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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Projeto de voto n.o 526/XVI/1.a de pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro

Voto de pesar por Daniel Ribeiro aprovado por unanimidade

Foi aprovado esta sexta-feira em reunião plenária da Assembleia da República o voto de pesar pelo falecimento de Daniel Ribeiro. "O voto foi apresentado inicialmente pelo Grupo Parlamentar do PS, de que eu fui o primeiro subscritor, e também pelo Grupo Parlamentar do PSD." Por haver dois votos de pesar, desceram à Comissão de Cultura, Juventude e Desporto, onde são discutidas as questões de Comunicação Social, para poder ser aprovado apenas um voto resultante da fusão dos dois, que foi apresentado ao plenário e aprovado por unanimidade. É um justo reconhecimento para uma personalidade tão marcante como era Daniel Ribeiro, um grande jornalista.

Melhores cumprimentos

Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Assembleia da República
Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
http://www.ps.parlamento.pt


Assembleia da República; 

Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto

Projeto de voto n.o 526/XVI/1.a

De pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro

Morreu, no passado dia 10 de janeiro, em Lisboa, o jornalista Daniel Ribeiro, aos 71 anos, natural de Carregal do Sal, onde nasceu a 20 de dezembro de 1953, tendo vivido perto de quatro décadas em Paris, onde acompanhava de perto a vida política francesa.

Daniel Ribeiro era um jornalista amplamente reconhecido e respeitado, tendo chegado a Paris nos anos 80. Trabalhou durante cerca de uma década na secção portuguesa da Rádio France Internacional (RFI), e depois como correspondente de O Jornal, Expresso e Antena 1. Foi também diretor de antena da Rádio Alfa, uma referência para a comunidade portuguesa na região parisiense e noutras partes de França, sendo, recentemente, o correspondente da estação em Lisboa.

Ao longo da sua carreira, destacou-se pela forma como acompanhou a política francesa, realizando grandes reportagens sobre figuras como François Mitterrand e Emmanuel Macron, além de cobrir acontecimentos marcantes como os atentados à redação do Charlie Hebdo e a crise dos coletes amarelos. Daniel Ribeiro também teve um olhar atento e genuíno sobre a vida e evolução da comunidade portuguesa em França, tornando-se uma figura determinante e implicando-se nas suas causas mais importantes.

A sua atividade jornalística foi interrompida em 1999, quando desempenhou funções como porta-voz da missão diplomática portuguesa em Dili, durante o referendo à independência de Timor-Leste, promovido pelas Nações Unidas.

Daniel Ribeiro era um homem singular, amante da liberdade, que vivia a vida com intensidade, partilhada com a sua companheira, a soprano japonesa Mieko Kamiya. Profissionalmente, escrevia com profundidade, tendo plena consciência do poder transformador do jornalismo e do seu impacto social e político.

Assim, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República lamenta a morte deste grande profissional, transmitindo à sua família e amigos os mais sentidos pêsames.

Palácio de São Bento, 23 de janeiro de 2025

Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto

As(Os) Deputadas(os) da 12.ª Comissão


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 26 de janeiro de 2025

Carta: ao Governo e ao Presidente da República Portuguesa sobre assuntos graves de portugueses na Suíça


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Atenção: E-mail falso de reembolso da Swisscom é fraude!

Atenção: 
E-mail falso de reembolso da Swisscom é fraude!


Agradecemos por nos alertar sobre o e-mail suspeito que recebeu. A mensagem em questão, aparentemente enviada pela Swisscom, parece ser uma tentativa de fraude, onde o remetente tenta enganar os usuários com informações falsas sobre um reembolso.

Este tipo de e-mail pode ser uma forma de phishing, um golpe onde os fraudadores tentam obter informações pessoais ou bancárias dos destinatários. Recomendamos que não clique em nenhum link ou forneça qualquer dado pessoal. Caso tenha recebido esse e-mail, é importante não interagir com ele e apagá-lo imediatamente.

A revista Repórter X, que foi alertada sobre este golpe, reforça que a Swisscom, ou qualquer outra empresa legítima, nunca pedirá informações confidenciais por e-mail dessa forma.

Fique atento e sempre verifique a autenticidade de e-mails suspeitos. Em caso de dúvida, entre diretamente em contato com a empresa envolvida, utilizando canais oficiais de comunicação.

Se possível, compartilhe este alerta com seus amigos e familiares para evitar que mais pessoas sejam vítimas dessa fraude.

Atenciosamente,
Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Pobreza no Luxemburgo: quase metade dos portugueses enfrenta dificuldades financeiras

Pobreza no Luxemburgo: quase metade dos portugueses enfrenta dificuldades financeiras

 


A situação económica dos portugueses no Luxemburgo já não é a mesma de há duas décadas. Atualmente, 42% da comunidade portuguesa admite ter dificuldade em pagar as contas no final do mês, um aumento de 3.750 pessoas em relação ao ano anterior.

 

Por, Tomás Guerreiro

 

“A Revista Repórter X sabe que o Luxemburgo é o país mais rico da Europa, davam subsídios chorudos a mães que tivessem filhos para a comunidade crescer, de repente o país dá uma reviravolta, vamos lá saber porquê. Sabemos que o Luxemburgo oferece transportes públicos e, com esta crise, talvez o melhor do Luxemburgo venha a mudar para pior.”

 

Uma Comunidade em Dificuldade

Conforme o último relatório do Instituto de Estatística do Luxemburgo (STATEC), os portugueses são a comunidade emigrante que mais enfrenta carências económicas. Enquanto 42% dos portugueses reportam dificuldades financeiras, apenas 24% dos franceses afirmam o mesmo.

 

Alexandra Oxacelay, diretora da cantina social “Stëmm vun der Strooss”, observa que muitos portugueses trabalham em setores como a construção civil, limpeza e restauração. Essas áreas, embora empreguem muitos, são caracterizadas por trabalho a tempo parcial e contratos precários, dificultando o acesso à habitação e ao crédito, além de estarem associadas a baixas remunerações.

 

Crescimento da Pobreza

O relatório revela que 8,2% das famílias portuguesas no Grão-Ducado vivem abaixo do limiar de pobreza, enfrentando grandes dificuldades financeiras. O mercado de trabalho no Luxemburgo também não tem a mesma capacidade de absorção de mão de obra, levando Oxacelay a afirmar que “muitos portugueses esperam emigrar para o Luxemburgo, mas não encontram empregos. O sonho de uma vida melhor tornou-se distópico, já não é como há 20 anos, quando era mais fácil estabelecer-se.”

 

A Realidade do Custo de Vida

Apesar dos altos salários, o custo de vida no Luxemburgo, especialmente em relação à habitação, é elevado. O estudo do STATEC aponta que as famílias residentes são cada vez mais propensas a relatar dificuldades financeiras, com a percentagem a subir de 20% para 22% em comparação com o ano anterior.

 

Os indicadores não monetários, como a capacidade de gozar férias anuais ou evitar pagamentos em atraso, também corroboram esta tendência. Os trabalhadores portugueses são os que apresentam os salários mais baixos entre as nacionalidades com maior representação no país, com apenas 58% a considerar que são adequadamente compensados pelo seu trabalho.

 

Despesas com Habitação

As despesas com habitação representam um peso significativo no orçamento das famílias. Segundo Bruno Pires, encarregado de obra em Luxemburgo, “o custo elevado da habitação, incluindo amortizações de empréstimos e rendas, torna a situação financeira muito complicada, especialmente para quem vive do salário mínimo.”

 

Dependência da Segurança Social

A pobreza afeta não só a comunidade portuguesa, mas também outras comunidades, como a francófona e até mesmo os luxemburgueses nativos. Entre os utilizadores da cantina social “Stëmm vun der Strooss”, 15% são portugueses, tornando-os o grupo mais representado, seguido pelos luxemburgueses (13%).

 

“A pobreza no Luxemburgo reflete a desigualdade da sociedade que construímos. Com uma grande comunidade portuguesa, é natural que muitos enfrentem dificuldades económicas”, conclui Alexandra Oxacelay.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Denúncia expõe abusos da CSS-Krankenkasse e da SUVA na Suíça

Denúncia expõe abusos da CSS-Krankenkasse e da SUVA na Suíça


Chegou à redacção uma denúncia que levanta sérias preocupações sobre as práticas de instituições na Suíça, nomeadamente a CSS-Krankenkasse e a SUVA. Um cidadão, cuja identidade será mantida em anonimato, relatou uma série de abusos que considera injustificáveis.

Segundo o denunciante, tem recebido notificações de cobrança referentes a alegados ajustes de contas, denominados "Korrekturen", que contesta de forma veemente. Ele acusa a CSS-Krankenkasse e a SUVA de erros administrativos que nunca foram assumidos, salientando que tais falhas estão na origem do problema.

O cidadão, actualmente inapto para o trabalho devido a problemas de saúde, afirma que as constantes cobranças têm agravado o seu estado psicológico, causando-lhe desespero e afectando o seu equilíbrio emocional. Ele denuncia estas acções como um abuso de poder que ultrapassa os limites da ética e da legalidade, descrevendo-as como uma forma de intimidação e pressão desmedida.

O caso foi encaminhado à Protekta e ao Tribunal da Segurança Social, como forma de buscar justiça. O denunciante exige a anulação das dívidas que considera ilegítimas e um pedido de desculpas formal pelas dificuldades causadas. Além disso, alerta que, caso as instituições mantenham esta postura, avançará com um pedido de indemnização pelos danos morais e psicológicos sofridos.

Este caso revela fragilidades no sistema de segurança social suíço e suscita sérias questões sobre a transparência e a responsabilidade das instituições envolvidas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

PS; Projeto de Voto n.º 521/XVI de Congratulação

PS; Projeto de Voto 521/XVI/1 de Congratulação

Projeto de Voto 521/XVI/1
De Congratulação pela Participação de Empresas, Operários e Artesãos Portugueses na Reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris


A reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris, uma obra de extraordinária complexidade técnica e exigência de rigor, envolveu mais de dois mil trabalhadores e cerca de 250 empresas. Entre estas, destaca-se a importante participação portuguesa, que merece ser assinalada e reconhecida.

A catedral foi severamente afetada por um incêndio de grandes proporções a 15 de abril de 2019, o qual provocou o colapso da torre, a perfuração da abóbada e a destruição de uma parte significativa da sua estrutura de madeira com séculos de história. O incêndio também derreteu a estrutura de chumbo, ameaçando seriamente a estabilidade do icónico monumento.

O Vaticano classificou a reconstrução da catedral, que reabriu a 8 de dezembro, como uma "aventura humana e tecnológica". Esta obra envolveu centenas de operários especializados e artesãos que replicaram as técnicas e materiais de construção originais, respeitando a história da catedral cuja inauguração remonta ao ano de 1345.

Entre os contributos mais relevantes está a participação de empresas, técnicos, artesãos e operários portugueses. Merece destaque a empresa Centralpose, presidida pelo franco-português Arthur Machado, natural de Leiria. Esta empresa contou com a colaboração de dezenas de operários, artesãos e técnicos portugueses, incluindo 17 calceteiros. A Centralpose, reconhecida em França pelo seu trabalho no assentamento de pavimentos, já realizou obras em locais emblemáticos como a Place de la République e os Invalides.

Foi da sua responsabilidade a colocação de todo o pavimento do adro de acesso à catedral, com cerca de 10 toneladas de lajes em 5 mil metros quadrados. Cada peça foi desenhada individualmente num projeto desenvolvido ao longo de seis meses, liderado por Carlos dos Santos, engenheiro português do Fundão, e implementado por calceteiros portugueses sob a direção de Firmino de Jesus, de Leiria.

Outra empresa portuguesa de destaque foi a Beetsteel, com sede em Braga, especializada em serralharia de produtos em inox. Esta empresa foi responsável pela instalação dos passadiços corta-fogo.

A excelência dos trabalhos realizados e o contributo dos técnicos, artesãos e operários foram amplamente reconhecidos pelo presidente francês, Emmanuel Macron, pelas autoridades eclesiásticas francesas e pelo Vaticano. O arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, destacou: “Todas essas mãos precisas e habilidosas merecem respeito e admiração. O que eles fazem é sempre extraordinário. Trabalhar com tanta precisão, com tantas técnicas diferentes para encontrar o espírito do lugar.”

Dado o impacto e a relevância desta participação, a Assembleia da República considera essencial prestar reconhecimento às empresas, artesãos, técnicos e operários portugueses que contribuíram para a reconstrução deste emblemático monumento mundial. Esta homenagem também sublinha a importância da presença portuguesa em França, onde a comunidade lusófona é influente e relevante em diversos domínios da sociedade.

Assim, a Assembleia da República congratula-se pela participação portuguesa de empresas, artesãos, técnicos e operários na reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris, reconhecendo o seu papel para a valorização da comunidade portuguesa em França e para a projeção de Portugal.

Palácio de São Bento, 5 de janeiro de 2025

As Deputadas e os Deputados:
Paulo Pisco
João Paulo Rebelo
Edite Estrela
Eurico Brilhante Dias
José Luís Carneiro
Gilberto Anjos
André Rijo
Pedro Sousa


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

A indignação com sistema de saúde suíço: famílias enfrentam burocracia e discriminação

A indignação com sistema de saúde suíço: famílias enfrentam burocracia e discriminação

 

A indignação com sistema de saúde suíço: famílias enfrentam burocracia e discriminação

 


Numa recente troca de comunicações entre uma família e instituições de saúde na Suíça, surgiu um tema recorrente de frustração com a burocracia e a responsabilidade no sistema de saúde. A situação não afecta apenas um indivíduo, mas potencialmente centenas ou milhares de cidadãos que enfrentam dificuldades semelhantes.

 

O problema envolve a questão de uma dívida hospitalar e ajustes de contas que se arrastam desde 2008. A família de uma paciente recebeu explicações da CSS-Seguros sobre uma fatura de 3.595,10 francos, originalmente cobrada pelo Hospital Universitário de Zurique (USZ). A CSS-Seguros alegou que a factura foi cancelada e que o valor final devido é de 556,10 francos, isto depois de uma luta constante desde o ano de 2022.

 

A família, no entanto, solicita confirmações adicionais para garantir que todas as pendências foram resolvidas. Eles pedem à SUVA, à CSS-Seguros e ao Hospital Universitário de Zurique que confirmem formalmente que a dívida anterior de 3.595,10 francos foi eliminada e que o valor de 556,10 francos é o montante final devido. A família também exige uma revisão detalhada das correcções de contas realizadas desde 2008, uma vez que consideram que enfrentaram dificuldades injustas com ajustes e valores adicionais.

 

A situação é agravada pelo facto de que a paciente está actualmente de baixa médica e a SUVA suspendeu os pagamentos, obrigando a família a arcar com os custos. A família apela para que a SUVA ou a CSS-Seguros assumam a responsabilidade pelo valor de 556,10 francos, destacando que a situação médica da paciente justifica uma revisão financeira mais compreensiva e apoio das instituições envolvidas.

 

Além disso, a família levanta preocupações sobre a desigualdade e discriminação enfrentadas por muitos emigrantes no sistema suíço. A burocracia, a complexidade do sistema e a barreira do idioma tornam o processo mais difícil, enquanto os cidadãos locais parecem ter uma experiência mais favorável. A situação é descrita como um exemplo de como o sistema pode se tornar um obstáculo, em vez de oferecer suporte adequado, quando mais se precisa.

 

A família destaca a importância de garantir que os direitos dos pacientes e contribuintes sejam respeitados e que os pagamentos sejam correctamente alocados, especialmente considerando que estão a cobrir todos os custos na Suíça.

 

A questão continua pendente, com a família aguardando uma resposta das instituições envolvidas para resolver a situação de forma justa e transparente.

 

Ângela Tinoco

Director Revista Repórter X

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Muitas desconfiança e falta de transparência em processos de reclamação de pensões na Suíça

Muitas desconfiança e falta de transparência em processos de reclamação de pensões na Suíça


Diversos cidadãos na Suíça têm expressado preocupações e desconfiança com os processos de reclamação de pensões de invalidez e previdência profissional. A situação tornou-se ainda mais confusa com a comunicação recente da Swiss Serenity Service AG, uma empresa desconhecida que entrou em contacto com um dos requerentes sem qualquer ligação prévia ou explicação das instituições envolvidas, como a SVA (Sozialversicherungsanstalt) ou a Stiftung Auffangeinrichtung BVG.

A carta da Swiss Serenity Service AG, que não foi identificada nem relacionada com a SVA ou a Stiftung Auffangeinrichtung BVG, solicita que o cidadão aprove um passo no processo através de um QR Code. Esta solicitação, sem a devida explicação sobre a natureza da empresa ou a sua função, gerou fortes suspeitas, levando muitos a questionarem se se trata de uma acção fraudulenta ou até uma prática mafiosa. A falta de transparência e o facto de esta entidade não ser mencionada por qualquer outra instituição legítima apenas aumentam a desconfiança.

Além disso, uma carta enviada à SVA com perguntas claras sobre a Stiftung Auffangeinrichtung BVG e o processo de reclamação de pensões nunca recebeu resposta. O cidadão solicitou esclarecimentos sobre o envolvimento desta instituição e sobre outros detalhes pertinentes, como valores e processos pendentes, mas não houve qualquer comunicação ou explicação por parte da SVA. Este silêncio apenas contribui para o aumento da frustração e confusão.

A falta de informações claras e a introdução de novas entidades, como a Swiss Serenity Service AG, sem a devida explicação ou ligação oficial com as instituições de previdência, levantam sérias dúvidas sobre a integridade do processo. A ausência de uma comunicação eficaz e de um esclarecimento transparente sobre os valores e etapas do processo de pensões é vista como uma falha grave no sistema, prejudicando os cidadãos que dependem dos seus direitos de forma justa e transparente.

Este caso serve como um alerta para todos os cidadãos que possam estar a enfrentar situações semelhantes, onde a falta de comunicação, a introdução de empresas desconhecidas e a ausência de respostas das instituições responsáveis criam um ambiente de desconfiança. Há uma necessidade urgente de garantir que os processos sejam conduzidos de forma clara, sem práticas obscuras ou inadequadas, e que os direitos dos cidadãos sejam protegidos de maneira eficaz.

Esta comunicação chegou à redacção da revista Repórter X, que se compromete a dar seguimento e a divulgar o que for necessário para esclarecer a situação.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Multa Injusta da SBB: atraso de 5 segundos na Internet resulta em penalização indevida e suspeita de comissões:

Multa Injusta da SBB: atraso de 5 segundos na Internet resulta em penalização indevida e suspeita de comissões

Um cidadão expressou o seu desagrado com a SBB após ser multado injustamente devido a um atraso de apenas 5 segundos causado por falhas na internet. A multa, inicialmente de 90 francos e depois de uma reclamação reduzida para 30 francos, foi aplicada apesar de o bilhete ter sido comprado online. O atraso na validação foi provocado pela lentidão da conexão à internet no telemóvel, algo que, segundo o reclamante, está completamente fora do seu controlo.

 

O passageiro argumenta que, sendo o bilhete comprado online, deveria haver uma margem de tolerância, especialmente quando se tratam de atrasos tão insignificantes. No entanto, a SBB não mostrou flexibilidade, multando-o por um atraso de apenas 5 segundos.

 

Além disso, o cidadão suspeita que a multa tenha sido emitida por um funcionário estagiário, o que levanta questões sobre a sua competência para julgar casos que requerem mais sensibilidade. Há também a suspeita de que os fiscais da SBB recebem comissões por cada multa que aplicam, o que poderia motivá-los a penalizar os passageiros de forma injusta para aumentarem os seus rendimentos, como se verifica em alguns sectores policiais.

 

Para o reclamante, o pagamento dos 30 francos foi uma tentativa da SBB de encobrir uma prática que ele considera abusiva. Alega que a multa é mais uma questão de lucro do que de justiça, e que os fiscais estão a "queimar" passageiros que se encontram em situações vulneráveis ou não, apenas para receberem comissões.

 

Este caso será reportado na próxima edição da Revista Repórter X Editora Schweiz, com o intuito de expor práticas de fiscalização que, se forem confirmadas, poderão minar a confiança no sistema de transportes públicos suíços.

 

Conclusão: Um atraso de 5 segundos causado pela internet levou à aplicação de uma multa injusta pela SBB, levantando questões sobre a flexibilidade do sistema e a possível existência de comissões por multas aplicadas. Se tal prática for verificada, trata-se de um abuso de poder que deve ser investigado com urgência.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 19 de janeiro de 2025

Poema: Serei sempre um Embaixador

Serei sempre um Embaixador

 

Com classe, confesso

Sinto-me bem comigo

Eu sei bem que mereço

Tudo que quero, consigo...

 

E agora vou-te dizer

A ti que és meu amigo

Eu faço acontecer

Mas conto sempre contigo...

 

Entre o faz de conta e o fazer

Eu sempre mostro a minha garra

Além da autopromoção e do ser

Junto-vos todos na fanfarra...

 

Talvez seja o único no Mundo

A fazer muito com pouco

Agradeço-vos lá no fundo

Por ajudarem a construir meu tesouro...

 

Eu sou bom e penso em grande

E que forma de pensar bem

Espero que nunca abrande

A força anterior que advém…

 

E no sentido da palavra

Eu serei sempre um Embaixador

Tudo que meu coração lavra

É com áurea de escritor...

 

Quelhas, escritor Português

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 18 de janeiro de 2025

Pré-Candidato às presidenciais

Pré-Candidato às presidenciaia


Eu, João Carlos Veloso Gonçalves, “Quelhas”, fui o primeiro emigrante na história de Portugal, pré-candidato às eleições presidenciais de 2026, e é pena que as televisões andem a tirar água com púcaro a ver se acertam em candidatos fictícios encostados aos partidos do poder absoluto, enquanto já há um candidato independente e forte. A força maior de um candidato a Presidente da República é o querer e o crer, acreditar em si mesmo e acreditar no povo, pois quero que o povo tenha confiança em mim ao dar-me 7.500 assinaturas para ser candidato oficial e depois eu então retribuirei a confiança aos meus subscritores. As televisões, rádios e jornais são quem faz a outra metade da vitória de um presidente e é por esse motivo que ganham quase sempre os presidentes encostados aos partidos do poder, e esta mentalidade tem de mudar. Todo o candidato tem de ser tratado por igual, de forma a que tenham a mesma visibilidade, pois a minha confiança é captar a atenção de todos os emigrantes e residentes em Portugal e combater a abstenção, logo serei um vencedor. Já sou um vencedor por estar a dar a conhecer o meu propósito por um Portugal melhor, onde Portugal somos todos nós!

 

loja.inovalar@gmail.com

revistareporterx@gmail.com 

+41 76 402 96 16

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Poema: Encantos da natureza

Encantos da natureza

 

Eu gosto do campo, da terra e degustar fruta doce,

Adoro o mar, a água salgada e ver as gaivotas voar,

Vejo o céu, as estrelas e o raio que parta,

O sol dá-nos calor e bronze e a lua o luar,

A terra é inundada pelo mar e dá sal que se farta…

 

Refrão

Na natureza, a vida a inspirar,
O campo, o mar, e o céu estrelado,
A terra e as dunas, um encanto partilhado,
O sol aquece, a lua a iluminar,
A terra, o mar e o céu a brilhar.

 

O mar que a terra está a alcançar,

O sol aquece-nos, o gelo e a neve esfria,

O céu estrelado, e a lua a iluminar,

Na natureza, o encanto das dunas e da falésia,

Escondem os nus do biquíni enquanto dia…

 

Refrão

Na natureza, a vida a inspirar,
O campo, o mar, e o céu estrelado,
A terra e as dunas, um encanto partilhado,
O sol aquece, a lua a iluminar,
A terra, o mar e o céu a brilhar.

 

Os pássaros nos campos verdes,

E as sardinhas no mar azul,

A natureza é bela, em todo lugar,

As andorinhas que vem do Sul,

Dá-nos a vida, faz-nos amar e pensar…

 

Refrão

Na natureza, a vida a inspirar,
O campo, o mar, e o céu estrelado,
A terra e as dunas, um encanto partilhado,
O sol aquece, a lua a iluminar,
A terra, o mar e o céu a brilhar.

 autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Alerta: Email Fraudulento Usando o Nome da DHL Suíça

Alerta: Email Fraudulento Usando o Nome da DHL Suíça


A Revista Repórter X alerta para um esquema fraudulento envolvendo emails que se fazem passar pela DHL Suíça. A mensagem, enviada com o título “Notificação formal de entrega - aprovação necessária”, tenta enganar os destinatários para que efetuem um pagamento de 2,99€ através de um link suspeito.

Características do Email Fraudulento:

Uso de linguagem formal para ganhar credibilidade.

Referência a um suposto envio em trânsito, com prazo limitado para intervenção.

Exigência de pagamento online através de um link.

Inclusão de informações como referência de rastreamento e horários atualizados para aparentar autenticidade.


A DHL Suíça já confirmou que não solicita pagamentos desta forma e nunca utiliza links externos para validações ou transações.

O Que Fazer?

1. Não clique no link contido na mensagem.


2. Não forneça dados pessoais ou financeiros.


3. Denuncie o email como phishing junto do provedor de serviços de email.


4. Caso tenha dúvidas, entre diretamente em contacto com a DHL através dos canais oficiais.



Este tipo de fraude é cada vez mais comum, especialmente entre utilizadores desatentos. Partilhe esta informação e ajude a prevenir que outras pessoas sejam vítimas deste esquema.

Denuncie! A segurança começa com a prevenção.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Kpt: Aceitação da proposta de pagamento e rescisão do contrato sob pressão e direito civil

Kpt: Aceitação da proposta de pagamento e rescisão do contrato sob pressão e direito civil
Após uma série de correspondências suspeitas e práticas de cobrança confusas, a cliente da KPT Versicherung apresentou uma reclamação formal, denunciando o que considera ser uma tentativa deliberada de confundir e prejudicar os clientes. A seguradora recusou a rescisão do contrato solicitada para o final de 2024, com base numa dívida que, segundo a cliente, não foi claramente explicada e, pior ainda, foi acompanhada de um envio excessivo de cheques e correspondências duvidosas.

A cliente, ao expor a situação, afirmou que a KPT continuava a enviar-lhe múltiplas cartas com vários cheques de valores semelhantes, enviados de forma repetida. Este envio de cheques duplicados, sem explicação clara e sem um cuidado adequado na comunicação, gerou uma grande confusão. A cliente questionou se tais práticas não seriam uma tentativa propositada de induzir ao pagamento duplicado, o que, caso fosse verdade, configuraria uma atitude corrupta da parte da seguradora. Ela destacou que a falta de clareza e a repetição dos cheques poderiam ser uma artimanha ou, no mínimo, um erro grave causado pela negligência ou até por um comportamento intencional para enganar os clientes.

A cliente, que havia cumprido com os pagamentos estabelecidos anteriormente, procurou uma solução viável, sugerindo um pagamento parcelado da dívida em seis meses. No entanto, a KPT não aceitou a proposta e insistiu na sua recusa à rescisão do contrato, mesmo sem fornecer explicações adequadas sobre os montantes devidos.

Além disso, ela destacou que a sobrecarga de correspondência recebida causava não só confusão, mas também uma enorme insegurança, uma vez que não conseguia identificar de forma clara quais eram os valores reais em dívida, nem os procedimentos necessários para resolver a situação. O comportamento da seguradora, com a emissão repetitiva de cheques e documentos sem clareza, parecia ter como objectivo criar uma pressão psicológica sobre o cliente.

A cliente, cansada de lidar com essa falta de transparência e de ver a sua situação financeira ser maltratada pela KPT, reafirmou a sua decisão de rescindir o contrato, deixando claro que, caso não fosse atendida, recorreria aos serviços jurídicos e ao Tribunal de Seguros Sociais, para garantir que os seus direitos fossem respeitados. Ela exigiu que a KPT agisse dentro dos parâmetros legais e aceitasse a sua proposta de pagamento parcelado.

Este caso não é apenas uma denúncia de má gestão ou falta de cuidado, mas uma denúncia clara de práticas que, ao que tudo indica, visam confundir os clientes e prejudicá-los financeiramente. A cliente, em nome da justiça e da transparência, decidiu levar esta questão à Revista Repórter X, com o intuito de alertar outros consumidores sobre possíveis práticas corruptas da parte da seguradora.

A KPT, após esta pressão, fez uma proposta de pagamento em sete parcelas, o que representou uma tentativa de resolução. Contudo, a cliente manteve a sua posição firme, insistindo que a seguradora deveria ser mais clara e transparente nos seus processos de cobrança e comunicação. Este caso serve de exemplo da importância da vigilância e da luta contra práticas corruptas no sector de seguros, e reforça a necessidade de garantir que as seguradoras actuem com integridade, respeitando os direitos dos seus clientes.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Pobreza! A crise silenciosa da comunidade portuguesa no Luxemburgo:

Pobreza! A crise silenciosa da comunidade portuguesa no Luxemburgo:


A revista Repórter X, sob a direção do seu fundador Quelhas, um escritor e potencial candidato à presidência da República Portuguesa, está a aprofundar o seu conhecimento sobre as comunidades portuguesas no mundo. Esta notícia foca particularmente os portugueses no Luxemburgo, onde foram apurados os seguintes dados:

 

O Luxemburgo já não é o que era há muito tempo. Semelhante à Suíça, que esconde muitos problemas, o país começou a explorar os emigrantes. Quase metade dos portugueses enfrenta dificuldades para arcar com as despesas. O número de portugueses com carências económicas aumentou em 3.750 em relação ao ano anterior. Aproximadamente 42% destes admitiram ter dificuldades em saldar as contas no final do mês. Entre as comunidades de emigrantes no Luxemburgo, os portugueses são os que mais enfrentam problemas económicos. O último relatório do Instituto de Estatística do Luxemburgo (STATEC) revela que 42% dos portugueses têm dificuldades em pagar as suas despesas mensais, enquanto apenas 24% dos franceses se encontram na mesma situação.

 

Alexandra Oxacelay, directora da cantina social “Stëmm vun der Strooss”, menciona que “um grande número de portugueses está empregado em sectores como a construção civil, limpeza e restauração”.

 

Essas áreas “oferecem muitas oportunidades, mas frequentemente em regime de part-time ou com contratos precários”, o que resulta em dificuldades “no acesso a habitação e crédito bancário”, além de estarem ligadas a “remunerações baixas”, segundo as declarações que fez ao Contacto.

 

Aumento das dificuldades para os portugueses:

De acordo com o relatório, são mais 3.750 os portugueses que enfrentam carências económicas em comparação com o ano anterior. Ademais, 8,2% das famílias portuguesas no Grão-Ducado vivem “abaixo do limiar de risco de pobreza e enfrentam dificuldades financeiras severas”, conforme o relatório do Statec.

 

O mercado de trabalho luxemburguês já não tem a mesma capacidade de absorção de trabalhadores. Oxacelay destaca: “Muitos portugueses, cheios de esperança, tentam emigrar para o Luxemburgo, mas não encontram emprego e percebem que o sonho se tornou distópico. Não é como há 20 anos, quando era mais fácil estabelecer-se”, contextualiza.

 

A cantina social “Stëmm vun der Strooss” serve diariamente mais de 400 refeições.

Segundo o estudo do STATEC, “os jovens, os residentes de nacionalidade portuguesa, as pessoas com baixa qualificação académica e os operários são os que mais enfrentam dificuldades económicas” no Luxemburgo. “A vida está a tornar-se difícil para todas as comunidades, não apenas para os portugueses, sendo uma realidade que afecta a classe média e trabalhadora em geral”, acrescenta a directora da cantina social, que fornece mais de 400 refeições diariamente.

 

O elevado custo de vida agrava a pobreza:

A pobreza está a aumentar não só na comunidade portuguesa, mas também entre os francófonos e os próprios luxemburgueses. As “famílias residentes no Luxemburgo” são cada vez mais propensas a afirmar que têm “dificuldades em cobrir as suas despesas” — uma estatística que subiu de 20% para 22%. Os indicadores não financeiros, como a incapacidade de desfrutar de uma semana de férias anuais ou a existência de pagamentos em atraso, confirmam esta tendência. Contudo, os portugueses estão entre os trabalhadores que recebem os salários mais baixos e que possuem um nível de vida inferior entre as nacionalidades mais representadas no país. Outro relatório do Statec, também divulgado este ano, revela que “os portugueses têm os salários mais baixos e, de longe, a pior adequação salarial: apenas 58% consideram que a sua remuneração é justa em relação ao seu trabalho”.

 

A habitação pesa nas finanças familiares:

O rendimento mensal reduzido dos trabalhadores portugueses resulta num nível de vida inferior, conforme aponta o documento. O estudo mais recente do Statec indica que as baixas qualificações académicas contribuem para a pobreza. “Embora os salários sejam relativamente altos, o custo de vida, especialmente o da habitação, é extremamente elevado”, afirma Bruno Pires, um encarregado de obra de 42 anos que trabalha numa empresa de construção civil no Luxemburgo.

 

As despesas de habitação e os encargos associados, como a amortização de empréstimos e o pagamento de rendas, constituem um fardo financeiro significativo para as famílias, de acordo com o estudo mais recente do Statec. “Para quem recebe o salário mínimo e tem contas a pagar, a situação torna-se bastante difícil”, comenta Bruno Pires, que emigrou para o país há 15 anos.

 

“É visível a diminuição do poder de compra”, acrescenta. No entanto, ele observa que a situação em Portugal também não é favorável. Entre as nacionalidades com maior presença no Luxemburgo, os franceses e os belgas são os que gozam de um nível de vida mais elevado e que mais facilmente conseguem fazer face às suas despesas. Os portugueses encontram-se na posição mais desfavorecida, conforme indicam os dados do STATEC.

 

“A Revista Repórter X sabe que o Luxemburgo é o país mais rico da Europa, davam subsídios chorudos a mães que tivessem filhos para a comunidade crescer, de repente o país dá uma reviravolta, vamos lá saber porquê. Sabemos que o Luxemburgo oferece transportes públicos e, com esta crise, talvez o melhor do Luxemburgo venha a mudar para pior.”

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A comunidade portuguesa e o recurso às cantinas sociais:

Alexandra Oxacelay, directora da “Stëmm vun der Strooss”, destaca que 15% dos frequentadores da cantina social têm nacionalidade portuguesa, tornando-se o grupo mais numeroso a utilizar este serviço. Os luxemburgueses representam 13%, seguidos por cidadãos de outras nacionalidades, como romenos, espanhóis, franceses e ucranianos. Os restantes 50% dos utentes provêm de 141 nacionalidades diferentes.

 

“A pobreza no Luxemburgo é um reflexo da sociedade desigual que construímos. Com uma comunidade portuguesa tão vasta, é natural que muitos enfrentem dificuldades económicas”, relativiza Alexandra Oxacelay.

 

A revista Repórter X também apurou que o Luxemburgo, como o país mais rico da União Europeia, tem trabalhadores que vivem na pobreza. Apesar de oferecer subsídios generosos a pais com filhos, a realidade leva muitos portugueses a ter mais filhos, apenas para enfrentarem a pobreza mais tarde. Além disso, o Luxemburgo libera os emigrantes quando estes não pagam o transporte público, mas há alguma situação que se agravou e que está muito negativa para a vida dos emigrantes!

 

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Krankenkasse KPT acusada de facturação indevida e corrupção difícil de combater

Krankenkasse KPT acusada de facturação indevida e corrupção difícil de combater


A Krankenkasse KPT tem sido alvo de diversas acusações relacionadas com a emissão de faturas indevidas, uma prática que tem gerado grande desconfiança entre os seus clientes e levanta sérias questões sobre a transparência e a legalidade das suas cobranças. Esta situação tem sido descrita por muitos como uma forma de corrupção difícil de combater, devido à forte presença e influência das seguradoras no sistema suíço.

Além disso, a obrigatoriedade de pagamento do seguro de saúde, logo após o nascimento de um bebé, tem sido um ponto de contenda, colocando muitas famílias em dificuldades financeiras. A cobrança de valores inesperados ou mal explicados é um desafio acrescido, especialmente para aqueles que já enfrentam dificuldades económicas.

A situação é ainda mais complicada pela forma como a KPT lida com as rescisões de contrato. Clientes que tentam rescindir os seus contratos são frequentemente informados de que a rescisão não é aceite devido a valores em aberto, mesmo quando estão a cumprir acordos de pagamento estabelecidos anteriormente. Essa falta de clareza nas cobranças e a recepção de cartas em excesso, muitas vezes sem explicações adequadas, tem gerado grande confusão e insegurança entre os consumidores.

O envio constante de correspondência e a falta de transparência na comunicação com os clientes têm sido apontados como práticas problemáticas, contribuindo para um clima de desconfiança em relação à instituição. Muitos reclamam que a KPT deveria ser mais clara nas suas comunicações, para evitar confusões e mal-entendidos.

Em resposta a esta situação, muitos cidadãos têm procurado soluções legais para garantir que as suas dívidas sejam tratadas de acordo com a legislação vigente, com um apelo crescente para que a KPT aceite o pagamento em prestações, conforme previsto pela lei.

Este caso reflete uma série de críticas generalizadas ao sistema de seguros de saúde suíço, com um crescente apelo por uma maior regulamentação e maior transparência nas práticas de cobrança.


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Crítica aos encontros governamentais na Suíça: vaidade e descaso com os emigrantes

Crítica aos encontros governamentais na Suíça: vaidade e descaso com os emigrantes

Os conselheiros de Genebra defenderam apenas o estatuto RNH, no qual os políticos deram apenas ouvidos moucos, para calar o silêncio, esqueceram-se de outros problemas muito graves que afectam os imigrantes portugueses na Suíça!

 

Durante a recente visita à Suíça, onde participaram o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, prometeu-se abordar questões cruciais para os emigrantes portugueses. No entanto, as reuniões revelaram-se mais um desfile de vaidades do que um esforço genuíno para resolver os problemas concretos enfrentados pela comunidade. António Guerra Iria, Conselheiro das Comunidades Portuguesas, questionou diretamente a possibilidade de reinstaurar um regime similar ao RNH (Regime dos Emigrantes Não Residentes). Embora ele tenha expressado gratidão pela atenção, suas palavras foram apenas um ponto no vasto mar de formalidades que caracterizou o evento.

 

Os vídeos do evento deveriam ser produzidos por alguém que realmente se importe com a comunidade, não por aqueles que apenas buscam aparecer nas fotos. João Gonçalves criticou duramente a falta de apoio financeiro e de marketing para os jornais portugueses na Suíça, como o Lusitano de Zurique, a Gazeta Lusófona e a própria Revista Repórter X, destacando que nenhum desses jornais foi convidado para cobrir o evento em Genebra e Zurique.

 

No Dia de Portugal e de Camões, a 10 de junho de 2024, os Conselheiros das Comunidades Portuguesas, incluindo António Guerra, José Bemposta e João Carvalho, defenderam o estatuto RNH. Embora tenham percebido sinais positivos do Presidente e do Primeiro-Ministro, as discussões foram superficiais e não abordaram os problemas críticos enfrentados pelos emigrantes. Segundo a Revista Repórter X, os encontros foram marcados por vaidades e interesses secundários, com políticos, sindicatos e associações mais preocupados em aparecer nas fotos do que em resolver os problemas dos portugueses na Suíça.

 

Os discursos vagos do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa sobre os problemas de saúde com as seguradoras na Suíça foram insuficientes. Ele mencionou na TV que estava ciente dos problemas, mas não foi além disso. Já os lesados na rede social manifestaram-se. Poderiam ter feito igual aos professores que se manifestaram contra os míseros ordenados que recebem e perderam a oportunidade, quer os lesados com as instituições ligadas à saúde e seguradoras, quer os pais que lhes retiraram os filhos. Apesar das manifestações nas redes sociais, questões como a redução dos dias de férias para trabalhadores em baixa médica e a falta de proteção adequada contra acidentes de trabalho continuam sem solução. João Gonçalves enfatizou que, após a Revista Repórter X martelar em todos os políticos, não viu nada nos vídeos que discursassem sobre esses problemas. Ele criticou a ausência de acções concretas e destacou que a revista vê nesses encontros muitas vaidades e interesses secundários.

 

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Queremos dizer que foi mais um evento de vaidades, onde o povo e associações do povo não foram convidados além da comunicação social, gente que tinha muito para expor e que esses encontros deveriam ser livres para todos e não em recintos fechados para alguns. Não vamos falar tudo que se passou porque não interessa, mas sabemos através dos nossos Conselheiros que são e serão parceiros para defender os interesses do povo.

 

O organizador não foi isento e escolheu quem quis e como quis, e o Primeiro-Ministro e o Presidente da República são quem têm culpa. Para já, esses encontros poderiam ser mais alargados em quatro lugares distintos da Suíça, um exemplo seria o Ticino, para dar chance a todos, e deveriam ser em um estádio aberto a todos e todos poderem ter voz. Isso não é democracia, isso é uma palhaçada. O que se ganhou com os políticos vindos à Suíça? O que falaram eles com a chefe de estado suíço? Bolas!

 

A comitiva organizada, cujas reuniões incluíram associativos e empresas pouco conectados com a realidade dos portugueses na Suíça, foi criticada por João Gonçalves como um evento de vaidades, onde o povo e associações do povo não foram convidados. Ele argumentou que os encontros deveriam ser mais inclusivos, em lugares distintos da Suíça, e abertos a todos, permitindo uma verdadeira democracia.

 

Os comentários de usuários refletiram a frustração da comunidade. Um usuário destacou que, na Suíça, os problemas de saúde e acidentes de trabalho são tratados de forma a favorecer os empregadores, com leis injustas para os trabalhadores. Se alguém se aleijar ou ficar doente, a culpa recai sobre a própria pessoa e não sobre os empregadores. GAV e SUVA estão a favor dos empregadores, não dos trabalhadores. Quando um trabalhador sofre um acidente de trabalho ou adoece devido ao trabalho, perde 1,04 dias de férias por mês de baixa médica, o que resulta em quase 15 dias de férias a menos por ano, além de não receber os primeiros dois dias de baixa médica a 100%.

 

Outro usuário mencionou que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa apenas se lembra dos emigrantes quando lhe convém, criticando a falta de empenho do Presidente em questões importantes, como os abusos do sistema suíço contra os emigrantes portugueses. O caso das gémeas que começou em 2019 e a denúncia sobre os abusos do sistema suíço refletem a falta de ação do Presidente. Infelizmente, não obtive o mesmo empenho do Sr. Presidente. Sinto vergonha dos públicos que nos representam.

 

Quelhas, outro cidadão, expressou seu descontentamento, destacando que a vinda da comitiva à Suíça não trouxe soluções concretas para os problemas enfrentados pelos portugueses. Ele afirmou que sente vergonha dos públicos que nos representam e manifestou sua intenção de tentar obter 7.500 assinaturas para se candidatar à Presidência da República Portuguesa, visando acabar com burocracias e tratar todos por igual.

 

Os encontros governamentais na Suíça foram uma oportunidade perdida para resolver problemas reais. As promessas e discursos foram vazios, servindo apenas para alimentar a vaidade dos políticos. Os verdadeiros problemas dos emigrantes portugueses continuam sem solução, e a frustração da comunidade cresce. A Revista Repórter X continuará a denunciar essas falhas, esperando que um dia os interesses do povo sejam realmente priorizados.

 

Revista Repórter X

 

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