que Ventura assumisse o cargo de primeiro-ministro e ele próprio, Quelhas, fosse eleito Presidente da República, criando uma nova dinâmica política em Portugal.

Neste cenário, permanece a dúvida sobre até que ponto Quelhas está a ser considerado seriamente como candidato presidencial ou se o Chega o está a utilizar como uma figura de referência para fortalecer a sua posição política, sem um compromisso concreto com a sua candidatura. Embora o foco de Quelhas tenha sido sempre o apoio à diáspora portuguesa, a sua possível candidatura presidencial poderá representar um ponto de viragem para os emigrantes, trazendo-lhes uma voz mais activa na política nacional.

A decisão final de quem será o candidato presidencial do Chega dependerá não só da estratégia política do partido, mas também do desempenho nas eleições autárquicas e nas legislativas. Caso André Ventura decida recuar da candidatura presidencial, Quelhas poderá surgir como a figura a representar os emigrantes e dar-lhes voz no mais alto cargo do Estado.

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Crítica: o desrespeito da Diplomacia Portuguesa e o silêncio perante o sofrimento das famílias

Crítica: o desrespeito da Diplomacia Portuguesa e o silêncio perante o sofrimento das famílias

Foi enviada uma carta ao Governo da República Portuguesa, à Embaixada de Portugal em Berna, ao Consulado-Geral de Portugal em Zurique e aos responsáveis políticos, denunciando graves abusos e negligência em casos que afectam a comunidade portuguesa na Suíça. A problemática está longe de ser nova, mas continua a ser ignorada pelas autoridades competentes, cujas respostas vazias demonstram um desrespeito absoluto pelas vítimas e pela sua luta.

A denúncia em questão aborda dois casos flagrantes de violação dos direitos humanos: mães que perderam a guarda dos seus filhos para a instituição KESB e cidadãos portugueses lesados pela SUVA, a seguradora de acidentes suíça. O evento realizado em Arbon, onde a comunidade se reuniu para discutir esses temas, foi uma oportunidade de ouro para que as autoridades portuguesas dessem atenção ao sofrimento das famílias e tomassem medidas concretas. Contudo, em vez de actuar, os representantes portugueses parecem mais interessados em jogar o tradicional jogo de "rato e gato", ou, como bem refere João Gonçalves, responsável pela Revista Repórter X, numa "bola de neve suíça dos Alpes", que rola e rola, mas nunca chega a lugar nenhum.

É inaceitável que, em pleno século XXI, as autoridades portuguesas se recusem a enfrentar problemas reais e dramáticos que afectam cidadãos que, ao longo dos anos, contribuíram para o país. As vítimas, muitas delas mães desesperadas, continuam a ser ignoradas. Um exemplo alarmante foi a resposta dada por um diplomata português à mãe que procurava ajuda, quando o Sr. Embaixador em Berna lhe disse que ela "não escrevia" e "não telefonava à instituição KESB". Este comentário, lamentável e insensível, demonstra a falta de empatia e de acção por parte das autoridades portuguesas perante um problema que já dura há demasiado tempo.

O silêncio das instituições portuguesas é ensurdecedor. O Ministro dos Negócios Estrangeiros e o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas têm a obrigação de proteger os seus cidadãos, sejam eles emigrantes ou não. Contudo, parece que preferem continuar a dar voltas à questão, trocando e-mails sem tomar decisões que realmente alterem a situação. Não se trata de uma "catástrofe natural" ou de "acontecimentos extraordinários" como os que o Gabinete de Emergência Consular frequentemente menciona. Trata-se de famílias a sofrer, de mães e filhos separados, de emigrantes portugueses a viver uma realidade de abandono e injustiça.

João Gonçalves, em sua carta, exigiu uma postura de respeito e acção por parte das autoridades, pedindo que os gabinetes com poder real para agir, como o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Presidência da República, sejam finalmente envolvidos na resolução desses casos. A resposta que obteve, contudo, foi mais uma transferência de responsabilidades e um afastamento do problema.

Não podemos continuar a assistir a este desprezo pela dignidade humana. As autoridades portuguesas precisam de responder com acções concretas e eficazes. Caso contrário, estarão, mais uma vez, a falhar com aqueles que mais precisam da sua protecção e da sua voz.


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A Política do Pesar: quando a homenagem não se pode tornar uma disputa partidária

A Política do Pesar: quando a homenagem não se pode tornar uma disputa partidária

A revista Repórter X reparou que os partidos estão em disputa sobre quem fez primeiro um voto de pesar no parlamento, e isso não faz sentido nenhum, pois quem morre não quer disputas políticas. Já aconteceu com o Chega, o PS e agora com o PSD. A morte de alguém não deve ser transformada numa competição entre partidos, mas sim num momento de respeito e reflexão.

Transformar um voto de pesar num campo de batalha política é uma atitude completamente insensata. O que deveria ser uma manifestação sincera de pesar, um gesto de homenagem e respeito, torna-se numa disputa de protagonismo entre os partidos. O facto de terem sido apresentados dois votos de pesar, que depois foram fundidos para garantir que apenas um fosse aprovado, revela um foco errado: o objectivo não é prestar tributo, mas sim gerir a situação para não deixar espaço para divisões políticas.

Esta prática reflecte a degradação da política, que, em vez de se centrar no respeito pela memória dos que partiram, se deixa arrastar por interesses partidários. A ética política deveria, nestes momentos, ser mais forte que qualquer cálculo eleitoral ou jogada de protagonismo. O lamento pela morte de alguém não deve ser usado como moeda de troca nas disputas políticas, mas sim como uma oportunidade para mostrar humanidade e respeito.


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O Regresso dos Emigrantes Portugueses: uma questão de justiça fiscal e oportunidade económica

O Regresso dos Emigrantes Portugueses: Uma Questão de Justiça Fiscal e Oportunidade Económica


Nas conversas familiares, nas redes sociais e nas associações portuguesas espalhadas pelo mundo, um tema ressurge com intensidade entre os emigrantes portugueses: o desejo de regressar a Portugal. Para muitos, trata-se de uma questão emocional; para outros, um desejo pragmático de envelhecer com dignidade na terra que os viu partir. Contudo, a realidade fiscal e económica tem-se revelado um obstáculo quase intransponível para esse retorno.

Apesar dos apelos constantes aos sucessivos governos, a política adotada desincentiva o regresso, criando uma dissonância evidente o discurso político e as dificuldades enfrentadas por quem deseja voltar.

O Desafio Fiscal: Entre a Saudade e a Realidade

Portugal necessita de população ativa e de investimento, mas impõe barreiras fiscais que desencorajam o regresso dos seus cidadãos reformados. A recente eliminação da taxa reduzida de 10% para pensionistas ao abrigo do Regime de Residente Não Habitual (RNH) foi um golpe duro para muitos emigrantes que haviam planeado o seu retorno contando com esse incentivo. Atualmente, confrontam-se com uma carga fiscal elevada, frequentemente superior à dos países onde residem, como na Suíça, onde vivem 260 mil portugueses e as tributações sobre pensões são mais brandas.

Em 2022, a Suíça foi o principal destino da emigração portuguesa, com cerca de 10.000 novas entradas, seguida por Espanha, Reino Unido, França e Alemanha. Estas comunidades, que auferem rendimentos médios superiores aos praticados e Portugal, enfrentam desafios específicos no seu regresso devido às disparidades na carga tributária. A Suíça lidera, igualmente, as candidaturas ao Programa Regressar e foi o maior emissor de remessas em 2023, enviando 1.085,5 milhões de euros, ultrapassando a França, de acordo com dados do Banco de Portugal.

Propostas para Facilitar um Regresso Sustentável

A adoção de políticas fiscais especificas pode viabilizar o regresso dos emigrantes pensionistas sem comprometer as finanças publicas. Entre as medidas já apresentadas ao Governo e aos partidos políticos, destacam-se:

1. Isenção fiscal temporária – Aplicação de uma isenção parcial ou total sobre pensões estrangeiras durante os primeiros cinco anos de residência em Portugal, proporcionando um período de adaptação e incentivando o regresso.
2. Limite de isenção para pensões modestas – Estabelecimento de um teto anual de rendimento até ao qual as pensões estrangeiras estariam isentas de IRS, protegendo os reformados com rendimentos mais baixos.
3. Incentivos à aquisição de habitação – Atribuição de benefícios fiscais a pensionistas emigrantes que invistam em habitação própria em Portugal, promovendo a fixação definitiva e dinamizando o mercado imobiliário.
4. Deduções fiscais com base em contribuições anteriores – Criação de uma dedução fixa para pensionistas que tenham um histórico contributivo para a Segurança Social portuguesa, reconhecendo o seu vínculo passado com o sistema.
5. Benefícios para a fixação em zonas do interior – introdução de incentivos fiscais adicionais para os que escolham viver em regiões de baixa densidade populacional, contribuindo para a coesão territorial e o combate ao despovoamento.

Oportunidade Económica e Social

Implementar estas medidas não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia económica inteligente. O regresso de emigrantes pensionistas impulsiona a economia local, estimula o setor imobiliário e promove o investimento em serviços de saúde e bem-estar. Além disso, estes cidadãos trazem consigo uma bagagem de experiências, redes de contatos internacionais e uma visão global que pode enriquecer significativamente o tecido económico nacional.

Portugal deve encarar os seus emigrantes não como um encargo fiscal, mas como um ativo estratégico. O Programa Regressar precisa de ser reforçado com incentivos fiscais sólidos e sustentáveis, garantindo que aqueles que desejam voltar possam fazê-lo sem receios financeiros.

Conclusão: O Momento de Agir é Agora

Apesar dos sucessivos apelos ao regresso, a falta de incentivos concretos perpetua uma contradição evidente entre o discurso político e a realidade fiscal. Portugal orgulha-se de ser um país de emigrantes, mas é chegada a hora de se afirmar como um país de regresso. Criar um quadro fiscal mais justo e competitivo não é apenas uma questão de equilíbrio económico – é uma obrigação moral para com aqueles que, apesar de terem partido, nunca deixaram de ser portugueses.




António Iria
antonio.iria.guerra62@gmail.com / 004178 619 73 26

João Figueiredo
figueiredojoao8@gmail.com / 004176 421 22 50

Conselheiros das Comunidades Portuguesas na Suíça, Itália e Áustria

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Brincar ao jogo das malas:

Brincar ao jogo das malas: 


Eu quero u'mamala, eu quero u'mamala, 
Eu quero u'mamala, eu quero u'mamala!
Por causa da mala, estou sem material,
Não entrevistei o Arruda, porque a mala foi roubada...

Trazia numa mala uma Câmara e microfone, 
E ainda um USB e dois computadores,  
Para entrevistar o Deputado do Chega,
Que voava desde o aeroporto dos Açores.

Eu quero a minha mala que estava no tapete,
Na compra do voo, tirei seguro, não foi à toa,
Mas com tanta máfia das companhias aéreas,
Será que recupero os danos no aeroporto de Lisboa?

Fiquei sem o material da revista Repórter X,
E já não pude entrevistar o Deputado,
Ele ajudou-me a procurar a mala,
Mas no final, não houve resultado.

"O meu entrevistado estava feliz porque tinha a sua mala grande... Será que a dele não desapareceu também?"

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Práticas questionáveis na Protekta: como a empresa de seguros evita responsabilidade e prejudica o cliente

Práticas questionáveis na Protekta: como a empresa de seguros evita responsabilidade e prejudica o cliente

Nos últimos tempos, têm surgido diversas reclamações sobre as práticas da Protekta, uma das principais empresas de seguros na Suíça. Muitos clientes têm relatado experiências em que, apesar de pagarem altas cotas anuais pela sua apólice, a Protekta não tem prestado o apoio necessário quando surgem problemas ou disputas com outras entidades, como a CSS Versicherung.

Uma das situações mais recorrentes envolve valores cobrados pela CSS, conhecidos como "correções" ou "ajustes", que, de acordo com os relatos, muitas vezes não são justificados de maneira clara. Em vez de resolverem esses problemas de forma transparente e justa, a Protekta oferece aos seus clientes um pagamento rápido, mas sem realmente solucionar a questão em sua totalidade. Este pagamento, embora pareça uma ajuda, na prática, é uma tentativa de "encerrar" o caso sem a devida investigação ou resolução dos erros cometidos.

O mais preocupante é que, ao aceitar esse pagamento, o cliente acaba abrindo mão de mais qualquer ajuda da Protekta para resolver o problema no futuro. A empresa se retira do caso, deixando o consumidor sem as garantias que deveria ter, enquanto a Protekta "se livra" de uma responsabilidade que deveria assumir.

A Manipulação do Sistema e os Prejuízos para o Cliente

Este comportamento da Protekta parece parte de uma estratégia para minimizar custos e evitar se envolver em questões mais complicadas. O pagamento rápido de valores como os CHF 710,10 serve como uma "solução temporária", mas não resolve o problema de fundo. Muitos clientes se vêem forçados a aceitar a proposta, pensando que resolverão a situação, mas acabam por ser prejudicados em longo prazo.

Essas correções de valores, muitas vezes referentes a acertos com a SUVA (Seguros de Acidente), são difíceis de justificar e entender. E, em vez de trabalhar para garantir que o cliente pague apenas o que é justo e devido, a Protekta parece mais interessada em encerrar rapidamente o caso, evitando assumir responsabilidades.

Como Combater essas Práticas Desonestas?

  1. Denunciar à Autoridade Supervisora: Se você se sentiu lesado pela Protekta, o primeiro passo é fazer uma denúncia à autoridade reguladora do setor de seguros na Suíça. A FINMA (Autoridade Suíça de Supervisão de Mercados Financeiros) tem a responsabilidade de supervisionar as empresas de seguros e garantir que operem de forma transparente e justa.

  2. Reclamações e Ações Coletivas: Se outros clientes estiverem enfrentando situações semelhantes, uma ação coletiva pode ser uma forma eficaz de pressionar a Protekta a adotar uma postura mais responsável. As associações de consumidores também podem oferecer suporte e orientar sobre como tomar as medidas legais adequadas.

  3. Exigir Transparência e Justificação: Todos os clientes têm o direito de saber como e por que são cobrados. Não deve ser aceitável que uma empresa de seguros pague uma quantia e depois retire-se do caso sem oferecer uma explicação clara. A Protekta precisa ser pressionada a fornecer uma justificativa completa e transparente para qualquer cobrança ou "correção" que envolva o cliente.

O Papel do Consumidor: Unidos Pela Justiça

O consumidor tem um papel fundamental em expor essas práticas e exigir mudanças. O sistema de seguros, especialmente em um país como a Suíça, deve ser justo e transparente, garantindo que as empresas cumpram suas obrigações com os clientes. Se mais pessoas se unirem e denunciarem essas práticas, será possível pressionar as autoridades e as empresas a adotar uma postura mais ética e responsável.

Se você já passou por uma situação semelhante com a Protekta, é hora de agir. Não permita que seus direitos sejam negligenciados. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir que as empresas de seguros cumpram seu dever de proteger os consumidores, não apenas seus próprios lucros.


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