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sábado, 16 de setembro de 2023

Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 5 - Especial José dos Santos - 16 Set. 2023 (José dos Santos, cantor em Paris/ Portugal)

Faz canções contra a guerra (Miraculosa, dedicada a senhora de Fátima).

À conversa com José dos Santos, cantor em Paris/ Portugal

João Carlos `Quelhas´ começou por declarar o patrocínio da agência Césars, AG.

José dos Santos foi emigrado para França, a salto. É assinante da revista. Agradeceu o trabalho da revista, para cobrir o trabalho dele e destaca o contributo amigo da Lídia Silvestre, representante da revista em Portugal. Partiu de Vila Praia de Âncora, onde nasceu, para França.

Ficou marcado em pequenino, quando via as urnas dos militares que vinham das colónias. Com cinco anos, resolveu que nunca iria para a guerra, tendo o pai já emigrado em França. O pai refreou sempre a ideia de emigrar do filho, por causa da idade. Mas José, aos 15 anos, com o acordo do Pai, lá acabou por atravessar de barco o rio Minho, e depois foi no comboio espanhol, em direcção a França. A guerra, para ele, é resultado da ganância entre países e roubo de riqueza dos povos. Faz canções contra a guerra (Miraculosa, dedicada a senhora de Fátima).

Chegado a Paris, o pai trabalhava numa grande empresa e apresentou-o ao encarregado, que o colocou na organização, como ajudante do encarregado nos planos de obra (aprendiz até aos 18) de construção de prédios. Depois, foi para outra empresa, e assumiu substituir o encarregado em férias, porque o patrão o reconheceu no mérito que já tinha, e até dirigiu o próprio pai, que não aceitava tudo do filho.

Mas manteve sempre a humildade. Aprendeu outras funções dirigentes do sector. Dali, mais tarde, criou uma empresa com colegas, aos 33 anos. Nas obras públicas. Fez obras muito importantes. Tinha grande qualidade, pelo que aceitavam bem os preços mais altos dele, por não ter falhas de execução. Precisou investir poupanças e realizar um empréstimo financeiro, para começar e comprar máquinas Mercedes, que eram muito duráveis. Chegou a ter uma empresa com 100 funcionários e fez mais duas empresas, com menos funcionários, cerca de 20 cada, na mesma área de obras públicas. Tinha contratos anuais com a Câmara de Paris, mas também contratos privados.

Vendeu as empresas aos directores e encarregados, abaixo do valor, como prémio de terem estado com ele.

Reformou muito cedo, para se dedicar à música. Aprendeu a tocar viola e compor músicas, por ele mesmo, no regresso à terra. Fica feliz, por saber aprender sozinho. Considera ser autor-compositor cantor. Uma produtora achou que ele devia ter mais gente com ele nas actuações, para poder ir à televisão, mas negou isso e disse que iria à televisão sem ajuda de ninguém. E foi à SIC. Vai por intermédio do Alexandre Faria, da rádio dele, a NPC. A pronúncia francófona de José pode ser atributo de diferenciação, por ter esposa francesa e falarem sempre o francês em casa. Podem achar interessante a acentuação que ele faz, à francesa. As músicas são de carinho, amor e paz.

Entretanto, faz concertos de caridade, para ajudar instituições de solidariedade social na compra de ambulâncias; Bombeiros e Cruz Vermelha. É convidado, pelos promotores, para espectáculos de solidariedade. Já tem agendado um espectáculo para Fafe, no dia 1 de Abril.

Já fez digressão num teatro de Paris, próximo ao local onde residiu em França. Implica ter uma banda e não é fácil. Foi na época das restrições da Covid e que impossibilitou até a presença da televisão francesa. Pensa fazer duetos com outros cantores, que fizeram um clip de vídeo com ele. O tema agora de sucesso é “Dois corações apaixonados”, escrito na época das restrições da Covid, que já deu duetos com cantoras do Porto, gravado na Ribeira. Gravou outro vídeo em Fátima, numa canção dedicada a Fátima. Como também fez música dedicada às mães e outra intitulada “magia do amor”, que levou ao programa “Preço certo”.

Canta muito com a “Mina”, “Fátima Sunbul”, Benvinda Costa, e estarão mais uma vez na NPC. Reconhece muito talento nelas. Fazem muitas actuações, ao vivo, para a rádio.

Projecta mais quinze novas músicas, a lançar numa colectânea, a juntar aos dois CD,s já editados, cada um com dez músicas.

Nunca teve um promotor para lhe fazer a carreira, nem aderiu a nenhuma editora, apesar de já ter sido aconselhado para isso, mas nunca aceitou, para poder conservar a sua liberdade. Gosta muito da sua liberdade e nunca quis andar sob as ordens de ninguém. Segue um pouco a tradição dos artistas franceses, que só aparecem na televisão, quando editam novos álbuns. Não gosta da repetição de temas, que há em Portugal, só para encher a grelha de programação. Isso deve saturar os ouvintes e empobrece o repertório das televisões, não havendo variedade, para agradar a muito mais público.

Tem duas músicas em Francês, uma dedicada ao Johnny Halliday e outra ao avô. Talvez venha a fazer mais músicas em Francês, ou até traduzir as actuais em Francês. Ele gosta de actuar sempre com músicas diferentes, para o conhecerem em toda a sua criação. Só assim se vê que temas o público gosta mais.

Agradece a todos, os que se envolveram nos seus projectos, sobretudo os que o levaram à televisão, ou convidaram para campanhas solidárias. Como agradece também à revista Repórter X, enaltecendo as galas na Suíça da revista repórter X e muito sucesso para o 11° aniversário dia 27 de Maio, deste ano. E agradece aos que seguiram a conversa ao vivo. A todos deseja muito sucesso no espectáculo e na vida.

Encerrou-se a conversa com a referência ao patrocínio da Agência César’s AG e da revista Repórter X. E deseja que mais sucessos venham para o José dos Santos e para mais duetos.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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