𝗣𝗮𝗱𝗿𝗲 𝗔𝗻𝘁ó𝗻𝗶𝗼 𝗟𝗲𝗶𝘁ã𝗼 𝗱𝗲𝘀𝗽𝗲𝗱𝗲-𝘀𝗲 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗽𝗼𝘃𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗹𝗵𝗵𝗲 𝗱𝗲𝘃𝗲 𝘁𝗮𝗻𝘁𝗼:
Faleceu, na Terça-Feira, 5 de Agosto de 2025, o Padre António Leitão da Silva, figura discreta e veneranda da freguesia da Esperança, concelho da Póvoa de Lanhoso, onde durante décadas serviu como pároco, educador e pregador da Palavra.
Nasceu a 1 de Dezembro de 1929 e foi ordenado sacerdote em 3 de Julho de 1955. Chegou à Esperança em Setembro de 1962, e ali permaneceu como pastor fiel, companheiro de vida, conselheiro silencioso e presença constante.
Diz-se – e diz-se com respeito – que também ensinou na Escola Secundária da vila. Que não se limitava ao altar, mas deixava rasto de sabedoria na sala de aula, entre cadernos e consciências. Era também pregador respeitado, chamando à atenção dos fiéis com a palavra justa e o tom sereno que não precisava de elevar-se para ser ouvido.
Além da Esperança, terá deixado marca noutras paróquias, que o tempo talvez já não recorde com nitidez, mas que lhe devem, como todas, o que só o sacerdote sabe dar: presença, sacramento e escuta.
Houve quem o tivesse por Arcipreste em certo tempo. E se a memória nos prega partidas, também é verdade que quem dá tanto durante tanto tempo, espalha-se por muitos lugares sem que o saibamos com precisão. Assim são os que servem em silêncio.
Partiu aos noventa e cinco anos. Deixou-nos, mas não se apaga. O seu nome ficará inscrito na história íntima das famílias que acompanhou, dos jovens que orientou, dos crentes que consolou. A Esperança, que era a sua freguesia, ficou mais só. A Póvoa, que era seu chão, ficou mais pobre.
Que descanse em paz aquele que foi padre, mestre e servo.
autor: Quelhas.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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