terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

MARCA-SE O DESTINO E NO DESTINO EMBARCAMOS

MARCA-SE O DESTINO E NO DESTINO EMBARCAMOS

Os dias correm a favor do tempo, do tempo que não espera.
Passamos o dia-a-dia a pensar no que o futuro nos reserva. Costumamos dizer que a vida são dois dias e é bem certo, a vida é tão curta desde quando embarcamos nesta viagem até à morte, como um piscar de olhos…
Neste caso, vou falar de outra viagem, uma viagem ainda mais curta, daquelas que muitas vezes temos a oportunidade de realizar numa das paragens que fazemos durante a nossa vida, viajar no ar, nas nuvens, mais perto da Lua e do Sol.
Falo de uma viagem que nos permite subir pelo ar, percorrer o Céu, chegar perto do que quando em terra nos parece ser o limite e nos transmite a tranquilidade. Passamos para cima das nuvens e ultrapassamos a turbulência.
Conseguimos chegar mais alto e mais além, onde nem os pássaros voam, onde a temperatura é mais fria, onde tudo parece puro, não fossem as nuvens brancas ou não se avistassem muitas vezes à mistura serras ou alpes cobertos de neve gélida. Somos muitas vezes ainda presenteados com o contraste verde da natureza e o azul do Céu.
Era bom que não fosse um avião mas sim um pássaro gigante a sobrevoar o céu, levando humanos sobre as suas costas para poderem sentir a brisa em seus rostos.
“Voar é muito mais do que flutuar sobre a terra, é sentir a leveza da vida, a suavidade da brisa, o valor da liberdade, o brilho da magia. Voar é abrir as asas da alma, ligar os motores do coração, navegar com intuição e coragem e ir em direção ao amor dentro de si, desvendando a verdadeira essência de quem somos.”
Este tipo de viagem é sem sombra de dúvidas mais segura, mesmo que se diga que gostamos de estar com os pés bem assentes na terra, existem muitas diferenças entre seguir pelo ar e ou pelo asfalto, viagem esta que vitima tanta gente.
Embarcamos já com o anseio de aterrar subtilmente e soltar uma salva de palmas de agradecimento pela viagem.
E assim seguimos a viagem da vida, caminhamos para o futuro que nos espera, tal como quando nascemos até à morte, embalados num sonho e num acreditar, vivendo na esperança de dias melhores.
Vamos ser felizes e gozar a vida da melhor maneira, pois em breve vamos aterrar nesta viagem.

Quelhas na revista Repórter X
Revisão: Patrícia Antunes

Lançamento do romance “Homens Garrafa”


Convite:

Lançamento do romance “Homens Garrafa” - estreia de Nuno Castelo em romance - lançamento em Valpaços dia 21/02/2020 às 15 horas - auditório arte e cultura Luís Teixeira! Não falte! Venha conhecer Nuno Castelo, criador do "Homem Garrafa" a nível nacional em 1993, autor dos livros "O homem de papelão" e "Estrelinha" - Plano Nacional de Leitura - ilustrador do e-book "A bruxa e o caldeirão" - 2º lugar em downloads no Brasil, 1º prémio Inatel 1994, criador da nova corrente artística mundial Inconvencionalismo Angular. Venha conhecer Trás-os-Montes e um artista transmontano que escreve e pinta há quase três décadas, cujo nome figura num dos principais livros do alto douro vinhateiro "Alto douro vinhateiro, património mundial", ao lado de nomes como José Saramago, Miguel Torga, Eça de Queirós, entre outros. Venha conhecer os "Homens Garrafa"! No final, após a habitual sessão de autógrafos, haverá um lanche convívio aberto a todos os presentes.

Contamos com a vossa presença!

Com a maior estima,
Nuno castelo: escritor / pintor / ilustrador / professor

CONTACTO PARA ENTREVISTAS:

NUNO CASTELO – 96 6133655
E. MAIL: nunocastelo@gmail.com


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

COMO PAGAR SERVIÇOS; Revista Repórter X Editora Schweiz


COMO PAGAR; REVISTA REPÓRTER X

Kontonummer 89-370140-6

IBAN CH59 0900 0000 8937 0140 6
BIC POFICHBEXXX

 Gussstrasse 20
8180 Bülach


Protocolo Revista Repórter X Editora Schweiz


Protocolo Revista Repórter X


Já no Novo ano 2020, estamos a trabalhar no sentido de seguirmos com a força económica necessária nos próximos tempos.

Já temos um leque de propostas para com os nossos patrocinadores e amigos, em geral:

Como é do conhecimento de todos, a revista sobrevive de Assinaturas, Publicidades, Patrocínios e das festas de aniversário repórter X. Capa de revista. Reportagens. Entrevistas. Programas de rádio e TV. Etc.

Produtos existentes e novas propostas:
Ponto Nr° 1 – Para todos e quaisquer uns, para auferirem de certos produtos grátis, têm de obrigatoriamente ser assinantes da revista. Em PDF paga apenas a assinatura e envio pelo correio paga a assinatura e valor da revista.

Ponto Nr° 2 – Aos publicistas, obrigatoriamente têm de ser assinantes da revista.
Ponto Nr° 3 – Os patrocinadores das festas de aniversário repórter X, dão o valor que pretendem de livre vontade para um evento; caso queiram publicidade no local, há um valor estimativo a pagar.

Ponto Nr° 4 – Quem adquirir a Capa de revista repórter X, tem direito a duas páginas Centrais grátis e ainda oferecemos 50 revistas, sem portes de envio.

Ponto Nr° 5 – As reportagens culturais a Centros/ Associações, Restaurantes e Clubes portugueses, desde que haja convite, custa um valor simbólico. Fora de Zurique e para Eventos lucrativos, há um valor determinado e, para os dois casos, acrescenta mais as refeições dos representantes da Repórter X.

Ponto Nr° 6 – As entrevistas culturais ou biografias continuam grátis; às empresas tem custos.

Ponto Nr° 7 – Os Programas de rádio on-line e TV no Meo Canal em Portugal, vão partir para um novo modelo e horário nobre; os valores pagos foram alterados para empresas. Os programas culturais e informativos, sem fins lucrativos, continuaram grátis.
Ponto Nr° 8 – Periodicamente, enviamos revistas pelo correio, mas com porte pago.

Ponto Nr° 9 – Temos um produto NOVO e inovador, o cliente paga uma única página (pode repetir sempre que queira), com uma imagem exclusiva da Revista Repórter X alusiva à sua empresa e terá de colocar a mesma no vosso estabelecimento para que, em contrapartida, nós façamos uma publicidade semanal gratuita nas Redes Sociais e Você passa a ter a melhor publicidade de sempre.

Ponto Nr° 10 – O pacote mais INOVADOR deste ano vai ao encontro das suas necessidades, com a melhor publicidade; O programa Especial, espaço Revista Repórter X, na rádio Nasci para Cantar, durou um Ano certo e vai passar a NOVO formato. Este programa, com Alexandre & Companhia, era emitido todas as Terças-Feiras em directo nas seguintes Aplicações de rádio; MEO por cabo na TV, YouTube, Facebook, Sapo Vídeos, rádio Alto Douro de Lamego e rádio Linha Horizonte dos Açores. Passará a ser emitido à noite, num horário NOBRE; consiste na informação cultural e comercial, na reportagem e na entrevista. Será um programa gravado, para que tenha melhores condições de áudio e imagem. Não se esqueçam que a NPC – Rádio e TV Nasci para Cantar, foi líder de audiências nas Redes Sociais, em 2018, e será certamente em 2019 e 2020 e sempre. A revista repórter X é o que é, vale o que vale e, consigo, crescemos a cada dia, todos os dias.

Ponto Nr° 10 – As reportagens terão no mínimo três pessoas, uma para imagem, outra para fotografia e outra também para a entrevista com os visados. Serão quase todos os programas gravados e à posteriori editados e colocados no Youtube, na Página da revista repórter X e outras redes, depois de passar no directo.

Ponto Nr° 12 – Por último, e redimindo um pouco a história, para terem serviços complementares têm de ser assinantes; isto porque quem patrocina, de uma forma ou outra, quer ser lido e fazer a sua publicidade, e são eles que pagam para cada um poder ter serviços adicionais; precisamos de retorno para que a revista se expanda muito mais pela Europa. Quem não tiver dinheiro para uma assinatura, não vai ter para pagar um serviço com valores muito mais altos! Se quer sair numa revista inovadora e valorizar os nossos serviços e valorizar-se a si mesmo, então não procure oportunismos e aprenda connosco, só prestando serviço pago a revista sobrevive e progride. Vamos crescer juntos; ajude e será ajudado.

Ponto Nr° 13 – Cada revista, colocada em local público, pode ser lida por muita gente, “por isso levamos para os eventos e locais públicos e enviamos para os Consulados e Embaixadas gratuitamente”, enquanto numa casa com muita gente a revista pode ser lida apenas só por uma pessoa! A importância da revista, colocada em locais públicos e institucionais de relevo é muito importante!

Ponto Nr° 14 – Apelamos a que os GRANDES interessados possam desde já aderir ao pacote completo de 2010 com uma publicidade anual e assinatura on-line, ou por correio anual. Também aos Patrocínios nas festas de aniversário repórter X, pois terão uma grande divulgação na revista e on-line antes e depois do evento. Adiram à capa de revista, porque tem uma grande visibilidade e ganhem duas páginas Centrais. Peçam reportagens e entrevistas para a vossa empresa. Adiram à nossa presença cultural e participativa em comunhão convosco nas vossas casas, quando tiverem artistas. Por último, ao aderirem aos Programas de rádio e TV, estão a aderir automaticamente à escrita gratuita na revista em papel, on-line, página repórter X, Youtube e outras redes sociais. Daremos a conhecer quem ainda é anónimo e ajudamos à divulgação de quem necessita. Não esqueça que a publicidade do boca-em-boca passa também pela repórter X, que une pessoas e culturas; somos a revista do povo e o povo somos nós. Não gastem dinheiro desnecessário com outros, quando ao pagar um serviço AQUI, vai auferir de muita divulgação em todos os locais. Lembre-se; enquanto os outros jornais e revistas vão para o lixo, a REVISTA REPÓRTER X continua a divulgar nas redes sociais e na sua página.

https://revistareporterx.blogspot.com/

Continua Pág. 07

Direcção;
Revista Repórter X


É tempo de mudança, de mudar o tempo…!

Continuação Pág. 06

Nota; Aqueles que aderirem a todo o protocolo, irão beneficiar de um trabalho adicional na altura do aniversário da sua Empresa, Associação ou Instituição.

Estamos a pensar fazer alguns espectáculos Repórter X na Suíça e pela Europa e, aos publicitados aderentes, irão ter a possibilidade de investir e tornarem-se sócios, obtendo receitas periódicas de recuperação do investimento. Tudo alinhado. Contamos consigo.
Acredite no longo percurso do seu director como escritor de obras de livros, participação em muitos jornais, rádios e TV, em que já entrevistou as figuras mais mediáticas da sociedade portuguesa. Sucessos.

Assinatura 60,00, com Direito a escrever algo na revista
Publicidade 250,00 X 10 = 2.500,00 (outros valores). Publicidade na Rede, permanentemente.

Capa 500,00 – 50 Revistas grátis
Jornal, Site, Radio TV, Youtube, Rede Social 1.000,00, com inclusão de Spot Publicitário na Rádio e TV Nasci para Cantar.
Publicidade Repórter X “Quelhas” & Empresa Aderente 250,00 Publicidade Mensal

PACOTE:
Total 4.310,00 Publicidade Semanal em várias redes – Publicidade/Spot Publicitário na Rádio e TV Nasci para Cantar.

Nota; Queremos e vamos tentar fazer grandes eventos, que revelamos mais à frente, caso consigamos realizar em pavilhões para Shows; se a cada participante que invista, ficar como sócio da iniciativa recuperará, no mínimo, o valor investido. Esperamos que estes sonhos, consigo, sejam atingidos. Não queremos ser como os outros, mas sim oferecer um 20 Minuten.
Quero acreditar, se nos ajudarem. Quero, gostava, era um sonho ter funcionários profissionais comigo. Garanto que todos ganhávamos; mesmo assim, pequeninos, mas não invisíveis, já somos a revista do povo e o povo somos nós. Vamos sonhar juntos, por favor. Obrigado pelo vosso tempo perdido; eu e a minha equipa vamos brindar-vos com publicidade nas redes sociais, aliás como tem vindo a acontecer ao longo do ano. Vocês merecem! Abraços.

Contamos com um novo serviço, cada Firma ou intelectual pode, a partir deste ano 2020, ter a sua publicidade na Revista, desde que seja assinante e publique a sua página nas redes sociais. O tamanho é cartão-de-visita! Assim, fica a ideia de podermos ajudar-nos uns aos outros.


Atentamente, Quelhas
Director Revista Repórter X



Nota Introdutória: 95 Revista Mensal Nº 95 - Fev. 2020 - Ano IX. Tiragem 5.000 Uni.

Revista Repórter X, fazemos a diferença

Nota Introdutória:

Director:
João Carlos Veloso Gonçalves


Apelo ao associativismo; Caros senhores e senhoras, dirigentes de Associações, Restauração, Bares, Discotecas, Clubes, Ranchos, Artistas, Grupos, Duos, Singulares, Autodidactas na Arte, Pintura, Livros. Empresas, Colectividades em geral, agora Vocês têm a oportunidade de fazer uma PARCERIA cultural com a Revista Repórter X. Basta que enviem o Cartão-de-Visita, para colocar na revista impressa todos os meses, a troco de uma Assinatura Anual no valor de 60 FR/€, podendo anunciar o logotipo da revista nos vossos cartazes de eventos de vinda de artistas ao vosso espaço e terem ainda uma Página inteira, com a vossa foto na revista e contra-capa, montada para o efeito de modo igual ao apresentado no vosso espaço depois de imprimida conforme sai na revista.

Artistas/Autodidactas; Neste ano, cada artista tem direito a publicações na Revista Repórter X, de acordo com as regras, caso sejam sócios/assinantes (quota de 60 € por ano) na França, Alemanha, Portugal, Açores, Suíça e Liechtenstein. Por favor, leiam o Protocolo nas pág. 06/06 para que entendam como funciona a revista no ano de 2020.

Estatuto; Venho, mais uma vez dizer que a equipa da Revista Repórter X não vai a lado nenhum sem convite, porque tem de haver acordo de partes (podemos ir como clientes). É assim na França, é assim na Alemanha e é assim na Suíça. Não nos acusem de falta de isenção; se vamos é porque somos convidados, ou fazemos o convite e não é literalmente grátis. Cada um dos representantes da revista pode ir onde bem quiser, como clientes. Eu, Director geral, ocasionalmente posso entrar neste ou naquele espaço; consumo e pago (tiro umas fotos e faço uns vídeos gratuitos para promoção do artista e do espaço e a alguém que comemora uma data especial); caso me gratifiquem publico alguma coisa na revista, pois esta não anda a água como os seus colaboradores; custa milhares de Euros em Portugal e milhares de Francos na Suíça. Se querem, contactem e combinem preços. Há espaços a que nunca fomos e, se vamos a um ou a outro, uma vez ou duas vezes por ano, já é muito bom. Há sim, lugares a que vamos mais frequentemente, porque são patrocinadores. Se acham que vão ter casa cheia e querem reportagem na revista, devem ajudar e ser ajudados, tal como um moinho. Alguns dizem que não precisam de publicidade e nem de sair na revista e esquecem-se que sem clientes não eram nada, tal como a revista, os clientes são quem sustentam.

Aviso Prévio; Começamos uma nova etapa na revista repórter X. Assinantes que pediram a rescisão de contrato/sócio, assinantes que não pagaram, assinantes que pagaram e assinantes novos! O dever de cada assinante, em caso de desistência, é mandar a rescisão de contrato/sócio. Pode ser por carta, por E-mail, no Messenger, no Whats’app, etc...; devem é mandar! Lembrem-se que no passado tentámos que cada assinante devolvesse o cupão assinado e poucos o fizeram. À posteriori descrevemos na revista que cada novo assinante tornava-se sócio automaticamente; bastava pagar a assinatura anual como prova de sócio, apresentado no extracto bancário da Revista Repórter X, que dava direito a receber 10 revistas por ano. Já ouvi algumas vezes dizer; 'não assinei nenhum contrato'; pois bem, esse género de comentários não têm razão de ser, pois que os contratos podem ser verbais e testemunhados! Porque não há diálogo? Isto é mau senso, falta de respeito por um Órgão da Comunicação Social registada em conformidade. Então, a partir de agora, a todos os assinantes sem excepção, são obrigados a assinar o contrato escrito, para quando quiserem dar a rescisão, se lembrem de o fazer a tempo e horas. É obrigatório rescindir um mês antes e pagar um mês antes. Se pensam que vamos obrigar a pagar enganam-se; há mais marés que marinheiros. Esse não é o problema, o caso é que a enviar revistas sem pagar dão prejuízo. Tantos que já auferiram de revistas e esquecem que os envios custam 2 Fr, cada Selo. Podem pedir para esperarmos e compreende-se, desde que cumpram com a palavra. É preciso respeitar o trabalho de muitos Autodidactas que colaboram todos os meses connosco e fazerem-se respeitar a si próprios. Infelizmente, isto é mania dos portugueses. Deixam fluir. Mentalidade ´tuga' de que os outros não têm valor.

Publicidade abusiva na Rede; Por indicação do nosso tutor Sociólogo político, Dr. José Macedo Barros, revisor actual da revista repórter X e orientador, vamos proceder ao seguinte; todos aqueles que fizerem publicações comerciais nas Redes Sociais onde estamos presentes, só serão aprovadas se forem assinantes on-line ou em papel, pagando publicidade na revista impressa. Aceitamos publicações a quem tiver parcerias connosco. Temos, em paralelo, "cultura de expressão portuguesa", onde podem Publicar em vez de publicar na Repórter X e assim estamos ligados de outra forma.

A 1 de Abril 2012/2020 fazemos o nosso 8° Aniversário, em tempo de Páscoa; será dia 30 de Maio, num lugar perto de si a anunciar. Temos quase tudo definido. Aguardem p.f.

Desejo a todos saúde, paz e compreensão. Sejam felizes.





Sejam bem-vindos à revista das oportunidades. Nós mudamos o conceito de fazer jornalismo... A melhor publicidade é a nossa. Pague uma publicidade em papel e receba várias publicidades grátis online. Assine a nossa revista repórter X e divulgue o que é genuinamente português. Dê valor em vez de criticar!

Universe Shoes: As nossas raízes encontram-se em Portugal, em torno dos melhores fabricantes de sapatos, bolsas e acessórios de pele genuína do mundo




Universe Shoes


Sobre nós; Quem somos
As nossas raízes encontram-se em Portugal, em torno dos melhores fabricantes de sapatos, bolsas e acessórios de pele genuína do mundo. É através da nossa experiência na moda para homem, senhora e criança, que trazemos para a Suíça o melhor design, qualidade e conforto, para garantir a total satisfação dos nossos clientes, através de produtos e serviços que disponibilizamos todos os dias; "calçado, malas, vestuário e acessórios".

Celebramos todos os estilos, seguimos as últimas tendências de moda, para todos os momentos e para todos os gostos. Em cada um dos nossos modelos, valorizamos a excelência na qualidade de fabrico, design e o conforto, colecção, após colecção.





Moda é composta por diversos estilos e que podem ser influenciados em diversos aspectos.

Para criar estilo, utilizam-se cinco elementos:
A cor
A silhueta
O caimento
A textura
A harmonia

Estilo é comportamento, é escolha, é personalidade, são preferências e prioridades. É importante a relação entre a moda e a auto-estima.

Com loja física:
Industriestrasse 39
8212 Neuhausen am Rheinfall



Horário:
Segundas-Feiras 11h às 17h
Terças-Feiras 11h às 17h
Sextas-Feiras 11h às 17h
Sábados 11h às 17h

Com página no FACEBOOK:
Universe Shoes Ch, onde somos bastante receptivos e com resposta rápida, a qualquer hora.

Enviamos peças para toda a Europa. Venha viver uma experiência diferente connosco. Onde o bem-estar e auto-estima se encontra dentro de si. Nós vamos ajudar a dar realce ao melhor de si.

TLM: 076 588 08 52



Ângela Trindade


O empresário André Lopes é, há 3 anos, o gerente da Agência César’s AG, uma empresa fundada há 25 anos (1994). Com escritórios em Basel e em Zurique


Com a César´s você está primeiro!
O seu parceiro de sempre
Agora, com mais soluções


Agência César´s

O empresário André Lopes é, há 3 anos, o gerente da Agência César’s AG, uma empresa fundada há 25 anos (1994). Com escritórios em Basel e em Zurique, consegue satisfazer a comunidade lusa (80% dos seus clientes são portugueses), oferecendo soluções em viagens, seguros, créditos, imobiliária, rent-a-car, entre outros serviços.
A Agência César’s conta com uma equipa de profissionais para servir os clientes, de acordo com as suas necessidades.
“Fazemos reservas de voos para o mundo inteiro, cruzeiros, viagens de autocarro e pacotes de viagens, aluguer de carros, bem como seguros e créditos privados. Também ajudamos os clientes no preenchimento de todos os documentos relativos aos impostos, entre outros serviços relacionados com burocracias.”
André Lopes trabalha essencialmente na área do apoio financeiro. O gerente da empresa é especialista em aconselhar o melhor empréstimo de acordo com o projecto que o cliente tem em mente e/ou precisa realizar.
A Tânia Gessler é especialista em viagens para países tropicais. Aconselha os clientes nas suas viagens, sem compromisso, para que possam viajar com mais confiança e desfrutar ao máximo.
Brasil e Dubai são as escolhas mais frequentes, bem como Israel, local para onde realizamos pacotes anuais (ainda há vagas para a próxima viagem, que se irá realizar entre os dias 14 e 22 de maio de 2020).
A Verena Magalhães é especialista em ajudar os clientes a encontrar o local, de acordo com o tipo de viagem que procuram. Diariamente faz reservas de viagens para Portugal, Brasil e pacotes de viagens, bem como imensos cruzeiros, que são muito procurados actualmente. Os cruzeiros pedidos são essencialmente ao longo do mediterrâneo, mas também outros cruzeiros de sonho.
“Trabalhamos com todas as companhias aéreas, tendo facilidade em ajudar os clientes a deslocar-se até ao destino pretendido, a um preço bastante económico.”
António Fonseca é colaborador da agência de Zürich, há 12 anos, e tem como colegas a Natacha Osovschi, a Maria João Antunes e o Jorge Rodrigues.
A Maria João Antunes é a gerente do departamento de viagens da Agência César’s, com uma vasta experiência em ajudar o cliente a encontrar o seu destino de férias ideal.
Natacha Osovschi é especialista em organizar viagens culturais ou de aventura. Está preparada para aconselhar os clientes e fazer reserva de viagens de aventura e turismo.
António Fonseca trabalha essencialmente na área dos créditos privados e seguros, em todos os ramos. Os créditos pessoais são os mais requisitados, sendo que podem ser para trabalhadores por conta de outrem e também empresários. Também fazem créditos para empresas, embora sejam menos solicitados. António Fonseca esclarece que qualquer pessoa assalariada, que não esteja de baixa ou desempregada, pode ter acesso ao crédito. Os créditos são muito procurados, porque além dos clientes poderem adquirir bens de forma mais cómoda, poderão deduzir esse valor nos impostos ao fim do ano. Ajudam também os portugueses a adquirir casa em Portugal, tratando de todo o processo.
Todos eles trabalham diariamente não só com o objectivo de bem servir o cliente, mas também melhorar gradualmente os serviços prestados e fazer com que a empresa possa responder sempre da forma mais eficaz possível às necessidades dos clientes.
A Agência César’s foi a primeira empresa a publicitar na Revista Repórter X e, por isso, juntos desejamos a todos os clientes e leitores Festas Felizes.

Entrevista; António Fonseca
Foto; Quelhas
Reportagem; Quelhas
Artigo; Patrícia Antunes

Um guineense de valor na Diáspora, dividido entre Guiné-Bissau, Portugal, Suíça e Brasil.






Um guineense de valor na Diáspora

Neste programa, tivemos a honra de ter, pela segunda vez, Rogério Sampaio, um sindicalista dividido entre quatro países; Portugal, Suíça, Guiné-Bissau e Brasil. Enquanto sindicalista, entre variadíssimas actividades, colaborou arduamente, tanto na Federação das Associações Portuguesas, como no sindicato, na melhoria de condições das comunidades imigrantes na Suíça, tendo como ponto mais relevante à introdução do acordo bilateral entre a União Europeia e a Suíça, que permitiu abolir entre muitas injustiças, o estatuto Sazonal que possibilitou a livre circulação de pessoas e o reagrupamento familiar. Na reforma, há cerca de 2 anos, pretende caso esteja criado condições para eleições Autárquicas ingressar na política. Estará disponível para concorrer a qualquer cargo, no qual possa ajudar a sua terra natal a desenvolver-se e a organizar-se, contribuindo na reconstrução do seu país de origem, a Guiné-Bissau. Actualmente existem muitas querelas políticas, a ponto de não permitir o funcionamento pleno das instituições, inclusive do parlamento.

A Guiné não é um país pobre. Quem se dedicar à agricultura, não passa fome. Têm muitos recursos naturais e condições excepcionais para o turismo. Devido à referida instabilidade política não tem sido possível atrair investidores.

Com apenas 18 anos, saiu da Guiné-Bissau e rumou a Portugal com o intuito de estudar, mas acabou por ingressar na Força aérea. A sua mãe é originária da Guiné, assim como o seu pai, mas com descendentes em Cabo Verde e Portugal, no Alentejo.

Na altura do 25 de Abril, estava na Força Aérea em Angola; após regressar a Portugal, continuou a estudar e a trabalhar.

Em 1974, Portugal ainda governava a Guiné-Bissau e, com a revolução dos cravos em Abril de 1974, fez-se o Acordo de Alvor, para conceder a libertação e independência das colónias, sendo a Guiné dos primeiros países a conseguir a sua independência.

Rogério refere que a parte boa disso foi acabar a guerra colonial, onde muita gente perdeu a vida. Portugal vivia num regime fascista, estando assim isolado do mundo inteiro.

Tentou regressar para a Guiné-Bissau após a independência, para ajudar com os seus conhecimentos da Força aérea, mas não conseguiu, devido as barreiras impostas pelo partido que assumiu a independência.

Já tinha uma vida mais ou menos estabilizada em Portugal mas, depois de casar, decidiu rumar à Suíça.
Rogério ajudou bastante que a vida dos emigrantes portugueses na Suíça melhorasse, contribuindo para a obtenção de regalias que todos têm hoje.

No tempo em que Rogério Sampaio emigrou para a Suíça, há mais de 30 anos, existia a lei sazonal que tinha muitas lacunas, sendo que uma delas era não permitir o reagrupamento familiar. Não permitia que estivessem mais de nove meses na Suíça; as crianças não podiam ir com o pai, o que obrigava as famílias a estar praticamente todo o ano separadas, o que consequentemente dificultava um projecto de vida familiar e económico.
Assim, Rogério colaborou com a Federação das Associações e a nível sindical, em diversas lutas e reivindicações que mais tarde, através do Acordo bilateral entre a Suíça e a União Europeia, foi possível a livre circulação de pessoas e a consequente abolição do estatuto sazonal.

A partir daí, passou a ser possível às famílias permanecerem na Suíça durante um ano inteiro; os maridos puderam levar as esposas e os filhos, matriculá-los na escola e assim organizar-se economicamente.

Durante a sua carreira, como sindicalista, ajudou e deu conselhos a muita gente, não só portugueses, mas de várias nacionalidades que viviam na Suíça e inclusivamente suíços. Na altura, a comunicação social era muito reduzida. Havia um jornal portucalense do qual Rogério foi correspondente vários anos. Mais tarde, enquanto dirigente associativo, criou o Boletim Informativo de Lenzburg, que foi publicado durante 10 anos consecutivos, com a colaboração do António Mestre, Victor Florêncio, Francisco Caeiro, Joaquim Ribeiro etc. Enquanto viveu em Lenzburg, e como Director do Clube de Lenzburg, organizou várias actividades, sendo uma delas um torneio de futebol. Fundou o rancho folclórico de Lenzburg e gaita-de-beiços, com a participação activa da direcção.
Como membro directivo da Federação das Associações Portuguesa da Zona Consular de Zürich, foi membro do Conselho do País, um organismo criado pelo Estado português, como órgão de consulta para a política da emigração. Funcionava sob a égide do Sr. Embaixador de Portugal, em Berna.

Toda a sua vida fez política. Na Suíça fez a política da emigração e associativa. Na Federação desempenhou um papel importante na melhoria da política associativa e escolar, porque o insucesso escolar das crianças portuguesas era enorme; foram necessários vários colóquios de sensibilização aos pais e às entidades escolares suíças, para que hoje possamos ver muitos portugueses em funções de destaque na sociedade Suíça.
Os portugueses não eram considerados emigrantes, porque a Suíça considerava os Sazonais como convidados, pois descartavam-se deles quando não necessitavam.

A Integração da Federação na Comissão Federal de Estrangeiros, permitiu que conseguíssemos uma lei que alterou esse posicionamento e passamos a ser considerados imigrantes. Essa mudança de posição obrigou ao projecto de integração. Antes disso, Rogério Sampaio, Manuel Mestre, Manuel Beja, Ana Maria Witzig e poucos mais, com o seu próprio dinheiro, faziam palestras e reuniões por toda a Suíça. Após o reconhecimento da política de estrangeiros, conseguiram então concluir diversos projectos que passaram a ser financiados com o fundo da Comissão Federal de Estrangeiros.

Continua Pág. 15


Um guineense de valor na Diáspora

Continuação Pág. 09

Depois de emigrar para a Suíça, pensou como poderia organizar o seu futuro. Muitos dos imigrantes, por ignorância, acabam por destruir a sua reforma futura, pois levantam antecipadamente a sua “pensionskasse”, prejudicando assim a sua reforma. A reforma na Suíça tem como valor máximo 2.370 CHF., sendo o restante, o valor referente à “pensionskasse”, e caso levantem esse valor, depois vão sentir isso aquando da aposentação.
Rogério explicou o que são os três pilares na reforma; os três pilares são o sistema Suíço de segurança social para a reforma. Um é o AVS que é o primeiro pilar da reforma, para o qual o trabalhador desconta 5,15% e o patrão desconta igualmente 5,15%. Esse valor acumula para a reforma e é daí que surge o valor máximo de 2.370 CHF. Regra geral, os imigrantes recebem cerca de 1.900 CHF, no máximo, porque não atingem a totalidade das contribuições, porque imigraram tarde.
Depois existe o segundo pilar, que é paritário, ou seja, cada pessoa paga uma percentagem e a entidade patronal paga outra. Passou a ser obrigatório desde 1984 e é com estes dois montantes que cada um consegue dinheiro suficiente para poder viver na Suíça após a reforma. O terceiro pilar não é mais do que um seguro de vida, que cada um faz da forma que quiser, e quando se aposentam recebem esse fundo de uma vez só.
Em relação à esposa, quando os dois chegam à idade da reforma, tiram um valor à pensão do marido para dar à esposa, para de certa forma remunerar o trabalho que teve com a educação dos filhos e com o marido, a que denominam de “Splitting.” Isto também acontece caso haja divórcio.

Recentemente, passou pelo Brasil. Viajou não só para passear, mas também para resolver alguns assuntos pessoais e de negócios. Na sua viagem foi convidado a dar uma entrevista à TV Master sobre empreendedorismo e sobre o seu percurso de vida.

Na reforma tenta desfrutar da sua vida e dos seus dias como lhe apetece, mas como não gosta de estar parado, tem viajado para a Guiné, além do Brasil, para tentar fazer um investimento, para que renda para si próprio. Na Guiné, quer investir na construção e em painéis solares e também na área social, a fim de ajudar os mais pobres. Com o seu investimento, também pretende dar trabalho aos jovens, criando postos de trabalho para ajudar algumas famílias.
Numa das suas idas à Guiné, levou material escolar e bolas para as escolas, e com a ajuda e promoção da Revista Repórter X, muitas pessoas contribuíram com roupas, bens e dinheiro, para ajudar os mais necessitados.
Rogério Sampaio lembra como seria útil se o associativismo ainda estivesse activo na Suíça, pois neste caso de dupla tributação, as associações poderiam ser um veículo de informação, já que as entidades portuguesas e a Embaixada, a quem cabe o dever de informar, não o fazem. Uma das finalidades do associativismo, no nosso tempo, era esclarecer as pessoas sobre diversos assuntos.

Critica ainda o governo português e os políticos de só se lembrarem dos imigrantes da Suíça quando precisam de votos, ou das suas transferências monetárias.
Neste caso, defende que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e da emigração deveriam ter informado e feito esclarecimento aos emigrantes, informando-os do que ia acontecer e como se deviam comportar face ao acordo de dupla tributação.

O consulado português, em Zürich, fez chegar à Repórter X um documento com a informação de que Portugal irá dar um contributo a todos os portugueses que queiram regressar ao seu país antes da reforma.

No documento, que o consulado forneceu à Repórter X, fala das candidaturas ao apoio ao regresso de emigrantes a Portugal, onde é citado que quem quiser voltar terá um apoio financeiro que pode chegar aos 6.536€, bem como existe um canal de informação directa para apoio a quem queira regressar. Cita ainda que haverá uma redução da tributação para 50% durante 5 anos, dos rendimentos do trabalho dependente e empresariais, para quem regresse em 2019 e 2020.
Nesta entrevista falámos ainda sobre o acordo ortográfico da língua portuguesa. Este acordo foi negociado entre os vários países de expressão e língua portuguesa, assunto sobre o qual Rogério se mantém neutro.
Residente agora em Portugal, mas dividido entre Portugal, Brasil, Suíça e Guiné, pelas razões já acima referidas, o ex-sindicalista diz que, no regresso a Portugal, encontrou um país mais moderno e organizado. Apenas contesta o excesso de burocracia e dificuldade em resolver certas questões; é preciso muito tempo e muitas papeladas, como por exemplo nas finanças, segurança social, entre outros, considerando que sendo um país de primeiro mundo, devia existir um sistema mais eficiente.
Rogério relata que uma das grandes armadilhas para os emigrantes é o sonho de construir uma casa em Portugal. Aconselha, por isso, que juntem o dinheiro poupado na emigração, devem colocá-lo a render ou comprarem a casa na Suíça, evitando pagar renda. Quando decidirem regressar, então sim compram uma casa em Portugal.  Quem investe na casa quando emigra, acaba por não usufruir da mesma, pois nunca sabemos quando regressamos e acabamos por perder dinheiro, pois existem contas fixas que têm que ser pagas. Quando chega a altura de regressar, muitas vezes os filhos querem ficar na Suíça, pois nasceram cá e consequentemente os pais também acabam por não voltar para Portugal, acabando por não usufruir das casas.  Aconselha a que os jovens que emigram agora e têm esse desejo, juntem o dinheiro e invistam mais tarde numa casa nova e da qual possam usufruir. Além disso, como há facilidade em conseguir crédito, as pessoas mal emigram, endividam-se logo para comprar carros e casas, sendo que o período que pensavam ficar na emigração, multiplica-se automaticamente. Depois, surgem os casamentos e os filhos, aumentando as despesas; por isso, acabam por ficar mais tempo do que pensavam.

Além desta sugestão e dos conselhos de preparação da reforma, que já foram mencionados anteriormente, recomenda que todos se informem bem, nos locais certos e não ouçam o que os outros dizem, para que possam regressar com segurança e devidamente esclarecidos a Portugal.

Considera que os portugueses estão a cometer um erro em regressar em massa ao seu país, devido à dupla tributação, à semelhança do que aconteceu em 1991.
Refere que a declaração dos bens que possuem em Portugal, pode não implicar necessariamente pagar mais imposto, pois até 100 mil francos estão isentos de pagamento de imposto sobre os bens, com o acréscimo de 5mil francos por cada filho. Por exemplo, quem tem uma casa no valor de 100 mil euros, não paga nenhum imposto na Suíça, por causa das casas que têm em Portugal.

Apenas poderá haver a aplicação de multas a quem tiver ocultado ao serviço de impostos, nos últimos 10 anos, pois a lei Suíça de impostos obriga à declaração. O maior risco é para os burlões que solicitaram ajuda Social e ao preencherem o pedido declararam que não possuíam bens; nesses casos as consequências podem ser pesadas.
Infelizmente, o nosso Governo não teve o bom senso de negociar com a Suíça o perdão para os infractores por desconhecimento. Itália, por exemplo, fez vasta campanha de esclarecimento para os seus emigrantes.
A Repórter X agradece a Rogério Sampaio a sua disponibilidade e todos os esclarecimentos prestados, e esperamos que em breve regresse para nos esclarecer sobre outros assuntos igualmente importantes.

Entrevista; Quelhas
Descrição de Vídeo; Patrícia Antunes

As fraquezas de Cabo-Verde e a ignorância de sucessivos Governos, na voz de um adolescente.





As fraquezas de Cabo-Verde e a ignorância de sucessivos Governos, na voz de uma adolescente


Chamo-me Geovânia Marilda Semedo Mendes, Filha de Martina Lopes Semedo Mendes e de Domingos Ramos Mendes. Tenho 18 anos de idade. Sou cabo-verdiana, vivo na Cidade da Praia.

Em 09/05/2016, faleceu o meu Pai; sofri muito porque éramos muito amigos, ele sofria da doença Hanseníase e usava muito álcool. “A Hanseníase, conhecida antigamente como Lepra, é uma doença crónica, transmissível e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos com capacidade de ocasionar lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.” A família Semedo sofreu essas represálias.

Os sinais e sintomas mais frequentes da Hanseníase ou Lepra são muitos; devem pesquisar na Internet para se inteirarem dos factos, caso tenha interesse!

Geovânia Marilda e seu Irmão, únicos infectados pelo seu Pai, estiveram em tratamento durante um ano, mas ainda não sabem o resultado final, porque fica caro aos bolsos da família Semedo fazerem essas análises. Embora o tratamento tivesse sido grátis, não se percebe porque as análises também não são grátis! Pois, confessa a pequena Marilda, que as Análises não podem ser grátis, porque as análises têm de ser feitas em Clínicas e enviadas para Portugal (tudo comercial, até a saúde). Como a crise em Áfricas é tremenda, com Governos suicidas, com interesses próprios, como tantas vezes vemos nos telejornais, o que custava pagar 95 Euros cada Análise para cada pessoa cabo-verdiana saber se continuam infectada ou não, com risco de morrer cedo e ou ter uma infecção transmissível! O pior de tudo é que Lisboa aceitou o tratamento e Cabo-Verde rejeitou simplesmente, porque dizem que a doença podia ser tratada em território nacional, mas Marilda diz que em Lisboa era mais confiante e já saberiam o resultado final que tanto esperam.

(a Geovânia Marilda Semedo Mendes apela a que possam pagar directamente as duas Análises para se certificarem da patologia da sua doença e se devem estar descansados ou voltar a fazer tratamento, uma vez a menina já não tem manchas, mas o menino ainda tem algumas manchas)

“O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento e acompanhamento da doença em unidades básicas de saúde e em referências. O tratamento da doença é realizado com a Poliquimioterapia (PQT), uma associação de anti-microbianos, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).”

A Geovânia Marilda Diz; somos 6 Filhos (quatro rapaz e duas meninas).

Depois da morte do meu Pai, a família já não existia mais, somente Irmãos e a minha Mãe, tivemos que desistir da escola por causa de condições financeiras, que pena não é! O meu sonho era ser Advogada ou ter o meu próprio salão de beleza, mas infelizmente não é possível.

No ano 2018 descobriram-nos, a mim e ao meu Irmão a Hanseníase/ Lepra na pele, tal como teve o meu Pai, mas disseram-nos que éramos jovens e que íamos ser tratados rapidamente, porque somos jovens. Tivemos um Ano de tratamento, e isso complicou com os meus estudos, porque o medicamento era forte e eu esquecia de todas as coisas e ficava nervosa.

A minha Mãe era sozinha a criar todos os filhos e ainda tinha problemas de saúde; eu ficava triste por causa do sofrimento dela e resolvi desistir da escola e trabalhar, para ajudar na casa.
Mais aqui, em Cabo-Verde, o trabalho não é muito, ainda mais para uma menina menor de idade, naquela altura, e agora com 18 anos de idade e ainda com problema de saúde não é! Nós em Cabo-Verde estamos abandonados pelo Governo à nossa mercê; não há grandes possibilidades de emprego. A agricultura ajuda, mas é uma pequena fasquia; onde está a chuva, exclama Marilda!? As ilhas de Cabo-Verde têm o clima desértico. A temperatura durante o dia é muito quente, já à noite poderá ser fria. A chuva aqui é escassa e, por esse motivo, a agricultura também é uma crise por falta de rega; se não fosse a temperatura, grande parte dos cabo-verdianos não passavam fome de cão.

Em Cabo-Verde, o turismo tem sido um dos sectores de foco para o novo Governo, como forma de promover o desenvolvimento do País. Realizaram-se uma série de actividades na Cidade da Praia, presididas pelo Governo que tem mencionado as FRAQUEZAS que o País tem de eliminar para que o sector se possa desenvolver.

A Pequena Marilda reflecte que tem o mar como uma grande fonte para o Turismo e está mal explorado!

As Principais Oportunidade de negócios são; Hotéis, Resorts e Similares, Transporte aéreo “Low cost”, MICE, Turismo rural e Ecoturismo, Turismo de Cruzeiros, Desportos náuticos, Tracking, Turismo de Saúde, Cultura de Rua, Cultura geral e, a acrescentar, as vendas nas lojas e ambulantes disparavam para o sustento de qualquer família ter uma boa qualidade de vida, mas está tudo morto. Moribundo. Tudo, devemos a “As fraquezas de Cabo-Verde e a ignorância de sucessivos Governos”


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As fraquezas de Cabo-Verde e a ignorância de sucessivos Governos, na voz de uma adolescente

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“Chamo-me Geovânia Marilda Semedo Mendes, Filha de Martina Lopes Semedo Mendes e de Domingos Ramos Mendes. Tenho 18 anos de idade. Sou cabo-verdiana, vivo na Cidade da Praia.”


A Geovânia Marilda disse à repórter X: “Eu já dormi na rua, passei fome, mas mesmo assim não desisto.”
Nós quisemos saber o porquê e claramente tentámos que tudo fluísse normalmente, mas apercebi que nem tudo estava a ser contado com vergonha! É evidente que a Marilda tem sentimentos e auto-estima, em que lhe dei os parabéns pela coragem de se expor; penso que muito lutadora e muito inteligente; basta ler o texto escrito pela própria, escreve bem e é observadora.

Então, a pequena Marilda disse o seguinte:
Eu arrumei um namorado, e sofri muito por causa dele, porque ele não trabalhava e só dormia e comia e não se importava se eu comia ou não; ele queria apenas ter aproveitamento sexual de mim. Cheia disto, um dia brigámos e tive que dormir na rua; não queria que a minha mãe soubesse disso!
Eu faço tudo por minha mãe e não a queria chatear, porque foi o caminho que eu escolhi.
Eu também fui muito enganada pelo sistema, porque eu estava iludida para ganhar dinheiro para comermos em família, ter uma vida digna e sem fome. Ganhava 50 Euros por mês num Bar, senti-me muito cansada e explorada a trabalhar de sol a sol e não dava para comermos; pelo que desisti. Pai falecido, Mãe doente, irmão doente, eu própria com a Lepra, que felizmente foi curada. Muitos irmãos. Terras secas com agricultura reduzida. Pouco turismo. É claro que as dificuldades aumentaram, a qualidade de vida em Cabo-Verde é miserável. Poucos vivem bem, a maioria vive o dia-a-dia com dificuldades. Eu, desta altura, sinto-me muito triste por não poder ajudar a minha família, não há emprego. De momento, faço umas tranças a algumas pessoas que têm uma qualidade de vida melhor, que trabalham! As pessoas que têm emprego devem venerá-lo.

Palavra puxa palavra, depois de a Marilda contar um pouco da sua vida, foi ganhando confiança e com calma perguntei sobre a Internet:

Sabes, João, havia amigos do Facebook que me faziam propostas para enviar fotos nuas e que em troca me enviariam dinheiro, e eu acreditava e fazia isso, fazia para ter dinheiro para comer, para ter dinheiro para ajudar a minha Mãe! Nunca recebi dinheiro, deixei de confiar e nunca mais mandei fotos!

Tive de perguntar se fazia sexo virtual; negou.
Perguntei se fazia prostituição de rua; negou.

Bem, quem sou eu para julgar a Marilda, apenas queria saber a vida dos cabo-verdianos! Falou talvez na terceira pessoa do singular e noutras meninas e meninos, homens e mulheres. Eu sabia bem que as meninas africanas, quando ligam muitas vezes a Câmara, mostram logo o rabo a abanar, ao estilo cabo-verdiano ou ritmo africano, fazendo jogo de cintura e é claro que a ideia é seduzir para que recebam algum valor para comprar bens, falo de meninas mais experientes em relação à Marilda; meninas que vestem bem, pintam-se, passeiam, estudam. O lema é pedir dinheiro para alguns pequenos luxos do dia-a-dia, para andarem bonitas (já são bonitas), para um telemóvel melhor, com boa câmara, para saldo do mesmo, para computador, para trabalhos de escola, um pouco à imagem que todos sabemos, ter o que desejamos. Daí advém o sexo virtual, mas fazem uma vez, tal como a Marilda diz fazer com as fotos de nus; assim não serão enganadas pela promessa de não receberem pela sua exposição; a primeira vez é grátis, para fascinar, digamos.
Quando pedi à Marilda para falar de meninas e não dela, ficou aliviada:
Confessa que a grande causa da prostituição em Cabo-Verde é a Internet, aliada à necessidade de sobrevivência e à pobreza extrema e a alguns luxos que podem obter disso.

Aqui, em Cabo Verde, existem muitas meninas menores de idade que já estão com filhos e passam por muitas dificuldades. Os rapazes só querem sexo! Por isso, digo que não devem fazer isso, porque colocar uma criança no mundo para sofrer não é justo.

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E os rapazes só querem fazer as meninas sofrer e colocar bebé na barriga e ir à procura de outras, quantas mais melhores, depois têm filhos em todas elas e não assumem nenhum; assim está o estado da Nação.

É triste ter filho e o filho ver os Pais separados por causa de um bebé não planeado.
Muitos e muitos meninos e meninas estão sem escola como eu, por vários motivos; no meu caso por doença a seguir da pobreza, e em que me dizem; sem escola como vai ser o vosso futuro?
Como vamos comer o que queremos?
Os nossos sonhos vão para o lixo, não é?
Nunca é tarde para recomeçar uma nova vida; por isso temos tempo para ter filho, para ter um amor, para ter o nosso futuro; mas, para tudo isso, é preciso estudar.

A prostituição vem daqui; quando não temos condições de ter filhos, um dia vamos ter e ainda dizem o "pão é Deus quem dá"; como Deus vai dar trabalho se para ter trabalho é preciso que estudamos não é? O futuro passa por termos certificados; aqui, a terra sem chuva não nos alimenta, senão vivíamos da agricultura e criávamos animais.
E os nossos filhos crescem com necessidades; vejam amigos, como funciona sem ter um Pai e uma Mãe com condições mínimas de sobrevivência digna de um ser humano?
E quando tem idade de ir p’rá escola não tem condições de pagar estudos?
E isso leva a pessoa a fazer prostituição para ajudar a família não é?

E o Governo não quer nem saber das necessidades dos outros, das crianças que estão na rua a beber e a usar drogas. Há Pais a alimentar os bebés com álcool, em vez de leite, para enganar a fome. Agora vejam se é ou não quase obrigatório prostituir?
É assim a sociedade cabo-verdiana, que vai complicando todos os dias. Tens de sobreviver; o contrário é a morte com doenças e sem defesas de proteínas.

E qual é o exemplo dos Pais que têm filhos menor de idade e sem condições?
É a mesma coisa que anda a acontecer com os filhos. Prostituição!

Vou-me perguntando a mim mesma; a prostituição vai aumentando por causa de ilusão, quer ter boa roupa, bom sapato e um bom perfume?
Será que não pode ter isso sem a prostituição?
Hoje em dia está difícil não é?
E o aborto vai aumentando, cada dia mais por causa de sexo desprevenido.

Para terminar, daqui desta história dá perfeitamente para pensar que muita menina vem para a Europa ao engano e cai na prostituição, principalmente nos países em que a Prostituição é livre, como na Suíça.

Agradecia à Marilda por todo o seu esforço e disse que a compensaria com um pequeno valor, Respondeu; “Se espero por esse dinheiro para comer morro de fome!”

Senti-me mal várias vezes pelo testemunho escrito sobre estas notas, mas este último deu-me uma volta tão GRANDE à barriga que vou pegar uma das primeiras frases e vou aqui deixar o testemunho repetido sobre a doença que sofreram com a Lepra.

(a Geovânia Marilda Semedo Mendes apela a que possam pagar directamente as duas Análises para se certificarem da patologia da sua doença e se devem estar descansados ou voltar a fazer tratamento, uma vez que a menina já não tem manchas, mas o menino ainda tem algumas manchas).

Como se aperceberam, está aqui um texto genuíno a falar das fraquezas de Cabo-Verde e a ignorância de sucessivos Governos, na voz de uma adolescente, na fome extrema, na droga, na prostituição, no aborto, no abuso, no poder e na fraqueza de um ser humano que teve o azar de nascer no sítio errado dependendo da sua cor, politica ou religião e que inocentemente, embora escreva bem, conta algo que muitos europeus nem lhe passa pela cabeça, em que pedem uma mísera ajuda para fazerem análises, para saberem se os dois irmãos estão completamente curados da Lepra!

- Eu vou pedir ajuda a todos vocês para esta família, através da conta Repórter X, e assim controlar despesas; caso enviem pequenos donativos enviarei para a conta da Mãe da pequena Marilda, mostrando prova de recebimento como de envio, que assim seja e aguardo que possam ajudar com valores pequenos, pois se muitos o fizerem pode dar mais valor. Obrigado.

Revista Repórter X

IBAN CH59 0900 0000 8937 0140 6
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Gussstrasse 20
8180 Bülach