DENÚNCIA GRAVE: DOMÍCIO R. GOMES ACUSA FUNCIONÁRIOS DO OFFICE CANTONAL DES ASSURANCES DE MANIPULAÇÃO E NEGLIGÊNCIA:
Carta enviada por cidadão português expõe sistema de encobrimento e recusa de reavaliação médica na Suíça
Genebra, 2 de Agosto de 2025 — O cidadão português Domício R. Gomes, residente em Meyrin, apresentou uma denúncia formal dirigida ao Office Cantonal des Assurances, acusando vários dos seus funcionários de má conduta profissional, manipulação de informação e participação num sistema institucional de encobrimento.
A carta, enviada em resposta à comunicação oficial datada de 23 de Julho de 2025, critica duramente o que descreve como uma “postura de indiferença e cobardia” por parte do organismo, face à gravidade dos factos relatados nas suas anteriores correspondências, datadas de 20 e 25 de Junho.
Entre os nomes visados encontram-se Mme Poncet, acusada de exercer “comportamento profundamente hostil e persecutório”, e Mr. Christophe, que segundo o denunciante, terá distorcido de forma intencional os relatórios de avaliação funcional realizados na ORIF entre Janeiro e Julho de 2019. Domício refere ainda que, apesar de lhe ter enviado um resumo pormenorizado dos exercícios efectuados, o mesmo nunca obteve qualquer resposta.
“As acusações lançadas contra mim foram falsas e visaram justificar o corte abrupto de todos os apoios, com base em propostas inapropriadas que recusei por razões de saúde, nunca por dificuldades linguísticas”, declara.
Ainda mais graves são as acusações dirigidas a outros intervenientes do sistema: o Dr. Gautheron, descrito como “um elemento central, com todas as artimanhas para destruir qualquer verdade”, e o Dr. Borges, médico português, acusado de “enriquecer-se à custa da SUVA e da AI, com a conivência de processos sustentados em falsos lesados”.
Domício R. Gomes afirma dispor de provas e testemunhos que contrariam os documentos oficiais do seu processo, considerando que há uma estratégia deliberada para evitar qualquer reavaliação médica completa. Recorda que a AI (Assurance Invalidité) apenas permitiu uma breve avaliação oral a 6 de Março de 2025, tendo depois recusado, a 29 de Maio, qualquer exame clínico mais aprofundado.
“A verdade está a ser sufocada por interesses e cumplicidades. Proliferam relatórios mascarados e a recusa sistemática do diálogo. Sabem que uma nova avaliação revelaria a extensão da negligência — e temem a justiça”, afirma.
A carta termina com um apelo à correcção dos erros cometidos, sublinhando que a luta pela verdade está apenas no início:
“Para mim, a verdade possui um valor moral infinitamente superior ao de qualquer compensação financeira.”
A Revista Repórter X continuará a acompanhar este caso e outros semelhantes, dando voz àqueles que enfrentam, sozinhos, a frieza de um sistema fechado sobre si próprio, onde a transparência e a justiça tardam, mas não desistem de nascer.
autor: Quelhas
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