sábado, 29 de junho de 2019

Revista Mensal Nº 87 - Jun. 2019 - Ano VIII. Tiragem 5.000 Uni

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Daniel Bastos apresentou novo livro sobre Gérald Bloncourt e o nascimento da democracia portuguesa em Toronto


Daniel Bastos apresentou novo livro sobre Gérald Bloncourt e o nascimento da democracia portuguesa em Toronto
No passado sábado (22 de junho), foi apresentada em Toronto, a maior cidade do Canadá, o livro Gérald Bloncourt – Dias de Liberdade em Portugal”.

O historiador Daniel Bastos (dir.), na sessão de apresentação do livro Gérald Bloncourt – Dias de Liberdade em Portugal”, na Galeria dos Pioneiros Portugueses em Toronto, acompanhado do comendador luso-canadiano Manuel da Costa

A obra, concebida e realizada pelo historiador Daniel Bastos a partir do espólio fotográfico de Gérald Bloncourt, um dos grandes nomes da fotografia humanista recentemente falecido em Paris, e prefaciada pelo coronel Vasco Lourenço, presidente da Direção da Associação 25 de Abril, foi apresentada na Galeria dos Pioneiros Portugueses, um museu que se dedica à perpetuação da memória e das histórias dos pioneiros da emigração lusa para o Canadá.
A sessão muito concorrida, que contou com a presença de vários representantes da comunidade luso-canadiana e órgãos de comunicação social da diáspora, esteve a cargo do comendador Manuel da Costa, um dos mais ativos e beneméritos empresários portugueses em Toronto, que enalteceu o trabalho que o investigador da nova geração de historiadores nacionais tem realizado em prol das Comunidades Portuguesas.
Segundo Manuel da Costa, a iniciativa promovida pela Galeria dos Pioneiros Portugueses, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal no Canadá, visou enriquecer a história, cultura e cidadania da comunidade luso-canadiana, incentivando nessa esteira Daniel Bastos, a conceber novos trabalhos junto da comunidade portuguesa, porquanto uma comunidade sem memória é uma comunidade sem história.
Refira-se que no decurso da tertúlia, ocorreram várias intervenções por parte de representantes da comunidade luso-canadiana, como foi o caso de Armando Branco, presidente da Liga dos Combatentes do Núcleo de Ontário, e de Artur Jesus, representante da Associação Cultural 25 de Abril de Toronto, que explanaram a missão destas relevantes coletividades e destacaram as conquistas de Abril no desenvolvimento de Portugal.
Neste novo livro, realizado com o apoio da Associação 25 de Abril, Daniel Bastos revela uma parte pouco conhecida do espólio de Gérald Bloncourt, afamado fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa, mas que retratou também a explosão de liberdade que tomou conta do país após a Revolução de 25 de Abril de 1974.
Através de imagens até aqui praticamente inéditas, o historiador cujo percurso tem sido alicerçado no seio da Lusofonia, aborda factos históricos que medeiam a Revolução dos Cravos e a celebração do Dia do Trabalhador na capital portuguesa. Designadamente, a chegada do histórico líder comunista Álvaro Cunhal ao Aeroporto de Lisboa, a emoção do reencontro de presos políticos e exilados com as suas famílias, o caráter pacífico e libertador da Revolução de Abril, e as celebrações efusivas do 1.º de Maio de 1974, a maior manifestação popular da história portuguesa.


sexta-feira, 28 de junho de 2019

10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.


Igreja paroquial Felix & Régula

10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.


Realizou-se, no passado 10 de Junho no salão da igreja paroquial Felix & Regula, as comemorações do dia de Portugal, dos portugueses e de Camões.

O Repórter X esteve lá; foram umas comemorações que encheram de orgulho quem lá esteve. A organização do evento esteve à altura de tamanha responsabilidade. O Ex.mo Cônsul Geral de Portugal, Dr. Paulo Maia e Silva, juntamente com todo o corpo consular de Zurique, estão de parabéns.

Portugal esteve representado ao mais alto nível, para além do senhor Embaixador de Portugal em Berna, Dr. António Ricoca Freire; estiveram presentes, na sala, várias organizações diplomáticas internacionais. Também esteve presente Sua Excelência o Ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Dr. Pedro Nuno Santos, vindo directamente de Portugal.


Ainda o escritor Rui Aragonez Marques visitou Zurique. Houve muito divertimento; presentes os Sons d’Alqueva; são um Trio de música tradicional alentejana, acompanhado com instrumentos (Viola Campaniça). Estiveram, ainda presentes, Os Cantadores de Zurique e o Grupo da Associação Portuguesa de Zurique; são grupos corais de Cante Alentejano. O Cante Alentejano é Património Cultural e Imaterial da UNESCO. Esta foi uma das grandes razões pelas quais os grupos foram escolhidos, uma forma de representar a tradição da região e defender o Património. Já o Fado tinha ganho esta distinção, anteriormente!

Revista Repórter X


Entrevista ao deputado Carlos Gonçalves


Eleições Europeias

Entrevista ao deputado Carlos Gonçalves


Maria Kosemund - O que achou ou pensa destas Eleições Europeias?

Carlos Gonçalves - A primeira conclusão a retirar das eleições europeias, que decorreram no passado dia 26 de Maio, foi a forte abstenção verificada, o que a todos nós deve preocupar.
Assim, quando vejo algumas das análises que foram feitas, após a publicação dos resultados eleitorais, e independentemente das leituras políticas que se devem retirar, é sobretudo importante que nós possamos questionar sobre as razões de tão grande distanciamento entre os portugueses e a participação política.

Maria Kosemund - O que devem fazer ou exigir, para alterar as distâncias das mesas de voto nas Comunidades?

Carlos Gonçalves - No que diz respeito às Comunidades portuguesas, as recentes alterações introduzidas à Lei do Recenseamento Eleitoral, propostas pelo Governo e pelo Grupo Parlamento do PSD permitiram aumentar de forma exponencial os universos de eleitores dos círculos da emigração. No entanto, como sempre defendi, não era recomendável aumentar desta forma o universo eleitoral, sem acompanhar esta medida de uma nova metodologia do exercício do direito de voto. Infelizmente, a proposta que o PSD apresentou, de associar o voto presencial ao voto por correspondência para todas as eleições, foi chumbado na Assembleia da República, sendo apenas aceite este modelo para as eleições legislativas e depois de muita discussão que atrasou até aprovação do diploma. Assim, os portugueses que residem no estrangeiro, que pretenderam votar no passado dia 26, tiveram que percorrer dezenas, centenas ou milhares de quilómetros, consoante o lugar onde residem. Acresce que, em países de forte emigração como por exemplo Alemanha, Franca ou Austrália, tivemos menos mesas de voto que em actos eleitorais anteriores.
Maria Kosemund - Opinião sobre os resultados do PSD nas Comunidades?

Carlos Gonçalves - Por esta razão, os motivos da "esmagadora" abstenção nos círculos da emigração deve-se a razões técnicas. Alguém acredita que um eleitor faça milhares de quilómetros para se dirigir a uma mesa de voto para exercer o seu direito cívico? Tivemos mesmo países, onde vivem portugueses em que não havia mesas de voto. Não culpem as comunidades pela abstenção. Culpem, sim, aqueles que por razões de ordem estratégica não aprovaram a proposta do PSD de associação do voto por correspondência ao voto presencial. Mas estes resultados também têm leituras políticas. O Partido Socialista venceu as eleições de forma clara, apesar de ser com valores relativamente baixos e o meu Partido atingiu um resultado semelhante ao das eleições de 2014. A comparação destes resultados deve merecer uma profunda reflexão por parte do PSD, que se deve agora mobilizar para um combate diferente no qual deve aparecer com um projecto alternativo para o  País. Um projecto no qual os portugueses se possam rever e que permita inverter a actual tendência de um País que não tem estratégia para o futuro e que vê todos os seus indicadores internos e externos a depreciarem-se.

Os portugueses merecem um País diferente e o PSD deve marcar essa diferença

Cordiais cumprimentos,
Maria Kosemund, representante
Revista Repórter X na Alemanha

 Revisão editorial; Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros

Palavras; Catarina fez mais um desafio a si mesma


Assistente Repórter X; França

Palavras; Catarina fez mais um desafio a si mesma

Ana Catarina Gonçalves, nasceu em Leiria, filha de Carlos Gonçalves e  Paula Gonçalves; deste matrimónio nasceram mais dois filhos, a Diana e o Micael. A Catarina  esteve dividida entre duas cidades, Leiria e Pombal até  aos 16 anos. Depois,  olhando às dificuldades dos seus pais, que emigraram para a região de Carrieres-Sur-Seine, França, à procura de uma nova vida, Catarina esteve em Portugal durante um ano e meio sem os seus pais. Nessa altura, foi passar férias de Natal com os seus amados pais a França.

Foi nessas festas natalícias que a Catarina conheceu o seu actual marido, num baile de emigrantes. Contudo, a Catarina voltou a Portugal para o pé dos seus avós, mas o encontro com o César (seu marido) ficou marcado, porque daí ficou um clic entre ambos e depois decidiram voltar para França juntos com a ideia de terem um relacionamento mais sério. Passado quase dois anos casaram e do casamento nasceram dois lindos rebentos, o Eduardo com três anos e a Mathilde com cinco meses, e assim o Amor falou mais alto, para tornar a Catarina numa nova imigrante.
Numa parte da entrevista perguntei à Catarina qual a reacção  que teve, quando lhe fiz a proposta para a Revista Repórter X; não pensou duas vezes, disse logo que SIM, porque foi um desafio a si mesma, mais um; para se aperfeiçoar  no seu português, como também noutras áreas que a fizeram crescer e evoluir.

Mais ainda, com as sua deliciosas palavras emocionou-se,  dizendo que viu em mim um grande  amigo, um conselheiro e que já fazemos parte de uma verdadeira  família, pelo que ao mesmo tempo agradeci-lhe e disse-lhe que era recíproco e gratificante ter uma amiga como ela; está sempre pronta em ajudar-me nos textos, transcritos das entrevistas em vídeo para o digital, para enviar ao João Carlos ´Quelhas´, para editar na revista, assim tal como qualquer coisa necessária fora da revista.

No final, a Catarina agradeceu à Revista e à Rádio Nasci para Cantar, dizendo que já tem um pouco de confiança com o João, mas com Alexandre tem pouca, mas elogiou-o pela  sua  belíssima voz e as suas lindas canções. Finalmente, desejou felicidades a ambos e que continuem a divulgar como sempre a nossa cultura, a nossa voz na NPC e na Repórter X na Suíça e Portugal e no mundo digital, pois na França nunca nos tinham aberto as portas para divulgarmos também os nossos e estamos muito agradecidos. Obrigado.





Artigo; Fernando Leão,
Assistente, Catarina Ana
Correspondentes Paris, França

 Revisão editorial; Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros



  





Kiosque du Portugal


França

Kiosque du Portugal

Filipe Sabroso, 29 anos, natural da freguesia de Matosinhos concelho de Chaves distrito de Vila Real, nome de seus pais António Sabroso e Deonilde Costa, de cujo matrimónio nasceram mais três rapazes.

Na sua vida teve várias actividades, primeiro na restauração, passou por electrónica/electricidade, apicultura; nesta actividade, mostrou sempre o maior interesse, porque nasceu com ele, e é algo que vem da infância, como vivia num meio rural, daí o interesse por esta interessante actividade, porque é fonte de rendimento: também, sem elas o ecossistema em geral tem o tempo de vida contado, porque deixa de haver 80% da polinização.

Olhando à sua ambição, o Filipe pensou em emigrar para França, com o objectivo de ter novas oportunidades. Olhando a viver num meio tão pequeno, quis ir à procura de novos horizontes e conhecer novas culturas e tradições e neste país tem a oportunidade, porque tem as mais variadas culturas do mundo. A visão que se tem no nosso país (diz ele), não é a mesma que quando se está noutro país; assim, aprendemos a conhecermo-nos a nós próprios.
Quando chegou a França, começou a trabalhar numa empresa de limpeza, na construção civil, na venda de produtos alimentares portugueses; só depois surgiu a oportunidade do kiosque.

No dia 22 de Julho de 2017, começou um novo projecto com a inauguração do “Kiosque du Portugal”. E, este pequeno espaço (que normalmente seria a venda de jornais e revistas), transformou-se num mini-bar com as seguintes especialidades portuguesas; prego no pão, bifanas, bolinhos de bacalhau, rissóis, tostas mistas, presunto e também pastelaria variada, especialmente as afamadas natas, que são muito procuradas não só pelos portugueses, como também pelas mais variadas culturas existentes neste país.

Local aprazível muito familiar, onde é um ponto de encontro dos portugueses, para se encontrarem e porem a conversa em dia e assim matarem as saudades do nosso país, na praça mais portuguesa de França, melhor dizendo na Praça Fuzilade, ao pé da estação de comboio em Sartrouville.
No final, o Filipe agradeceu à Rádio Nasci Para Cantar e à Revista Repórter X por esta oportunidade.

Artigo; Fernando Leão,
Assistente, Catarina Ana,
Correspondentes Paris, França

Revisão editorial; Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros





Sindicato Unia manifesta-se junto da empresa Durães, em defesa das mulheres na Suíça


Trabalhadores










Sindicato Unia manifesta-se junto da empresa Durães, em defesa das mulheres na Suíça

A manifestação das mulheres pela Unia, sindicato dos trabalhadores na Suíça, esteve em marcha desde as 4:30 da manhã. Formaram um cordão humano de mulheres de várias nacionalidades junto da empresa Durães, exibindo bandeiras.

A palavra de ordem era RESPEITO pelas mulheres e homens e HORAS JUSTAS. A Unia recebe anualmente milhares de queixas e histórias de abusos morais, maus salários, maus-tratos da parte dos patrões e chefes.

Segundo o Sindicato Unia, a negociação foi positiva para as trabalhadoras da empresa Durães.

“Trabalhadores de limpezas em Luzerna com sucesso nas negociações das horas não pagas” Cita a activista da Unia, Ana Maria Pica

No decorrer da Manifestação pacífica houve uma tentativa de demolir a barreira, designada por cordão humano, por parte de um funcionário motorista, em que quase deixava uma criança debaixo da carrinha, presente na foto, gravado pela Malu Moreira; a criança que apareceu ali com a sua mãe de origem asiática (há vídeos que mostram aquilo que podia acabar em tragedia). Não éramos para publicar isto, mas para que sirva de exemplo de tudo e todos e chamar à atenção de não se fazer asneiras desnecessárias. O problema é que os funcionários queriam ir trabalhar e muito bem, mas esqueceram-se que uma manifestação de um sindicato é legal e quando ali fizeram um cordão humano, não puseram cadeados!

O Senhor Durães chamou a polícia, mas a polícia não pude fazer nada quanto à manifestação feita pelos Sindicatos e na conversa lá deram o conselho para dialogarem e assim foi. O Senhor Durães negou os maus tratos, ou palavras impróprias aos funcionários, Citou o activista da Unia, Cristiano Azevedo, mas o empresário português acordou pagar tudo segundo a Lei. Na segunda entrevista em vídeo, funcionárias disseram que descontavam todos os dias tempo trabalhado e duas horas no fim do mês.

As mulheres de toda a Suíça saíram às ruas numa greve histórica que exige igualdade de tratamento e condições em relação aos homens. As mulheres ganham 20% menos que os homens. A Unia prosseguiu na parte da tarde em Luzerna com a manifestação na cidade; juntou mais de 5 mil pessoas.

Revista Repórter X

Revisão editorial; Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros


terça-feira, 18 de junho de 2019

IIº Encontro Intercalar dos Investidores da Diáspora



Caros Compatriotas, Repórter X

O Consulado Geral de Portugal em Zurique gostaria de informar a Comunidade portuguesa que o projeto de programa do IIº Encontro Intercalar dos Investidores da Diáspora, que decorrerá no Funchal, nos dias 24 a 26 de julho próximo, já se encontra disponível no separador GAID (Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora) do Portal das Comunidades.

O referido programa, as condições de inscrições e demais informação encontram-se disponíveis, através da seguinte ligação:  https://www.portaldascomunidades.mne.pt/pt/gabinete-de-apoio-ao-investidor-da-diaspora-gaid#ii-encontro-intercalar-de-investidores-da-diaspora-funchal-madeira-2019.

O encontro constitui uma iniciativa dos Senhores Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira, respetivamente através do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora e da Direção Regional de Economia da Vice-Presidência do Governo Regional da Madeira, em parceria com a Invest Madeira.

Com os melhores cumprimentos,
Paulo Maia e Silva

Cônsul-Geral de Portugal em Zurique


sexta-feira, 14 de junho de 2019

Aconteceu mulher que faz acontecer; Mulher que faz Repórter X na NPC Prog.

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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José Luís Carneiro, fala das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas


Cara (o) concidadã (o), Repórter X

Comemoramos por estes dias e nas diversas geografias, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Sei bem que é com um elevado sentimento de patriotismo que homens e mulheres, de todas as gerações, celebram a herança histórica, cultural e linguística que, ao longo dos séculos, se enraizou em todos os continentes e contínua hoje como força viva e inspiradora dos valores da liberdade, da paz e da justiça social.

Essa força criativa e transformadora nas terras de acolhimento, mas também essencial ao desenvolvimento e ao progresso nas terras de origem, vive no espírito e no coração de cada portuguesa e de cada português e em cada comunidade no estrangeiro. Tenho tido a honra de conhecer esses momentos de especial e profunda vivência dos valores nacionais e afetiva ligação a Portugal. Sei bem da importância do senhor Presidente da República e do senhor Primeiro-Ministro viverem também com os Portugueses na diáspora as comemorações oficiais do dia 10 de Junho. Dia em que, Portugal, como um todo, reconhece e enaltece os maiores e os melhores de entre nós. Com a profunda convicção de que os Portugueses nas comunidades vivem uma relação com Portugal de modo muito especial, temos vindo a adotar, sob orientação do senhor ministro dos Negócios Estrangeiros, um conjunto de medidas que lhes conferem uma mais ampla cidadania.

São disso exemplo a regulamentação da nova Lei da Nacionalidade, que, entre outros objetivos, atribuiu novos direitos aos netos dos Portugueses; as novas Leis Eleitorais, com especial significado para o
Recenseamento Automático, não obrigatório, e a possibilidade de candidatura à Assembleia da República por parte de cidadãos com dupla nacionalidade. Mas o novo modelo de apoio ao associativismo que hoje passou a dar outro valor à cidadania, à igualdade, à solidariedade, à língua e à cultura e às redes de investigadores e diplomados portugueses no estrangeiro, veio também contribuir para o rejuvenescimento do movimento associativo e para uma cultura mais democrática de prestação de contas. Os “diálogos com as comunidades” criaram uma prática de proximidade e novas pontes entre todo o Governo e os Portugueses no estrangeiro.

Ao longo da legislatura, adotámos uma nova visão relativa ao contributo da Diáspora para o desenvolvimento económico e social do País. A possibilidade de obtenção do estatuto de utilidade pública por parte das Câmaras de Comércio portuguesas no estrangeiro; a identificação e o apoio aos investidores, por intermédio do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora (GAID); o Guia Fiscal para as Comunidades e as medidas previstas para a valorização do investimento da diáspora são disso um bom exemplo.

Demos também passos importantes em direção a uma nova visão relativa às expressões culturais e à promoção da língua portuguesa. O Prémio Literário “Ferreira de Castro”, em parceria com a Casa da Moeda; a identificação e avaliação do espólio literário existente nos gabinetes de leitura portugueses no Brasil para efeitos de conservação e digitalização, em cooperação com o ministério da Cultura; o apoio à criação da Associação Luís de Camões, que garante no presente e no futuro a preservação do espólio literário do Real Gabinete de Leitura; os programas da RTP “Portugal no Mundo” e o contributo que demos, com o Instituto Camões, à nova série “O nosso Cônsul em Havana”, bem como a associação que tivemos com a série relativa aos luso-eleitos nos Estados Unidos, mostram uma vontade inequívoca de dar a conhecer os contributos que os portugueses continuam a dar ao mundo. No ensino da língua portuguesa, temos hoje mais alunos, mais professores, mais turmas e mais escolas comprometidos com a língua de Camões.

Estes esforços foram acompanhados por um reforço dos meios humanos e materiais tendo em vista agilizar a resposta consular e corresponder a um forte crescimento da procura. O aumento da validade do cartão do cidadão de cinco para dez anos; a criação do passaporte “passageiro frequente”, com mais 16 páginas; a aceitação de documentos com dispensa de tradução em língua espanhola, inglesa e francesa; o Centro de Atendimento Consular; a criação do “Espaço do Cidadão” nas Comunidades; o reforço do número de Gabinetes de Apoio ao Emigrante em Portugal e o estabelecimento de parcerias com municípios estrangeiros bem como o desenvolvimento de uma resposta de aprendizagem do português à distância, “Português Mais Perto”, entre outros exemplos, reforçam esse compromisso do País com todos os portugueses.

Olhamos com expetativa também para a realização do Iº Congresso Mundial das Redes da Diáspora, que terá lugar nos dias 13 e 14 de julho, no Porto. Este evento é aberto a representantes das nossas comunidades em diferentes áreas de atividade e contará com a presença do senhor Presidente da República, do senhor Primeiro Ministro e do senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros.


Caras e caros concidadãos,

Todos reconhecerão, ainda, o empenhamento dos serviços do Estado e do Governo no apoio e na proteção consulares. Infelizmente, têm sido muitos os momentos críticos por que todos passamos. Os atentados terroristas; os acidentes; as catástrofes naturais; as perturbações da ordem pública e os conflitos de natureza civil. Enfim, circunstâncias que todos temos vivido com um profundo sentimento de solidariedade nacional. É devida uma palavra de agradecimentos aos serviços consulares e diplomáticos, a todos os serviços do Estado que têm ajudado a garantir a eficácia na resposta e a proximidade no apoio aos Portugueses em perigo, aos Conselheiros das Comunidades Portuguesas, e às múltiplas instituições da sociedade civil que, connosco, têm cooperado. Tem sido também muito importante a cooperação institucional, sem falhas, entre a Presidência da República, a Assembleia da República e o Governo. Quero deixar uma palavra especial de agradecimento aos Deputados eleitos pelos círculos da emigração.


Permitam-me uma palavra final:

Todos os esforços têm vindo a ser feitos para garantir a proteção, o apoio e a valorização das condições de boa integração dos portugueses no estrangeiro. Um esforço, reconhecido por todos, tem sido realizado para concretizar uma nova visão sobre a importância estratégica das comunidades portuguesas nos planos político, social, económico e cultural.

Contudo, será por todos compreendida a mensagem de que o Governo tem também em curso políticas para apoiar e garantir o regresso a Portugal. Portugal tem os braços abertos aos que queiram regressar. De todas as gerações e de todas as condições sociais.

Portugal é um país maior com todas as suas comunidades. Todas as comunidades fazem a comunidade nacional.

Viva Portugal.

José Luís Carneiro

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas


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