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sábado, 30 de setembro de 2023
Braga por políticos!
Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 12 - Especial Tody Moreira - 30 Set. 2023 (Tody na RTP1 Estrelas ao Sábado / Preço Certo)
O tema “Ritmo do norte da nação”, para o novo CD, combina a música popular do Vira e do Malhão. Fez o tema com senhoras do rancho de Covelas. Tody, neste momento, está a ser acarinhado pela câmara municipal de Póvoa de Lanhoso, que o convida para alguns espectáculos.
À conversa com Tody Moreira
Fez parte do grupo “Siga a banda” e
chama-se Custódio Moreira. Continua a ser cantor de música popular.
Nasceu a 15 de Março de 1978, na vila de
Póvoa de Lanhoso, e cresceu em S.to Emilião.
Completou o 9º ano de escolaridade, na
C+S Alberto Sampaio, na vila. Tem 45 anos.
Aos 17 anos, teve um acidente e lesão
nervosa vertebral, que imobilizou o braço direito, ao bater numa árvore, num
acidente de mota.
Passados 5 anos do acidente, emigrou para
a Alemanha, para tentar recuperar o braço, dado que o pai estava lá. Permaneceu
lá 10 anos, sempre em tratamento. Recuperou a sensibilidade no braço. O
problema foi nos nervos da coluna, que enervam o braço. Trabalhou em serviços
de limpeza e distribuição. Os trabalhos foram realizados normalmente, sem
qualquer restrição.
Por esta ligação à emigração, faz
espectáculo na Alemanha e Suíça. Trabalha nas bombas de combustível de Póvoa de
Lanhoso, e isso serviu para compor uma canção intitulada “Eu meto, eu meto”.
O instrumental das canções é feito pelo
Duarte Antunes, seu produtor, que também trabalha com o Zé Amaro. As letras das
canções resultam da personalidade e da história de vida do cantor. Este escreve
as letras e determina a melodia.
Os temas surgem das próprias letras; dá como
exemplo o seu próximo álbum “telemóvel pr’aqui, telemóvel pr’ali”, que
resultou de um dia estar no café e reparar que os amigos só davam atenção aos
telemóveis.
O tema “Ritmo do norte da nação”, para
o novo CD, combina a música popular do Vira e do Malhão. Fez o tema com
senhoras do rancho de Covelas. Algumas vezes trabalha com músicos do Zé Amaro.
Fez ensaio à capela do tema “Ritmo do
norte da nação”, em directo.
Sente que as pessoas aderem facilmente, a
dançarem os seus temas.
Cantou o “Dar banho ao cão”, inspirado
no seu cão.
Já colocou brincadeiras on-line, no Tik
Tok, a partir das quais as pessoas podem cantar em dueto com ele.
Cantou mais um tema à capela, embora,
desta vez, acompanhado pela música do telemóvel “Vamos lá dançar o Vira”.
Refere que tem dois clubes de fãs, um em
Portugal, liderado pela Margarida Macedo e outro na França e Suíça, liderado
pela amiga de Fafe, Célia; totaliza já 600 pessoas. Usam t-shirts alusivas. O
merchandising é feito com CD,s, PEN’s e camisolas. Já não vende tanto CD, mas
sim PEN.
Cantou o tema “A vida é bela”, que
acha que é um tema que aplica na vida, pois que acha que cada um pode ser feliz
à sua maneira, com o pouco que tem, referindo a ele mesmo, devido ao estrago do
seu braço.
A forma de criar, implica anotar as
ideias que surgem, em qualquer situação de vida e em qualquer hora. Ele costuma
andar com o telemóvel, para registar a inspiração de cada momento.
Já esteve no canal RTP1, aquando da vinda
da televisão à Póvoa, onde entrou por insistência pessoal junto dos produtores,
e noutro programa de estúdio “Estrelas ao Sábado”, onde se sentiu bem
tratado. Por vezes, passam as músicas em certos programas televisivos de
animação. Já deu entrevistas, a primeira foi à nossa revista e depois no jornal
de Vieira do Minho. Neste momento, está a ser acarinhado pela câmara municipal
de Póvoa de Lanhoso, que o convida para alguns espectáculos.
Carlos Quelhas referiu que também
sensibilizou a vereadora da cultura e o chefe de gabinete da presidência, para
mudar as políticas do passado, para promover melhor a cultura e os artistas
povoenses. De facto, assim é agora, pois que convidam mais pessoas da terra
para as festas locais. Carlos Quelhas refere que pediu apoio para uma Gala da
revista Repórter X, na Póvoa, mas não teve resposta positiva. Contudo, pretende
realizá-la, com ou sem apoio da Câmara. O formato das Galas é convidar
artistas, sem pagar “cachet”.
Nomeou os artistas, que irão à 11ª Gala
da Revista Repórter X, na Suíça, no próximo dia 27 de Maio.
Tody refere que vai cantar numa festa do
salão paroquial de S.to Emilião, para recolha de fundos, sendo que é o registo
que prefere, de pequenas festas; ainda está longe de pretender actuação num
recinto enorme.
Refere que também gosta de rock, fado e
música clássica. É dos que ouve tudo e não se fixa numa só estação de rádio.
Gosta de boas interpretações.
Pediu-se para cantar um refrão de “Depois
de ti”, de Tony Carreira, a que Tody acedeu imediatamente; há quem ache que
ele canta melhor as músicas do Tony Carreira, que o próprio Tony.
Deixou mensagem aos fãs, para visitarem
as suas páginas e a sua presença no “Tik Tok”, onde tem músicas, para serem
utilizadas por todos.
Fechou-se a conversa com a nomeação do
patrocínio de César’s AG e Viagens Nunes. Bem como todos quantos anunciam na
Revista.
Tody reviu os que estiveram presentes no
directo, a enviar mensagens para o Tody, deixando agradecimento a todos.
Carlos Quelhas refere que dá voz a muitos artistas, sobretudo os que vão à Suíça. Fizeram a despedida com cumprimentos e agradecimentos ao João Carlos `Quelhas´, pelo convite.
Póvoa de Lanhoso começa a pensar Turismo Sustentável
A certificação é atribuída após verificação de que as práticas sustentáveis estão a ser implementadas corretamente e é a garantia de que a Casa do Monte da Veiga está a cumprir os seus compromissos com a Sustentabilidade.
Póvoa de Lanhoso começa a pensar Turismo Sustentável
A Autarquia Povoense pretende incentivar os investidores privados a “pensar verde” e a apostar na área do Turismo Sustentável, de forma a que o conceito saia da esfera da utopia e entre na esfera da realidade. A ideia de construir uma Póvoa de Lanhoso como destino sustentável foi transmitida pelo Vereador que tutela áreas como o Turismo e o Desenvolvimento Económico, Ricardo Alves, a propósito de um momento de partilha e de networking, que decorreu no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo.
“Investimentos verdes no Turismo” foi o tema que deu o mote para este encontro, que decorreu ao final da tarde de 27 de setembro, na Casa do Monte da Veiga, a primeira entidade do concelho e a segunda do distrito a obter a certificação em sustentabilidade, ao responder aos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU na agenda para 2030.
“Este é um caso exemplar das práticas que irão ser exigidas no futuro no que tem a ver com o turismo, mas também em todas as áreas da sociedade, porque a sustentabilidade vai ser ‘obrigatória’, atendendo, por exemplo, a aspetos como as alterações climáticas”, considerou o Vereador Ricardo Alves. “Já estamos a pensar e a trabalhar a Póvoa de Lanhoso como um destino turístico sustentável. E isso começa exatamente aqui, com estes exemplos de pequenas unidades, que vão elas próprias começando a introduzir estes padrões e exigências de sustentabilidade de forma a que, com o crescimento desta forma de estar, se consiga, mais tarde, na Póvoa de Lanhoso, um conjunto de unidades com sustentabilidade económica e ambiental, que nos façam olhar para a sustentabilidade como uma realidade e não uma utopia”, finalizou o autarca Povoense.
Os ODS da sustentabilidade distribuem-se por áreas como: Ambiente e alterações climáticas; Sociedade e Cultura; e Desenvolvimento Local. A certificação é atribuída após verificação de que as práticas sustentáveis estão a ser implementadas corretamente e é a garantia de que a Casa do Monte da Veiga está a cumprir os seus compromissos com a Sustentabilidade. No âmbito desse processo, o Município Povoense e a referida unidade de alojamento assinaram um protocolo no âmbito de um projeto ligado à Saúde Mental designado “Ponto de Fuga”.
A apresentação desta boa prática que acontece no concelho da Póvoa de Lanhoso através da Casa do Monte da Veiga, por intermédio da empresária Elisabete Cunha, foi o ponto de partida para a partilha que envolveu responsáveis políticos e técnicos, como Carlos Neves do projeto Amar o Minho, empresários, empreendedores e pessoas com interesse na temática. Na mesma oportunidade, a referida unidade de alojamento recebeu oficialmente o certificado, entregue pela empresa certificadora, a Biosphere Sustainable, representada por Daniel Marques.
Com os melhores cumprimentos
Berta Carvalho Zehrfuss
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sexta-feira, 29 de setembro de 2023
Bea88 a grande marca sobe duas rodas - motoGP
A Bea88, melhor, a Beatrice tem como objectivo o próximo mini grand prêmio em Itália, porque na Suíça não esiste esta modalidade e e ela sonha um dia correr no grand prêmio a nível mundial, que é onde corre o nosso único piloto português Miguel Oliveira. A Beatrice é uma menina portuguêsa a viver no Cantão do Ticino, ela quer ser a melhor do mundo no motoGP...! (GP - Grande Prémio de velocidade)
Beo88 uma marca no desporto motorizado. - Revista Reporter X Editora Schweiz (sapo.pt)
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
Crime: O Flagelo dos nossos dias e que urge terminar com eles (chefe José Maria Ramada)
Ao longo do tempo somos bombardeados com operações das nossas forças policiais.
Indivíduos que são detidos, centenas de quilos de
diversas drogam apreendidos, milhares de euros do respectivo tráfico e milhões
de euros em viaturas e outros valores manchados de sangue, miséria e muitas
vezes de horror.
São milhares de doses, haxixe, cocaína, liamba, heroína e agora bloom
apreendidas. Pois, os números são assustadores, milhares de doses que mais dia,
menos dia entram no mercado e na desgraça de milhares de famílias, tornando
muitos jovens escorria da sociedade e verdadeiras aberrações nas atitudes,
actos e acções, mas acima de tudo um perigo para a sociedade em geral.
Não é necessário passear muito pelo centro do Funchal
e pelas freguesias circundantes, para nos apercebermos da miséria, ao longo do
dia é o perigo e a vergonha para o tão apregoado turismo, mas pior ainda é à
noite em que de certa forma instala o menos a todos aqueles que têm
conhecimento do que se passa no nosso dia-a-dia nesta linda Ilha.
Há um clima de certa impunidade, uma má educação
generalizada entre os jovens, uma libertinagem assustadora e o consumo parece
uma roda livre.
O consumo de álcool e de produtos estupefacientes é no
fundo o pai-nosso de cada dia, e pouco ou nada se faz, apenas o medo continua
na sociedade madeirense.
Em tempo de férias e mesmo fora delas, há jovens que
já não se inibem de fazer todo o tipo de aberrações seja onde e às horas que
for, à frente de toda a gente, porque é “cool dar uma passa, dar umas patadas
num caixote de lixo, chegar o fogo a algo, no fundo uma irreverência em
crescendo que as autoridades pouco fazem e os pais não ligam importância
nenhuma, no fundo, poder beber até cair ou fumar e cheirar “aquelas cenas” é
fixe. Que falta de responsabilidade da nossa sociedade!
Não quero com este texto, fazer o papel daquele adulto que diz que no seu tempo é que era bom e que estas coisas não existiam. Claro que já existiam drogas e álcool, sem houve e sempre haverá, mas na minha modesta opinião é que a libertinagem é cada vez maior, o sentido de responsabilidade quase não existe, o civismo e respeito, passa para segundo plano.
Dói a alma ver jovens, alguns deles praticamente
crianças de copo de cerveja e cigarro na mão, pavoneando-se nas nossas
esplanadas, praias e jardins para quem quiser ver, porque é feio ou não querem
os proprietários de venda, pedir identificação para verificarem a idade o que é
obrigado por lei.
Do tabaco e do álcool para a droga é um passo curto, o tabaco e álcool começam a “não bater” é preciso algo mais forte, para que seja mais “cool e fixe”, com a eterna desculpa de que são jovens, têm de viver a juventude, esquecendo que as marcas ficaram para o futuro e a saída mais tarde é muito difícil.
Continua Pág. 17
Continuação Pág. 16
Sendo certo que a primeira responsabilização deve ser
aos pais, as nossas autoridades não se podem alhear da situação e as entidades
governamentais devem criar uma justiça mais justa e dar meios às autoridades
para que possam desenvolver o seu trabalho com a competência que lhe é exigida.
Melhor dizendo alguém com responsabilidade deve centrar uma forte atenção neste
flagelo da nossa sociedade actual.
Sei que não há uma varinha de condão para alterar o
estado das coisas da noite para o dia, mas o que me parece é que as prioridades
enquanto sociedade estão invertidas. Da sensibilização à fiscalização muito há
ainda a fazer e, merecendo as autoridades policiais todo o meu respeito e
admiração, considero que no dia-a-dia podem e devem fazer mais.
Há muitos pontos negros na nossa sociedade Madeirense
e para mim parece muitas vezes um contra censo, quando os nossos políticos
apelam ao investimento estrangeiro, ao aumento do turismo, esses mesmo
políticos esquecem-se da sociedade madeirense em geral, habitação, saúde e
segurança são os pilares de qualquer sociedade.
É habitual, nas nossas ruas ver a falta de civismo e
respeito dos nossos condutores, se há peões que passam à papo-seco nas
passadeiras sem olhar e ao telemóvel, também há muitos automobilistas e até
condutores de autocarros que não respeitam as passadeiras. Dos Motociclistas,
bem isso nem se fala, não têm qualquer respeito pela velocidade e muito menos
pelo ruído a altas horas da noite e da madrugada.
Os nossos condutores estacionam em qualquer sítio,
seja em cima dos passeios ou nas paragens de autocarro, para multar quem não
tira o bilhete para pagar o estacionamento a câmara municipal tem pessoal, para
multar os prevaricadores das passadeiras, das paragens dos autocarros, do ruído
nocturno e da velocidade as autoridades competentes não têm meios. Isto é uma
aberração da sociedade política em que vivemos.
Às câmaras municipais, actualmente com mais
responsabilidades na área da educação, também se exige um papel mais proactivo
na vertente da sensibilização, mas nunca se esqueçam, a base tem de ser feita
em casa no seio familiar.
A sociedade tem de cuidar dos idosos, de proporcionar
bem-estar social à população activa, mas se não acautelar as crianças e os
jovens não há futuro.
De que interessa construir centenas de casas de luxo,
Dubai(s), Residences e afins, quando não há habitação condigna e a valores
justo para os madeirenses
Lembremo-nos bem dos números recentemente apresentados
pelas autoridades, Milhões apreendidos em viaturas gama de luxo, milhares de
euros e milhares de doses apreendidas, quem me diz que uma destas doses não lhe
entraria em casa pelo bolso do seu filho. Pensem bem. O assunto é sério e todos
nós temos de fazer a nossa parte, porque em casa começa o futuro de cada
criança.
Os políticos são eleitos para governarem e não se governarem, as autoridades são para actuar contra os prevaricadores e não se alhearem, nós comuns cidadãos estamos neste mundo e em especial nesta lindíssima ilha para respeitarmos, sermos civilizados e educados, porque as nossas acções são a imagem futura dos nossos filhos e jovens.
Chefe, José Maria Ramada
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
Montenegro está "totalmente confortável" com acordo com o PAN
Sapo
Luís Montenegro, em conferência de imprensa na sede nacional do partido, no final de reuniões com sindicatos e associações na área da educação, foi questionado sobre o acordo de incidência parlamentar assinado na Madeira e frisou que a autonomia das regiões autónomas está prevista na Constituição, no estatuto político-administrativo e até nos estatutos do partido.
“O líder nacional do PSD está totalmente confortável com uma solução que permite dar condições de governação na Madeira. Se algum dia a questão se vier a colocar no panorama das eleições legislativas, assumiremos as responsabilidades que tivermos de assumir”, disse.
Apesar de reforçar que este acordo foi celebrado entre o PSD-Madeira e o PAN, Montenegro defendeu que “não contende com nenhum valor e princípio do PSD”, nem com o apoio do partido aos agricultores, “ao mundo rural e aos seus valores”.
O líder do PSD recusou que este acordo signifique um queimar de pontes à direita e, questionado sobre o papel da IL, considerou que “a porta não está fechada” a esse partido na Madeira, depois de os liberais se mostrarem disponíveis para dialogarem “caso a caso, orçamento a orçamento”.
“A relação entre as duas forças políticas num contexto nacional não tem de ser a relação num contexto regional, as coisas são diferentes”, disse.
Montenegro disse estar a acompanhar “com toda a relação de proximidade” o evoluir do processo na Madeira e deixou uma convicção.
“Fiará muito claro que há condições para termos um Governo estável e de legislatura”, disse.
O líder do PSD foi ainda questionado sobre as declarações do antigo presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, que o classificou de “muito caloiro” nas reações aos resultados eleitorais.
“À beira do dr. Alberto João Jardim talvez, porque ele é veteraníssimo”, gracejou, dizendo estar convicto que o histórico líder madeirense o acompanha no propósito de transformar o país, ainda que possam não estar de acordo “em uma ou outra ocasião”.
A coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) venceu no domingo as eleições legislativas regionais da Madeira, mas falhou por um deputado a maioria absoluta, para a qual é necessário ter 24 dos 47 lugares do parlamento do arquipélago.
A deputada eleita do PAN, Mónica Freitas, anunciou na terça-feira que assinou um acordo de incidência parlamentar de quatro anos com a coligação PSD/CDS-PP, viabilizando assim uma maioria absoluta no hemiciclo, o que foi confirmado, pouco depois, pelo presidente do PSD/Madeira e do Governo Regional, Miguel Albuquerque.
Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 11 - Especial Ana Isabel Piriquito - 28 Set. 2023 (Segurança no Trabalho e Saúde ocupacional).
Não irei compactuar com mediatismos de quaisquer assuntos e não emitirei opiniões sectaristas.
Segurança
no Trabalho e Saúde ocupacional
Nos últimos tempos tem chegado até mim situações pessoais
de pessoas que se encontram em elevado grau de sofrimento, tanto em termos de
saúde quanto no desgaste da sua parte emocional provocado pelo emaranhado de
acontecimentos que acabam por se interligarem uns com os outros e que adquirem
consequências e dimensões desastrosas. Não era meu objetivo profissional
inicial fazer o acompanhamento e encaminhamento destas situações, mas vejo-me
tentada a fazê-lo baseada nos princípios éticos que me foram desde muito cedo
incutidos, a entreajuda e apoio ao próximo.
Mas sem fantasias, artificialismos, ou outros do género…
Esta rúbrica na Revista pretende ser ativa e fonte segura
de informação para todos os leitores, sobretudo aqueles que se reveem nos casos
que irei apresentar e debater.
TODOS, sem exceções podem participar de uma forma ativa e
dinâmica, colocando questões, apresentando casos ou temas que gostariam de ver
abordados aqui.
Podem fazer isso enviando por carta ou mail uma pequena
exposição e os contactos para posterior seguimento; por telefone ou WhatsApp
0791720645.
As regras são claras:
1 Não serão aceites contatos (seja por que via for) sem
identificação (anónimos).
2 Todas os dados de identificação serão protegidos e nunca
irei utilizar os nomes verdadeiros na exposição dos casos.
3 Todos os contactos serão respondidos, mas o critério de
seleção de publicação caberá á direção de coordenação da revista e a mim mesma.
Não são tidas em consideração qualquer pressão para publicação.
4 Todas as informações dadas são da inteira
responsabilidade dos dadores e serão verificadas factualmente.
5 Não irei compactuar com mediatismos de quaisquer assuntos
e não emitirei opiniões sectaristas. As minhas opiniões/conclusões terão
fundamentação e base legais, seja face á legislação Suíça seja no enquadramento
da lei portuguesa.
Começamos então com um tema que nos últimos dias me fez
chegar um par de casos com o mesmo tronco comum: tive um acidente de trabalho.
E AGORA?
Bom…. Esperemos que a recuperação seja simples e que possa
retornar a uma vida ativa o quanto antes. Mas, e se não é o caso?
Mau…. Aí começam os problemas, e por norma as informações
erradas passadas por quem não tem instrução (formação) para tal.
1º cenário: A empresa emite o despedimento ao fim do tempo
previsto na lei, mesmo no decorrer da baixa médica. Pode?
2º cenário: A cobertura de acidentes de trabalho acabou e
informaram-me que devo inscrever-me na RAV. Pode?
Sim, é possível mesmo que o trabalhador tenha concluído o
tempo de prova ou esteja de baixa médica, a empresa efetuar a rescisão de
trabalho. A lei permite às empresas dispensarem um trabalhador que se encontre
de baixa por período superior a 30 dias no decorrer do 1º ano de contrato, 90
dias do 2º ao 5º ano e 180 dias a partir do 6º ano. (Art. 336 OR)
Estas regras aplicam-se tanto a trabalhadores a tempo
completo como em tempos parciais, a contratos com data de termo ou sem termo.
Desde o momento em que o trabalhador receba a informação da
rescisão de contrato ou não renovação, ou se no decorrer da baixa medica o
contrato de trabalho a termo termina, deve ser feita a inscrição na RAV de
imediato.
Continua Pág. 15
Continuação Pág. 14
Quando um contrato de trabalho (qualquer que seja a sua
forma ou conteúdo) termina, a cobertura de acidentes – profissionais e
pessoais paga pela empresa - decorre por mais 31 dias e passado esse período,
finda. Ou a pessoa contrata uma cobertura adicional junto do seu seguro de
saúde de base para acidentes pessoais, ou deixa de poder inclusive ter
comparticipação nos custos da reabilitação. E é nesse enquadramento legal que a
SUVA deixa também de cobrir os custos de reabilitação, já que não existe
cobertura de qualquer seguradora. No caso de ser um acidente de trabalho, os
custos continuam a ser assumidos pelo seguro de trabalho pelo período máximo de
2 anos, mas não a perca de rendimentos.
Por isso é tão necessário a inscrição na RAV, já para não
dizer fundamental e obrigatório.
O
trabalhador pode requerer o subsídio diário se tiver acumulado meses
suficientes de quotizações. As quotizações dos últimos 24 meses são
determinantes para o cálculo do valor do subsídio diário. (Art. 22 OR e Art. 27 OR)
Se o trabalhador não tiver podido cumprir o período
contributivo devido a doença ou acidente de, pelo menos 12 meses, recebe um
máximo de 90 subsídios diários.
Se o trabalhador não estiver 100% apto para o trabalho,
mesmo após a recuperação, ele não está totalmente apto para o trabalho e o
subsídio diário é igualmente reduzido em conformidade, a menos que o
desempregado se tenha igualmente inscrito no IV para poder beneficiar de uma
pensão.
Neste caso, entra em vigor a chamada obrigação de pagamento
antecipado do seguro de desemprego. Até à decisão sobre a pensão, o
desempregado recebe a totalidade do subsídio diário, mesmo que só esteja
parcialmente apto para o trabalho (artigo 28.º do R.O.). Após a decisão
do IV sobre o pedido, o subsídio diário para o futuro é ajustado em função da
capacidade de trabalho residual determinada.
Resumindo e clarificando:
a) Independentemente
do motivo e da forma de rescisão ou conclusão do contrato de trabalho é
IMPERATIVO a inscrição nos centros de emprego da zona de residência e a escolha
caixa de pagamento
b) Os
atestados médicos devem ser enviados á RAV e não á SUVA
c) A
RAV assume o papel de “empresa empregadora” e a caixa DE PENSÃO o
pagamento do rendimento. A SUVA tem um papel de “agente segurador”
As pessoas que tem dificuldades linguísticas ou outro tipo
de dificuldades podem procurar e designar uma pessoa acompanhante, sendo
necessário que esta pessoa seja mandatada por mandato e com uma procuração para
os fins a que destina o acompanhamento. Procurem sempre pessoas ou empresas que
passem faturas dos serviços prestados (traduções, acompanhamentos,
preenchimento de documentos, entre outros) e que trabalhem sob mandato (contrato).
Ana Isabel Piriquito
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
D. GODINHO FAFES (foi senhor de Lanhoso, cavaleiro do Condado Portucalense, falecido no Mosteiro de São Salvador, em Fonte Arcada, cerca do ano de 1142.)
D. GODINHO FAFES
Para
que as terras se consolidem e desenvolvam são precisos homens com carácter,
galhardia e estratégia, capazes de conduzir o seu destino pela via do
compromisso. Godinho Fafes é uma personagem que viveu há quase mil anos, mas
consegue reunir estas admiráveis qualidades, tão escassas nos dias de hoje, e
ser um grande homem na história.
Descendente
de D. Fafes Sarracins de Lanhoso (morto no combate de Água das Mayas,
junto a Coimbra, quando o rei da Galiza, D. Garcia de Portugal, foi aprisionado
por seu irmão D. Sancho, de Castela) e de D. Ouroana Mendes (irmã de D. Fernão
Mendes, o Velho, de Bragança), Godinho Fafes foi senhor de Lanhoso,
nobre de alto coturno e cavaleiro do Condado Portucalense, nascido nestas
Terras e falecido no Mosteiro de São Salvador, em Fonte Arcada, cerca do
ano de 1142.
Rico-homem
e com boas relações, mandou edificar em 1067 o Mosteiro de Fonte Arcada,
mostrando-se primoroso a guardar as piedosas regras dos monges e tendo como
continuador o primeiro abade Frei João, afamado de santo. O Mosteiro
recebeu do rei D. Afonso Henriques carta de Couto antes de 1140 e, em
sequência, foi aumentado e patrocinado pelos sucessores de D. Godinho.
Dotado
de enorme persistência e visão políticas, Godinho Fafes contribuiu para a
afirmação da nossa nacionalidade de Portugal. Apoiou e encorajou o conde D.
Henrique na política de reforço da importância das pretensões de administração
eclesiástica pelo primado do arcebispo de Braga bem como na luta pela autonomia
do Condado, colaborando na manutenção de uma liberdade de acção política bem
próxima da independência de Portugal.
Como
governador de Lanhoso e ao fazer de Fonte Arcada terra influente com mosteiro
beneditino em pleno coração do Minho, não só protegeu uma região dominada
pelo Castelo de Lanhoso, muito relevante na defesa do Reino pela sua posição
inexpugnável, como alcançou para os seus habitantes o gozo de consideráveis
privilégios. Nos princípios do século XIV tinha justiça própria e nove
freguesias.
Foi
por si e seus descendentes em relação com o Mosteiro que se fixou o
patronímico Godinho, que tão boa reputação deixou na nação. Aliás, D.
Egas Fafes de Lanhoso, também nascido nas Terras de Lanhoso [prelado católico,
nomeadamente, Cónego da Sé Arquiepiscopal de Braga, em 1227, e Bispo de
Coimbra, em 1247, vindo a falecer em Montpellier no ano de 1268], foi seu
descendente pois era filho de D. Fáfila Godins, fidalgo e VI Senhor de Lanhoso.
A
grandeza da obra de Godinho
Fafes é merecedora do penhorado reconhecimento pelas gentes da
Póvoa de lanhoso!
Fontes consultadas: Livro da Torre do Tombo,
Inquirições de D. Afonso, III, Livro IX, fl. 36v; Ordens Religiosas em Portugal
- Das Origens a Trento-Guia Histórico, de Bernardo Vasconcelos e Sousa, pág.53;
Beneditina Lusitana; Identificação de um País, de José Mattoso, 5ª edição, pág.
149; História de Portugal, Volume 1, de A.H. de Oliveira Marques, edição Palas;
Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura, volume 9, pág. 661.
Dr. Rui Rebelo, advogado
História é o conhecimento que estuda o ser humano e sua ação
ao longo do tempo. Ao se dedicar ao estudo das transformações das diferentes
sociedades ao longo dos anos, a História investiga a trajetória dos
acontecimentos e eventos considerados importantes. A Póvoa de Lanhoso está
cheia de história e a Repórter X tem procurado meios para divulgar…!
Póvoa de Lanhoso lidera processo de criação do caminho cultural do Leon de Rosmithal a Caminhos de Santiago de Compostela
Para o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, esta oportunidade de criação de um novo produto turístico não deve ser desperdiçada pelos diferentes municípios.
Póvoa de Lanhoso lidera processo de criação do caminho cultural do Leon de Rosmithal
Com o objetivo de avançar para a criação do caminho cultural do Leon de Rosmithal com ligação aos Caminhos de Santiago de Compostela, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promoveu uma reunião com representantes políticos e técnicos/as dos 12 municípios pelos quais passa o traçado proposto, assim como do Turismo Porto e Norte.
Para o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, esta oportunidade de criação de um novo produto turístico não deve ser desperdiçada pelos diferentes municípios. "O objetivo a que nos propomos é importante para todos os territórios que cada um de nós representa e todos esperamos que o alcance e o resultado que possa ter este trabalho seja útil e importante para os concelhos que representamos, para a região e para o nosso território. Esta é uma grande oportunidade que devemos aproveitar”, salientou, na abertura dos trabalhos.
Este encontro, que decorreu na manhã de 26 de setembro, nos Paços do Concelho, visou dar a conhecer o trabalho que já foi realizado, nomeadamente o reconhecimento no terreno do percurso, trabalho esse que permitiu à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso apresentar o que terá sido o itinerário privilegiado das populações entre o Minho e Trás-os-Montes e utilizado pela comitiva de Leon de Rosmithal. Trata-se de um percurso que abrange 12 municípios, numa extensão aproximada de 230 quilómetros.
“Espero que consigamos alcançar os objetivos a que nos propomos. Contamos com a colaboração de todos e podem todos também contar com a nossa colaboração para que os passos que vamos dar sejam passos firmes e que sirvam as nossas comunidades e as pessoas que nos queiram visitar”, considerou ainda Frederico Castro.
Esta reunião teve ainda por objetivo analisar a disponibilidade para integrar este projeto, por parte dos vários municípios, assim como recolher possíveis contributos.
Leon de Rosmithal, Barão de Blatna, cunhado de Jorge de Podiebrad, rei da Bohemia (reino dissolvido e integrado na República Checa), iniciou, a 26 de novembro de 1465, uma peregrinação até ao túmulo do apóstolo Santiago Maior, em Santiago de Compostela, com passagem por Portugal. Nesta viagem, em que se fez acompanhar por 40 pessoas e 52 cavalos, trouxe uma carta de Dona Leonor de Portugal, casada com Frederico III, Imperador Sacro Império Romano-Germânico para entregar a seu irmão, o Rei Afonso V.
Entrando em Freixo de Espada à Cinta, já em 1466, atravessou Portugal na diagonal até passar pela Póvoa de Lanhoso, onde um dos seus cronistas descreve a terra e o estado do Castelo de Lanhoso. Esse território corresponde atualmente aos concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Murça, Alijó, Mirandela, Vila Flor, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Braga, para além da Póvoa de Lanhoso.
Em Braga, a comitiva foi acolhida pelo rei Afonso V e recebeu estadia. Daqui, seguiu a sua missão em direção a Ponte de Lima, tomando o Caminho Central Português.
Com os melhores cumprimentos
Berta Carvalho Zehrfuss
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360º — O bailinho da Madeira, o pasodoble no parlamento espanhol e a marcha pelo ambiente na Europa
360º — O bailinho da Madeira, o pasodoble no parlamento espanhol e a
marcha pelo ambiente na Europa
Por Tiago
Pereira
Enquanto dormia… |
… surgiam novos
desenvolvimentos sobre uma eventual sucessão na liderança do PSD Madeira.A segunda vitória consecutiva
sem maioria retira margem a Miguel Albuquerque para ir a um quarto mandato. A
pensar em 2027, as guerras internas já começaram e
Pedro Calado é o “sucessor natural”, mas já sofre ataques internos. |
As eleições na Madeira
continuam a protagonizar a atualidade. Entre as condições do PAN para uma
eventual aliança com a maioria PSD-CDS e as reações da IL aos resultados (e
às consequências registadas até ao momento), fica a pergunta à
qual tentamos responder na História do Dia de hoje: a “geringonça” da Madeira
aguenta quatro anos? Já pode ouvir aqui. |
Ontem foi dia de investidura
de Albert Núñez Feijóo no parlamento espanhol. E aqui no Observador
pode ficar a par dos momentos fundamentais da jornada: entre o que disse o líder do Partido
Popular, as reações de Sánchez e dos
socialistas e as críticas e os avisos dos
independentistas. |
Também ontem, um dos factos
do dia foi o protesto de duas ativistas pelo
ambiente, que lançaram tinta verde sobre o Ministro do Ambiente e da Ação
Climática, Duarte Cordeiro, durante a conferência CNN Portugal
Summit. Hoje, no Contra Corrente, com Helena Matos, é esta a
pergunta no ar: vale tudo para salvar o planeta? Ouça a partir das 10h e participe
em direto. |
E já que estamos sintonizados
na rádio, está disponível desde ontem um novo episódio do programa
desportivo Nem Tudo o que Vem à Rede é Bola.Esta semana, com uma
entrevista a Edite Fernandes, a maior goleadora da Seleção Nacional. Em
destaque: a evolução do futebol feminino, o “bocadinho” que falta para o
próximo passo, o Mundial, a profissionalização e o caso Rubiales. Ouça aqui. |
Já hoje, acontece no Tribunal
Europeu dos Direitos Humanos a primeira sessão do julgamento relativo à queixa
apresentada por seis jovens portugueses contra 33 países europeus por inação
na luta contra a emergência climática. Quem são estes jovens? O que
está em causa na queixa? Quais as consequências de uma possível
vitória? O Observador explica tudo. |
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essencial para começar o dia bem informado e siga-nos no site e na rádio. Tenha uma
ótima quarta-feira. |