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sábado, 2 de agosto de 2025

As plataformas “gratuitas” que nunca são

As plataformas “gratuitas” que nunca são


Vivemos num tempo em que tudo se vende como gratuito, mas onde quase nada o é. Procuramos um serviço simples – transferir um ficheiro, descarregar um antivírus, consultar uma ferramenta – e lá está o anúncio: “Grátis”. Porém, ao clicar, somos rapidamente apanhados na teia do “registe-se”, “subscreva”, “pague para desbloquear todas as funções”, ou no pior dos casos, enredados em comunicações automáticas e mensagens de marketing.

É o caso do WeTransfer, um serviço conhecido de transferência de ficheiros. Muitos, como eu, usam a versão gratuita, pesquisando directamente no motor de busca. Não criam conta, não querem subscrição, apenas desejam enviar ou receber um documento. E mesmo assim, começam a chegar mensagens oficiais, avisos de actualização de termos, convites velados a aceitar condições que nunca aceitaram formalmente.

Não basta dizer que é grátis quando se amarra o utilizador a condições escondidas ou se usa o e-mail como moeda de troca. Mais grave ainda é quando outros serviços, como certos antivírus, nos deixam detectar problemas, mas só “limpam” se pagarmos. Ou seja, oferecem o medo, mas vendem a solução.

Ou os serviços são mesmo gratuitos, com funções básicas claras e sem manobras, ou são pagos – e devem ter a frontalidade de o dizer.

A Revista Repórter X alerta: este modelo híbrido, de falsa gratuidade, é uma armadilha silenciosa da era digital. Precisamos de transparência. Chega de truques, chega de estratégias camufladas. O respeito pelo utilizador começa pela verdade.

autor: Quelhas.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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