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quarta-feira, 26 de março de 2025

O debate no Ministério dos Negócios Estrangeiros: João Carlos Quelhas critica indiferença do Governo face aos emigrantes

O debate no Ministério dos Negócios Estrangeiros: João Carlos Quelhas critica indiferença do Governo face aos emigrantes


O pré-candidato à Presidência da República Portuguesa, João Carlos Quelhas, expressou a sua insatisfação com a actuação do Secretário de Estado, do Ministro dos Negócios Estrangeiros e de Paulo Pisco, afirmando que estes não merecem os ordenados pagos pelo povo. Segundo ele, o governo tem ignorado questões graves, como o caso das crianças roubadas na Suíça e os lesados da SUVA, situação que está a levar muitos emigrantes à ruína.

Entre os dias 20 e 21 de Março, no Palácio das Necessidades, o Ministério dos Negócios Estrangeiros recebeu uma reunião que contou com a presença de 22 convidados e especialistas. Durante o encontro, foram apresentadas três propostas principais ao governo:

Voto electrónico à distância: A criação de um grupo de trabalho na Assembleia da República para avançar com um teste-piloto nas eleições presidenciais de Janeiro de 2026.

Ensino de português no estrangeiro: A proposta de um grupo de trabalho no MNE para expandir a rede EPE e fortalecer o ensino da língua portuguesa em diversos países.

Inclusão dos reformados no Programa Regressar: Um pedido para garantir que os emigrantes reformados que desejam regressar a Portugal possam fazê-lo com dignidade e apoio adequado.


O evento contou com intensas discussões ao longo de 12 horas diárias, abrangendo temas como apoio ao movimento associativo, cibercrime, voto electrónico e tributação. Representantes de diversos partidos (PSD, PS, CH, BE, PCP, PAN e IL) estiveram presentes, contribuindo para um diálogo construtivo.

Apesar do esforço dos Conselheiros e da reeleição da mesa do CRE, a falta de acção do governo em relação a problemas fundamentais dos emigrantes continua a ser uma preocupação. João Carlos Quelhas reafirmou o compromisso de lutar por justiça e melhores condições para os portugueses no estrangeiro, destacando que o trabalho está longe de terminar.

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Convite para a Gala da Revista Repórter X nº 13

Convite para a Gala da Revista Repórter X nº 13


A Revista Repórter X tem o prazer de anunciar a Gala nº 13, que se realizará no sábado, 3 de Maio de 2025. Este evento único reunirá um vasto leque de expressões artísticas, incluindo música, literatura, artes plásticas, escultura, e homenagens a figuras de destaque na cultura portuguesa.

Para esta edição, teremos também a grande novidade da gastronomia, que enriquecerá ainda mais a nossa experiência. O fado e outros estilos musicais estarão presentes, acompanhados de discursos que celebram a nossa cultura. Além disso, qualquer artista poderá inscrever-se para expor os seus livros, arte ou talentos, tornando este evento uma oportunidade única para partilha e descoberta.

A gala decorrerá num local perto de si, e convidamos todos a participarem e celebrarem juntos a arte e a cultura. Não perca esta grande celebração!

Acompanhe as nossas redes sociais para mais detalhes e confirmação.

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Advogados vs. Escritórios: quem realmente ajuda os emigrantes na Suíça?

Advogados vs. Escritórios: quem realmente ajuda os emigrantes na Suíça?


Os emigrantes portugueses que vivem na Suíça enfrentam desafios burocráticos constantes, desde questões fiscais e tributárias até processos administrativos complexos relacionados com segurança social, seguros e reformas. No entanto, quando precisam de apoio, encontram-se frequentemente numa encruzilhada: recorrer a advogados ou aos chamados escritórios administrativos, onde profissionais sem formação jurídica, mas com vasta experiência prática, os ajudam a lidar com a burocracia suíça.

Recentemente, advogados portugueses e brasileiros, bem como outros que aprenderam as línguas da Suíça, têm criticado o papel desses escritórios, alegando que prestam um serviço deficiente e que os emigrantes saem prejudicados ao não procurar assistência legal qualificada. Mas a realidade é bem diferente do discurso de autopromoção destes advogados.

Os advogados estão onde realmente são precisos?

Na teoria, um advogado deveria ser a melhor escolha para qualquer questão jurídica. No entanto, será que os advogados portugueses e brasileiros na Suíça realmente assumem os casos difíceis? A verdade é que muitos apenas tratam de questões básicas e evitam qualquer conflito com grandes instituições suíças, como seguradoras, autoridades fiscais ou organismos de protecção social.

Se um emigrante português procura um advogado para enfrentar a SUVA, a AI/IV, um processo contra um hospital por negligência, ou um caso de retirada de filhos pela KESB, a resposta habitual é a mesma: "não podemos ajudar". Quando se trata de defender um cliente contra abusos do sistema suíço, muitos advogados simplesmente recusam-se a aceitar o caso.

Isto acontece porque qualquer advogado que tente enfrentar estas grandes entidades corre o risco de ser coagido, intimidado ou mesmo profissionalmente prejudicado. O sistema legal suíço protege as suas próprias instituições, dificultando que qualquer processo contra elas vá avante. Por isso, em vez de lutar por justiça, muitos advogados optam pelo caminho mais fácil: ficam-se pelos serviços básicos e evitam problemas que possam comprometer a sua posição.

Os emigrantes recorrem aos escritórios porque precisam de soluções práticas

Perante esta realidade, os emigrantes procuram alternativas. Os escritórios administrativos desempenham um papel essencial, mesmo sem serem compostos por advogados. São eles que:

Lêem, traduzem e explicam documentos oficiais, permitindo que os emigrantes compreendam o que lhes está a ser exigido;

Preenchem e enviam formulários, assegurando que os processos decorrem sem atrasos;

Ajudam a responder dentro dos prazos, evitando que os emigrantes percam benefícios por não cumprirem datas;

Acompanham os clientes a reuniões e transacções, garantindo que não são enganados ou mal interpretados devido à barreira linguística.


Estes serviços, muitas vezes vistos com desdém pelos advogados, são essenciais para a sobrevivência dos emigrantes num sistema que não facilita a sua integração. A burocracia suíça não perdoa erros nem atrasos, e quem já lidou com uma carta da AVS, da SUVA ou das Finanças suíças sabe bem o quão complicado pode ser responder de forma correcta e atempada.

Advogado que é advogado não foge dos desafios

A profissão de advogado exige mais do que simplesmente saber interpretar leis. Um verdadeiro advogado luta pela justiça, mesmo quando isso significa enfrentar desafios difíceis. No entanto, o que se tem visto é que muitos advogados portugueses e brasileiros na Suíça preferem ficar pelas consultas básicas e evitar casos que possam pôr em risco a sua relação com o sistema suíço.

Se um advogado se limita a tratar de divórcios, testamentos ou processos fiscais simples, mas recusa enfrentar casos de injustiça grave, então não pode criticar quem pelo menos tenta ajudar os emigrantes com as suas dificuldades do dia-a-dia.

A grande questão que fica é: onde estão os advogados quando os emigrantes precisam realmente deles? Porque é que tantos recusam processos contra grandes instituições, deixando os emigrantes à mercê de abusos? Se realmente querem ser a referência para a comunidade portuguesa na Suíça, então têm que estar dispostos a lutar por eles nos momentos mais difíceis – e não apenas quando há honorários fáceis de cobrar.

Enquanto isso não acontecer, os emigrantes continuarão a procurar as soluções que têm à sua disposição – sejam escritórios, amigos ou conhecidos que os ajudam a navegar num sistema que nem sempre joga a favor de quem vem de fora. E isso não é culpa deles – é a consequência da falta de advogados dispostos a fazer o que realmente importa.

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Rumo à Presidência da República Portuguesa 2026

Rumo à Presidência da República Portuguesa 2026


A partir de 1 de abril de 2025, podes começar a recolher todas as assinaturas possíveis, começando por ti e mais duas pessoas, que podem assinar o mesmo formulário. Após isso, devolverem-no e tornar-se-ão os três Diretores de Marketing da campanha, representando a vossa região: Rumo à Presidência da República Portuguesa, com João Carlos Quelhas, a sonhar por um Portugal melhor, onde Portugal somos todos nós! 

Cada subscritor poderá, por sua vez, arranjar mais duas pessoas para assinar, criando assim uma árvore genealógica que crescerá e levará o meu sonho de ser candidato oficial à Presidência da República Portuguesa cada vez mais longe.

Segue as instruções no site:
https://Joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt

https://joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt/formulario-de-candidatura/

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terça-feira, 25 de março de 2025

Soajo é uma vila portuguesa

Soajo é uma vila portuguesa, 


Sede da Freguesia de Soajo do Município de Arcos de Valdevez
– Segundo os historiadores, Soajo terá sido fundada por volta do século I.
– A vila recebeu vários forais ao longo do tempo.
– A última carta de foral terá sido recebida no século XVI, no ano de 1514, mais precisamente.
– Entre 1514 e meados do século XIX, a vila de Soajo foi sede de concelho.
Os espigueiros
O grandioso núcleo de espigueiros tornou Soajo num destino bastante popular. O notável conjunto de 24 espigueiros é visto como o ex-líbris da povoação. Os espigueiros do Soajo são feitos totalmente em granito e assentes num enorme afloramento rochoso.
Eles encontram-se sobre uma enorme laje granítica, o Eido do Penedo. O conjunto de espigueiros é uma das atrações mais fascinantes do Parque Nacional de Peneda-Gerês. Eles encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público.

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Suspeitas de manipulação nas eleições na Madeira

Suspeita de manipulação nas eleições na Madeira


A revista Repórter X levanta sérias suspeitas sobre as recentes eleições na Madeira, sugerindo a existência de práticas questionáveis, semelhantes às observadas em outros países, como os Estados Unidos, onde a vitória de Biden sobre Trump gerou controvérsias, e o Brasil, onde Lula superou Bolsonaro. De forma similar, em Portugal, o Partido Socialista de António Costa, que inicialmente governava com um governo minoritário, acabou por conquistar uma maioria absoluta nas últimas eleições, o que parece levantar questões sobre o verdadeiro processo democrático.

O raciocínio sugere que, se isso for verdade, o actual primeiro-ministro Montenegro, que foi derrubado com um governo minoritário, poderá agora ganhar com uma maioria absoluta, numa viragem política notável, o que indicaria a possível intervenção de forças externas, como uma "máfia internacional" metida nos bastidores. A suspeita é que os G7 possam estar envolvidos neste tipo de manipulação, considerando a mudança drástica de uma inclinação partidária para outra, num curto espaço de tempo. O raciocínio é simples: como pode um país, de repente, passar de uma posição política para o completo inverso, e ainda por cima conseguir uma vitória esmagadora nas urnas? Não se acredita que as pessoas mudem de opinião tão radicalmente, como se fosse uma troca de águas e vinhos.

Em relação à Madeira, o cenário parece estar a tomar um rumo interessante, com o PSD, após a sua vitória recente, a negociar uma coligação com o CDS. Este acordo poderá proporcionar a estabilidade política desejada, mas também levanta dúvidas sobre os interesses em jogo. Miguel Albuquerque, líder do PSD, alcançou 23 deputados, faltando apenas um para a maioria absoluta, e as conversações indicam que este apoio poderá vir do CDS, com a possibilidade de integrar o partido no governo regional. Uma secretaria regional, possivelmente da Economia ou da Agricultura, poderia ser o prémio oferecido aos centristas, espelhando o que acontece a nível nacional com Nuno Melo no Ministério da Defesa.

No entanto, o que mais preocupa a Repórter X é a situação política em Portugal, onde, após o 25 de abril de 1974, parece que muitos portugueses continuam com os olhos vendados, votando repetidamente nos mesmos partidos tradicionais, o PS (Partido Socialista) e o PSD (Partido Social-Democrata). A revista questiona como é possível que, depois de tantos anos de promessas não cumpridas e de corrupção, o povo português ainda continue a apoiar esses partidos que têm levado o país a um estado de estagnação. Esses partidos, ao longo dos anos, têm sido responsáveis por muitas das práticas corruptas que têm assolado o país, prejudicando o desenvolvimento de Portugal e mantendo uma classe política que apenas se beneficia a si mesma.

Além disso, essa política desajustada tem afectado também a comunidade de emigrantes, que se vê desprotegida e negligenciada, sem respostas para os problemas reais que enfrenta. Em vez de os partidos tradicionais focarem nas questões sociais e nas necessidades do povo, a sua prioridade tem sido a manutenção do poder e a perpetuação de uma elite política que não olha para o bem-estar da sociedade. O povo português, bem como os emigrantes, está a pagar o preço de um sistema que falhou em proteger os seus direitos e assegurar uma vida digna para todos.

Detenham os olhos no que se passa em áreas cruciais como a educação, a cultura e o policiamento. A situação é alarmante! Estes sectores, fundamentais para o desenvolvimento de um país, estão a ser negligenciados há décadas. A educação, em particular, tem sido maltratada, com currículos desactualizados e falta de investimento nas infraestruturas, deixando os jovens sem as ferramentas adequadas para enfrentar os desafios do futuro. Na cultura, assistimos ao abandono daquilo que é genuíno e autêntico da nossa identidade, enquanto os interesses económicos e políticos dominam a cena, fazendo com que o que é verdadeiramente português se perca no meio do consumo massivo de produtos estrangeiros.

Quanto ao policiamento, em vez de se investir na segurança e na protecção dos cidadãos, assistimos ao enfraquecimento das forças policiais, o que coloca em risco a tranquilidade da população. As autoridades parecem cada vez mais distantes dos reais problemas que afectam as comunidades, focando-se mais em questões secundárias do que em garantir a ordem e a justiça que todos merecemos.

Estamos a viver num tempo de mudança, onde a corrupção não pode mais ser tolerada. Chega de continuar a alimentar este ciclo vicioso em que os partidos tradicionais, que durante anos mantiveram o sistema de controlo, continuam a ser os protagonistas da política nacional. É hora de dar novas oportunidades a Portugal, de construir um futuro mais justo, transparente e progressista, onde as políticas públicas respondam às necessidades reais da população e não aos interesses de uma classe política que tem estado distante da realidade do país.

Devemos, portanto, abafar os partidos tradicionais do sistema, aqueles que têm contribuído para a perpetuação da corrupção e da injustiça. Precisamos de um novo rumo para Portugal, onde a verdadeira democracia seja restaurada e onde o povo, finalmente, tenha voz e poder nas decisões que afectam o seu futuro. Não podemos continuar a permitir que os mesmos partidos, que têm falhado em cuidar do país, continuem a ter as rédeas do governo. A mudança é urgente, e essa mudança começa com a coragem de desafiar o status quo e exigir aquilo que é de direito do povo português.

A mudança precisa de ser mais do que uma promessa; precisa de ser uma acção. A sociedade portuguesa está a viver tempos de revolta e de desilusão, com um sistema político que tem falhado repetidamente em cumprir as suas promessas. A corrupção, a ineficiência e a desonestidade prevalecem em muitos níveis, e é necessário dar um basta a isso. O povo português, e particularmente os emigrantes que estão longe do seu país, têm o direito de viver com dignidade, sem serem prejudicados por um sistema que favorece poucos em detrimento de muitos.

Para que Portugal avance, é preciso romper com os velhos hábitos, e isso passa por uma mudança real na forma como os partidos actuam e como o poder é distribuído. Chegou o momento de novos líderes com novas visões, que realmente trabalhem em prol do bem-estar de todos os portugueses. Chegou o momento de tirar o país das mãos dos que apenas o exploram para benefício próprio e, em vez disso, dar poder ao povo. Só assim poderemos construir um futuro melhor para todos, com um Portugal mais justo, mais próspero e mais democrático.

É hora de dar voz a quem não a tem, e é isso que a candidatura de João Carlos Quelhas à Presidência da República Portuguesa representa: a oportunidade de dar um novo rumo ao país, baseado na justiça, na verdade e na transparência. Este é o momento de todos se unirem por um Portugal melhor.

João Carlos Quelhas está atento como pré-candidato à Presidência da República Portuguesa a estes fenómenos.

https://Joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt






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segunda-feira, 24 de março de 2025

Segurado denuncia negligência da SUVA e exige avaliação do caso

Segurado denuncia negligência da SUVA e exige avaliação do caso


Um segurado apresentou uma reclamação formal à SUVA, criticando a falta de resposta a uma carta enviada em Novembro de 2024 e exigindo a reavaliação do seu caso. O cidadão, vítima de um acidente de trabalho em 2017, alega que tem enfrentado muitas dificuldades no seu processo de recuperação, agravadas pela ausência de um médico de família e pela recusa de atendimento por parte de vários profissionais de saúde.

O segurado afirma que, após conseguir um novo médico, foram realizados exames que comprovaram a deterioração do seu estado de saúde. Um neurologista estrangeiro identificou a necessidade de exames adicionais, que nunca tinham sido feitos, e constatou perda de massa muscular e fraqueza significativa. Segundo a denúncia, a SUVA tem recusado apoio, mesmo perante novas evidências médicas.

Relatório de Factos e Irregularidades:
O segurado apresenta um relatório detalhado sobre as dificuldades e injustiças que enfrentou desde o acidente de trabalho:

1. Avaliação psicológica

Durante uma consulta com um psicólogo, foi-lhe dito que não havia nada que pudesse ser feito para o ajudar no seu caso.

2. Avaliação de Capacidades

Foram realizados exercícios que foram registados em relatórios diários, mas as limitações físicas do segurado não foram respeitadas.

A conselheira responsável pelo processo ofendeu-o publicamente e, no final, encaminhou-o para o desemprego, quando o homem está incapacitado.

Em Setembro de 2019, foi chamado para uma reunião onde a sua situação não foi devidamente compreendida, resultando na anulação da sua baixa médica e na recomendação de pedir uma carta de despedimento ao empregador para se livrarem de responsabilidades.

3. Actuação do advogado

Recebeu toda a informação do caso, mas recusou apresentar queixa contra o médico da SUVA.

Afirmou que o segurado tinha um caso sólido para obtenção de invalidez, mas não conseguiu garantir esse direito.

Em Agosto de 2021, enviou um email assumindo falhas no acompanhamento do caso.

A SUVA negou pagamentos em tribunal, tendo o segurado perdido o processo em Maio de 2019.

4. Intervenção dos tribunais

Em Setembro de 2020, o Tribunal de Genebra ignorou as causas do acidente, baseando-se apenas em relatórios apresentados pela SUVA e pelo advogado do segurado.

O Tribunal Federal condenou-o ao pagamento de custos processuais no valor de 800 francos e assim intimidar o paciente neste sistema corrupto.

Cartas de contestação enviadas em Setembro de 2021 nunca foram respondidas.

Foram feitas denúncias de irregularidades em Novembro de 2022 e Janeiro de 2023, sem qualquer resolução favorável.

5. Acompanhamento médico

Um novo médico de família diagnosticou perda de musculação e receitou medicação, além de encaminhar o paciente para exames adicionais.

Foram realizadas 27 sessões de fisioterapia, onde se identificaram desalinhamentos nos ombros.

Análise dos problemas

1. Causas do acidente

Falta de sinalização na obra.

Excesso de lixo no local de trabalho.

O segurado foi atingido por materiais enquanto estava nos fundos de um monte de cargas.

2. Problemas com a ambulância

A ambulância que o transportava parou para reabastecer combustível, atrasando o atendimento.

3. Contradições médicas

Relatos divergentes entre o hospital e a SUVA sobre um episódio de desmaio.

4. Exames médicos negligenciados

Nunca foi realizada uma avaliação adequada à cabeça, apesar das queixas contínuas.

Um neurologista recomendou exames detalhados, que nunca foram feitos.

5. Decisão arbitrária da SUVA

Um médico da SUVA considerou o segurado apto para trabalhar a 100%, sem uma avaliação rigorosa, pois que os médicosinternos sãopartedo sistema.

As dores intensas no braço esquerdo foram ignoradas.

6. Falhas nos exames hospitalares

Um médico do hospital ignorou completamente as queixas de dor.

O equipamento de exame do braço estava avariado no momento da consulta.

7. Actuação de especialistas

Um cirurgião ortopédico suspeitou de uma mazela cerebral, mas nunca realizou exames para confirmá-la.

O antigo médico de família nunca levantou a baixa do segurado e, ao abandonar o caso, não solicitou exames à cabeça e ao pescoço.

8. Cancelamento de tratamentos

Apesar da competência do fisioterapeuta, a SUVA anulou diversas sessões de fisioterapia, o que o segurado considera uma retaliação.

Este relatório evidencia uma sucessão de falhas graves e injustiças que dificultaram a recuperação do segurado e comprometeram o seu direito a um tratamento adequado. O segurado exige que a SUVA reavalie o seu caso com a seriedade que ele merece e aguarda uma resposta formal dentro de dez dias. Caso não haja resposta, tomará as medidas necessárias para garantir os seus direitos. É mais um caso de injustiça social que relatamos, no qual todos trabalham em função da SUVA manipuladora.

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Die albanische gemeinschaft in der Schweiz und die herausforderung, die sprache zwischen anderen kulturen zu bewahren

Die albanische gemeinschaft in der Schweiz und die herausforderung, die sprache zwischen anderen kulturen zu bewahren

 


Die albanische Gemeinschaft in der Schweiz ist in den letzten Jahrzehnten gewachsen und hat sich zu einer der grössten Diasporas des Landes entwickelt. Dennoch verliert die albanische Sprache trotz dieses Wachstums zunehmend an Bedeutung bei den neuen Generationen.

 

Das Phänomen des allmählichen Verschwindens des Albanischen unter den Nachkommen der Auswanderer wurde von Experten untersucht, die als Hauptgründe für diesen Wandel die Integration in die Schweizer Gesellschaft und den fehlenden Prestigewert der Sprache anführen. Viele Albaner der zweiten und dritten Generation kommunizieren vorzugsweise in Schweizerdeutsch und beschränken die Nutzung des Albanischen auf den familiären Bereich, vor allem im Kontakt mit den Großeltern. Allerdings kehrt sich die Situation in manchen Arbeitsstätten um – wie zum Beispiel in der Druckerei Kyburz, wo ich, (João Carlos), der einzige Portugiese bin. (Abgesehen davon bleibt ihre Kultur bei den meisten erhalten, wobei gastronomische Traditionen und der Ramadan integrale Bestandteile davon sind). Zahlreiche albanische Arbeitskräfte sprechen weiterhin ihre Ursprungssprache oder Dialekte aus dem ehemaligen Jugoslawien, zusätzlich zum Albanischen (sowie in Kosovo, Slowenien, Kroatien, Serbien, Bosnien-Herzegowina, Montenegro und Mazedonien). Dies schafft eine gemischte Sprachumgebung, ähnlich der, die zwischen Portugiesen, Spaniern und Italienern herrscht – nur dass ich mich in ihrer Mitte oft unverstanden fühle.

 

Das Gegenteil tritt ein, wenn andere lateinische Gruppen miteinander sprechen und ein Albaner sich – wie ich – in deren Mitte verloren fühlt oder wenn er sich mit anderen Ethnien vermischt. In solchen Fällen wird bereits verlangt, dass Deutsch gesprochen wird – eine gängige Regel im Kanton Zürich. In diesen geschlossenen Räumen entwickelt sich das Deutsche nicht so stark.

 

Der Autor Quelhas weist darauf hin, dass dieser Trend einem Muster folgt, das auch in anderen Migrantengemeinschaften, wie der italienischen, zu beobachten ist, bei denen die jüngeren Generationen letztlich die Sprachgewandtheit in der Ursprungssprache verlieren. Er betont ferner, dass Albanisch im Vergleich zu Sprachen wie Englisch, Italienisch oder Spanisch als weniger prestigeträchtig angesehen wird, was dazu führt, dass viele junge Menschen es in der Öffentlichkeit zu vermeiden versuchen.

 

Trotz dieses Rückgangs gibt es Bemühungen, die Sprache lebendig zu erhalten. Es gibt ausserunterrichtliche Albanischkurse in verschiedenen Kantonen der Schweiz, deren Teilnahme jedoch freiwillig ist und oft mit Kosten verbunden ist, was die Mitwirkung von Kindern und Jugendlichen einschränkt. Zudem versuchen Radio- und Fernsehprogramme, die sich an die Diaspora richten, die Verbindung zur albanischen Kultur zu stärken.

 

Ehen zwischen Albanern in der Schweiz und Bürgern aus dem Kosovo oder Nordmazedonien tragen ebenfalls zur Bewahrung der Sprache bei, da in diesen Fällen als gemeinsame Sprache in der Regel Albanisch gesprochen wird.

 

Obwohl Albanisch an Bedeutung verliert, spiegeln die Statistiken diesen Wandel möglicherweise noch nicht vollumfänglich wider. Viele Nachkommen der Albaner bezeichnen sich in offiziellen Umfragen weiterhin als Sprecher der Sprache, auch wenn ihre Sprachbeherrschung begrenzt ist. Sie sprechen zwar gut Deutsch, doch ihre Aussprache verrät ihre Herkunft. Für viele ist die Verbindung zum Albanischen nicht nur eine sprachliche Angelegenheit, sondern auch eine Frage der Identität und des kulturellen Zugehörigkeitsgefühls.

 

Mit der Teilung des ehemaligen Jugoslawien bestehen noch heute viele Ressentiments zwischen den Völkern, die einst massakriert wurden. Der Autor Quelhas berichtet jedoch, dass sich die neuen Generationen, mit denen ich zusammenarbeite, daran gewöhnt haben, sich gegenseitig zu respektieren.

 

Die albanische Bevölkerung ist gastfreundlich und respektiert auch unsere Kulturen. So trage ich beispielsweise ein Kruzifix – anfangs versteckte ich es in meinem T-Shirt aus Angst, denn einmal bat mich jemand im Espaço Judita, das Kruzifix darin zu verbergen. Heutzutage trage ich es offen im Arbeitsalltag und es stört niemanden. In der Schweiz haben sich wir Auswanderer bereits daran gewöhnt, andere Kulturen zu respektieren, da die Schweiz eines der multikulturellsten Länder der Welt ist. Die Mehrheit der Albaner befolgt den Ramadan, und manchmal fällt es mir sogar schwer, ein Glas Wasser zu trinken oder etwas zu essen, wenn sie fasten – doch das ist ihr gewählter Weg, und ich weiß, dass auch wir uns gegenseitig respektieren. „Der Ramadan, oder Ramadán, ist der neunte Monat des islamischen Kalenders und die heiligste Zeit des Jahres nach dieser Kultur.“

 

In Albanien wird der Ramadan von den Muslimen praktiziert, die einen wesentlichen Teil der Bevölkerung ausmachen. Die vorherrschende Religion, die diesen heiligen Monat befolgt, ist der Islam, vor allem in den sunnitischen und bektaschischen Richtungen. Obwohl das Land auch orthodoxe und katholische Christen beheimatet, ist Albanien bekannt für seine religiöse Vielfalt und Toleranz. Der Ramadan ist ein Monat des Fastens, des Gebets und der Reflexion, dem viele albanische Muslime, einschließlich der in der Diaspora lebenden, wie in der Schweiz, folgen.

 

Die albanische Bevölkerung bemüht sich sehr, gute Autos zu besitzen – vor allem Mercedes-Benz oder BMW. Sie arbeiten viele Stunden und ein grosser Teil erreicht Führungspositionen in grossen Unternehmen, was ihrer harten Arbeit zuzuschreiben ist, aber auch ihrer schnellen Sprachaneignung. Da Albanisch eine für Europäer schwierige Sprache ist, fällt es ihnen leichter, andere Sprachen zu lernen, was ihnen ermöglicht, sich gut mit anderen auswandernden Völkern zu verständigen.

 

Historischer Hinweis:

Das ehemalige Königreich Jugoslawien wurde 1918 ausgerufen. In den folgenden Jahren wurde die Region invasiert und aufgeteilt und 1945, mit dem Ende des Zweiten Weltkriegs, politisch zu einem einzigen Staat organisiert. Das Gebiet wurde entsprechend der ethnischen, sprachlichen und religiösen Unterschiede neu geordnet, wodurch sechs Republiken entstanden, die zusammen das damalige Jugoslawien bildeten: Slowenien, Kroatien, Serbien, Bosnien-Herzegowina, Montenegro und Mazedonien. Die bedeutendste davon war Serbien, das auch die Provinzen Kosovo und Vojvodina umfasste. In Serbien befand sich zudem die jugoslawische Hauptstadt Belgrad. Die Neuordnung Jugoslawiens ging einher mit der Einführung eines Sozialismus, der nicht an die Sowjetunion gebunden war.

 

Das Foto wurde in der Kyburz-Fabrik aufgenommen, während ein asiatischer Arbeitnehmer, der in Rente ging, verabschiedet wurde. Bei diesem Bankett stießen die Albaner nicht mit Champagner an, da sie den Ramadan einhielten, doch ihre Präsenz war spürbar – gemeinsam mit anderen Arbeitern aus verschiedenen Nationen und den Firmenchefs, die auf dem Foto zu sehen sind.

 


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domingo, 23 de março de 2025

FIGOS: NÃO SÃO FRUTAS, Você sabia?

FIGOS: NÃO SÃO FRUTAS, Você sabia?


Um figo não é uma fruta qualquer.
Na verdade, nem é uma fruta.
Estritamente os figos são flores invertidas.
As figueiras não florescem da mesma forma que outras árvores de fruto fazem como amendoeiras ou cerejeiras.
Os figos têm uma história muito curiosa.
Em primeiro lugar tecnicamente não são uma fruta, mas sim uma infrutescência (um conjunto de frutos).
E em segundo que eles precisam de uma vespa sacrificada para se reproduzir, inseto que morre dentro do figo.
Em palavras simples, os figos são uma espécie de flores invertidas que florescem dentro desse grande casulo escuro com tons avermelhado que conhecemos como figo.
Cada flor produz um único fruto de casca rija e uma única semente chamada "aquênio".
O figo é formado por vários aquênios, o que lhe dão essa textura crocante tão característica.
Portanto, quando comemos um figo, estamos comendo centenas de frutos.
Mas o mais incrível é o processo especial de polinização que as flores de figueira precisam para se reproduzir.
Elas não podem depender do vento ou das abelhas para transportar seu pólen como outros frutos, por isso precisam de uma espécie conhecida como vespa-do-figo.
Esses insetos transportam seu material genético e permitem sua reprodução.
Por seu lado, as vespas não poderiam viver sem os figos, pois depositam suas larvas no interior da fruta. Este relacionamento é conhecido como simbiose ou mutualismo.
Atualmente, a grande maioria dos produtores deste fruto não precisa mais do trabalho das vespas. A maioria das variedades de figo de consumo humano são partenogenéticas.

Isso significa que eles sempre dão fruto na ausência de polinizador.

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Madeira: O PSD e o PS tem lixo tóxico nas candidaturas a cargos políticos

Madeira: O PSD e o PS tem lixo tóxico nas candidaturas a cargos políticos 


Miguel Albuquerque, envolvido em diversas polémicas, não deveria sequer considerar uma nova candidatura. A sua permanência na liderança do Governo Regional da Madeira revela a falta de firmeza do PSD, que, em vez de agir para afastá-lo, permitiu que continuasse no poder. A sua vitória nas eleições antecipadas reflecte não apenas a resistência do partido, mas também a falta de alternativas suficientemente fortes para desafiar o domínio social-democrata na região.

Por outro lado, Paulo Cafôfo demonstrou fragilidades enquanto Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. A sua actuação foi marcada pela ausência de iniciativas concretas em prol dos emigrantes, especialmente no que diz respeito a casos de grande gravidade. Na Suíça, ignorou as mães cujos filhos foram retirados pela Kesb e não deu resposta aos lesados da SUVA, que continuam a lutar pelos seus direitos. Esta passividade contrastou com a actuação do deputado pela Europa, José Dias Fernandes, que, em comunhão com a revista Repórter X, conseguiu trazer algum impacto e visibilidade a estas questões.

A vitória do PSD nestas eleições antecipadas, segundo as projecções da Universidade Católica para a RTP, pode mesmo garantir uma maioria absoluta a Miguel Albuquerque, com um intervalo entre 41% e 46% dos votos e entre 21 e 24 deputados. O JPP surge como a segunda força política, podendo ultrapassar o PS, com uma previsão entre 18% e 22%. Já os socialistas de Paulo Cafôfo enfrentam um cenário menos favorável, oscilando entre 14% e 18%, com um número de deputados entre 7 e 10.

Outros partidos, como o Chega, CDS-PP, IL, PAN, CDU e Bloco de Esquerda, apresentam resultados mais modestos, com percentagens entre 1% e 7%, podendo garantir entre 1 e 4 deputados. Com uma taxa de resposta de 70%, a sondagem à boca das urnas baseou-se em 12.831 inquéritos, reflectindo uma realidade política que, apesar da oportunidade de mudança, manteve os mesmos protagonistas no centro do poder.

Perante este cenário, a Madeira teve a possibilidade de renovar o seu panorama político, mas a continuidade de Miguel Albuquerque e a fragilidade de Paulo Cafôfo deixaram a desejar. A mudança real que a região precisava estava no JPP, que demonstrou crescimento e poderia ter sido uma alternativa concreta à governação instalada. No entanto, a falta de mobilização suficiente impediu que essa transformação se concretizasse, deixando os madeirenses e os emigrantes novamente sem a resposta que merecem.


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A comunidade albanesa na Suíça e o desafio da preservação da língua entre outras culturas

A comunidade albanesa na Suíça e o desafio da preservação da língua entre outras culturas:


A comunidade albanesa na Suíça tem crescido ao longo das últimas décadas, tornando-se uma das maiores diásporas do país. No entanto, apesar deste crescimento, a língua albanesa tem perdido espaço entre as novas gerações.

 

O fenómeno do desaparecimento gradual do albanês entre os descendentes de emigrantes tem sido estudado por especialistas, que apontam a integração na sociedade suíça e a falta de prestígio da língua como as principais razões para esta mudança. Muitos albaneses de segunda e terceira geração comunicam preferencialmente em suíço-alemão, restringindo o uso do albanês ao ambiente familiar, sobretudo no contacto com os avós. Contudo, nalguns locais de trabalho, como é o caso da gráfica Kyburz – onde sou o único português a trabalhar (João Carlos) – a situação inverte-se. (À parte, a sua cultura mantém-se na maioria, sendo as tradições gastronómicas e o Ramadão parte integrante dela). Muitos trabalhadores albaneses continuam a falar a sua língua de origem ou os dialetos provenientes da ex-Jugoslávia, para além da Albânia (Kosovo, Eslovénia, Croácia, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Macedónia), criando assim um ambiente linguístico misto, semelhante ao que se verifica entre portugueses, espanhóis e italianos, onde todos se compreendem – menos eu no meio deles.

 

O inverso ocorre quando outros grupos latinos conversam e um albanês se vê perdido no meio, tal como eu entre eles ou quando se misturam com outras etnias, pois, neste caso, já é exigido que se fale a língua alemã – uma regra comum no Cantão de Zurique. Nestes espaços fechados, o alemão acaba por não se desenvolver tanto.

 

O autor Quelhas destaca que esta tendência segue um padrão comum a outras comunidades migrantes, como a italiana, em que as gerações mais jovens acabam por perder a fluência na língua de origem. Salienta ainda que o albanês é visto de forma menos prestigiada em comparação com línguas como o inglês, o italiano ou o espanhol, o que contribui para que muitos jovens evitem usá-lo em público.

 

Apesar deste declínio, há esforços para manter a língua viva. Existem cursos extracurriculares de albanês em vários cantões suíços, mas a sua frequência é voluntária e, muitas vezes, implica custos que limitam a participação de crianças e jovens. Além disso, programas de rádio e televisão destinados à diáspora tentam reforçar a ligação com a cultura albanesa.

 

Casamentos entre albaneses da Suíça e cidadãos do Kosovo ou da Macedónia do Norte têm também contribuído para a preservação do idioma, uma vez que, nestes casos, a língua comum tende a ser o albanês.

 

Embora o albanês esteja a perder espaço, as estatísticas podem ainda não refletir esta mudança. Muitos descendentes de albaneses continuam a identificar-se como falantes da língua nas pesquisas oficiais, mesmo que o seu domínio seja limitado. Podem falar bem o alemão, mas a sua pronúncia denuncia a sua origem. Para muitos, a ligação ao albanês não é apenas uma questão linguística, mas também de identidade e de pertencimento cultural.

 

Com a divisão da ex-Jugoslávia, ainda hoje subsistem muitos ressentimentos entre os povos que outrora foram massacrados, mas o autor Quelhas relata que as novas gerações, com as quais trabalho, habituaram-se a respeitar-se mutuamente.

 

O povo albanês é acolhedor e também respeita as nossas culturas. Por exemplo, eu uso um crucifixo e, no início, usava-o dentro da t-shirt por receio – pois, certa vez, noutro espaço, o Espaço Judita, pediram-me para o meter dentro da t-shirt. Actualmente, uso-o abertamente no meu dia a dia no trabalho e não incomoda ninguém. No entanto, eu e os emigrantes em geral na Suíça já nos habituámos a respeitar as outras culturas, sendo a Suíça um dos países mais multiculturais do mundo. A maioria dos albaneses observa o Ramadão e, por vezes, até me custa beber uma água ou comer alguma coisa quando eles estão em jejum, mas é o caminho que escolheram e sei que também nos respeitam mutuamente. "O Ramadão, ou Ramadão, é o nono mês do calendário islâmico e o período mais sagrado do ano, segundo essa cultura."

 

Na Albânia, o Ramadão é praticado pelos muçulmanos, que constituem uma parte significativa da população. A principal religião que observa este período sagrado é o Islão, sobretudo nas vertentes sunita e bektashi. Embora o país tenha também cristãos ortodoxos e católicos, a Albânia é reconhecida pela sua diversidade religiosa e tolerância. O Ramadão é um mês de jejum, oração e reflexão, seguido por muitos albaneses muçulmanos, incluindo os que vivem na diáspora, como na Suíça.

 

O povo albanês esforça-se muito para ter bons carros, sobretudo Mercedes-Benz ou BMW. Trabalham muitas horas e uma grande parte alcança cargos de chefia em grandes empresas, fruto do seu trabalho, mas também porque aprendem rapidamente a língua. Sendo o albanês uma língua difícil para os europeus, isso facilita a sua aprendizagem de outros idiomas, permitindo-lhes relacionar-se bem com outros povos emigrantes.

 

Nota Histórica:

O antigo Reino da Jugoslávia foi proclamado em 1918. Nos anos seguintes, a região foi invadida e dividida, organizando-se politicamente num único país em 1945, com o término da Segunda Guerra Mundial. O território foi reordenado segundo as diferenças étnicas, linguísticas e religiosas, dando origem a seis repúblicas que, juntas, formavam a então Jugoslávia: Eslovénia, Croácia, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Macedónia. A mais importante delas era a Sérvia, que incluía as províncias de Kosovo e Voivodina. Na Sérvia situava-se também a capital jugoslava, Belgrado. A reorganização da Jugoslávia veio acompanhada pela instituição de um socialismo não alinhado à União Soviética.


 












A foto foi tirada na fábrica Kyburz, durante o despedimento de um trabalhador asiático que se reformou. Nesse banquete, o povo albanês não brindou com champanhe, por estar a cumprir o Ramadão, mas a sua presença fez-se sentir juntamente com outros trabalhadores de diversas nações e com os chefes da empresa, que constam na fotografia.



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