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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Suíça intrometida não olha pelos seus e quer dar santidade a Putin

A Suíça mete-se em tudo, até no que não deve e, mete muita gente na 'merda' quando tem doenças ou acidentes ou na reforma, quer na pensão, quer nos impostos sobre dinheiro que já é nosso.


A Suíça tem sempre cultivado a imagem de neutralidade e ordem, mas essa neutralidade, vista de fora, muitas vezes se transforma em uma interferência discreta, mas poderosa, nos assuntos do mundo. Oferecer imunidade a alguém como Putin para que um palco de conferência se realize mostra a sua capacidade de negociar acima das regras, de mover-se com diplomacia, com cálculo e influência.

Ao mesmo tempo, dentro das suas fronteiras, a Suíça mostra uma frieza desconcertante. Pessoas que enfrentam doenças, acidentes ou que dependem de pensão são sujeitas a burocracia rígida, decisões evasivas e empurrões intermináveis de um lado para o outro. O mesmo Estado que protege e favorece líderes mundiais falha em proteger os seus próprios cidadãos, muitas vezes complicando-lhes a vida, atrasando direitos que já lhes pertencem, ou aplicando impostos sobre dinheiro que é deles por direito.

Este contraste é brutal e poético: uma nação que brilha nas negociações globais, mas tropeça na justiça social doméstica. Mostra que o poder e a organização não significam humanidade, e que, enquanto alguns beneficiam da diplomacia e da neutralidade suíça, outros pagam com sofrimento, demora e injustiça.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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