Madeira
O melhor destino insular do mundo!
Descobrir a Madeira é descobrir um mundo de emoções
plantadas em pleno Atlântico. Do verde vertiginoso das encostas que desembocam
no mar, passando por praias de calhau e areia dourada, até à vida citadina de
um Funchal que surpreende, este arquipélago, com os seus quase seis séculos de
História, continua diariamente a cativar visitantes de todo o mundo.
E é fácil perceber o porquê. É fácil perceber porque
os descobridores chamaram a ilha do areal dourado de Porto Santo, com as águas
calmas e as areias que hoje se sabem medicinais. É fácil perceber porque a
Madeira com a sua vegetação luxuriante, a Floresta Laurissilva, hoje Património
Mundial Natural, conquistou Zarco e os colonizadores que se seguiram. É fácil
perceber porque o mundo da ciência reconhece as Ilhas Desertas e Selvagens como
locais únicos de preservação de espécies de fauna e flora.
A Madeira é única. Única nas suas paisagens, nas suas
gentes, nas suas tradições, na sua história. Descobrir este arquipélago, é
descobrir mais do que um destino turístico. É viver uma experiência
inesquecível
É “pérola do Atlântico” porque a Madeira é o resultado
do labor precioso e perfeito da Mãe Natureza.
A tal lágrima feita ilha, chorada pela Virgem Maria a
São Silvestre, e pousada gentilmente no mar como uma pérola, mesmo no local
onde antes ficava a extraordinária Atlântida.
Lendas à parte, a beleza da Madeira há muito que serve
de inspiração a escritores e pintores, a artistas que interpretaram as suas
montanhas, a beleza verdejante, o mar que ganha tantos tons de azul. A maior
ilha do arquipélago com o mesmo nome (são 741 km2) esconde em si mil e um
segredos que valem a pena desvendar. Do vale à montanha e do mar à serra, como
se canta no hino da Região, há encantos e recantos por toda a parte.
A beleza rara começa exactamente na natureza
luxuriante que cobre toda a ilha, a mesma que lhe deu o nome de Madeira quando
João Gonçalves Zarco aqui chegou em 1419.
A floresta era tão densa que para conseguir explorar a
terra, os navegadores e, logo de seguida, os primeiros colonizadores, vindos
sobretudo das Beiras e do Algarve, tiveram de fazer longas queimadas.
Mesmo assim, a floresta endémica, milenar, chamada
Laurissilva, sobreviveu aos tempos e ao Homem e em 1999 foi classificada pela
UNESCO como Património Mundial Natural. O Parque Natural da Madeira, área
protegida e objecto de preservação, ocupa dois terços da ilha. Por isso não é
difícil para um qualquer visitante dar por si embrenhado em plena Natureza.
Mas a Madeira não é só natureza. Há um forte sentido
cosmopolita que se respira na cidade capital: o Funchal. Conta Gaspar Frutuoso
nas `Saudades da Terra´ que Zarco, capitão - donatário, “deu este nome, por se
fundar em num vale ermo de singular arvoredo, cheio de funcho até o mar”.
Hoje já não há funcho, mas a baía persiste, recortada
por belos vales que preservam a beleza única daquele que é um
Anfiteatro natural sem igual no Mundo.
O Funchal, cidade com mais de cinco séculos de
histórias, é uma cidade virada para o mar, onde o antigo se imiscui de forma
quase natural com o moderno. As zonas históricas da cidade, com os seus
monumentos centenários como a Sé Catedral ou a Igreja do Colégio vivem paredes
meias com um pulsar de uma metrópole moderna onde existe um comércio variado,
restaurantes mundialmente afamados e uma oferta cultural capaz de agradar a
todas as gerações.
A maior ilha do arquipélago com o mesmo nome (são 741
km2) esconde em si mil e um segredos que valem a pena desvendar
Na Zona Velha da cidade, as portas pintadas trouxeram
vida e cor e, ali perto, tem o Mercado dos Lavradores, onde se encontram aromas
e sabores exóticos, doces, amargos e picantes.
O Funchal com as suas ribeiras, as novas praças, as
marinas e a marginal, os hotéis, os museus, a irrequieta vida diurna e a
convidativa vida nocturna, é uma cidade que não fica atrás de outras capitais
europeias. Mas não são os únicos espaços urbanos que encontramos na Madeira. A
ilha esconde outras cidades e vilas, como Câmara de Lobos e sua tradição
piscatória, Santana que tem muito mais para oferecer do que as conhecidas casas
de colmo, São Vicente e as grutas, Porto Moniz e as piscinas naturais, o
misterioso vale do Curral das Freiras, Machico e a lenda de Machim, mas também
o Seixal, Paul do Mar, Jardim do Mar e Porto da Cruz, onde se pratica surf e
que deram à Madeira a alcunha de “Havai da Europa” …
E há praias na Madeira, muitas, de calhau rolado e de
areia preta, onde o mar é tão azul e transparente e as temperaturas
convidativas a mergulhos.
Nesta ilha de contrastes, há quem prefira conhecer as
belezas do fundo do mar ou se aventurar nas entranhas das rochas e das
nascentes. Mas há também aqueles que querem descobrir a ilha na sua forma mais
primitiva, caminhando quilômetros entre a floresta, descobrindo as veredas, os
caminhos reais que ainda existem e persistem ou as levadas que os madeirenses
um dia querem ver classificadas como Património Mundial. Este intrincado e
secular sistema de irrigação, pensado e elaborado para aproveitamento da água
das montanhas é acompanhado de percursos pedestres que nos levam a paisagens de
beleza inigualável, tal como é também a subida ao Pico do Areeiro ou Ruivo,
locais onde o pôr
ou o nascer do sol parecem ganhar novas e únicas
tonalidades sobre mares de nuvens e um silêncio que faz a alma ouvir cada raio
de luz que surge no horizonte.
Na Madeira, onde os locais há muito se habituaram e
aperfeiçoaram a arte de bem receber, encontramos um sorriso
a cada passo, a cada porta. Aqui será sempre
bem-vindo.
Aqui, garanto que será feliz.
Chefe, José Maria Ramada
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