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segunda-feira, 24 de março de 2025

Segurado denuncia negligência da SUVA e exige avaliação do caso

Segurado denuncia negligência da SUVA e exige avaliação do caso


Um segurado apresentou uma reclamação formal à SUVA, criticando a falta de resposta a uma carta enviada em Novembro de 2024 e exigindo a reavaliação do seu caso. O cidadão, vítima de um acidente de trabalho em 2017, alega que tem enfrentado muitas dificuldades no seu processo de recuperação, agravadas pela ausência de um médico de família e pela recusa de atendimento por parte de vários profissionais de saúde.

O segurado afirma que, após conseguir um novo médico, foram realizados exames que comprovaram a deterioração do seu estado de saúde. Um neurologista estrangeiro identificou a necessidade de exames adicionais, que nunca tinham sido feitos, e constatou perda de massa muscular e fraqueza significativa. Segundo a denúncia, a SUVA tem recusado apoio, mesmo perante novas evidências médicas.

Relatório de Factos e Irregularidades:
O segurado apresenta um relatório detalhado sobre as dificuldades e injustiças que enfrentou desde o acidente de trabalho:

1. Avaliação psicológica

Durante uma consulta com um psicólogo, foi-lhe dito que não havia nada que pudesse ser feito para o ajudar no seu caso.

2. Avaliação de Capacidades

Foram realizados exercícios que foram registados em relatórios diários, mas as limitações físicas do segurado não foram respeitadas.

A conselheira responsável pelo processo ofendeu-o publicamente e, no final, encaminhou-o para o desemprego, quando o homem está incapacitado.

Em Setembro de 2019, foi chamado para uma reunião onde a sua situação não foi devidamente compreendida, resultando na anulação da sua baixa médica e na recomendação de pedir uma carta de despedimento ao empregador para se livrarem de responsabilidades.

3. Actuação do advogado

Recebeu toda a informação do caso, mas recusou apresentar queixa contra o médico da SUVA.

Afirmou que o segurado tinha um caso sólido para obtenção de invalidez, mas não conseguiu garantir esse direito.

Em Agosto de 2021, enviou um email assumindo falhas no acompanhamento do caso.

A SUVA negou pagamentos em tribunal, tendo o segurado perdido o processo em Maio de 2019.

4. Intervenção dos tribunais

Em Setembro de 2020, o Tribunal de Genebra ignorou as causas do acidente, baseando-se apenas em relatórios apresentados pela SUVA e pelo advogado do segurado.

O Tribunal Federal condenou-o ao pagamento de custos processuais no valor de 800 francos e assim intimidar o paciente neste sistema corrupto.

Cartas de contestação enviadas em Setembro de 2021 nunca foram respondidas.

Foram feitas denúncias de irregularidades em Novembro de 2022 e Janeiro de 2023, sem qualquer resolução favorável.

5. Acompanhamento médico

Um novo médico de família diagnosticou perda de musculação e receitou medicação, além de encaminhar o paciente para exames adicionais.

Foram realizadas 27 sessões de fisioterapia, onde se identificaram desalinhamentos nos ombros.

Análise dos problemas

1. Causas do acidente

Falta de sinalização na obra.

Excesso de lixo no local de trabalho.

O segurado foi atingido por materiais enquanto estava nos fundos de um monte de cargas.

2. Problemas com a ambulância

A ambulância que o transportava parou para reabastecer combustível, atrasando o atendimento.

3. Contradições médicas

Relatos divergentes entre o hospital e a SUVA sobre um episódio de desmaio.

4. Exames médicos negligenciados

Nunca foi realizada uma avaliação adequada à cabeça, apesar das queixas contínuas.

Um neurologista recomendou exames detalhados, que nunca foram feitos.

5. Decisão arbitrária da SUVA

Um médico da SUVA considerou o segurado apto para trabalhar a 100%, sem uma avaliação rigorosa, pois que os médicosinternos sãopartedo sistema.

As dores intensas no braço esquerdo foram ignoradas.

6. Falhas nos exames hospitalares

Um médico do hospital ignorou completamente as queixas de dor.

O equipamento de exame do braço estava avariado no momento da consulta.

7. Actuação de especialistas

Um cirurgião ortopédico suspeitou de uma mazela cerebral, mas nunca realizou exames para confirmá-la.

O antigo médico de família nunca levantou a baixa do segurado e, ao abandonar o caso, não solicitou exames à cabeça e ao pescoço.

8. Cancelamento de tratamentos

Apesar da competência do fisioterapeuta, a SUVA anulou diversas sessões de fisioterapia, o que o segurado considera uma retaliação.

Este relatório evidencia uma sucessão de falhas graves e injustiças que dificultaram a recuperação do segurado e comprometeram o seu direito a um tratamento adequado. O segurado exige que a SUVA reavalie o seu caso com a seriedade que ele merece e aguarda uma resposta formal dentro de dez dias. Caso não haja resposta, tomará as medidas necessárias para garantir os seus direitos. É mais um caso de injustiça social que relatamos, no qual todos trabalham em função da SUVA manipuladora.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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