segunda-feira, 29 de março de 2021

Há portugueses na Suíça com dificuldades; muitos não sabem gerir o dinheiro e precisam de apoios psicológicos


Há portugueses na Suíça com dificuldades; muitos não sabem gerir o dinheiro e precisam de apoios psicológicos

 

Raquel Costa

A Revista Repórter X, mais concretamente o Director João Quelhas, recebeu um pedido de ajuda para a Raquel e para a sua família. A Revista Repórter X não tem por hábito recusar pedidos de ajuda. Não ajudamos a nível monetário, mas fazemos o que está ao nosso alcance, para divulgar as carências dos necessitados e assim chegar a mais pessoas e apelar ao coração dos mais solidários. Também indicamos locais onde os carentes se podem dirigir, para obterem ajuda. Raquel é uma das afectadas por esta crise pandémica, e tem pedido ajuda a nível de bens essenciais, principalmente alimentos para a filha de 9 meses.

 

Natural de Águeda, é residente na Suíça há 32 anos. Trabalha na Coop, é casada e tem três filhas (de 21 anos, 18 anos e 9 meses). Viu-se obrigada a pedir ajuda, pois o marido está em casa devido ao encerramento dos restaurantes, recebendo 80% do ordenado. No mês de Fevereiro recebeu apenas 50% (2600 CHF). Mesmo continuando a trabalhar a 100%, com o ordenado de 3600 CHF (que perfaz um total de 6200CHF juntamente com o ordenado do marido, a 50%) Raquel afirma que não conseguem sobreviver com esse valor, e pediu ajuda. O nosso entrevistador, o director Quelhas, questionou-a quanto à veracidade dessas palavras, pois afirma que há pessoas a sobreviver com menos, incluindo o próprio, interrogando-a ainda sobre o que falhou, para precisarem de pedir ajuda. Raquel afirma que têm dividas, créditos, nomeadamente em Portugal, de uma casa, a casa para pagar na Suíça e os seguros de saúde. Pagam 5 seguros de saúde (Krankenkasse) e João acredita que pagam valores demasiado elevados; por isso, aconselhou a pedirem ajuda a nível de documentos à Gemeinde (Câmara Municipal) para que possam encaminhar para a Krankenkasse e dessa forma pagarem menos. A sua filha mais velha também é trabalhadora e sendo assim, colabora com o que pode e é responsável pelas suas próprias contas.

Raquel, para não falhar com as obrigações dos créditos, decidiu cortar na alimentação e por isso pede ajuda com bens alimentares.

 

Inicialmente, João questionou se já tinha sido ajudada por alguém, ao que respondeu que não, mas o nosso director contactou a Missão Católica Portuguesa de Zürich, mais concretamente o padre Walfrido, sendo informado pelo mesmo, que a Raquel e a família já tinham sido ajudados por eles. Quando confrontada por Quelhas sobre isso, Raquel assumiu a ajuda (dois vales do Migros de um valor que não quis revelar) e ainda ajuda com bens alimentares, vinda de outras pessoas. Quelhas afirmou ainda que, depois de contactar o padre, tinha sido informado que se houvesse necessidade, voltariam a ajudar esta família.

 

Após estas declarações, João fez esta cidadã ver que há milhares de pessoas na Suíça que neste momento estão em Kurzarbeit (Lay-off), a ganhar 80% do salário, e muitas vezes só entra um vencimento em casa e também sobrevivem.

Mesmo quando existem pedidos de ajuda à social, esses valores também têm de chegar, e por isso toda esta problemática familiar passa por falha na gestão dos valores que mensalmente recebem, pois são 3 pessoas assalariadas. Assim, afirma que esta família não teria necessidade de pedir ajuda, se soubesse gerir a vida. João aconselha esta senhora a aprender a controlar os gastos, pois amanhã podem ficar desempregados, ou doentes e ter de ir para a baixa, e a situação ficar ainda mais caricata do que está agora.

 

Além da Missão Católica Portuguesa de Zürich, aconselhamos Raquel a falar com o Grupo Entre Asas. Quelhas também os contactou, recebendo a informação que este grupo colaborou com oferta de bens alimentares, entregando pessoalmente.

A Revista Repórter X, mesmo sabendo de toda esta história e dos valores que entram mensalmente em casa desta família, e mesmo acreditando que se houvesse boa gestão não haveria necessidade de pedir ajuda, não a negou, e resolveu realizar esta entrevista, para que este seja também um exemplo para outras pessoas na mesma posição, e para que alguns leitores possam aprender, com esta situação de crise mundial, que é necessário poupar para uma emergência e que tudo pode mudar da noite para o dia.

 

João Quelhas aconselha esta senhora a aprender a gerir o seu dinheiro, para que não fiquem contas atrasadas e dessa forma poder evitar situações críticas como esta.

No meio de todas estas dificuldades, acreditamos que tanto Raquel como outras pessoas na mesma situação precisam de apoio psicológico, pois não é fácil lidar com a pressão de não ter condições de responder às obrigações.

 

No fim da entrevista, Raquel e a família agradecem todos os apoios, que têm chegado até eles.

 

A Revista Repórter X, e todos os seus intervenientes neste artigo, são isentos de qualquer opinião sobre este assunto, e isentos de qualquer crítica. Todas as palavras proferidas, aquando da entrevista propriamente dita, entre João Quelhas e a entrevistada Raquel, como durante a transcrição e revisão do artigo, não têm como objectivo criticar ou ofender, mas sim alertar para este tipo de problemáticas e ajudar pessoas que possam estar a passar pela mesma situação.

 

Transcrição Vídeos; Patrícia Antunes

Entrevista; João Quelhas

Revisão Dr. José Macedo de Barros, sociólogo político

 

 

quarta-feira, 10 de março de 2021

COMO PAGAR IMPOSTOS A PARTIR DO ESTRANGEIRO

Informação para a Revista Repórter X

 







COMO PAGAR IMPOSTOS A PARTIR DO ESTRANGEIRO

 

Caso esteja ou viva no estrangeiro tem duas opções para pagar os seus impostos:

através de débito direto ou transferência bancária.

Se optar pelo débito direto, o IBAN da conta que pretende utilizar para o pagamento deve estar domiciliado junto de um banco localizado num dos países da Área Única de Pagamentos em Euro (SEPA). Os países pertencentes ao espaço SEPA são: os Estados-Membros da União Europeia, Andorra, Islândia, Liechtenstein, Mónaco, Noruega, San Marino, Suíça e Vaticano.

Se a sua conta bancária não for portuguesa, a titularidade terá de ser confirmada previamente pela AT. Para isso, deve enviar um comprovativo emitido pela sua Entidade Bancária que confirme a titularidade da conta. O comprovativo deve ser remetido por e-mail direto do seu Banco para o e-mail dsrc-dga@at.gov.pt.

Pode também enviar o comprovativo através do e-balcão escolhendo as seguintes opções: Imposto: Registo Contribuinte Tipo de questão: Atividade Questão: NIB/IBAN ou por via postal para: DSRC - Av. João XXI, n.º 76 – 6.º andar, 1049-065 Lisboa.

Para aderir ao débito direto consulte o folheto no Apoio ao Contribuinte/Portal das Finanças e adira aqui.

O pagamento por débito direto não tem quaisquer custos ao contrário da transferência bancária internacional.

Nota: Para pagar uma importância por débito direto, cujo pagamento se vença num determinado mês ou no primeiro dia útil do mês seguinte, deverá ter o processo de adesão concluído antes do dia 15 desse mês (ou o dia 10, no caso dos pagamentos em prestações). Recomenda-se que o processo de adesão seja iniciado 5 dias úteis antes do prazo atrás referido.

Se optar pela transferência bancária, deve fornecer ao seu banco a informação abaixo indicada para que este, ao efetuar a transferência, a comunique obrigatoriamente, uma vez que esta é indispensável à identificação do pagamento efetuado:

• NIF: 600 084 779

• Nome do credor: Autoridade Tributária e Aduaneira

• N.º da conta bancária: 83 69 27

• N.º do IBAN: PT50 0781 0019 00000008369 27

• Nome do banco: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, E.P.E.

• Código SWIFT: IGCPPTPL

• O seu número de identificação fiscal - NIF - constante do documento de pagamento.

• E a sua referência para pagamento: A cada referência corresponde um número específico para pagamento, que consta no referido documento.

 

Pagamentos MB Way

É possível efetuar pagamentos por MB Way através de um telemóvel com subscrição em operadora de comunicações estrangeira, desde que ao número de telemóvel em apreço esteja associado o cartão bancário respeitante à conta onde será efetuado o débito de pagamento e a referida conta esteja sedeada numa instituição bancária portuguesa.

 

Nota:

Não junte na mesma transferência bancária mais do que um documento de pagamento.

 

Recomenda-se que o pagamento seja efetuado, no mínimo, com 2 dias úteis de antecedência em relação ao fim do prazo.

 

Autoridade Tributária e Aduaneira

 

 


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Portugueses no estrangeiro vão ter mais alternativas para levantar o Cartão de Cidadão

Comunicado conjunto dos ministérios dos Negócios Estrangeiros, Justiça e Modernização do Estado e da Administração Pública.

 

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL, REVISTA REPÓRTER X

 


Portugueses no estrangeiro vão ter mais alternativas para levantar o Cartão de Cidadão

 

Já está em vigor a Portaria n.o 46/2021, publicada esta terça-feira em Diário da República (que altera a Portaria n.o 285/2017, de 28 de setembro), que vai permitir aos postos e secções consulares portugueses no estrangeiro enviar, de forma segura, para o domicílio dos portugueses no estrangeiro, o Cartão de Cidadão (CC) através de entidades locais, de modo a alargar os pontos de entrega deste documento.

Esta medida é particularmente relevante no atual contexto pandémico, com as restrições à mobilidade das pessoas.

 

As alterações agora introduzidas pelo Governo, e à semelhança do que aconteceu com os cidadãos residentes no território nacional, procuram responder à necessidade de encontrar formas alternativas de entregar o CC aos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro, de forma segura, eficaz e adequada à sua realidade.

 

Existem, atualmente, cerca de 3,5 milhões de titulares de CC com residência no estrangeiro e distribuídos por 197 países e regiões. O número de CC com morada no estrangeiro continua a aumentar, mesmo no contexto de pandemia da doença COVID-19 que hoje vivemos, ascendendo atualmente a uma média de 37.500 por mês.

 

A entrega presencial do CC em sede do posto consular ou de presença consular, não tem sido suficiente para resolver as dificuldades de um considerável número de cidadãos nacionais no acesso a este documento.

 

 

As fortes restrições de circulação e as medidas de segurança sanitária determinadas pelas autoridades de saúde públicas em todo o mundo, aplicáveis aos serviços públicos externos no plano do atendimento, têm restringido a deslocação e a afluência da comunidade portuguesa no estrangeiro aos serviços públicos.

 

A portaria agora publicada resulta da articulação entre as áreas governativas dos Negócios Estrangeiros, Justiça e Modernização do Estado e da Administração Pública e é mais um passo do Governo no sentido de garantir o mesmo nível de acesso, proximidade e qualidade dos serviços públicos prestados aos nossos concidadãos, independentemente do local onde se encontram.

 

Lisboa, 4 de março de 2021

 

Atte.

Gabinete de Informação e Imprensa

 

 



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NOTA DA REVISÃO EDITORIAL, Dr. José Macedo de Barros, sociólogo político, incumbiu o director; Quelhas como mandatário de campanha às autárquicas povoenses


NOTA DA REVISÃO EDITORIAL

 

Passado que foi mais um acto eleitoral, desta vez para a Presidência da República, é tempo neste curto calendário de nos prepararmos para as eleições autárquicas, em que este vosso colaborador se candidata à Presidência da Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso, como independente, embora já apoiado por alguns Partidos.

Desde logo, conto com a colaboração do director da revista, João Carlos `Quelhas´, na função de mandatário para os eventos e marketing, sabendo eu das suas excelentes qualidades como animador cultural e organizador de eventos, que vai realizando sob o patrocínio desta revista, e que eu já conhecia e colaborava com ele em iniciativas nas terras de Maria da Fonte, sobretudo ligadas à apresentação das suas obras literárias populares.

Desde que nos conhecemos, decidi apoiar essas iniciativas, por aplaudir tudo o que representa a cultura popular de massas. É com as massas populares que conduzimos os destinos de todo um território, sobretudo se queremos uma governança democrática, logo participada por todos e não apenas pelas elites económicas!

Para que administrar um território e organizar as actividades de um povo seja um exercício de administração do condomínio, que é um Concelho, no caso!

Os executivos dão seguimento ao que todos os condóminos decidem, de forma esclarecida e informada por esses executivos; é assim que vejo o que são os eleitores e determina que a Câmara é de quem a paga e não de quem a gere, utilizando o dinheiro do povo!

Apenas me resta o apoio popular, para ser acompanhado e apoiado por muitos, rumo à conquista do poder que é do povo, levando comigo a Maria da Fonte, que quero colocar nos Paços do Concelho!

 

 

 

Pois que só os Povoenses, herdeiros dela, poderão decidir entre ter a Póvoa governada por um deputado da República, eleito por Guimarães, que entrega o nosso dinheiro a empreiteiros dele, ou serem os próprios Povoenses a governar o seu dinheiro!

Revisor Editorial

Sociólogo, Dr. José Macedo de Barros


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Nota Introdutória: Revista Repórter X Março 2021

Nota Introdutória:

 

Director:

João Carlos Veloso Gonçalves

               

Para ser possível a continuação do esforço de 10 anos com o reconhecido sucesso desta revista, precisamos de continuar firmes e objectivos, mas para isso, eu pessoalmente desejaria que cada um de vocês tragam um amigo que assine, publicite, seja capa de revista, escreva textos únicos, entrevistas, etc.

Somos a revista com qualidade na Diáspora distribuída por todo o mundo, impresso e online.

 

Apelo aos assinantes:

O envio da revista de Fevereiro 2021 não foi enviada a quem não pagou atempadamente a assinatura anual e pela mesma medida não enviamos a revista a mais de uma centena de pessoas que pagaram pelo seguinte motivo;

Depois da contabilidade feita, verificamos quem pagou o ano 2021 e há muita desinformação nos pagamentos online e bancários! Todos os pagantes, assinantes e publicistas e outros, têm que meter obrigatoriamente no sistema de pagamento do banco o nome do assinante e o número do assinante e não meter o nome de uma terceira pessoa, familiar, amigo, patrão, etc... O Nr° de Cliente é o mais importante que qualquer nome ou morada, para assim identificar as pessoas que pagam.

 

Acontece que há Firmas que recebem as revistas em nome das Firmas e fazem pagamento em nome da pessoa e não coloca o número de Cliente e nem a morada da Firma, logo não sabemos exactamente de quem é…, por outro lado o cliente tem o seu nome como assinante e quem paga é o marido, a mulher, o filho, não sendo o mesmo nome do assinante e sem número não é fácil saber de quem se trata.

 

Desta forma sei que me pagou muita gente, mas temos dificuldades em saber quem pagou, até podemos saber o nome da Firma ou pessoa, mas se pagar noutro nome passamos a não saber nada.

 

Nós temos uma ficha de Clientes e cada ficha tem 24 moradas e se faltar lá um daqueles clientes que não sabemos quem é, imprimimos as etiquetas e enviamos as revistas confirmadas pagas e as não pagas ou pagas mas sem identificação aguardam a Reclamação de vossa excelências!

 

Nota: Em Nov. e Dez. 2020, enviamos os talões de pagamento das assinaturas e bastantes Assinantes não pagaram, logo cortamos imediatamente a Assinatura. Deixamos de funcionar como dantes, quem paga recebe, quem não paga não recebe.

 

É uma falta de respeito, não por não nos pagar, mas por não nos dar a saber com uma rescisão ou aviso. É tipicamente português pagarem quando bem lhes apetece, a nossa Firma é um Órgão de Comunicação Social em português, registado na Suíça, logo é uma Firma suíça e queremos que respeitem as regras da Suíça e as nossas regras! 

 

Caso não tenha pago e queira continuar, deve-nos comunicar para continuarmos a enviar a revista.

No outro caso de ter pago e não receber a revista pelo motivo que descrevi atrás, deve comunicar e provar que pagou com o nome que pagou e a que cliente se refere!

 

Se só pagou a partir de Fevereiro 2021,  deve também comunicar para que tomemos nota e voltemos a colocar a sua inscrição no ficheiro de cliente.

 

Estas medidas tem a ver com a falta de civismo de alguns que usufruíram da revista e não pagaram, esses que metam a cara num saco e tenham vergonha na cara.

 

Obrigado, continuamos juntos. Todos por Todos, a Repórter X

· Doutora. Lídia Silvestre – Correspondente/Contador de estórias, Portugal

· José Cavalinhos, Marketing, Portugal

· Sociólogo Dr. José Macedo de Barros – Conselheiro/Revisor, Portugal

· Patrícia Antunes – Transcrição de Vídeos/Textos, Revisão, Portugal

· Maria Kosmund – Correspondente/ Entrevistador, Alemanha

· Fernando Leão – Correspondente/ Entrevistador, Autor, França

· Catarina Gonçalves – Assistente/Transcrição de textos, França

· José Maria Ramada – Correspondente, Autor, Suíça

· Filipa da Silva - Entrevistadora, Suíça

· João Carlos Veloso Gonçalves – Editor/Paginador, Entrevistador, Suíça

· Ângela Tinoco - Chefe de Administração.

· Transportes Nunes – Suíça/Portugal

 

Quelhas,

director Revista Repórter X

 


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terça-feira, 9 de março de 2021

As dificuldades na Emigração

As dificuldades na Emigração

 

Antigamente os emigrantes permaneciam apenas 9 meses na Suíça e 3 meses em Portugal, muitos trabalhavam de solo a solo, tinham o seu emprego e ainda iam fazer Büros (escritórios) e nem tão pouco gastavam um pataco num café ou numa cerveja, eram escravos do trabalho. Juntavam dinheiro para enviar para a mulher criar os filhos e para comprar casa e terrenos. Quando foi abolida a Lei da emigração os emigrantes tomaram um rumo, começaram a trazer toda a família para a Suíça, os Portugueses quadruplicaram! As nossas crianças começaram a estudar cá a língua de cá, dependendo o Cantão para onde vieram viver, entre a linguagem alemã, italiana, francesa ou reto-romana. As dificuldades talvez aumentassem para muitos aqueles que tinham filhos, com a obrigatoriedade de pagar o Seguro de Doença, rendas de casa, quando antes viviam em quartos com Wc partilhados. Foi a partir daí que os empregos começaram a ter mais procura, mais despedimentos, menos tempo de trabalho e até digo; os suíços incutiram uma forma de empregar a mais gente possível, passando a empregar mais gente por exemplo a 50, 60, 70% e assim a grande parte conseguir viver. Hoje em dia cerca de metade dos emigrantes trabalham entre 50 a 80%, muitos têm mesmo só os Büros e quem tem o seu emprego de 100% quase já não faz Büros. Também quando a Suíça colocou a moeda do Franco quase igual ao Euro, as pessoas deixaram de ter tanto poder econômico, pois que o Câmbio deixou de ter interesse ao enviar para o Banco em Portugal. Cada vez mais as Firmas pagam menos, há muita concorrência, aumentaram ao serviço e diminuíram às horas. A mim faz-me lembrar a exploração do trabalho de pessoas que os antigos falavam da antiga África e Brasil nas ex. Colónias. Agora com pouca frequência os emigrantes compram Campos e matas em Portugal, casa já muito pouco, pois ficam uma vida desabitadas a estragarem-se e a limpeza dos terrenos é caríssimo. Também é verdade que a maioria dos emigrantes nesta era mais moderna, já não é tão escrava do trabalho, os nossos filhos cresceram e estudaram e muitos estão ao nível e até muito mais alto que os próprios suíços, muitos suíços vivem quase nos Büros e agricultura a trabalhar, enquanto outras raças se formam nas Universidades. Também já tomamos o nosso café e a nossa cerveja e vamos ao baile e aos restaurantes muitas vezes. A isto quero dizer que se deixou de juntar dinheiro, mas a ter uma vida digna, uma vez que o dinheiro não é tudo. Realmente quem trabalha em família não tem dificuldades financeiras, mas quem tiver azares com doenças ou acidentes ou desemprego prolongado, terá muitas dificuldades, vejam os prob,emas com o Lay-off. Há aqueles que vivem do luxo e endividam-se com créditos de carro e casa, trocam de carro como quem troca de namorada e fazem créditos para férias à rico e á francesa, esquecem as dificuldades que advém, exemplo desta crise na Pandemia.  Mesmo aqueles que vivem o dia-dia, quando chega a altura das férias, recebem o 13° mês, podem usar o Plafom da carta de crédito com precaução e dentro dos limites e fazem umas férias razoavelmente boas e sem problemas financeiros para o futuro. É triste, muito triste sermos tratados em Portugal por emigrantes e na Diáspora também. Só somos nacionais para pagar o IMI e o IUC em Portugal. Criticam pela linguagem, é certo que muitos armam-se e nem sabem falar a língua no qual pretendem querer usar, mas muitos até por falta de cuidado ou porque está acompanhado com um estrangeiro, ou porque nasceu fora e outros motivos falam entre si. Entre si! Que mal tem? Não era de todo correcto falar para outra pessoa qualquer da mesma forma. Nós no estrangeiro somos Ausländer “Estrangeiros”, quero dizer que nos tratam desta forma tipo racismo ou têm dúvidas? A mim aborrece-me mesmo é que me digam; Não estás bem aqui vai para o teu país e quando sai dum sovina português, fico-lhe com uma raiva que se pudesse mordia-o nos calcanhares´. Outra coisa que me arrelia é chamar-nos Tugas, tuga para muitos é o diminutivo de português, porra, mas a grande parte dos estrangeiros ou os de origem desse país que nos encontramos, apelidam-nos de Tuga como quem diz `burro´ ou outro! O pior da emigração é que são menos unidos na Suíça que em Portugal, gostam é de se mostrarem. Muitos atacam-se entre si e agora com as redes sociais é tão frequente como o pão para a nossa boca. Para terminar, eu tenho dito, cada vez mais á duas classes, os ricos e os pobres, falando em vidas normais, porque pobres são aqueles pobres de espirito, os doentes, os sem trabalho, os sem abrigo. Infelizmente há muita gente a passar fome, mesmo a ter tecto e no meio de isto tudo há os da rua que por muitas razões lá foram parar. Não critique, ajude. Nesta parte os portugueses Auto ajudam-se quando fazem peditórios para tais fins, mas há por trás disto quem esteja a beneficiar e temos de saber a quem ajudamos para depois justificarmos à sociedade em geral. Ser emigrante é ter saudade da Pátria, mesmo que tenha a família directa na presença, pois ainda restam a muitos os Pais e os Avós, Tios, Primos e aquele amigo que cresceu connosco.

Quelhas, Director

Revista Repórter X Editora Schweiz

 

 

  


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Porque a pobreza não é um crime - Contra o endurecimento dos direitos dos migrantes


Contra o endurecimento dos direitos dos migrantes

 

Porque a pobreza não é um crime

 

O direito a assistência numa situação de emergência é um direito fundamental. Está consignado na Constituição e todos na Suíça têm acesso a ele. Na prática, no entanto, os migrantes não podem fazer uso deste direito. Porque se receberem ajuda social correm o risco de perder a sua autorização de estadia ou de residência e ser expulsos da Suíça. Agora foi criada uma aliança para lutar contra esta discriminação dos estrangeiros.

 

No início da pandemia apareceram nos meios de comunicação social suíços imagens que chocaram o mundo. Em Genebra e Zurique, cidades ricas, formaram-se algumas vezes longas filas de pessoas à espera da distribuição de alimentos. Eram, com frequência, migrantes com uma autorização de estadia na Suíça, agora numa situação difícil devido à crise provocada pelo coronavírus. Porque não se dirigiram aos serviços sociais para receber o auxílio a que têm direito? Por receio de perderem o seu direito de estadia na Suíça. Muitos migrantes perderam (e continuam a perder) os seus empregos por causa da crise do coronavírus. Não querem, além disso, correr o risco de terem de deixar a Suíça.

 

Instrumentalização da ajuda social

Isto é possível devido a um estranho paradoxo: os migrantes podem ser punidos por fazerem uso de um direito. O direito a ajuda em caso de necessidade é um direito fundamental. Mas, as pessoas sem passaporte suíço que recebam ajuda social podem perder a sua autorização de estadia ou residência e até ser expulsas da Suíça. Desde a entrada em vigor da Lei dos Estrangeiros e da Integração (AIG/ LEI/ LStrI) em Janeiro de 2019, isto pode acontecer a todos os migrantes, independentemente de há quanto tempo vivam na Suíça. Podem ser expulsos mesmo que tenham nascido ou crescido aqui. Desta forma, a lei da migração instrumentaliza a situação de aflição das pessoas e a ajuda social como mecanismos de controlo da migração.

 

Política de migração através dos serviços sociais

O endurecimento da AIG/ LEI/ LStrI é uma injustiça que tem de ser corrigid<. O Partido Socialista (PS), o Unia, o Observatório Suíço do Direito de Asilo e dos Estrangeiros (SBAA) e a SAH Zurique lançaram uma aliança não partidária para este fim. Porque as pessoas pobres não devem ser discriminadas e punidas duplamente pela sua pobreza. Samira Marti, Conselheira Nacional pelo PS, diz em nome dos membros da aliança: "Quero um Estado social que liberte as pessoas e não as assedie. Neste momento, no entanto, está a acontecer exactamente o contrário. Isto atinge em especial os estrangeiros porque o seu direito de permanência no país está a ser posto em risco. Este tratamento desigual, em que uma política repressiva de migração é praticada através das instituições sociais, incomoda-me extremamente".

 

Objectivos da aliança

A aliança tem por objectivo promover o debate público sobre o endurecimento da lei de migração. E pretende tomar medidas concretas para combater este endurecimento. As pessoas potencialmente afectadas também devem ter uma palavra a dizer. Hilmi Gashi, chefe da área de migração do Unia, pensa que "é uma questão de autodeterminação lutar pelos próprios direitos e combater a injustiça. Esperamos, por conseguinte, que haja uma grande participação de migrantes e das suas associações ". Seguindo as palavras de Samira Marti, também a aliança "não quer fazer política para os afectados como uma advogada de defesa, mas lutar juntamente com eles pela melhoria da sua situação". Para aumentar a pressão sobre as instituições, as organizações da sociedade civil têm de se manter unidas e levantar as suas vozes. A aliança "A pobreza não é um crime” fornece o enquadramento para tal.

 

As associações de migrantes podem inscrever-se em: https://sp-ps.typeform.com/to/kuzX1GRS. ou enviar um email a pol@unia.ch.

E todos nós, com ou sem passaporte suíço, podemos assinar a petição da aliança dirigida aos membros do Parlamento, bem como apoiar outras actividades. Consulte a página da aliança (em português): https://poverty-is-not-a-crime.ch/pt-pt

 

Marília Mendes, sindicato Unia

 




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