Começou a viagem, onde tudo anda em Câmara lenta - I
Ao longo da viagem,
fui fazendo publicações, cujos textos acompanhavam as fotos, e agora aproveitei
para fazer este apanhado sobre as férias e incutindo aos meus seguidores para que,
nas viagens, lessem a revista repórter X, ou um dos livros publicados pela
Repórter Editora. A ideia era enganar o nosso psíquico, ou seja, que nesta
viagem fantasma, onde todos nos cansámos psicologicamente, usássemos a
positividade numa boa leitura. Inicialmente, as primeiras fotos que tirei,
foram no aeroporto de Zurique e depois no aeroporto de Faro, no qual havia
pouco movimento, pouca gente, lojas às moscas em pleno mês de Agosto.
No último número de
Agosto, sobre a Pandemia, deixei esta observação; inacreditável
que alguém, que esteve com quem testou positivo, tenha de fazer quarentena para
NADA, mesmo que acuse negativo. Depois da Quarentena vão trabalhar, sem que
voltem a fazer o teste, o que não é NADA correcto. O caso que relato é ainda
muito mais grave, pois a pessoa que acusou negativo, tendo estado com duas
pessoas que acusaram positivo, fez Quarentena e depois da Quarentena não
repetiu o Teste e foi trabalhar com crianças num Infantário! Referi que na
Quarentena as pessoas que saíssem de casa podiam ter uma coima que poderia
atingir 10 mil francos (caça à multa). Quem garante que depois numa festa não
pode haver duas ou três pessoas infectadas com a Covid19 e as outras acusem
negativo, pois o teste pode não dar certo?! Receio que numa festa as duas ou
três pessoas, dadas como infectadas, seja erro de teste, pois se fosse
realmente verdade, todas sairiam infectadas, depois de estarem em ambiente
fechado e a beberem e comerem dos copos e pratos uns dos outros. Que grande
palhaçada, não obrigarem a fazer o segundo teste depois da Quarentena! Para
mim, as outras pessoas tiveram um vírus chamado gripe. Não inventem! Há
realmente coisas muito estranhas e as pessoas estão a revoltar-se. Acredite no
que quiser! Tenho as minhas ideologias e as minhas convicções e isso faz-me
diferente; no entanto não me vou chatear com quem é adverso. Cada um no seu
lugar e cada ser humano tem a liberdade de pensar. Sou livre, sou tolerante,
sou teimoso, sou como sou e ninguém me vai fazer mudar de ideias num dia, o que
eu construí numa vida. Pegando na minha velha e célebre frase; aprendo, ensino
e aprendo, quer com coisas novas, como nos erros, e vamos adaptando-nos ao
sistema e ao tempo.
Para que servem as máscaras?
A resposta é o exemplo que lhe vou dar; o meu exemplo!
Não gosto de usar máscara, tiram-nos a liberdade e até
a respiração.
Eu andei um pouco a espirrar e a tossir; libertei
muita fungose e foi nesta altura que pensei nos outros, usando mais tempo a
máscara, principalmente junto de gente, respeitando-me a mim mesmo.
E porquê?
Para evitar colocar gotículas naqueles que estiveram
perto de mim. Todos os anos, no Verão, passo por este problema.
Tenho a certeza que se fosse fazer um teste, acusava
positivo; tudo tretas, pois são gripezinhas, como citado por 'Bolsonaro e
Trump' pois, como disse, é frequente na minha vida.
Usar a máscara é proteger os outros, isto se quiser
ser higiénico consigo mesmo.
Se não temos nada, não deveríamos usar máscara; usar
máscara mal-usada, no tira e põe, como em restaurantes, é nojento.
(estava ao meio das minhas férias e soube que na Suíça
tinha havido uma manifestação com um NÃO á máscara, na qual participou muita
gente sem máscara!) A palhaçada na Suíça serve para ganhar dinheiro; o governo declarou multas
a quem fizesse manifestação contra a Lei aplicada e eram multas pesadas para
pagarem aos polícias o trabalho de estarem presentes na manifestação.
Use a máscara se tem qualquer problema; se não têm
problemas, não usem máscara. Já chega de nos torturarem!
Férias:
- Agora, vou
relatar mais um pouco sobre as férias mais esquisitas, nojentas e inesquecíveis
das nossas vidas pela negatividade de todos; uns criticam quem usa máscara e
outros criticam quem não usa máscara…! Começo por relatar um local, que envolveu
filas paralelas para entrarem num dos locais mais visitados do Algarve;
refiro-me ao Zoo Marine, que não merece publicidade, mas tenho de criticar! De
facto, as pessoas usaram máscaras em massa, só não compreendo a Lei que
aplicaram sobre as máscaras; só os menores a partir dos 10 anos é que eram
obrigados a usar máscaras! Repito, há realmente coisas muito estranhas e as
pessoas estão a revoltar-se; chegou a uma altura, para além do meio-dia, em que
comunicaram que o Zoo Marine estava lotado, para garantir segurança.
Pergunto; e os
aglomerados nas filas para os divertimentos náuticos, que em maioria estavam
sem máscaras, e à molhada dentro d´água?
Continua
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Começou a viagem, onde tudo anda em Câmara lenta - II
Já nos bares, as pessoas
estavam todas encarreiradas sem distância, mas com máscara. Se tivesse alguém
contaminado no sítio errado, quem escapava!? Fartei-me de espirrar, e ninguém
teve medo. Por fim, e pela 'burrice' da segurança, encerraram as
piscinas às 17h30 e as pessoas pagaram bilhetes para desfrutar, e fecharam
cedo, e por fim encerrou tudo às 18h00. Pagam à Rádio Comercial, que passou boa
música, pouca música portuguesa, insistiu nas dicas para evitar o ‘coiso’,
mas tudo em vão; sabem porquê?
Quando anunciaram
que o Zoo estava esgotado, respeitando a Lei, estava esgotado com lotação igual
ou superior à de dois anos anteriores, a abarrotar pelas costuras. Tretas!
Nos supermercados
tinha filas e Seguranças à porta e uso obrigatório de máscara. As pessoas não
cumprem as ordens; se num lado põem as máscaras, noutros sítios esquecem-se de
pôr as máscaras…!
Falei também que o
Zoo pouco trouxe de novo e citei os DINOS; agora, vou falar um pouco destes.
Fizeram uma simulação da queda de um avião, a qual é só aparência. Na altura
dos Dinossáurios não havia aviões e se calhar nem Dinossáurios, invenção dos
cientistas que estudaram para nos enganar, tal como fizeram com a Covid.
A colecção dos
médios e grandes monstros, Dinossáurios, estava bonita no seu todo; movimentavam-se,
havia muito verde, água e pequenos barcos para visita. Os funcionários do
Zoomarine fizeram bem a desinfestação, e direi que foi um exagero.
Também uma das
histórias que vos vou contar depois, tem a cena do avião no aparato e na
colecção dos Dinossáurios no Parque de Wetzikon, aqui na Suíça. É tudo
reinventado; há um Cristo-Rei no Brasil e outro em Portugal. Há a estátua da
Liberdade no porto de Nova Iorque e há na cidade do Luxemburgo e no Brasil no
bairro de Vila Kennedy. Até há a Maria da Fonte na Póvoa de Lanhoso e Lisboa e
já houve uma estátua em Luanda! Vejam só; até há 11 réplicas da Torre Eiffel
fora de Paris e para mim fascinantes, caso da de Las Vegas, Tóquio e Paquistão!
Caso para dizer, não há mais nada para inventar, a não ser pandemias e surtos e
provocar guerras entre países e pessoas de bem!
Como sabem, aterrei
em Faro e o destino foi Quarteira. De lá, visitei outros sítios bonitos. A
Quarteira tem imensas palmeiras lindas. No que diz respeito a Lotes não gosto,
tem aglomerados de casas e barracas; pelo meio as figueiras que se sobressaem.
Encontramos a Vaca colorida, como diz o artesão suíço “a Vaca foi pintada de
cor para lhe dar alegria”, pois a Vaca é o animal mais triste do planeta
Terra (A vaquinha de Portugal é mais contente do que a vaquinha da Suíça). Pela
cor da nossa bandeira!
A maioria dos dias
esteve muito calor; nos dias de semana não se notou muitas diferenças, em
relação à Pandemia, e havia muita gente na praia. Na Praia tinha desinfectantes
em várias frentes, muito exageradamente, para quem sai da água salgada, já
desinfectado. No Algarve come-se bem, barato e tudo fresco; cerca de 15 € cada
prato com tudo incluído. Fizemos Piqueniques em Família na areia do mar.
Saboreamos as Bolinhas de Berlim! Fomos a vários restaurantes; atacamos na
Cataplana. Comemos muitos mistos; o bacalhau, o choco, o salmão e os gajos
naquelas bandas gostam também de dar murros nas batatas; para aqueles lados
algarvios decoravam os pratos com cebola, limão, azeitona e cenoura. Deixei a
minha satisfação, no restaurante Gula, em Quarteira; foi o restaurante de
eleição, e por esse motivo ofereci um livro da Maria da Fonte de minha autoria,
a um lisboeta de Campo de Ourique, onde permanece uma estátua da guerreira do
Minho.
Visitei, em Albufeira,
o António Mestre, ex-gerente do Novo Banco Zurique. Disse, à Repórter X, que
ninguém na emigração e neste momento deve regressar de vez a Portugal. Todos
aqueles que atinjam a idade da pré-reforma, sim, devem vir de vez para
Portugal. "Portugal é bom e barato para se viver".
Ao que percebi e
reforcei a minha opinião, para quem viveu uma vida no estrangeiro, deve
libertar-se na hora certa para desfrutar o nosso Portugal, as nossas paisagens,
os nossos mares, as nossas montanhas, as nossas albufeiras, a nossa
gastronomia. Tudo e todos com a marca Made in Portugal. Também estive com
Cláudio Alegre, ex-concorrente da Casa dos Segredos da TVI; contou-me algumas
coisas privadas, as quais não quero descrever; acrescento que foi Pai de um
bebé, o Gui, com a também ex-concorrente Cristiana de Jesus e naquele momento
estavam à espera de outro local, para continuarem a dar aulas de dança.
Quarteira, onde
passei a maioria do tempo. Visitei a Exposição Lixo X Arte (between) na Galeria
de Arte da Praça do Mar. A “between” conjuga lixo e arte em Quarteira” (cheguei
até a pensar que estava no início, na casa da bisavó do Gui). A modernidade
trouxe uma capacidade de consumo e consequentemente de desperdício tremendo,
mas o Ser-Humano, irresponsavelmente, continuou a devolver o seu LIXO à
Natureza, como sempre o fez…, deixando para trás uma esteira de materiais, em
grande parte não orgânicos, que ela não consegue reintegrar no seu ciclo vital,
com consequências de extrema perversidade.
Propuseram-se os
artistas plásticos da “between” construir novos objectos com esses desperdícios
e realizar uma exposição que mostre que, ao reutilizar alguns desses materiais,
estão a dar nova vida, novo sentido, a algo que havia (aparentemente) e
depois de chegado ao seu FIM.”
Fiz algumas fotos e
posteriores publicações com a mensagem “Plásticos no mar, NÃO!”.
Continua
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Começou a viagem, onde tudo anda em Câmara lenta - III
Digo também não a
outro tipo de lixos e publiquei; Num cruzamento há um carro, que não está
parado e nem estacionado, mas sim abandonado na via pública; como podem as
autoridades locais permitir?
Critiquei os
passeios em Quarteira, com muitos defeitos e os automóveis em cima dos mesmos.
Critico ainda os estúpidos, com muitos contentores de lixo, para separar
resíduos pela cidade, que deixam o lixo de fora. A cidade de Quarteira tem
passeios, em que não transitam cadeiras de bebés e nem de deficientes motores;
tirei muitas fotos e publiquei na rede social! Achei espectacular e quero dar os
parabéns à Câmara de Loulé, por dar licença aos restaurantes, ocupando passeios
e encaminhando deficientes motores e cadeiras de bebés para a estrada, pois é
uma opção brutal que pode atirar estes passageiros para a morte debaixo dum
automóvel, enquanto outros facturam.
Para terminar em
beleza, entre elogios e apupos, quero dizer que gostei muito de assistir a um
acto cultural venezuelano:
Mulheres
Venezuelanas dançaram em frente ao mar em Quarteira, ao som da sua música
tradicional, da qual gravei vídeo e onde deixei uma revista e descrevi “para
além de uma foto de mulheres no Algarve que mais imaginam?” Simples, olhem
na fotografia e as mulheres retratam um barco-à-vela.
Danzas Venezolanas Araguaney
“Fundado a 7 de
novembro de 2018, em Quarteira, Concelho de Loulé, com impulso e apoio do
Projecto Social de Apoio a Emigrantes Nacionais de Países Terceiros “Loulé Sem
Fronteiras”, promovido pela Fundação António Aleixo. O Grupo Araguaney
homenageia a arte da dança folclórica “Venezuelana”, pela inclusão social dos
seus participantes. Com a direcção artística e coreográfica de Marisol Caetano,
este Grupo assume como principal objectivo a divulgação de tradições e saberes
venezuelanos, através da dança folclórica, como motivo de promoção de saberes
além-fronteiras. Pretende, de igual modo, contribuir para a aproximação, coesão
e integração sócio-cultural de imigrantes (Venezuelanos e outras
nacionalidades) a residir no Concelho de Loulé. Actualmente, é composto por
bailarinos, maioritariamente femininos, de várias idades e nacionalidades
latino-americanas, incluindo também a Portuguesa. Sob o seu lema, desde o
primeiro momento “Aqui pratica-se a dança venezuelana…!”, há que potenciar
alegria e união, através da tradição cultural, aos participantes do grupo e a
todo o público. É notória, por parte de todos os bailarinos (amadores), a
grande vontade e motivação por participar, aprender, fazer, aperfeiçoar e
evoluir. Futuramente, o Grupo tem como intenção incluir a vertente musical em
simultâneo. Há pretensão de apresentar um espectáculo cultural de nível e
diferenciado para todos os públicos, em que a dança folclórica e a música
tradicional folclórica da Venezuela aparecem “ao vivo” de mãos dadas. Danzas
Venezuelanas Araguaney pretende contribuir para a projecção da Dança Folclórica
e, acima de tudo, homenagear e valorizar o património cultural venezuelano em
território português. Doce lar; depois de sair do calor do Algarve, chego à
Suíça molhada, na qual teve de haver nova adaptação.”
“Marisol Caetano
Gonçalves “
A seguir vou apresentar; Viagem ao
Ticino
Autor;
Quelhas