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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A SITUAÇÃO FINANCEIRA DE PORTUGAL!

Portugal deve cerca de 520 mil milhões de Euros ao exterior; dos quais 150 mil milhões é a dívida do Estado português.

Está abaixo de 75% do nível médio de vida da UE, com excepção para a região de Lisboa, ao passo que a Espanha já ultrapassou os 90%.

Tendo em conta que o Estado cobra-nos 40% da riqueza gerada, o que faz com que os privados tenham mais 50% de riqueza do que o Estado, para gastar, era expectável que os privados tivessem uma dívida de 225 mil milhões, se fossem igualmente gastadores. Mas não; os privados têm uma dívida de cerca de 370 mil milhões.

A dívida dos particulares ascende a 200 mil milhões, sendo que 150 mil milhões deve-se a crédito para habitação e as incobranças estimam-se em 5 mil milhões. A dívida das empresas ascende a 170 mil milhões (falta saber se se incluem aqui os Bancos..., parece que não, já que foram os primeiros a endividarem-se, para emprestar dinheiro aos gastadores), que pode ser cobrada pelo valor patrimonial das mesmas.

E porque se fala de dívida, comparando-a com o PIB, porque não compará-la com algo mais palpável pelo comum dos cidadãos? O Estado português deve 2,5 vezes o seu rendimento anual e os privados particulares devem 4 vezes o seu rendimento anual, sendo que alguns devem quase 10 vezes esse rendimento, para poderem adquirir a sua casa própria; é que para pagar, temos de receber...!

Por outro lado, os depósitos dos particulares estimam-se em mais de 105 mil milhões e os das empresas em 30 mil milhões! As reservas de ouro do Banco de Portugal, diminuíram de 866 toneladas, em 1974, para 380 toneladas em 2008...!

Afinal, os privados são mais irresponsáveis do que o Estado, que tanto condenam!

Todos iguais, mas alguns diferentes...

Entretanto, temos cerca de 15 milhões de Euros por dia, para gastar dos fundos de coesão da UE, o que dá um total anual de mais de 5 mil e 400 milhões de Euros; tendo em conta que temos de comparticipar com igual quantidade, para recebê-los, onde é que o Estado vai buscar mais de 5 mil milhões de Euros ao orçamento de Estado, se já os afectou ao buraco do BPN?

Medidas de austeridade? Se os políticos fossem honestos com quem os paga e não aldrabassem, éramos um povo mais consciente e mais participativo..., o que não convém à ditadura bi-partidária, ocupada a satisfazer os seus tachos!

Para finalizar, o orçamento da UE corresponde a 1% (cerca de 270 mil milhões, sendo que cerca de 126 mil milhões são despesas de funcionamento) do PIB europeu e a administração da UE consome 6% (7 mil milhões) das despesas de funcionamento desse orçamento, sendo que a Alemanha contribui com 10% e a França com 7%, enquanto Portugal contribui com 1,5% (mil e seiscentos milhões) e pode vir a pagar mais do que aquilo que recebe, se não gastar os fundos!

A UE quer aumentar a capacidade de financiamento, via lançamento de impostos próprios, dando em troca a possibilidade de os Estados membros cortarem em despesas duplicadas dos exércitos nacionais, das representações diplomáticas nacionais, etc.; a pouco e pouco, o federalismo Americano quer replicar-se na Europa multi-cultural e multi-étnica. Conseguirão a coesão obtida pela federação americana, baseada na conquista de um só povo?...isso será algo novo...; não chegava Portugal querer ser tudo o que via lá fora, para agora a civilização mais velha querer ser outra...! Com Portugal não resultou; Portugal tem de ser ele mesmo e a Europa tem de ser ela mesma, se quiser ter sucesso, que é sempre o resultado da adequação cultural à sua produção!

Quando se falou da possibilidade de federação europeia, perceberam-se as dificuldades de implementá-la; a estratégia pensada, desde então, conduziu a obrigar os países a pagarem rapidamente as dívidas, o que os coloca numa situação de crise financeira, que os subordina ao processo de ajuda condicional e à aceitação de todas as soluções propostas pelos financiadores, que querem resgatar as dívidas.

Por isso o Banco Central Europeu quer ser parte da solução, em parceria com o FMI, e por isso a União Europeia quer ajudar na redução das despesas com exércitos nacionais, com embaixadas nacionais, e etc....!

A caminho do federalismo forçado..., enquanto os governantes portugueses procuram, desesperadamente, vender as empresas nacionais, cotadas em bolsa, aos accionistas estrangeiros, ao mesmo tempo que procuram quem queira emprestar-nos dinheiro (venda de dívida), para pagarmos os juros da dívida, tentando-se refinanciar os Bancos, que são os mais onerados pela sua irresponsabilidade de financiamento, neste processo! Lentamente, perdem-se os tais centros de decisão nacional e deixamos de ter qualquer controlo sobre o nosso futuro, relegando-se os políticos para um papel declarado de fantoches e palhaços, acobertados sob a prática de parasitismo social, sem qualquer Poder de decisão e vendendo-nos a um futuro de escravatura!

Até lá, cria-se mais um produto financeiro interessante...; há Bancos que já contactam os melhores clientes, para comprarem dívida a juros (rendimento) altíssimos...; a crise é uma oportunidade para alguns concentrarem mais dinheiro e ganharem mais Poder!