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sábado, 30 de setembro de 2023

Braga por políticos!

Enquanto uns vendem sonhos (segundo o título) outros vendem propaganda.



Um vendedor de sonhos. 

Como Bracarense nado e criado em Braga na primeira metade da década de 50, não quero deixar de testemunhar os contributos de Santos da Cunha e Mesquita Machado ( os dois unicos Presidentes da história recente que contribuiram para que Braga seja aquilo que é ): Uma cidade atrativa, com tudo aquilo que as grandes cidades tem. Devo referir também, as dezenas de autarcas de Freguesia  ( de todos os partidos ) que durante décadas foram co-responsáveis por esse trabalho. 

Francisco Mesquita Machado foi crucificado por ter deixado em 2013 um superavit de mais de 15.000 fogos por habitar em Braga. Hoje faltam mais de 15.000 para dar resposta às necessidades. 

Foi apelidado pelos seus opositores como o Presidente do betão, dos empreiteiros e dos negócios.  10 anos depois, Braga não tem habitação e aquelas que na altura foram diagnosticadas como um excedente exagerado, são as mesmas que contribuiram e ainda estão a contribuir para dar resposta à tal cidade atrativa que foi deixada para o atual  Presidente, porque desde 2013 até à presente data, nada de significativo foi feito nessa matéria, excluindo a promoção turistica por publicações.



A minudência virá comentar com a lenga lenga do costume: jogadas, charutadas, suecas, blá, blá, blá, blá.  Virão comentar com narrativas que qualquer membro medianamente inteligente, rapidamente sacode. 

Os que apelidaram o anterior de Presidente do betão, são os mesmos que agora aproveitam os espaços verdes deixados, para aí autorizarem a colocação de betão. 

Contraditório, não é ? 
É, mas tem explicação para quem anda atento !

O passado não está isento de erros e criticas ( estou à vontade por ter sido cidadão que o fiz em artigos publicados no Diário do Minho ). 
Braga poderia ter tido apostas noutros horizontes. Poderia ter feito as coisas de outra forma. Alguns projetos urbanisticos, hoje não teriam cabimento. Mas era preciso dar resposta, numa altura em que não existiam PDMs com as  exigências que se conhecem. Era preciso fazer. Mas que se está hoje a fazer no licenciamento de superficies comerciais e construção em zonas densamente povoadas como o Eixo: Nogueira / Lamaçães / Infias ou Maximinos / Gualtar ?

Braga urbanizou como todas as cidadeso fizeram e, pior ainda, por exemplo em todo o Litoral Algarvio, onde se construiu em cima de arribas e dunas. Era o tempo do obreirismo, com os custos que hoje se conhecem por todo o território nacional onde a pressão imobiliária mais se fazia sentir. Braga deu resposta ao problema da habitação, sendo a cidade com a mais barata oferta habitacional. 

 Hoje a realidade é esta: 
Braga está pior na Mobilidade, na Habitação, no Ambiente, no Mobliário Urbano, na Qualidade de Vida. 
Braga outrora referência nacional em diversos itens, tem agora apenas um: O da Promoção. 
Promoção essa que se pode explicar numa caricatura: o pescador colocou engodo para que o peixe viesse e quando o cardume chegou, o pescador nada mais tinha que uma cana de pesca e um anzol para pescar, quando deveria ter uma rede.

( PS ):
Dois grupos Bracarenses preparam-se para fazer investimentos de mais de 300 milhões de Euros na cidade de Braga. 
Quem é de Braga, sabe como esses grupos nasceram na cidade dos Arcebispos. Os que agora criticam a politica do betão, são os mesmos que agora abrem a porta a esses grupos. 

Contraditório não é ? 
É, mas tem explicação para quem anda atento !

Cumprimentos.
Ricardo Rio

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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