O debate no Ministério dos Negócios Estrangeiros: João Carlos Quelhas critica indiferença do Governo face aos emigrantes
O pré-candidato à Presidência da República Portuguesa, João Carlos Quelhas, expressou a sua insatisfação com a actuação do Secretário de Estado, do Ministro dos Negócios Estrangeiros e de Paulo Pisco, afirmando que estes não merecem os ordenados pagos pelo povo. Segundo ele, o governo tem ignorado questões graves, como o caso das crianças roubadas na Suíça e os lesados da SUVA, situação que está a levar muitos emigrantes à ruína.
Entre os dias 20 e 21 de Março, no Palácio das Necessidades, o Ministério dos Negócios Estrangeiros recebeu uma reunião que contou com a presença de 22 convidados e especialistas. Durante o encontro, foram apresentadas três propostas principais ao governo:
Voto electrónico à distância: A criação de um grupo de trabalho na Assembleia da República para avançar com um teste-piloto nas eleições presidenciais de Janeiro de 2026.
Ensino de português no estrangeiro: A proposta de um grupo de trabalho no MNE para expandir a rede EPE e fortalecer o ensino da língua portuguesa em diversos países.
Inclusão dos reformados no Programa Regressar: Um pedido para garantir que os emigrantes reformados que desejam regressar a Portugal possam fazê-lo com dignidade e apoio adequado.
O evento contou com intensas discussões ao longo de 12 horas diárias, abrangendo temas como apoio ao movimento associativo, cibercrime, voto electrónico e tributação. Representantes de diversos partidos (PSD, PS, CH, BE, PCP, PAN e IL) estiveram presentes, contribuindo para um diálogo construtivo.
Apesar do esforço dos Conselheiros e da reeleição da mesa do CRE, a falta de acção do governo em relação a problemas fundamentais dos emigrantes continua a ser uma preocupação. João Carlos Quelhas reafirmou o compromisso de lutar por justiça e melhores condições para os portugueses no estrangeiro, destacando que o trabalho está longe de terminar.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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