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A empresa Revista Repórter X Editora Schweiz, Inhaber Veloso Gonçalves, foi publicada no Diário Oficial do Comércio da Suíça (SOGC) e no Diário Oficial da Administração do Estado do Liechtenstein. Informações adicionais e dados, histórico, estrutura da empresa e finanças, bem como o networking dos responsáveis, histórico de pagamentos, sobre a Revista Repórter X Editora Schweiz, podem ser encontrados nos demais itens do cardápio.

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal fantasma












Natal, já não é o que era
Já lá foi o tempo de criança
Já lá foi o tempo de crença
Que “Eu” adorava na infância

Agora vivemos o fantasma do Natal
Aquele, que “Eu” não acredito
Passou a uma época Artificial
Para qualquer pequenito

Palavra Natal, para quê?
Se esta é uma realidade branca
Os adultos sabem porquê
Aquilo que sente uma criança

São tempos que lá foram
E o Natal ficou sem sentido
O povo está revoltado
E o Mundo está perdido

Hoje em dia, Natal funciona
Com o comércio das prendas
Os estabelecimentos abarrotam
Com tantas encomendas

No seio da família, então
Pouco ou nada funciona decerto
No Natal vai um p’ra cada lado
E as nossas casas, ficam um deserto

Na ceia de Natal, enfim
A abundância da luxúria é evidente
Poucos se lembram de ti e de mim
Muito menos do amigo ou familiar doente

Para uns há muita fartura
Que no fim muito sobra
Tomaram sobras, os mendigos
E os pobres por esse Mundo fora

Pão-de-ló no meu bloco - Escrevi
Bolo-rei também - Encomendei
Rabanadas bastante - Comi
Batata nem vê-las - Enjoei

Bacalhau bastante - Encheu
Couve penca pouco - Sobra
Polvo comi, comeste - Comeu
Cabrito era tanto que até deitei – Fora


E é a fartura e, o perímetro que escrevi, que, me fazem chegar a esta conclusão…

Autor: Quelhas

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Cebrac deseja a você e sua família Feliz Natal e Próspero Ano Novo 2012


Carregado por em 18/12/2011
Cebrac. Dia 17-12-2011 o escritor Quelhas deu um grande passo ao conhecer novas pessoas e com ideias iguais para conseguirem juntos unir culturas na Organização Cultural de Língua de Expressão Portuguesa na Suíça para o Mundo. Falou-se no primeiro passo; a Organização deve iniciar com artistas, pessoas ligadas à cultura... Seguido e no marketing, deve-se trazer toda a comunidade existente na Suíça para além da língua portuguesa, dando notícia e descrevendo os eventos na Comunicação Social em Alemão, língua falada no Kanton de Zürich, assim atrai-se todos! Embora que, os eventos se tratem da língua portuguesa e com pessoas a falar a língua de Camões, desde gente prevenientes de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Timor Lorosae, Guiné Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, devem e por natureza incentivar todos os povos vindos de todos os Continentes para a Suíça. Todos sabemos que existem muitas casas e Associações portuguesas, uma brasileira e muitas igrejas de apoio cultural a todos os povos a falar a nossa língua... Daí, dar oportunidade de nos juntarmos, unir culturas e sermos mais capazes de partilhar o que temos de bom, aprender uns com os outros e sermos mais liberais e mais abertos. Na cultura não existe raças, cor ou caracter social, existe sim amor a uma língua que nos une e, através destes povos, trazer os amigos de outras nacionalidades a conviverem connosco, desde os pequenos da escola, no trabalho e no desporto etc... Somos quinta língua mais falada no universo e desta forma podemos por mais gente a falar connosco numa linguagem universal, falada, ouvida, vista e gestual. Vamos a isso! És artista, tens um Hobby, vem ter connosco. Obrigado. inspiraçãodoautor@sapo.pt

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

  A Revolução

Estamos todos vivenciando, a cada dia de maneira mais intensa, a Revolução dos Versos, que foi proclamada no dia 29 de outubro de 2009 no Centro Cívico Leopoldinense (clbe tradicional do bairro da Penha), e desde então esta revolução paira pela ar...

Este mês - dezembro de 2011 - houve outra ruptura!

Hoje eu fiz a divulgação dos fatos que aconteceram no dia 17 durante a festa de Chegada do Papai Noel á Marechal Maurício Cardoso que é um produto do movimento Ocupy Wall Sttret, de Nva York. É um movimento contra o capital Financeiro também, em que 99% da população mundial trabalha para sustentar o 1% mais rico do planeta.

Caso brasileiro contra o Capital Financeiro:

É preciso deixar claro que tudo foi motivado pela declaração da assessora... Assessora esta de uma vereadora que foi eleita para nos representar:

No dia 13 foi feito um Varal de Poesia enm torno do coreto da Praça Marechal Maurício Cardoso, divisa dos bairros de Penha e Olaria - próximo ao IAPI da Penha - que durou até o dia 16 à tarde, quando houve um temporal em todo  o Rio de Janeiro.

No dia 17 de manhã cedo fiz outro varal na Maurício Cardoso, mas desta vez, além de poesias coloquei também textos com a história dos bairros da Leopoldina (Olaria, Penha, Ramos e Bonsucesso), que são bairros irmãos (Praças Irmãs!).

A festa de chegada do Papai Noel se iniciou ás 10 horas, como marcado, e o varal já estava pronto. Além dos textos coloquei também, algumas poesias dos poetas do grupo #SOLARDOSPOETAS (do facebbok), que é um grupo de poesia de poetas de Portugal, mas que dele participam pessoas de todas as partes do mundo - inclusive o Brasil!

A reunião:

Os moradores, no dia 13, ao verem que eu tinha feito o Varal de Poesia começaram a enfeitar ele também para uma reunião que foi marcada com a Rosa Fernandes - que já seria a segunda. No dia 16 a chuva arrasou o Varal, e imediatamente após a comunidade do entorno da praça se mobilizou para limpá-la para o dia seguinte. No dia 17 também os moradores enfeitaram o varal que eu estava fazendo, além de enfeitar o resto do recinto... U

m dos integrantes deste grupo me disse que: "Agora você exagerou!", se referindo ao Varal Histórico, mas ele foi importante para a população ter consciência da importência do local para o Rio de janeiro - que foi a primeira frequesia da cidade. A praça não foi feita ontem, nem antes de ontem...

Como a vereadora deu um bolo em todos, não indo, os moradores marcaram a "Chegada do Papai Noel" para o dia 17 (sábado seguinte), para não deixar a indignação esfriar.

No dia 18 de dezembro - ontem - passei o dia inteiro editando os vídeos para colocar neste blog e no YOU TUBE (canal: sopinhadeversos); Ontem também foi o dia que saiu a última tropa americana que deixou o Iraque permanentemente; ao menos é o que dizem os jornais de hoje.

Uma revolução poética, a Revolução dos Versos, não é uma guerra, como a Primeira ou a Segunda guerra Mundial, ou como a Guerra do Iraque, com início, meio e fim, mas se constitui em um processo: uma vez desenadeado não para mais...

Como é um processo, que começou no bairro da penha, se insere nos acontecimentos da cidade, do país e de todo o mundo! (...)

Dennts Andrade http://www.sopinhadeversos.blogspot.com/

sábado, 17 de dezembro de 2011

O Jornal Maria da Fonte Comemorou os seus Cento e Vinte e Cinco anos de vida 1886/2011


O Jornal Maria da Fonte Comemorou os seus Cento e Vinte e Cinco anos de vida 1886/2011

 O jornal Minhoto tem acompanhado sempre os “Apontamentos da História da Revolução do Minho em 1846 ou da Maria da Fonte e tudo aquilo que se escreveu desde então até à data de hoje.”

Desde o livro de Camilo Castelo Branco e Paixão Bastos até aos livros de Ana Sofia Pinto, Carlos Quelhas e Carla Cristina Malta Covas. Enfim; centenas de livros e manuscritos...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Quadras de Natal...







Quadras de Natal...

É Natal, é Natal,

É Natal em Belém,
É Natal em Portugal,
E em todo o Mundo também...

O menino nasceu em Belém,
Nasceu tão sozinho,
Para nos querer bem,
E ser nosso amiguinho...

Nasceu sobre as palhas secas,
O nosso DEUS menino,
No presépio relembramos,
O seu amor divino...

Veio para connosco sofrer,
E ser pregado na cruz,
O nosso DEUS menino,
Tem o nome de Jesus...

Ele tem uma alma boa,
Que nasceu com seu destino,
De espinhos é sua coroa,
Desde pequeno menino...

O DEUS menino veio ao Mundo,
Para fazer caridade,
Neste dia profundo,
Pregar sua pura verdade...

Este DEUS menino louvado seja,
Com a sua forte luz,
Também nossa casa festeja,
O Natal, lembrando Jesus...

A festa de Natal é da FAMÍLIA, é de todos nós!
O Autor inspirado no nascimento do menino, em Jerusalém...                    

“Inspiração do Compositor”
Autor: Quelhas

domingo, 11 de dezembro de 2011

Todos os dias me deparo com problemas na passagem nas passadeiras na estrada em Zürich


Bom dia,
Sou jornalista Português nos Jornais Fri-Luso e Gazeta Lusófona na Suíça, autor de livros e repórter entrevistador na Cultura de Língua de Expressão Portuguesa.

Venho alertar para o seguinte:
Todos os dias me deparo com problemas na passagem nas passadeiras na estrada em Zürich.
Hoje mesmo, (11/12/2011) pelas 01h00 da madrugada, saí da KV School e dirigi-me para a passadeira do outro lado.
Passou um, dois, três, quatro automóveis e nenhum parou para me cederem passagem!
Às tantas fiz gesto com a mão para a passadeira ao condutor seguinte, no qual travou bem rápido e o automóvel de trás (Táxi) bateu na traseira, (mesmo em frente à Caravana das Prostitutas que incomodam quem passa ali a pé naquele local, buzinando!) pois eu mostrei o meu descontentamento, fazendo o gesto à motorista novamente com a mão em frente dos olhos, de que dormiam do sono e em voz bem alta disse ao taxista que andavam a dormir, encostaram os automóveis e prossegui para o outro lado, mas tristemente em direcção a Escher-Wyss-Platz e ao tentar atravessar do meio da estrada para o outro lado, ninguém me deixou passar, esperei até que não viessem mais automóveis!
Enfim…

Outro assunto:
Todos os dias passo em HönggerStrasse pelas 06h00 da manhã, acontece sempre a mesma coisa, ninguém pára na passadeira!
É uma triste realidade na cidade de Zürich, tem muitas passadeiras e não tem sinalizações de passadeira ou então estão mal sinalizadas!?
No caso da primeira passadeira de HönggerStrasse, quem vai de WipkingenPlatz em direcção a Zürich, esta encontra-se mal marcada no chão, com falta de tinta, tem apenas um sinal de passadeira, lá bem no alto e quase invisível.
A Polícia local ou o Presidente da Região de Zürich , assim como o Estatuto das Estradas Municipais da Câmara local, têm de fazer alguma coisa pelos cidadãos que correm perigos todos os dias!?

Nota:
Envio fotos para publicarem no jornal juntamente com o texto, porque acho necessário fazermos pressão às entidades competentes no Kanton de Zürich através da Comunicação Social, jornais, 20 Minuten, Tag Blatte, Blick, Gazeta Lusófona e Fri-Luso.
 
Autor: “Quelhas”, João Carlos Veloso Gonçalves
Breitensteinstrasse 29, Zürich
11/12/2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Revolução dos Versos

A Revolução dos Versos agora é internacional...

A Força do Povo

Tá na hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor: a Sopinha de Versos é uma revolução dos versos em si porque ela rompeu com o jogo da Democracia Representativa, que é o jogo mercadológico da Sociedade capitalista de consumo.

Ela rompe isso porque se exime da remuneração final - são doadas aos passantes...

Já me perguntaram: O que você ganha com isso?

Resposta: Dinheiro algum, mas muita satisfação...

Teve gente que começou a rir!

Atualmente fiz Sopinhas de Versos com poesias de dois poetas portugueses, que conheci - ou entrei em contato - pelo facebbok, que são o Jose Sepulveda e a Lunamar Mar, do grupo
#SOLARDOS POETAS.

Do Sepulveda fiz Sopinhas de Versos e comecei a distribuir pelas ruas do Rio de Janeiro a poesia intitulada "Vida" e a da Lunamar se chama "Amantes"... As duas foram divididas em dois trechos de poesia, e já foram distribuídas!

A primeira distribuição foi realizada naquela reunião dos moradores do bairro carioca de Olaria e Penha, que formou o grupo que impediu que o prefeito Edurdo Paes construísse mais uma UPA em uma praça, nos limites dos dois bairros. Essa reunião foi realizada no dia seguinte ao Ricardo Boechat denunciar as intenções de se fazer mais uma obra neste local, o que iria transformar o trânsito em um completo caus todas as manhãs, tipo o que ocorreu ontem, quando o carro incendiou na Linha Amarela e parou literalmente todo o trânsito do Rio de Janeiro.

Somos todos austronautas e ganhamos mobilidade... E como diria a música:

"Sempre estátua, viver e volta, o povo tem a força..."
(Astronauta de Mármore)

Dennys Andrade -
http://www.sopinhadeversos.blogspot.com/

É Natal 1... 1983


É Natal, é Natal, é dia de festa,
Que belo dia este!
Só um dia lindo como este,
Por Ano nos resta...
Um dia muito querido,
E, porém, divertido...
É Natal, é Natal, é dia de fantasia,
Que bela coisa minha alma contém,
Lembro-me das crianças,
E dos velhinhos também...
Oferecendo carinho absoluto,
Desde o nascer do sol,
Ao aparecer da lua,
Dou meu contributo,
E a minha alma será toda tua...
É Natal, é Natal, é dia de Ceia,
Com a família,
Confessam as mágoas da minha alma,
Não esquecendo os doentes,
Ficando a semana toda mais calma...
É Natal, é Natal, é dia de consoada e doces,
Um dia muito querido, que a todos nos resta...
Festejar e divertir, conversar e sorrir,
Desde o poente,
Entrando noite dentro,
E curtir…
Menos o familiar daquele doente,
Que dá as boas-novas para ele depressa sarar...
Todos os outros têm a noite por sua conta,
Porque é Natal que se aponta...
É Natal, é Natal, é dia de alegria,
Só vivem tristes os doentinhos,
Que estão quase em agonia,
Em contrário vivem as crianças contentes,
Com os seus presentes...
É Natal, é Natal, é dia de rir e chorar,
Não esquecendo os sãos,
Que têm os seus para olhar...
É Natal, é Natal, é dia de paz e luz...
É Natal, é Natal, um dia de muito champanhe...
É Natal, é Natal, é dia de bacalhau e peru...
É Natal, é Natal, é dia de chorar e rir,
É dia de Natal, é dia de família,
Por agora me vou despedir...
Feliz Natal desejo,
E um próspero Ano Novo,
Mando um grande beijo,
“Este pequeno,” grande poeta,
Para o meu POVO...
Todos os dias são Natal, se nós quisermos!
O autor inspirado nos princípios religiosos...                  

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Esse poeta, que tem uma livraria chamada "Livraria Camões" no Centro do Rio, no Largo da carioca se chama Manuel José Estela e disse-me que conhece a Póvoa de Varzim, que frequentava o local...

Acesse:

O ultimo Sarau da carioca, realizado no Centro do Rio de Janeiro (Brasil

O ultimo Sarau da carioca, realizado no Centro do Rio de Janeiro (Brasil), no dia 2 de dezembro. Como choveu na hora do sarau, ao meio-dia-e-meia, realizei uma distribuição de versos - de Sopinha de Versos - dentro da Estação da Carioca, e entrevistei algumas pessoas que aceitaram as Sopinhas... 

- Muitas ainda não aceitam as poesias que são dadas de graça. 

Por isso, a iniciativa está fazendo uma Revolução dos Versos no Rio de Janeiro, em em todo o Brasil:

O projeto Sarau da Cariocacomeçou na primeira sexta-feira do mês de dezembro de 2010, que foi a sexta seguinte à Ocupação do Morro do Alemão, no Rio... Coincidentemente o último sarau (sarau da carioca) foi realizado a poucos dias da Ocupação do Morro da Rocinha, uma outra comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O sarau começou como uma resposta à viol~encia existente na cidade do Rio de janeiro,no Brasil, e até no mundo todo, pois a violência é uma coisa que acontece em todos os países do mundo.

A poesia que abriu o sarau foi a Rosas e Armas, que foi feita durante o Rock in Rio de 2001, no Rio de Janeiro, que assisti pela televisão. Ela foi feita durante o show dos Guns'n Roses, por isso o título Rosas e Armas...
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Rosas são lindas,                   (Rosas e Armas)
Armas são fogo.
Rosas exalam,
Armas atiram.
Rosas dão cores,
Armas ás tiram.                      (Dennys Andrade)
Rosas podem ser armas,
Armas nunca poderão ser rosas...
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www.sopinhadeversos.blogspot.com - Facebook: Poeta Andrade - You Tube: sopinhadeversos

Poeta Gentileza!

Poeta Gentileza!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Leitura Crítica

UM NOVO REALISMO

Ferreira Gullar (Folha de São Paulo, 27/nov/2011, p. E8)

Quem, como eu, admite que a vida é inventada e que a arte é um dos instrumentos dessa invenção terá do fenômeno artístico, obrigatoriamente, uma visão especial.

Não é só através da arte que o homem se inventa e inventa o mundo em que vive: a ciência, a filosofia, a religião também participam dessa invenção, sendo que cada uma delas o faz de maneira diferente, razão por que, creio, foram inventadas.

Se a filosofia inventasse a vida do mesmo modo que a ciência ou a religião o faz, não haveria por que a filosofia existir.

A conclusão inevitável é que todas elas são necessárias, ainda que cada uma a seu modo e sem a mesma importância para as diferentes pessoas. E o curioso - para não dizer maravilhoso - é que, de alguma maneira ou de outra, a maioria das pessoas, senão todas, usufrui, ainda que desigualmente, de cada uma delas.

A arte é exemplo disso. Não importa se esta ou aquela pessoa nunca viu a Capela Sistina, porque, no dia em que vir, se renderá à sua beleza. Isso vale igualmente para a ciência, a religião ou a filosofia, que atuam sobre nossa vida, quer o percebamos ou não.

É que somos seres culturais, e não apenas porque nos apoiamos em valores éticos, estéticos, religiosos, filosóficos, científicos - mas porque eles são constitutivos dessa galáxia inventada que é o mundo humano.

Como numa galáxia cósmica, a diversidade da matéria e as relações de espaço e tempo, de presente, passado e futuro, fazem com que, de algum modo, tudo ali seja atual, já que qualquer um de nós pode encontrar numa frase de Sócrates, num verso de Fernando Pessoa, numa imagem pintada por Rembrandt, a verdade ou a inspiração que nos reconciliará com a vida.

Isso não significa que devamos pensar como Sócrates ou pintar como Rembrandt e, sim, que a invenção do novo não implica a negação do que já foi feito, mas a sua superação dialética.

Todo artista sabe que a arte não nasceu com ele e que um dois sentidos essenciais de sua obra é incoporar-se a essa galáxia cultural que constitui a nossa própria existência.

Não entenda isso como uma proposta de conformismo, que seria contrária à minha própria tese de que o mundo se inventa e inventa o seu mundo, já que seria impossível inventá-lo se apenas repetissem o que já existe.

Por isso mesmo, é prefeitamente natural que alguns artistas de hoje busquem expressar-se sem se valer das linguagens artísticas e, sim, antes, repelindo-as, para inventar um modo jamais utilizado por artistas do passado.
Como já obervei, entre esses há os que simplesmente negam a arte e outros que pretendem criar arte valendo-se de elementos antiartísticos ou não artísticos.

Em princípio, suas experiências não têm que ser negadasm uma vez que essa atitude radical pode suscitar surpreendentes. E isto à vezes ocorre, embora não seja frequente.

Não resta dúvida de que quem opta por uma atitude tão radical merece atenção e crédito, port seu inconformismo e por sua coragem, mas isso, por si só, não basta.

É preciso que dessa opção radical e corajosa resulte alguma coisa que nos comova e se some a esse mundo imaginário de que já falamos. Honestamente, deve-se admitir que a audácia por si só não é valor artístico.

Nada me alegra mais do que me deparar com uma criação artística inovadora, mas, para isso, não basta fugir das normas, das soluções conhecidas e situar-se no polo oposto: é imprescindível que a obra inusitada efetivamente transcenda a banalidade e a sacação apenas cerebral ou extravagante.

O que todos nós queremos é a maravilha, venha de onde vier, surja de onde surgir.

E aqui cabe aquela afirmação minha - que tem sido repetida por mim e até por outras pessoas - de que a arte existe porque a vida não basta.

Nela está implícito que não é fundamental da arte retratar a realidade, mas reinventá-la. É, portanto, o oposto do falecido realismo socialista que só faltou, em vez de pintar o operário, colocá-lo em carne e osso no lugar da obra.

E nisso não estaria muito distante de certos artistas de agora, ditos conceituais, como a que pôs casais nus em pelo nas salas do MoMA, de Nova York. Como essa arte visa gente de muita grana, bem que poderia chamar-se "realismo high society".

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fado 1... 2004 - FADO: Património da Humanidade 2011

Atenção!
Silêncio!
Que se vai cantar o fado.
... Fado corrido,
Fado cantado...
E o Benjamim,
Que veio ouvir o fado,
Nunca mais piou até ao fim…
O fado no palco com Mariza,
O sonho que o Zé concretiza.
“Amália não deixes morrer o fado
Que o povo ouve em “Suspense”,
E fica calado.
-...
O fado é triste,
O fado toca na alma...
Faz-se silêncio,
Naquela noite calma.
A fadista canta,
E encanta.
Afinando a garganta...
“Até que a voz me doa”
Aplaude o povo de Lisboa...
- Hei-de cantar o fado...
Triste e cansado.
No intervalo,
Noite dentro;
A fadista refresca a garganta,
No café do centro...
A noite continua com estrelas no ar.
No palco “outra” a cantar...
Depois da pausa,
Entra o Beija-mão,
Que aos gritos causa confusão.
E o bófia secreto,
Sabe o que lhe vai na alma,
De concreto... –

O FADO é nosso, é Português...

– Mas vai-lhe deitando a mão.
Por entre a multidão...
A noite promete,
Promove-se o Cd e a cassete.
As guitarras de fado suam...
As pessoas amuam...
“Povo que lavas no rio”
O entusiasmo causa calafrio...
- As tábuas do meu caixão!
Com aquela conexão,
Que cantava Amália,
Docemente!
O fado coerente...
A multidão bate palmas...
Que sente nas suas almas...
Enquanto o Benjamim;
Boceja.
O Zé bebe cerveja.
“Comadre Maria Venta”
Ergue-se a multidão;
Dormenta...
- O seu marido está melhor!
E a velhota olha para o Senhor.
Volta a entrar o Beija-mão.
Que começa a cantar o refrão.
E o povo anima,
Com aquele clima...
A Mariza cansada;
Desafina...
A fadista é modesta,
E, agradecendo no fim da festa...
- Obrigados, até um dia...
... Aplausos... De alegria:
- Boa noite, povo Português...
Para o ano estarei cá talvez!

O FADO é o nosso galardão!

O Compositor sente o fado na alma...

In Inspiração do Compositor

Autor: Quelhas

Triste fado é mensagem 1… 2005 - FADO: Património da Humanidade

Fado é triste,
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza.
... Quando escrevo sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
E pelas multidões,
Cintilando corações,
Que arrasa minha voz,
Um pouco feroz.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Fado é mensagem,
Que faz passar teu sentimento,
Transcreve a tua imagem,
Envolve-nos mutuamente,
Não só pelo alento, penso,
Mas sim pela maneira de transmitir,
Para quem chorar lágrimas,
Para quem sorrir.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Avançar fronteiras além,
Transmitir tristeza e saudade,
Transmitir paz e guerra, porém.
O fado é mesmo uma mensagem,
Que apela à paz,
Verdadeira paz,
Numa curta-metragem,
Sei que sou capaz,
De transmitir além fronteiras,
Para haver amor,
Verdadeiro amor,
Em vez de canhões,
Fazer passar as multidões,
Que metam tudo no lugar,
E voltar-nos a amar.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Que metam tudo no lugar,
Os peixes no lugar dos peixes,
No rio, na lagoa e no mar,
As árvores no lugar das árvores,
Baixar as espingardas, enfim,
Levantar uma rosa branca no ar,
Para a guerra ter fim,
O Mundo vai ouvir o meu lado,
De triste a contente, coerente,
Mas afinado o meu triste fado.
Quando canto sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que sustento,
Mas sim pela frieza,
Que o fado vai levando a tristeza…
Fado é triste,
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza,
E o planeta ouvindo minha dor,
Vai caminhar para um MUNDO melhor…

Inspiração do Compositor

Autor: Carlos Quelhas no Facebook https://www.facebook.com/#!/quelhase1

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Por uma Revolução dos Versos...


Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, na Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), em comemoração da Semana Global de Empreededorismo, o grupo Fazendo Arte, que é proveniente do campus (unidade) da Cidade Universitária do Fundão, no bairro da Ilha do Governado (RJ) agrupou vários estudantes de cursos distintos, como Belas Artes, Comunicação e outros para fazer esses três dias de Gestão Cultural no campus da praia Vernelha, no bairro de Botafogo,no Rio,unindo assim os estudantes das duas unidades - o que não é muito frequênte.
As paletras desses dias foram legais, e no dia 25 de novembroteve outra palestra cultural, em que palestraram um engenheiro português e uma mestrando em Produção Cultural - que não pequei os nomes deles -, em que foi definido que a cultura para se institucionaliszar tem que passar pela Instituição, que no caso são os Espaços Culturais existentes.

O engenheiro português mostrou em slides como foi o processo de formação da cidade de Braga, em porugal, que atravessou o período romano. Este demonstrou a estética, o designer de como era a cidade em tempos do Império Romano e como era era agora, e também como ela foi se construindo...

Nas palestras e oficinas acontecidas entre os dias 16 e 18 foi definido que cultura é uma questão de processo, pois ela vai se construíndo com o passar do tempo.

O engenheiro português  demonstrou o processo de formação de Braga! Bem, a cultura é um processo, e o fim do sarau da carioca não significa o fim do processo cultural iniciado.

É tipo o Jornl do Brasil, que teve seu início no século XIX, atravessou - em impresso - o século XX e no século XXI está disponível apenas na versão digital no www.jb.com.br; ou seja, o processo não vai parar, ele continua...

Sarau da Carioca

O sarau da carioca é um sarau de poesia que provocou uma ruptura no cotidiano do Rio de janeiro, de todo o Brasil, e até em outros países do mundo, como é Portugal, com as imagens dos saraus realizados - www.sopinhadeversos.blogspot.com - e ele, apenasr de ter ocasionado uma ruptura no cotidiano nao só parioca mas mundial, vai acabar no dia 2 de dezembro, sexta-feira que vem, por falta de patrocínio...
Como uma andorinha não faz verão, eu consegui sustentá-lo durante um ano sozinho, mas ele acabará na próxima sexta, às 12:30 no Largo da Carioca, no Rio de janeiro.

Porém acabará apenas o sarau, mas a ação na internet não, no canal do You Tube: sopinhadeversos e no www.sopinhadeverso.blogspot.com
Dennys Andrade

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

fazendo Arte

Na verdade a semana organizada pelo fazendo Arte ocorreu dentro de um evento Global de Empreendedorismo que ocorreu em otras partes do mundo também.

A Semana carioca se propôs a ensinar, a apontar o caminho para o Empreendedor Cultural poder fazer e viver do que sabe fazer.

Isso durou até o dia 27 de novembro aqui no Brasil; provavelmente, em outras partes do mundo também...

O legal é que aqui no Rio de janeiro, ao menos, ela foi uma ruptura, agora é preciso se saber o que fazer com essa ruptura. Se vamos deixar ela se fechar novamente ou se vamos forçá-la até romper todo o cotidiano carioca, brasileiro e mundial!!!
Dennys Andrade

Sopinha de Versos em Copacabana

domingo, 27 de novembro de 2011

A Revolução dos Versos acontece!!!

Participei dos três dias de atividades do Fazendo Arte na UFRJ, que aconteceu durante os dias 16, 17 e 18 de novembro de 2011...

No dia 17, durante a palestra de Luiz Claudio Duarte - engenheiro do Rock in Rio -  tive que sair mais cedo, durante a palestra... Fui para o acampamento do Ocupa Rio, na Cinelândia (na Praça Floriano Peixoto) e cheguei a tempo de assistir à uma outra palestra de um filósofo que está acampado lá... O nome dele é Fernando... Eu já conhecia ele de uma outra vez que estive lá, e percebi que ele só se expressava através de uma sanfona vermelha...

Nessa palestra, a do Fernando que é um filósofo, ele explicitou uma teoria formulada por ele, que diz que "se uma flexa te atinge, o alvo na verdade, não era você", e sim a consequência da sua morte. Poderia até mesmo ser a árvore que está atrás de você! (...)

Cheguei a tempo também, de ver e gravar (You Tube: sopinhadeersos) uma explicação de um cara que fez um sistema cíclico de fotosíntese, da natureza, dentro de uma garrafa pet, utilizando apenas areia, terra com humos, uma mudinha de planta e um pouco de água... Isso foi antes da palesra do Fernando - como é que as coisas se encaixão!

Durante a palestra em si, o Fernando Filósofo começou a discutir com uma outra integrante acampada lá no Ocupa Rio também; que estava sóbria e não entendeu o conceito que ele queria passar: insistiu que o filho dela era a continuação dela, o que foi rebatido: "Você não tem direito sobre o seu filho, o sueu filho tem direito sobre você", que gerou a maior discussão no Ocupa Rio.

Na explanação ele deu o exemplo de uma árvore, que talvez o objetivo da flexa não fosse realmente ela e sim a árvore que estava atrás dela, na qual ela estava presa, por exemplo.Fernando Filósofo começou a explicar, se baseando no exemplo da árvore, que nós éramos uma árvore, mas que os frutos não eram os nossos filhos... A sóbria rebateu ferrenhamente!

Durante a explicação/discussão, que acompanhei atenciosamente, a questão da árvore e a questão do fruto, explanei:

_ Tá vendo esses papeizinhos que estou distribuindo? - explicando para a sóbria e pata todos também - Isso se chama Sopinha de Versos...

Isso é a semente! Você é a árvore e o fruto é a reflexão que se faz ao consumir, - ao usufruir - ao ler as Sopinhas de Versos...

Fernando Filósofo, que antes de começar a palestra estava fazendo voto de silêncio - que estava se expressando apenas através da música, do som produzido por uma sanfona vermelha - e que estava quebrando-o para poder explicar sua teoria a todos, olhou para mim - prestando atenção - e sorriu.

_ Acho que ele não esperava encontrar alguém que entendesse tão bem o conceito que ele queria passar.

Bem, isso que ele explanou acontece à todo momento e à toda hora. Um exemplo foi e é a Primavera àrabe... Outro foi o Ocupy Wall Stret, que teve início nos Estados Unidos e se espalhou para todo o planeta.

O Ocupa Rio é resultante deste movimento contra o capital, onde 99% da população mundial trabalha para sustentar o 1% mais rico...

Dennys Andrade, http://www.sopinhadeversos.blogspot.com/

Essa é a Revolução dos Versos, que está ocorrendo nas ruas do Rio de janeiro (Brasil), que tem como instrumento as Sopinhas de Versos.

sábado, 19 de novembro de 2011

A HISTÓRIA DAS PRIVATIZAÇÕES E A PERDA DE SOBERANIA DE UM POVO!

Sabemos, da nossa vida privada, que o desespero nunca foi bom conselheiro, nos momentos de aflição e emergência da nossa situação de vida, quer em termos económicos, quer em termos financeiros, quer em termos de escassez de recursos, essenciais à nossa sobrevivência, ou manutenção de um estatuto adquirido, pois que agimos em função de uma pressão psicológica intensa, que nos tolda o raciocínio lógico, que devíamos fazer sobre as consequências das nossas decisões a quente! Ora, ampliando o âmbito dos nossos problemas caseiros, hoje, mais do que nunca, devemos pensar à escala mundial, porque os interessados movem-se sempre a uma escala, proporcional ao seu poder de intervenção na vida dos outros...! E sabemos bem que o poder que nos controla é, de facto, o poder da riqueza financeira dos grupos transnacionais; que agem, para resolver os seus problemas e necessidades, no âmbito da sua identidade nacionalista, ou de grupo restrito/ discreto de interesses accionistas, em proveito da actividade económica particular de operadores, até alheios à sua cultura de bens morais e de sensibilidade solidária humana! Sabemos quais são os problemas, com que se debatem os actuais decisores do mundo; a escassez crescente de recursos, face ao crescimento demográfico da espécie humana. Fala-se da projecção futura da escassez energética, da escassez de água, da escassez alimentar e até da "escassez financeira", contrapostas ao aumento demográfico humano; esta, a que está a originar a actual crise...! E o curioso é que são os países emergentes, quer do ponto de vista do crescimento económico, quer do ponto de vista da pressão demográfica, quer do ponto de vista da detenção de recursos energéticos clássicos de escala, que se perfilam para ajudar os países em crise...! E a outra curiosidade é que os países em crise, por intermédio dos representantes políticos dos seus Estados, se dispõem a vender as suas participações estatais accionistas em empresas, ainda detidas por centros de decisão nacionais, controladoras de recursos como a água, a energia, a mobilidade, etc., como forma de devolverem rapidamente os empréstimos, contraídos para se desenvolverem acima das suas possibilidades! E a terceira curiosidade é que esses países, em crise, são os que têm recursos, cobiçados pelos potenciais interessados na privatização, grupos económicos definitivamente ligados aos países, onde esses recursos vão ter cada vez maior importância nas suas estratégias de crescimento económico, em função da pressão demográfica populacional lá registada! Num tempo em que se fala, e bem, do desenvolvimento sustentado, não podemos deixar-nos alienar pelo crescimento, nomeadamente económico, permanente, uma vez que este é sempre limitado pelas condições naturais e pela capacidade natural de suporte da vida no nosso planeta; os recursos são finitos e as populações dimensionam-se, incontornavelmente, à disponibilidade quantitativa e qualitativa deles! Ora, o nosso governo actual, permeado de ingénuos, que cederam à pressão do desespero financeiro, endereçou convites a investidores da China, Médio Oriente, Índia e de outros países emergentes..., para comprarem participações accionistas nos negócios portugueses da água, transportes, energia e extracção e processamento de recursos naturais! Ou seja, querem entregar a decisão, sobre os preços dos bens essenciais à nossa sobrevivência, a accionistas que não se identificam culturalmente com a necessidade do nosso povo, pelo que nos sujeitaremos à ganância e necessidades próprias dos governantes económicos de outros povos, que ainda estão longe de entenderem a necessidade da cooperação entre povos, na salvaguarda dos recursos naturais do planeta, de forma a estabelecermos o verdadeiro desenvolvimento sustentado, que não se compadece com os orgulhos das classes milionárias, unicamente apostadas na velha mentalidade de concentração de recursos em poucas mãos! E quais são os argumentos, para privatizar tudo? Que as empresas públicas funcionam mal, que os funcionários públicos trabalham mal, que os administradores públicos são corruptos, que a "Troika" quer, que é preciso cortar na despesa, que é preciso ter menos Estado mas mais impostos, que as empresas privadas são mais eficientes, que o consumo só é racionalizado quando se paga um preço, e outras falácias, facilmente deitadas por terra, dizendo que não se deve acabar com o que funciona mal, mas sim deve-se corrigir, começando por identificar problemas, para promover a mudança intelectual de atitudes, mentalidades e competências, que são transversais à generalidade das pessoas, quer trabalhem no sector privado ou no sector público e ainda não entenderam que tudo devem a quem servem, sejam clientes ou contribuintes! Que o Estado se constituiu, para garantir a justiça das relações, entre todos, e para impedir a exploração das nossas necessidades mais básicas e vitais, controlando os ímpetos primitivos dos egoístas e gananciosos, acumuladores de riqueza e competidores, sonegadores de oportunidades aos outros! Isto é, os governantes ainda não entenderam a missão do Estado, que dizem querer servir! Ou seja, querem vender-nos aos que nada entendem de regulação e redistribuição de recursos e muito menos de justiça social, portanto, que nada entendem de eco-economia, nem de recirculação de bens e racionalidade de usos, num esquema de preservação de todas as espécies! Por enquanto, estamos num processo de aprendizagem e divulgação de informação, na bruma da crise; cada vez mais, outras consciências são despertadas e a cognição das pessoas mais humildes aumenta, por força do acesso à informação, hoje disponibilizada para as classes médias, precisamente as que sofrem com a crise e com a perda de estatutos; no passado, o liberalismo capitalista conseguiu ter aliciados os trabalhadores da classe média, pela via de uma certa distribuição de rendimento e conforto melhorado, mas hoje já não conseguem isso, o que dita o crescente ódio às ideologias liberais capitalistas e, fundamentalmente, à velha mentalidade de domínio e escravização das sociedades, em benefício da felicidade extrema de uns poucos senhores do planeta...! Isso quer dizer que, se houver teimosia em avançar com o programa de liberalização capitalista mundial, haverá trevas, porque a luta se fará no limite do medo pela perda da sobrevivência, num último grito violento dos que estão a ser esmagados pela ganância dos anti-sociais, que querem montar o negócio, sobre a exploração de tudo o que precisamos para sobreviver! As respostas são sempre equivalentes às pressões, no sentido de se conseguir um novo equilíbrio, ditado pela capacidade de resiliência da Natureza e até pela capacidade de um povo se regenerar! Face ao pântano, em que se encontram os decisores políticos, surge a possibilidade de uma nova lufada de ar fresco...! Por isso, tratam-se as águas inquinadas, por processos de injecção de ar em profundidade...! POR MACEDO DE BARROS http://socialhumano.blogspot.com

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sporting de Zurique reabre com novo grupo de trabalho e nova casa (entrevista)


Sporting de Zurique reabre com novo grupo de trabalho e nova casa (entrevista)

Ainda não morri!
Em 11-11-2011, reabriu a casa do Sporting de Zurique, (filial n.0 167 do Sporting Clube de Portugal) com novas instalações em Wagistrasse 23, (junto ao Conframa – Schelirien) uma data que ficará registada para sempre.

Ainda não morri! (Slogan de abertura)

- Porquê?

Tentaram-me matar! A anterior casa, por má gestão e falta de pagamento teve de encerrar e, os motivos só podem ser explicados pela pessoa que dirigia essa casa. Ficamos sem Sede e pôs em perigo toda uma estrutura que existia no futebol juvenil e sénior, (Fussballverband Region Zürich. Futebol 3 liga. Futebol 4 liga. A juniores. B juniores) mais tarde iremos ter o C Juvenis…

- Como ressuscitou o SCZ?

Não ressuscitou porque não morreu! Graças a vários amigos que já estão no Sporting à muitos anos. (Luís Costa – Presidente. José Medinas - Presidente da Assembleia Geral. Manuel Marques – Tesoureiro. Lucílio Carneiro, Guerra e António - Conselho Fiscal) O Sporting de Zurique não pode ser de uma pessoa só, é de todos!

- Sem a casa era sustentável manter 4 equipes de futebol na liga Suíça?

Não! Seria completamente impossível face às despesas com todo o futebol; Campos, Material, Jogadores, Treinadores e Árbitros.

Marques; Agradeceu às equipes de futebol, que se prontificaram a ajudar quando foram confrontados com a situação financeira e ajudaram em 200 CHF cada jogador. “Saldamos alguma dívida no valor de 3.000 CHF à Fussballverband Region Zürich und Berne que, não eram pagas desde Março 2011, não para pagar as facturas que estavam em aberto, apenas para poder treinar e jogar. Retiraram-nos 3 Pts à primeira equipe e, quando entrou o Boicote as nossas equipes não podiam treinar nem jogar” Acrescenta; “Temos de pagar e vamos pagar tudo!”

Medinas; Diz mesmo que, o que lhe dá força para continuar já bem de há muito tempo, dês que chegou ao Sporting. Acrescenta; “O que fiz agora neste clube já o deveria ter feito há muito tempo.” Ainda não morri! “Tem um sentido muito importante para mim e para toda esta gente para transmitir às pessoas que me rodeiam, mesmo débil, dizer que estamos cá.”

Luís; O Sporting já teve 6 casas no seu historial. “Uma das grandes falhas do Sporting foi aquase sempre em não se envolver em nenhum projecto cultural para a Comunidade Portuguesa e, foi quase sempre dirigido duma maneira muito autónima e com outros interesses e, pouco virado para a Comunidade.” Acrescenta; “O Sporting passou por várias casas, por gerências ruinosas e nenhum deles defendeu os interesses do Sporting. O Sporting é uma casa muito atribulada e queremos ser uma das casas mais sérias, senão a mais séria na Suíça.”

Nota: Para já, o Sporting de Zurique conta com Bar e aguarda licença para terem novamente Restaurante e também crescer o espaço que de momento apenas tem 72 cadeiras. José Medinas - Presidente da Assembleia Geral, apela aos jovens a partir dos 9 anos que se inscrevam nas camadas jovens de Futebol no Sporting Clube de Zurique.

Autor: Quelhas
Vídeo 1
http://www.youtube.com/watch?v=daOcdfbK1-c Vídeo 2