Número total de visualizações de páginas

Traductor de Português para outras línguas

domingo, 9 de outubro de 2022

Lápis Azul nos Média em pleno Sec. XXI

NOTA DA REVISÃO EDITORIAL



A espuma da actualidade está conspurcada de muito desconhecimento e vício informativo de aldrabice do carácter politiqueiro; quando digo politiqueiro, refiro-me a uma vontade de implementar procedimentos exclusivamente económicos, pensados por elites merceeiras, em defesa do seu interesse particular de aplicação de uma agenda secreta de rentabilização negocial da acumulação de riqueza, que tem de lidar com as reacções das massas populares, de onde extraem dinheiro e tudo.

Para muitos críticos, essa é uma forma virtual de “modus operandi”, no sentido de programar mudanças necessárias, que objectivem o continuar dos predicados do sistema e a manutenção do poder nas mesmas mãos, garantindo-se a tal e verdadeira sustentabilidade funcional do sistema, que interessa.

Sempre em primeiro lugar, o que interessa é que essas elites e dominadores políticos intermédios do sistema garantam a sua subsistência, e que não é restrita e exclusivamente ao que entendem as bases da população. Para os comuns e humildes basta garantir a mesa, a cama e o agasalho e, enquanto houver isto, a tranquilidade social está garantida e nenhuma agitação perturbadora da segurança das elites se desencadeia. E, por isto, só se ouve falar de apoios aos humildes e pobres, quando algo falta naqueles atributos, para manter tudo controlado.

Contudo, para baralhar tudo, as redes sociais introduziram um factor enorme de confronto ideológico de perturbação, ao dar voz a todas as correntes de opinião, normalmente barradas nos órgãos institucionais de comunicação social licenciada e logo dependentes de subsídios públicos ou apoios empresariais fortes, o que está a originar falsas aplicações de princípios lícitos de verificação da veracidade de notícias e opiniões. Mais, concedem a faculdade a todos de denunciar publicações, sem ter de justificar o motivo válido e sem se responsabilizar os erros ou má-fé da denúncia, e de quem fizer o papel de censor faccioso ou cacique ideológico de uma qualquer ditadura, que quer calar o pensamento legítimo, mas discordante, que expõe o secretismo, de que precisam, para controlarem tudo; tudo é negócio e o segredo é a alma dele…!


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
Dr. José Macedo de Barros Sociólogo Político 

NOTA:
O lápis, hoje, ainda perdura nos Média Social!

O "lápis azul" foi o símbolo da censura e da época da ditadura portuguesa do século XX. Os censores do Estado Novo usavam um lápis de cor azul nos cortes de qualquer texto, imagem ou desenho a publicar na imprensa. Para proteger a ditadura, os cortes eram justificados como meio de impedir e limitar as tentativas de subversão e difamação.

Sem comentários: