A vida de Franz Liszt
Foi uma mistura de gênio musical e cultura de celebridades, e suas experiências como o primeiro "astro do rock" da música clássica continuam a intrigar os entusiastas da música até hoje.
O termo "Lisztomania" foi cunhado para descrever a adoração frenética que ele recebia durante seus concertos no século XIX.
1. Concertos Frenéticos. Quando Liszt se apresentava, especialmente na década de 1840, seus concertos frequentemente se transformavam em eventos caóticos. Mulheres jogavam flores, cartas de amor e até mesmo joias no palco na tentativa de chamar sua atenção. A excitação era tão intensa que as salas de concerto às vezes tinham que contratar segurança extra para controlar a multidão.
2. O "Efeito Liszt". O carisma e a virtuosidade de Liszt tiveram um impacto tão profundo que criaram o que ficou conhecido como o "Efeito Liszt". Esse fenômeno se referia à maneira como suas apresentações deixavam o público em um estado de êxtase, com muitas mulheres desmaiando ou gritando de pura emoção de testemunhar seu talento. Não era incomum que os frequentadores do show ficassem tão emocionados que precisassem ser carregados por amigos ou familiares.
3. Cartas e presentes de fãs. Liszt recebeu inúmeras cartas de admiradores, algumas das quais eram bem elaboradas. Um fã teria lhe enviado um presente extravagante de um piano feito de madeira exótica, esperando ganhar seu favor. Ele frequentemente respondia graciosamente, mas o grande volume de cartas de fãs se tornou uma piada recorrente entre seus amigos, que o provocavam sobre seus seguidores devotados.
4. O fenômeno "Lisztomania". O termo "Lisztomania" foi popularizado pelo compositor Richard Wagner, que notou o frenesi em torno de Liszt. Ele até inspirou uma peça satírica e, mais tarde, um filme, ambos destacando o absurdo da idolatria que Liszt experimentou. O fenômeno foi visto como uma prova de seu talento e um reflexo das emoções intensas que a música pode evocar.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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