quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Falecimento do Sr. Cônsul-Geral, Dr. Paulo Maia e Silva

Falecimento do Sr. Cônsul-Geral, Dr. Paulo Maia e Silva

 Quinta-feira 27 de outubro de 2022

A minha aproximação ao Cônsul Geral de Portugal em Zurique foi muito vaga, duas reuniões, uama reunião no Consulado e outra reunião na UNIA, uma oferta de livros, um jantar partilhado no Benfica de Zurique, demos-lhe voz num evento, exibimos a imagem em vídeo e fotografia e datilografemos a sua presença que ficará registada na memória dos leitores e seguidores da Revista Repórter X Editora Schweiz. Trocamos muitos e-mails sobre problemas com emigrantes, entre assuntos particulares da revista.

 

Foi sempre atencioso pessoalmente e nos grupos que me inseri, no entanto achei que os problemas que tentamos seleccionar ficaram na gaveta, incluindo a resposta que guardou a 7 chaves na gaveta sobre a saúde dos emigrantes, quer por acidente, quer por doença, no qual declararam guerra á SUVA. Foram centenas de emigrantes que se queixaram de corrupção passiva na Suíça, entre a Seguradora mãe, médicos, advogados, etc...; e que os nossos representantes políticos querem esquecer. (Resta-me dizer que, o futuro Cônsul, deve-se prepar para desvendar o que ficou na gaveta e pedir ajuda junto da Embaixada de Portugal em Berna, Júlio Vilela, do Deputado pela europa, Paulo Pisco, do Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, do Secretário de Estado e das Comunidade Portuguesas, Paulo Cafôfo, do Primeiro Ministro de Portugal, António Costa, e do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa!)

 

Á parte, últimamente apercebi-me da Saúde frágil do Dr. Paulo Maia e Silva e, que moderamos e respeitamos a sua pessoa, como humano, falei algumas vezes com pessoas próximos de nós os dois e com quem luta com os serviços de saúde suíços, no qual pedem ajuda aos políticos e, todos fizemos uma pausa, mas a luta irá continuar, Eu, irei continuar como líder da revista, para dar voz a quem pede voz, nada contra ningúem pessoalmente ou a quem nos representa, mas contúdo iremos lutar a favor das pessoas emigradas, a favor da Lei e dos princípios morais e civicos...

 

Resta-me dizer, DEUS, acompanhai este ser humano, que foi útil á sociedade como pode, como entendeu e como o deixaram reagir e fazer. Amém...!


Biografia:

Nascido em São Paulo, Brasil, em 1970, Paulo Marcelo Lenoir Maia e Silva era licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada.

Da sua experiência consta, entre outras, a participação na Missão de Observação Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa na Guiné-Bissau, em dezembro de 1999 e em janeiro de 2000.

Passou pelo Protocolo de Estado entre outubro de 2002 a fevereiro de 2003 e desempenhou funções na embaixada em Kinshasa, na República Democrática do Congo. Foi ainda cônsul-geral adjunto em Londres.

“Portugal perde um diplomata dedicado e fiel no serviço às comunidades”, escreveu o governante, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, que anunciou Quinta-feira a morte do Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, Paulo Marcelo Lenoir Maia e Silva.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 9 de outubro de 2022

Lápis Azul nos Média em pleno Sec. XXI

NOTA DA REVISÃO EDITORIAL



A espuma da actualidade está conspurcada de muito desconhecimento e vício informativo de aldrabice do carácter politiqueiro; quando digo politiqueiro, refiro-me a uma vontade de implementar procedimentos exclusivamente económicos, pensados por elites merceeiras, em defesa do seu interesse particular de aplicação de uma agenda secreta de rentabilização negocial da acumulação de riqueza, que tem de lidar com as reacções das massas populares, de onde extraem dinheiro e tudo.

Para muitos críticos, essa é uma forma virtual de “modus operandi”, no sentido de programar mudanças necessárias, que objectivem o continuar dos predicados do sistema e a manutenção do poder nas mesmas mãos, garantindo-se a tal e verdadeira sustentabilidade funcional do sistema, que interessa.

Sempre em primeiro lugar, o que interessa é que essas elites e dominadores políticos intermédios do sistema garantam a sua subsistência, e que não é restrita e exclusivamente ao que entendem as bases da população. Para os comuns e humildes basta garantir a mesa, a cama e o agasalho e, enquanto houver isto, a tranquilidade social está garantida e nenhuma agitação perturbadora da segurança das elites se desencadeia. E, por isto, só se ouve falar de apoios aos humildes e pobres, quando algo falta naqueles atributos, para manter tudo controlado.

Contudo, para baralhar tudo, as redes sociais introduziram um factor enorme de confronto ideológico de perturbação, ao dar voz a todas as correntes de opinião, normalmente barradas nos órgãos institucionais de comunicação social licenciada e logo dependentes de subsídios públicos ou apoios empresariais fortes, o que está a originar falsas aplicações de princípios lícitos de verificação da veracidade de notícias e opiniões. Mais, concedem a faculdade a todos de denunciar publicações, sem ter de justificar o motivo válido e sem se responsabilizar os erros ou má-fé da denúncia, e de quem fizer o papel de censor faccioso ou cacique ideológico de uma qualquer ditadura, que quer calar o pensamento legítimo, mas discordante, que expõe o secretismo, de que precisam, para controlarem tudo; tudo é negócio e o segredo é a alma dele…!


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
Dr. José Macedo de Barros Sociólogo Político 

NOTA:
O lápis, hoje, ainda perdura nos Média Social!

O "lápis azul" foi o símbolo da censura e da época da ditadura portuguesa do século XX. Os censores do Estado Novo usavam um lápis de cor azul nos cortes de qualquer texto, imagem ou desenho a publicar na imprensa. Para proteger a ditadura, os cortes eram justificados como meio de impedir e limitar as tentativas de subversão e difamação.

OPINIÃO; Fernando Chalana

OPINIÃO; Fernando Chalana

 

A morte parece ser a principal razão das homenagens. É, obviamente, um paradoxo. O que se deve homenagear é a vida. A morte apenas se lamenta. E lamenta-se a perda humana e a falta de sensibilidade, que todos temos, para tão rapidamente nos esquecermos daqueles que nos proporcionaram o mistério da arte.

Quando falamos e lembramos Fernando Chalana, sobretudo aqueles que o viram jogar e com ele conviveram, devemos entender que pelo menos metade da população portuguesa nunca o viu pisar o relvado de um estádio; não lhe reconhece aquele “drible” inconfundível, nem a sua maneira muito metida com ele de viver a fama.

Por isso se deve começar por explicar que não estamos a falar, apenas de um futebolista de enorme talento, campeão seis vezes pelo Benfica e duas pelo Bordéus, internacional português de grandes méritos e, juntamente com Michel Platini, o grande astro do Europeu de 1984, em França. Estamos a falar de um arista de dimensão universal.

Não há muitos artistas dessa dimensão, no futebol. Alguns têm inegável talento, mas Chalana ia muito além disso; tinha a genialidade dos foras-de-série, daqueles que são tocados pelos deuses, para deles se aproximarem e surpreenderem os homens comuns.

Chalana era um artista muito peculiar. A sua obra foi assinada com os pés e nem por isso deixou de ser uma obra de arte. Imprevisível, criativo, capaz de provocar reacções e emoções especiais, como é próprio de um grande artista.

Ora, os grandes artistas são personalidades estranhas. Vivem as suas vidas nos seus mundos, que não é necessariamente o mundo que a maioria dos homens e das mulheres idealizam, e acreditam. Chalana era reservado, embora risonho e bem-disposto, era tímido, embora adorasse estádios cheios de uma multidão entusiástica, e era de uma ingenuidade adorável.

Muitos apenas definem tudo isso por uma expressão; “Uma boa pessoa”. No entanto, uma boa pessoa que passa pelo mundo, sem traço e sem grande história, é necessariamente diferente de uma boa pessoa que chegou a ter o mundo de entusiastas do futebol a seus pés, um ídolo de multidões de muitos credos e culturas.

Dizem alguns que, com a sua morte, o futebol português perde uma das suas maiores referências. Não concordo. As referências são das poucas coisas que resistem à morte física.

 

Orlando Fernandes

Jornalista

 

No próximo capítulo:

- Maria Lisboa - NÃO TENHO UMA ESTRUTURA FAMILIAR

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Poetar, Casamento/Militar

Poetar

 










Minha mãezinha querida

Venho aqui para te confessar

Dar-te uma novidade

Teu neto vai-se casar.

 

Novidade em dobro

A Vitória vai-se baptizar

Partilho contigo a alegria

Pedindo para os abençoar.

 

A Maria e o Emanuel

Deram à luz uma Vitória

Para iluminar nossas vidas

E também dar-nos glória.

 

A família está a crescer

Mãezinha estou tão feliz

Estamos todos de regresso

Para a cidade do amor, Paris.

 

                              

Militar










No meu tempo de militar

Fortaleceram-se amizades

Quando todos nos juntamos

É matar grandes saudades.

 

Únicas e tão verdadeiras

Tão forte nossa união

Ai como é bom recordar

Que tão bem faz ao coração.

 

Meus amigos até para o ano

Minha alma fica saudosa

Pensando no novo encontro

Enquanto faço versos e prosa.

 

Cada um o seu valor

Por todos o carinho é igual

Levo todos no meu coração

Pensando no regresso a Portugal

 

 

Leão Rebordosa

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Oktoberfest, a festa mais popular na Alemanha

Oktoberfest

 


Com uma divertida temática, que gira em torno do mundo da cerveja, o festival tem uma duração, que varia entre 16 e 18 dias e a cada ano recebe milhões de visitantes do mundo inteiro.

 

A festa da cerveja é a festa mais popular na Alemanha e uma das mais importantes do mundo, sendo emitida em destinos tão diversos quando Brasil, Argentina, Chile ou Venezuela. Este festival acontece na cidade de Munique, desde 1810.

 

A festa nasceu com o casamento do Príncipe Luís I da Baviera e Teresa da Saxónia e Hildburghausen, em 1810. Fez tanto sucesso, que desde então continuou a crescer, até se tornar uma importante e multitudinária celebração.

 

Desde a sua criação, a festa não foi celebrada nos períodos de guerra, ou por outras causas maiores. Algo que só aconteceu em 26 ocasiões, nos mais de 200 anos de existência do festival.

 

A festa da cerveja começa quando chegam os Wiesnwirte (proprietários das cervejarias), escoltados por carroças de cavalos e carregadas de barris de cerveja.

O presidente, da Câmara local, abre o primeiro barril e faz desfile, usando roupas típicas.

 

Chega então o momento de provar litros de cerveja, comida e ter diversão nas tendas do festival. A festa da cerveja conta com um parque de diversões, e cenários com espectáculos.

 


Espectacular ambiente festivo e capaz de cativar todos os tipos visitantes.

 

Maria Kosemund

Alemanha

 


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Ele, no Alentejo litoral (estórias)

Ele, no Alentejo litoral

 


Absorto, caminhava por entre escombros, pontapeava torrões de terra, bocados de adobe, argamassa projetada pelo furor do fogo.

Era jovem, pensamento a voar para outros mundos, onde seus passos seguros pudessem ir, libertos do medo;

Sonhava; os verdes anos davam-lhe coragem - não podia continuar ali, até que seus pés voassem pelos ares, ou uma bala certeira o arrancasse à vida.

Agora, caminhava entre o verde, numa vida não totalmente sonhada, mas a si ainda chegavam ecos dos disparos sequenciados.

Correram dias, quantos? Olhava-se, como se duvidasse que a seiva da vida pulsasse ainda nas suas veias.

Lá longe, para lá do deserto, onde nascera, ficaram os que amava, os seus.

Talvez, um dia, os mundos se cruzassem, e voltasse a abraçá-los.

Ali, passava os dias, do nascer ao por-do-sol, num mundo de plástico feito, um mundo quase do tamanho daquele mar-cemitério que atravessara numa casca de noz, durante um tempo que lhe pareceu infinito, até avistar o amarelo do areal.

Vivia naquele mar de transparências, um sem-fim de flores e frutos…; gostava do verde das plantas salpicado de pintas vermelhas, pretas e por vezes de um amarelo ou branco cativante.

Ele arrancava ervas daninhas, ou borrifava com líquidos de afastar insectos.

Certos dias, dava por si a falar com elas, quando os seus companheiros de labuta não se avistavam, dizia-lhe coisas lindas, como gostava delas, dos seus aromas, das suas cores.

Contava-lhes que na sua terra já não se avistava o verde das árvores ou plantas, e muito menos os frutos, porque os homens destruíram a vida, e consigo levaram o verde e a paz.

Lá, de onde veio, dominavam as bombas, as metralhadoras e as minas; as ruas eram um buraco sem fim, o casario, desfigurado, esventrado, fachadas ornadas de balas esculpidas nas paredes, como se de um desenho disforme se tratasse.

Elas, sem voz que ele entendesse, pareciam oferecer-lhe um sorriso sereno, qual ternurento abraço!

Depois lá ia, e docemente colhia, fruto a fruto, enchia e carregava caixas, para lugar onde o veículo as apanhasse e levasse ao seu destino.

E assim vivia, naquele vale esquecido dos deuses, um mar de plástico que não vislumbrava o fim, a cobrir um mar de verde, onde ele, e tantos mais, numa quase doente monotonia, gastavam os dias.

Quando o sol se esconde no horizonte, agarra o muito amachucado saco de plástico azul, um naco de pão e azeitonas lá no fundo, e tal como outros, quais servos da gleba, vergados, vagarosamente deixam o espaço do dia, em direcção à aldeia, no espaço da noite, carregados, qual monte de lenha, numa velha e barulhenta camioneta, cujo roncar deixa atrás de si, uma espessa nuvem de fumo negro, que tudo escurece, por onde passam.

Aos poucos, aprendera um pouco da língua, mas até sem ela sentia e sofria a dor da animosidade, que o seu rosto tisnado provocava nos naturais.

Fora tão difícil conseguir onde dormir! Nem a sua juventude, nem o seu corpo esbelto quebraram as barreiras da desconfiança.

Por vezes, deitado sobre a enxerga velha, o pensamento levava-o longe, para lá de todos aqueles países que atravessara, nem sabia quantos, nem o nome.

Então, no seu rosto nascia um sorriso; sentia-se em casa, antes da guerra, no aconchego do seu quarto com fofa e limpa cama, os aromas a chegarem da cozinha, onde as mulheres se afadigavam com a primeira refeição do dia, inebriantes!

Adormecia lentamente, tranquilo, mas na sua cabeça bailava a conversa de uma idosa senhora que, sentada a um canto da mercearia, lhe dissera – olha moço, eu também tenho uma filha e netos no estrangeiro, foram há muitos anos, cá não se ganhava nada.

Contaram-lhe depois que, nesta terra, houve um ditador, e a escuridão também rondava por aqui.

As balas, iam os jovens dispará-las lá longe, contra outros, nas suas terras.

Aprenderam a cor do medo, e a desconfiar dos negros, que eram para matar, e quem não queria matar ou morrer, emigrava, na noite escura, a salto por montes e vales, para atravessar Espanha, e encontrar a salvação, nos campos, na construção, e dormir num bidon perto das grandes cidades; mas, também eles, longe da polícia política e das balas.

Sonhos, pensamentos, tantos, por ali a voar; não entendia a rejeição. Se soubessem o terror da travessia daquele mar, onde tantos ficaram, ele, um menino ainda, sofreu o frio do deserto, numa caravana de jovens, mulheres e crianças coladas ao ventre das mães; ele, que deixara a família sem nada, tudo para o angariador, para aquela viagem, ele que não queria matar, nem morrer.

Na janela batem já os raios de luz da aurora, de pé, saco plástico em punho, pão, azeitonas, chá numa garrafa, apita já a velha camioneta, e de insuspeitáveis buracos saem homens, a caminho do mar de plástico.

Por vezes, durante o caminho de solavancos, avista-se uma nesga de mar, não aquele que engoliu os seus amigos, mas o outro, azul, belo, infinito, e quando até si chega o barulho das ondas a bater nas rochas, e o doce aroma da maresia, recorda e sabe que para lá, muito para lá dele, depois do deserto, fica a sua casa, onde um dia foi feliz.

Partiu, sem saber para onde, para o desconhecido, cansado dos silvos das balas, dos gritos de dor das mulheres sem filhos, do ribombar das bombas nas montanhas.

Queria paz, e em si habitava uma incomensurável vontade de viver!

 

Lídia Silvestre

Jurista

 


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Colomar – A joia da Alsácia, ou a pequena Veneza

Belezas escondidas

Colomar – A joia da Alsácia, ou a pequena Veneza


Colomar é a terceira maior comuna da região da Alsácia, no nordeste da França. É a sede da prefeitura do departamento do Alto Reno e do distrito de Colomar - Ribeauvillé.

A cidade está situada na Rota dos Vinhos da Alsácia e considera-se a "capital do vinho da Alsácia". É conhecida pela cidade velha bem preservada, os seus inúmeros marcos arquitectónicos, museus e comparada a Veneza pelos inúmeros canais.

Colomar foi fundada no século 9 e é mencionada pelo monge Notker Balbulus, num texto datado de 823.

Durante a Guerra dos Trinta Anos, foi tomada pelo exército Sueco. A cidade foi conquistada pela França sob o rei Luís XIV, em 1673. Com o resto da Alsácia, Colomar foi anexada pelo império Alemão em 1871, como resultado da Guerra Franco-Prussiana e incorporada na província da Alsácia-Lorena. Voltou à França após a Primeira Guerra Mundial, com o tratado de Versailles em 1919; foi anexada de novo pela Alemanha nazista em 1940, e depois voltou ao controlo francês após a batalha do "Colomar Pocket", em 1945.

A riqueza desta pitoresca cidade prende-se com a traça antiga e as suas casas centenárias que, apesar de tantas guerras, nunca foram destruídas. A Catedral, o mercado de Natal, passeio de barco e as ruelas estreitas, com as suas fachadas antigas, são locais pitorescos, antigos e cheios de história.

Apesar de pequena, há muito a fazer na pequena Veneza da Alsácia; as pessoas perdem-se entre tanto colorido das flores nos balcões, nas pontes e jardins e o das fachadas das casas antigas.

Situada entre vinhedos e casinhas tradicionais, os canais são um encanto sem igual; daí o seu apelido de Pequena Veneza. Colomar parece que saiu dum conto de fadas e instalou-se a poucos quilómetros da Alemanha e Suíça.

São mais de mil anos de história, que nos são contados na lindíssima arquitectura e nos frescos das fachadas.

Ao longo das guerras, que assolaram a Europa, Colomar nunca sofreu grandes danos; daí preservar toda a sua história e encanto e muito há para visitar:

A praça da Catedral, dedicada a St. Martin, é encantadora, e a não perder; fica mesmo no centro histórico, construída no séc. XI. Também um dos prédios mais antigos desta pitoresca cidade é a casa de Adolph, um dos prédios mais antigos de Colomar, construído em 1350.

Ao visitar o centro histórico não deixem de caminhar pela Rua dês Boulangers e Rue dês Serrusiers, para se deliciarem com as casinhas das cabeças e o Quartier dês Tanneus, com todos aqueles trabalhos de tanoaria expostos nas fachadas e o pequeno restaurante-Bar que podemos visitar, tirar lindíssimas fotos e beber uma cerveja fresca da Alsácia.

Seguindo ao longo dos canais, podemos chegar a um lugar que parece um conto de fadas; aliás, toda a cidade de Colomar o parece, até com o Quai de la Poissonnerie, onde os pescadores de então e suas famílias moravam e ali guardavam e vendiam a pesca.

 

Em 1706, um grande incêndio destruiu quase todo o quarteirão; no entanto, as mais de 40 casas foram restauradas em todo o seu esplendor e fazem jus ao pitoresco desta linda e simpática cidade, a joia da Alsácia, a pequena Veneza.

 

José Maria Ramada




Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

“Olhar sobre o mundo” Criptomoedas, viajamos até Malta

Entrevista na Rádio on-line, Linha Horizonte, dos Açores, no programa “Olhar sobre o mundo” do dia 27 de Agosto de 2022, pelas 13h.

 



Entrevistado o Mickael, jovem de 25 anos, que reside em Malta há 3 anos e é natural de Montalegre, e que é gestor de negócios on-line, entre os quais a gestão de investimento em criptomoedas.

Com os entrevistadores, João Carlos Quelhas, pela revista Repórter X, e João Domingues, pela Rádio.

Com o patrocínio da agência César’s.

Questionado sobre quando iniciou o negócio de consultoria em investimentos em criptomoeda, reportou que iniciou em Fevereiro deste ano e perspectiva já uma rápida adesão do público-alvo, depois de ter feito formação intensa em vários países, para tentar ajudar os portugueses, que procuram ter maior nível de rendimento que o disponibilizado pelos baixos salários, que auferem.

Seguidamente, resumimos o conteúdo das questões colocadas e respondidas.

 

- Que objectivos tem o Mickael, com este negócio de criptomoedas?

- Conseguir ser uma referência no mercado, com o seu serviço “Protocol Crypto”, pelo que é e como ajuda as pessoas de forma muito personalizada.

 

- Os mercados da Suíça e Portugal são promissores?

- Repara que há muito interesse dos portugueses nestes dois países e daí que se foca muito neles.

 

- Que riscos existem neste tipo de investimento?

- Todos os negócios têm os seus riscos, mas o maior conhecimento e juízo nas horas certas, avaliando bem as condições, faz baixar muito os riscos, pois que o saber é determinante para o sucesso, baseado em muito acompanhamento nas decisões.

 

- Qual o montante do investimento já realizado pelo Mickael?

- Ao momento, já ultrapassou os 300.000 euros, com diversificação em outros negócios.

 

- Onde pretende chegar, como mentor deste negócio de criptomoedas?

- Estando presente nas redes socias já há 3 anos, não sabe onde poderá chegar, mas a interacção com o público-alvo aumenta e começa a sentir ser uma referência no mercado da consultoria portuguesa on-line, em ciptomoedas.

 

- Sendo que o risco está calculado, o locutor da rádio observa que o Mickael está muito focado nas condições presentes do mercado, ao que este responde:

- Que tem controlado os factores decisivos de risco e evita os erros do passado, pois que os estuda e tem conhecimento muito alargado sobre a evolução dos resultados do investimento.

 

- Quantos aderentes à sua plataforma quer atingir?

- Não consegue estimar qual o valor máximo, pois que vai depender da sua capacidade pessoal para dar resposta de qualidade no acompanhamento individual aos investidores. Naturalmente que poderá ter de limitar a quantidade de clientes, pelo processo de actualização de preços, de modo a não ultrapassar a sua capacidade de resposta.

 

- Pretende ter colaboradores, que possam ajudar com os clientes?

- De maneira nenhuma, pois que como o serviço é de qualidade e padronizado, não pode entregar clientes a outras pessoas, que não têm obviamente o mesmo ser e estar que ele.

 

- Que relação tem no mercado de Malta?

- É uma relação forte, pois que tem um sistema financeiro mais avançado que o resto do mundo, em termos de liberdade de acção, com menor regulação e maior independência das restrições de controlo governamental tributário e do próprio mercado concorrencial dos Bancos. Só conhece mais 4 países assim; Dubai, Singapura, Portugal e El Salvador.

 

- Quais as fontes de rendimento do Mickael?

- Tem marcas comercias on-line, oriundas do mercado Suíço, Americano e Francês. Os ganhos comerciais são reinvestidos na Bolsa de valores e nas criptomoedas, onde obtém mais rapidamente e em maior rendimento o retorno, seguindo os negócios que estão em alta em cada momento, como por exemplo o aluguer on-line nas épocas de Verão.

 

- Que impactos existiram no negócio, neste momento de crise pandémica e de guerra?

- Os impactos resumiram-se a ter de mudar o sentido do investimento, procurando as áreas de negócio que estiveram e estão em alta. Até a geração de pobreza no consumo leva ao enriquecimento em certos negócios, dado haver mais especulação. Por exemplo, haver sanções e restrição no comércio de cereais dos mercados mais baratos, conduz a subida de preço dos cereais nos países concorrentes e até em todos, por aproveitarem o momento de subida.

 

- Como começou a investir na fase inicial, em que se dedicou ao negócio?

- Em primeiro lugar, estudou desde os 18 anos e viajou por alguns países, tendo ficado mais maduro. Acto contínuo, criou um aloja on-line e começou a facturar e ter rendimento, que foi aplicado em mais lojas on-line, representando marcas de sucesso.

 

- Costuma vir a Portugal?

- Vem uma vez por ano, à sua terra Natal, onde convive e nota ser bem-vindo e admirado pela presença nas plataformas de internet e pelo que é e demonstra.

 

- Que utilidade tem as entrevistas que dá?

- Vê muita utilidade, pois que cria uma imagem muito positiva, de não prometer coisas mágicas, mas sim de ser credível e contido, usando de muita sinceridade e seriedade. Actualmente, conserva uma comunidade de cerca de 15.000 seguidores, notando que é respeitado e de confiança para quem o segue, pois que aconselha sempre muita prudência. Remata com uma consideração de reforço da confiança no negócio; durante a pandemia, os americanos imprimiram cerca de 80 % do dólar actualmente em circulação, o que desvaloriza fortemente esse papel físico e motiva a inflação, no sentido de recuperar o valor facial imprimido com o rendimento da comercialização dos produtos e serviços, gerados pela procura em tempo de pandemia e agora de guerra. Ora, o investimento em criptomoeda está mais favorável, por causa do volume de transacções em áreas que se tornaram essenciais.

 

- Como funciona o negócio das criptomoedas, sendo digital e algo “invisível”?

- Assunto muito complexo, mas consiste num sistema financeiro sem intermediários, logo gerando mais dividendos aos negociadores, sem controlo governamental e bancário dos montantes dos movimentos.

 

- Qual o papel da família no negócio?

- A esposa é a sua força motivadora, pois que a cada consulta só empurra para arriscar. Ela também sente confiança no sucesso das acções, o que facilita na disposição para se aventurar no risco, que é sempre calculado, o mais que puder e souber.

 

- Quais as próximas etapas e projectos?

- Como visionário que se vê, tem já anotados os passos a dar no futuro, embora os conserve no segredo. Contudo, quer manter a ambição de construir uma referência para o mercado, que seleccionou, e talvez seja o momento de anunciar publicamente a escrita de um livro, onde explicará a visão do negócio e como funciona, de apoio aos seus seguidores. Terá uma versão digital, para descarga nas suas plataformas, e uma versão física, elaborada eventualmente pela editora da revista Repórter X.

 

- Porque aceitou esta entrevista e que satisfação teve?

- Vendo-se no papel dos seus seguidores, acha que assim podem senti-lo mais e vê-lo ainda mais credível pela sua abordagem sincera e positiva. Ver que é bem acolhido pelos ouvintes, dá uma enorme satisfação pessoal.

 

- No encerramento, que mensagem tem a transmitir aos seus ouvintes e seguidores?

- Procuro que as pessoas, que me ouvem e seguem, ganhem maior curiosidade nesta área de negócio, começando por consultar as ligações internet, que disponibilizo nas redes sociais e nas minhas plataformas, percebendo o conhecimento que tenho da matéria.

 

Trocadas as cortesias finais, encerrou-se o programa, onde o emigrante Montalegrense, Mickael, se explanou.

 

Discrição: Dr. José Macedo de Barros, sociólogo político 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Confident Store brilhou na Gândara

Confident Store

brilhou na Gândara


Ano; 17 de Janeiro de 2022

Loja; On-line

 

Nome pessoal; Patricia Finisterra

Idade; 30 anos

Profissão; Empregada de Limpezas

 

Naturalidade; Póvoa do Varzim

Morada; Chur

 

Biografia da Loja; A confident Store foi criada a 17 de Janeiro de 2022 e tem como intuito ajudar na auto-estima das mulheres, em geral. Que todas as mulheres, que vestem as nossas roupas, se sintam mais confiantes e lindas.

 

Modelo N° 01 - Soraia Filipa Rolo

Modelo N° 02 - Manuela Martins

Modelo N° 03 - Margarida Ferreira

Modelo N° 04 - Ana Taveira

Modelo N° 05 - Dora Dourado

Modelo N° 06 - Mónica Marques

Modelo N° 07 - Soraia Marques

Modelo N° 08 - Mariana Carvalho

Modelo N° 09 - Alicia dos Santos

Modelo N° 10 - Diego Rolo

 

Confident Store:

Uma marca da responsabilidade de Patrícia Finisterra, esteve à altura de um grande evento na Passerelle Models Repórter X, no Club Amigos da Gândara em Näfels, Glarus.

 

Foi um evento, que correu maravilhosamente bem. Foi o pior evento a organizar, porque houve muitos contratempos, nesta altura de Setembro. Chegaram as novas colecções; as pessoas que estavam a vir de férias e outras a ir de férias e um mês complicado para ter despesas, mas o sol brilhou mais alto e todos aqueles, que tiveram a responsabilidade, assumiram as suas presenças e deu num sucesso. Mais uma vez consegui reunir desde jovenzinhas de 7 anos a senhoras de 58 anos de idade e, como costumo dizer, culturalmente falando, foi lindo. As pessoas divertiram-se; foi uma Gala, que todos querem repetir. Transmitimos através da Plataforma `Cantinho Alentejano' e, por sua vez a TV e rádio `Linha Horizonte´, através de meios técnicos, transmitiu nos Açores, onde tem os seus estúdios profissionais, em que João Domingues esteve ao comando da emissão; ele que é profissional de rádio e já trabalhou na rádio renascença! O directo passou em várias plataformas online (Youtube, Facebook, Instagram, Tik Tok), naquele que já é o conhecido Programa “Um Olhar sobre o Mundo”, em que eu sou colaborador.

 

 

 


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