O serviço de água mais caro do país
Como pode um presidente pretender governar de novo os destinos dos povoenses, quando em vez de baixar o valor caríssimo da água e da contagem de contadores, continua a fechar os olhos a uma realidade que todos conhecem, mas poucos ousam denunciar.
Há milhares de emigrantes que, estando fora, são obrigados a pagar sem consumir, apenas porque um sistema injusto assim o impõe. Como pode haver justiça quando se cobra por ausência, quando a água que não corre pelos canos é transformada em receita contra quem tanto trabalhou e teve de partir.
A cada débito direto que chega, como este de 16,05 euros para muitos que nem cá vivem, o povo sente a dureza de um poder municipal que parece não ouvir nem sentir. Isto não é apenas uma conta, é um grito silencioso de indignação que se espalha de casa em casa, de emigrante em emigrante.
Se queremos futuro, tem de começar por aqui, na verdade simples e nua: a água não pode ser ouro, o contador não pode ser cadeia.
autor: Quelhas
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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