DENÚNCIA GRAVE: DOMÍCIO R. GOMES ACUSA FUNCIONÁRIOS DO OFFICE CANTONAL DES ASSURANCES DE MANIPULAÇÃO E NEGLIGÊNCIA:
Extraido da carta de: Domício GomesCarta enviada por cidadão português expõe sistema de encobrimento e recusa de reavaliação médica na Suíça
O cidadão português Domício R. Gomes, residente em Meyrin, Genebra, presentou uma denúncia formal dirigida ao Office Cantonal des Assurances, acusando vários dos seus funcionários de má conduta profissional, manipulação de informação e participação num sistema institucional de encobrimento.
A carta, enviada em resposta à comunicação oficial datada de 23 de Julho de 2025, critica duramente o que descreve como uma “postura de indiferença e cobardia” por parte do organismo, face à gravidade dos factos relatados nas suas anteriores correspondências, datadas de 20 e 25 de Junho.
Entre os nomes visados encontram-se Mme Poncet, acusada de exercer “comportamento profundamente hostil e persecutório”, e Mr. Christophe, que segundo o denunciante, terá distorcido de forma intencional os relatórios de avaliação funcional realizados na ORIF entre Janeiro e Julho de 2019. Domício refere ainda que, apesar de lhe ter enviado um resumo pormenorizado dos exercícios efectuados, o mesmo nunca obteve qualquer resposta.
“As acusações lançadas contra mim foram falsas e visaram justificar o corte abrupto de todos os apoios, com base em propostas inapropriadas que recusei por razões de saúde, nunca por dificuldades linguísticas”, declara.
Ainda mais graves são as acusações dirigidas a outros intervenientes do sistema: o Dr. Gautheron, descrito como “um elemento central, com todas as artimanhas para destruir qualquer verdade”, e o Dr. Borges, médico português, acusado de “enriquecer-se à custa da SUVA e da AI, com a conivência de processos sustentados em falsos lesados”.
Domício R. Gomes afirma dispor de provas e testemunhos que contrariam os documentos oficiais do seu processo, considerando que há uma estratégia deliberada para evitar qualquer reavaliação médica completa. Recorda que a AI (Assurance Invalidité) apenas permitiu uma breve avaliação oral a 6 de Março de 2025, tendo depois recusado, a 29 de Maio, qualquer exame clínico mais aprofundado.
“A verdade está a ser sufocada por interesses e cumplicidades. Proliferam relatórios mascarados e a recusa sistemática do diálogo. Sabem que uma nova avaliação revelaria a extensão da negligência — e temem a justiça”, afirma.
A carta termina com um apelo à correcção dos erros cometidos, sublinhando que a luta pela verdade está apenas no início:
“Para mim, a verdade possui um valor moral infinitamente superior ao de qualquer compensação financeira.”
A Revista Repórter X continuará a acompanhar este caso e outros semelhantes, dando voz àqueles que enfrentam, sozinhos, a frieza de um sistema fechado sobre si próprio, onde a transparência e a justiça tardam, mas não desistem de nascer.
autor: Quelhas
Sem comentários:
Enviar um comentário