Em
Appenzell não há só queijo!
Viagens: Instâncias de Ski entre
Säntis, Toggenburg e Büchs
O Säntis é
uma montanha que culmina a 2.505 mts e encontra-se no cantão de d'Appenzell
Rhodes-Exterior, d'Appenzell Rhodes-Interior e de Saint-Gall. No topo do Säntis
encontra-se uma torre com 123,5 mts, que serve de posto emissor rádio e
televisão, assim como uma estação meteorológica, dois restaurantes, lojas, etc…
Daqui conseguimos ver os cumes das montanhas francesas, italianas, alemãs,
austríacas e do Liechtenstein. O teleférico permite-nos passar dos 1360 mts
(Schwägalp) aos 2505 mts (topo do Säntis), vencendo 1145 mts de desnível, tendo
sido construído entre 1933 e 1935. Uma visita como tantas outras a não perder… Alexandre
Pereira
Já viajei
por todos os países á volta da Suíça, mas conhecer a Suíça também é
fundamental, pois o conhecimento cultural enriquece a nossa mente e nesse
sentido, juntando o útil ao agradável, todas e quaisquer viagens que faço em
família, com amigos ou sozinho, umas são em férias e outras são viagens feitas
propositadamente e ambas servem para a Revista Repórter X e desta feita também
para o Jornal em linha Bom Dia, como NOVO colunista.
Ich bin da; Büchs
hotel, local onde dormi, muito próximo de Vaduz, principado do Liechtenstein
que também já visitei e logo a seguir vem Österreich. Büchs é
uma Comuna da Suíça,
no Cantão São Galo… conforme foi subindo o
terreno até Toggenburg, localidade que fiz a primeira paragem para fazer um
vídeo curto. Entre Wildhaus, Stein, Nesslau, haviam dezenas de parapentes no
ar, e dezenas de turistas a subir os teleféricos e centenas de esquiadores em
neve firme. Continuei a viagem com a Câmara sempre apta para a melhor foto em
andamento pelo asfalto e lá seguindo para o topo do cume mais alto... Säntis
foi o pico mais alto da montanha percorrido desde o hotel que ficamos
hospedados, localizado em Büchs. Säntis é uma montanha que pertence a
Appenzell e São Galo, na Suíça, o seu maciço é constituído por rocha calcária… Entre muitas
subidas e descidas e imensas curvas estendia-se ao longo da estrada estreitada,
cerca de 2m de neve na valeta em forma de gelo, enquanto a estrada estava limpa
e seca pelo calor abrasador que se fazia sentir no dia certo para a viagem
certa. (parecia que estava no Mónaco, imaginei a neve nas valetas com os
raids de Formula1) A Suíça é um país
montanhoso da Europa Central com um grande número de lagos, vilas e picos
elevados dos Alpes. Suas cidades têm bairros medievais e monumentos antigos. O
país também é conhecido por suas estações de Ski e trilhas. Os setores bancário
e financeiro são muito importantes para a economia do país, e os chocolates e
os relógios suíços têm fama no mundo inteiro. Num dos Alpes assustadores à
vista de cá de baixo, em Säntis, há um teleférico que está situado em Schwägalp e
é célebre pelas suas vistas panorâmicas extraordinárias que metem medo, preso por
um só cabo mais grosso que um punho, que de certa forma ali para perto do pico
granítico, o cabo fazia um braço curvado, a altura era tal que nem se viam as
pessoas quando começavam a descer, jamais andava naquilo, para além de ter um
preço elevadíssimo acima dos 100 fr por pessoa… valeram os vídeos e as fotos e
o convívio naquele lugar, a serra tapou o sol e ficou frio como um frigorifico,
pois a neve cá em baixo, fora da estrada tinha espessura de 3 m, quando abaixo
em Toggenburg estava calor e quase sem neve nas
valetas. Havia um Bus pequeno para transporte de turistas e moradores com pouco
tempo de espera. Por lá ficar no hotel e comer seria uma asneira, tudo muito
caro e mais fresco, quando a solução pensada em Büchs foi a acertada. Para
disfrutar descemos de novo a Toggenburg,
haviam muitas mais instâncias de Ski, aquela gente ali deve ganhar uns milhares
por dia que dá para no Verão ficarem com a barriga ao Sol! Digo eu, passam ali
milhares de pessoas naquela zona entre Büchs e Säntis! Cada local da Suíça tem
a sua característica, pois se aqui o povo ganha a vidinha com a neve, noutros
lados e outras estações ganham a vidinha com plantações de estufas em terra
arenosa e outros da agricultura, na criação de animais, na avicultura, na
vinícola, no queijo, no chocolate, nos relógios, na indústria farmacêutica, no
turismo, nos barcos de transporte, nos museus, na prostituição, na restauração,
na hotelaria, etc... Já em Toggenburg, depois
de subir o teleférico a pico, a menos de uma terça parte do preço do Teleférico
de Säntis e menos perigoso, porque tinha uma altura razoável e mais visível aos
meus olhos para observar o obvio, enquanto em Säntis via pedras por baixo, em Toggenburg via
neve a toda a volta.
A grande diferença é
que em Säntis, podia avistar mais e melhor outros países, tem uma vista
extraordinária, e com bom tempo podia-se observar a Floresta Negra na Alemanha,
e as montanhas e terras de seis países: Suíça, Alemanha, Áustria,
Liechtenstein, França e Itália. Já em Toggenburg, ao subir o teleférico tínhamos
debaixo dos pés um grande e extenso tapete de neve. As pessoas de cá de baixo
para cima, viam-se em miniaturas tal como se fossem vistas de avião para o
solo, era assim a visibilidade do teleférico que subia e descia em cordas de
aço grossas e robustas. A neve brilhava mais que o sol e quase era obrigatório
usar óculos de sol sem exibição, porque era para proteger os olhos de tanta
claridade entre o sol, a neve e o Céu azul. Dali, Toggenburg, a Leste da
Suíça, região do vale superior do rio Thur e ao seu principal afluente, o
Necker, região constituinte do cantão de St. Gallen, encontramos numa
cauda o Berggasthaus Sellamatt Restaurant, onde saciei a sede e bebi um café,
ali haviam outras plataformas de transporte, tipo balouço que electricamente as
cordas e assentos subiam cheias de desportistas amadores até a locais mais
altos e desciam vazias. O pessoal dos Skis, dali para baixo desciam como se
fosse no poço da morte a pico e com descidas rectas e com grandes curvas. Cá em
baixo havia pistas de neve quase rectas para aprendizagem de crianças. Depois
conforme fomos descendo, nas partes mais baixas apareceram várias pistas de
neve que provavelmente devem usar todo o ano para aprendizagem e até quem sabe
para provas colocando neve artificial. Nos vales tem uma densa rede de trilhas para caminhadas a pé sobre a
região em torno de Rietbach, no entanto restritas com a neve, já com um tempo
ameno, permite conhecer plantas raras. A topografia montanhosa também atrai
ciclistas, para não falar nos inúmeros lagos de Gräppelensee, Schönenbodensee e
Schwendi com água límpida para banhos no tempo mais quente. Há ainda a atração
animal, os passeios no lombo dos burros, observação de animais selvagens,
trilhas e caminhos bem preparados para carrinhos de bebé. Os pais ainda contam
com uma variada oferta de serviços para entreter as crianças, como
brinquedoteca, babysitting e uma programação infantil intensa. No inverno, o
Snowland vira um espaço dedicado aos jovens esquiadores e snowboarders. A Suíça é linda pela sua forma
geográfica, as cordilheiras e os picos, chamados de colinas e vales, os alpes
que fazem transparecer todo ano neve, mesmo vista das grandes cidades. Por
exemplo em Zürich, quem estiver junto do lago de Bellevue, está a observar o
contraste da água azul e límpida e o Céu azul e as montanhas bem lá ao fundo
com os picos esbranquiçados, designados por Alpes suíços. Cada viagem tem o seu
sabor e costumo gerir cada uma delas com emoção pelo prazer da partilha com
todos os meus leitores que de certo gostam de conhecer histórias e locais que
possivelmente gostariam de visitar e o sonho permanece. No recolher no hotel
para descansar, cansado, mas feliz, ainda fui beber uma cervejada de cevada e a
seguir tentei dormir depressa, pois tinha já de levantar no mesmo dia para
seguir viagem, aquela viagem que esperou por mim 15 anos! Heidihaus em
Maienfeld, que será o seguimento desta viagem numa próxima edição. Os sonhos
realizam-se sempre que o homem quer e tal como escreveu a escritora; Susana Teixeira, “não
desistas de ti”, aqui tem uma dica caro leitor…
Até à próxima viagem
autor: Quelhas
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