Registo comercial

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A empresa Revista Repórter X Editora Schweiz, Inhaber Veloso Gonçalves, foi publicada no Diário Oficial do Comércio da Suíça (SOGC) e no Diário Oficial da Administração do Estado do Liechtenstein. Informações adicionais e dados, histórico, estrutura da empresa e finanças, bem como o networking dos responsáveis, histórico de pagamentos, sobre a Revista Repórter X Editora Schweiz, podem ser encontrados nos demais itens do cardápio.

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sexta-feira, 22 de março de 2013

Jornal Cultura Expressão Portuguesa

Autor Carlos Quelhas no facebook: https://www.facebook.com/autorcarlosquelhas?ref=tn_tnmn

Jornal Cultura Expressão Portuguesa: 1. Site  http://www.jornalculturaexpressaoportuguesa.blogspot.ch/ artigos até ao 9. jornal 2012

Jornal Cultura Expressão Portuguesa: 2. Site http://www.jornalculturaexpressaoportuguesa.com/ artigos desde o 9. jornal 2013


Retalhos de um livro!

Zürich, cidade fantasma da evolução e da parvalheira…

Quem é o autor Carlos Quelhas?
O autor, mais conhecido literariamente por Quelhas, Veloso Gonçalves João Carlos, natural da Póvoa de Lanhoso, é e desde sempre, dês que vem à memória de um povo, o primeiro e único escritor português que revolucionou a cultura portuguesa na Suíça. Chegou à Suíça em 2008, depois de ter estado em 1991 e de ter feito alguns lançamentos de livro, entre as mesmas datas na cidade de Zurique. A sua vontade indómita de superar é o seu ponto forte, são as suas vivências, a emoção, a sensibilidade, a paixão, o seu apego à terra, à família, aos amigos, ao seu povo, aos seus mestres. Os eventos, as entrevistas, os seus livros e as suas escritas nos jornais fazem dele um escritor e poeta único e multifacetado em relação aos outros.


Autores: Carlos Quelhas e Fernanda Pinto
com revisão do Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça
 
 
 

quinta-feira, 21 de março de 2013

imaginação d'arte por Jorge Campos 1

imaginação d'arte por Jorge Campos 1


Retalhos de um livro!
Zürich, cidade fantasma da evolução e da parvalheira…
 
 
As artes na Suíça são as mais bem representadas no Mundo com muitos museus, galerias d’arte e atelieres. Os jovens artistas na Suíça, desde o início da carreira, têm muitas oportunidades para mostrar o trabalho deles. O arquitecto Le Corbusier foi o impulsionador da moderna arquitectura e da arte.

 
Quero destacar o Artista Plástico e Escultor português, natural da Póvoa de Lanhoso, Campos da Silva Jorge Manuel, auxiliar de analista clinico, emigrou para a Suíça em 1991 e se integrou na vida social e cultural na Suíça e que faz parte do grupo universal de artistas plásticos e arte da escultura em Zurique.
Autores: Carlos Quelhas e Fernanda Pinto
com revisão do Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça

Emigração: O salto para o sonho

Emigração

O salto para o sonho

O retrato é feito pelo INE: o número de emigrantes portugueses aumentou 85% entre 2010 e 2011. Os dados oficiais mostram ainda que o país perdeu quase 17 mil jovens entre os 20 e os 34 anos. Tatiana Gonçalves, Hugo Macedo e João Gaspar passaram a fazer parte desta estatística, porque andam à procura de um sonho.

Tatiana Gonçalves saiu de Lisboa com uma licenciatu...ra em jornalismo, que pagou com um trabalho em "part-time", e depois de ter feito vários estágios não remunerados. Foi para França, mas não porque o Governo mandou os portugueses emigrar. Foi a pressa do sonho que lhe fez as malas.

A oportunidade em Paris, numa televisão na internet para a comunidade portuguesa em França, foi um acaso que lhe virou a vida do avesso. Tatiana vive há quase um ano numa cidade "maravilhosa", trabalha como jornalista – o que chegou a parecer-lhe "nunca vir a ser possível" –, mas também passa cada dia a fazer "contas de coração".

"Não se pode confundir Paris de férias e Paris a trabalhar. Esta é uma cidade que consome imenso, é uma cidade com muita gente, muito trânsito. As pessoas são muito impessoais. Ando há meses a tentar pôr tudo isso numa balança para perceber se sou mais feliz aqui ou se sou mais feliz em Lisboa", diz.

Por agora, conseguir trabalhar em jornalismo e ter mais algum dinheiro do que o que tinha em Portugal pesam o suficiente para mantê-la em Paris. Se em Portugal o cenário mudar, ela muda-se.

"Um completo desinvestimento"
Hugo Macedo nasceu em Guimarães e estudou em Braga. Vive desde Abril do ano passado na Cidade Internacional Universitária de Paris, na zona sul da cidade, porque, depois de ter terminado um doutoramento em informática, não tinha emprego nem perspectivas de oportunidades em Portugal. Em França, trabalha num projecto de investigação sobre vírus informáticos.

"Vim também pela minha vontade de conhecer mais, de ser independente, de aprender mais, coisas para as quais em Portugal, neste momento, também não havia grandes oportunidades. Há toda uma conjuntura e um conjunto de pessoas que te dizem que se não estás bem podes ir embora."

Hugo considera que deixou um país "onde não há um rumo" nem "vontade de investir", onde só se fecham portas. "Portugal, neste momento, está submerso numa história de enterro. Há uma história de fecho da porta, de completo desinvestimento. Chegar a França e reparar que há uma luta por um investimento nas pessoas foi o maior contraste", diz, lembrando que França "não tem o Fundo Monetário Internacional e a 'troika' às costas".

Se pensa em regressar? Sim, pensa, sim, tem vontade. Mas com uma condição. "Se houver um projecto que desafie, eu volto. Mas se vamos voltar a Portugal para vivermos de cabeça em baixo, não vale a pena."

A dimensão do sonho
João Gaspar é de Almada. Chegou a Paris em Junho, com uma licenciatura em sociologia, e depois de o último de vários trabalhos precários ter chegado ao fim. Via "alguns amigos completamente estagnados" e pensou que não queria "ficar assim". Resolveu sair de Portugal.

Hoje trabalha em Paris como tradutor. Em alguns meses, França deu-lhe mais do que o que Portugal lhe deu nos últimos anos: "Tenho um trabalho qualificado, consigo pagar uma casa, consigo sobreviver", conta. Ainda assim, sublinha que Paris tem que lhe dar "um pouco mais" para convencê-lo a ficar muito mais tempo.

Este "pouco mais" que exige para ficar em França não o pede a Portugal. Tal como para Tatiana Gonçalves e para Hugo Macedo, o que "não é suficiente" em França "já era o suficiente" onde nasceram.

"Se pudesse voltava. Sem dúvida", diz João. Porque Paris foi, para os três, um salto para o sonho, mas não é o sonho inteiro.
 
Sou emigrante de luxo!

MENSAGEM DO DIA NACIONAL DO TEATRO AMADOR (2013)


MENSAGEM DO DIA NACIONAL DO TEATRO AMADOR (2013)

Num país como este nosso Portugal, e neste nosso tempo, onde e quando o Teatro Profissional abrange e serve muito desigualmente o diverso território, sendo cada vez mais escassas as Companhias sobreviventes em muitas capitais de Distrito, fora dos grandes centros urbanos – como é consolativo verificar que o Teatro Amador, com tantas ou mais dificuldades ainda nos recursos de funcionalidade, vai briosamente cumprindo a sua função sociocultural: afinando sensibilidades, despertando vocações artísticas, agitando marasmos de comodismo egoísta, abrindo fronteiras de consciência política e renovado humanismo.

Por certo nunca será demasiado insistir neste ponto: o exercício amador da Arte Teatral é amplamente salutar. E nunca ouvimos falar de empresários ou diretores escolares que se tenham arrependido de patrocinar qualquer grupo dramático no respetivo âmbito laboral ou de ensino. Porque sempre os amadores de teatro se evidenciarão, positivamente, no seu profissional trabalho quotidiano, tal como, nas mesmas circunstâncias, sempre se hão de salientar nas aulas os alunos universitários, mas até os de escolas básicas ou secundárias.

Se o Teatro Profissional atinge por vezes níveis admiráveis de qualidade artística (devidos naturalmente à aprendizagem regular e institucional), não deixa o Teatro Amador de surpreender-nos de quando em quando, com o desempenho de um intérprete, a destreza duma encenação, a ousadia de um cenário – decididamente superando a tradicional insuficiência de meios. Mesmo tendo em consideração a justa remuneração devida aos profissionais (que permite a sua subsistência), não creio haver grande vantagem em demarcar, insistir demasiado na verdadeira vocação do profissional e na generosa devoção do amador. Porque um e outro servem a sua Arte de eleição consoante as suas disponibilidades de tempo.

E como é impressionante saber que alguém, depois de umas tantas horas de trabalho, privando-se do repouso e do convívio familiar, ainda tem ânimo de se entregar a ensaios ou representações teatrais!

No campo específico do Teatro, mais que desejável é a solidariedade entre profissionais e amadores. Participem os primeiros, sempre que possível, em ateliês de formação dos segundos, que, por sua vez, lhes poderão fornecer intérpretes profissionalizantes e ajudar à habituação, à fidelidade de um público.

Por outro lado, há que lembrar à Secretaria de Estado da Cultura e a algumas Câmaras Municipais mais renitentes que o Teatro – profissional ou amador – é mesmo uma criatividade cultural prestigiante e subsidiável. Mais que certos fogos de artifício que por todo esse País deflagram num esplendor e logo desaparecem. (Metaforicamente falando, claro).

NORBERTO ÁVILA

Dramaturgo

Enviado Por Dr: Paulo Freitas, Biblioteca Municipal da Póvoa de Lanhoso
Lembrar um belo momento no teatro da Póvoa de Lanhoso no lançamento de; O livro da criança