Suíça,
Reformas, Referendo:
É
louvável que os suíços e os estrangeiros residentes na Suíça que tenham adotado
o passaporte suíço e tenham votado a favor dos mais desfavorecidos! Os novos Conselheiros
da Comunidade Portuguesa na Suíça e a Revista Repórter X empenharam-se numa
árdua campanha em prol das pessoas idosas e indefesas. É importante lembrar que
os suíços reformados dependem do Estado suíço, sendo que as pensões mal dão para
comer e pagar renda de casa e cuidados com a saúde, no qual dependem do governo
para sobreviverem, pois, os gastos são bem maiores que as pobres reformas. De
salientar que as reformas na suíça são todas por igual, excepto aqueles que descontaram
por fora para o dito 3° Pilar! O custo do aluguer de casa na Suíça é bem maior
que as reformas e, a maior parte dos suíços não tem casa própria, muitos sofrem
com a carência de alimentação saudável, entre outros problemas com a saúde. Com
o 13º mês de salário, proporcionará um apoio adicional à sobrevivência dos
nossos idosos, e o aumento na idade da reforma seria excessivo, considerando
que as pessoas têm vivido cada vez menos e nesse caso poucos chegavam à reforma
e o governo economizava a esmaeçar o seu povo que contribuiu com muitos
descontos toda a vida.
Suíça,
Reformas, Referendo:
Os
suíços votaram a favor de um 13º mês no salário para os pensionistas e
contra o aumento da idade da reforma. Com o "sim" ao
adicional, o rendimento máximo do AVS para os reformados que vivem sozinhos
aumentará cerca de 2.500 euros por ano.
Os
eleitores suíços disseram NÃO ao aumento da idade da reforma num ano, actualmente
fixada nos 65 anos, mas aprovaram um pagamento extra para os
aposentados, em um dia de referendos nacionais e locais, incluindo sobre o
sistema de pensões.
Com
100% dos votos apurados nos 26 cantões, o "não" à aposentação
aos 66 anos ganhou com larga vantagem, recebendo 74,72% dos votos eleitores,
enquanto na consulta sobre o 13º pagamento anual para os aposentados ganhou o "sim",
com 58,24% dos votos.
O
Governo e o Parlamento suíços recomendaram o "não" em ambas as
consultas, o que afectaria o sistema de pensões suíço, denominado AVS (Seguro
de Velhice e Sobrevivência) e que beneficia actualmente 2,5 milhões de pessoas,
de uma população de quase nove milhões.
Com
o "sim" ao adicional, o rendimento máximo do AVS para os
aposentados que vivem sozinhos aumentará o equivalente a cerca de 2.500 euros
por ano, até 33.300 euros, e para os casais em idade de reforma cresce em 3.800
euros, até 49.900 euros.
O
Governo estima que este aumento das pensões represente um custo adicional de
quase 4,3 bilhões de euros por ano para o Estado e que, com o envelhecimento
progressivo da população suíça no futuro, o custo adicional poderá ultrapassar
os 5,2 bilhões de euros por ano.
Os
defensores deste aumento argumentaram que ele era necessário, num momento de
crescimento das despesas do cidadão médio suíço, tanto em saúde como na
alimentação, alojamento e electricidade, devido à inflação e ao aumento de
alguns impostos.
A
consulta para adiar a idade de reforma para os 66 anos tinha como objectivo,
não só, estabelecer a nova idade de reforma a partir de 2033, mas também
torná-la associada à esperança média de vida.
Desta
forma, se esta esperança de vida aumentasse na Suíça, como tem acontecido nas
últimas décadas, a chegada da reforma iria sendo adiada, embora com um
adiamento máximo de dois meses por ano.
O
adiamento para os 66 anos, segundo os seus defensores, teria reduzido os custos
do sistema de pensões em 2,090 bilhões de euros, mas o Governo e o Parlamento
aconselharam votar contra a ideia de vincular as reformas à esperança de vida,
considerando-a uma fórmula excessivamente matemática rígida.
Em
2022, os suíços já aprovaram, noutro referendo, a igualdade da idade de reforma
para mulheres e homens para os 65 anos, a partir de 2028 (até então eram 64
anos para eles), o que já deverá significar algum alívio para o fundo de
pensões.
A
Suíça introduziu o sistema de pensões AVS na sua Constituição há quase um
século, em 1925, embora as primeiras pensões para aposentados no país da Europa
central só tenham chegado em 1948.
Além
destas duas consultas nacionais, foram realizados hoje vários referendos locais
nos quais, entre outras, Genebra concordou em elevar a canção franco-provençal
"Cé qu'è lainô" a hino cantonês e o cantão alpino de Valais optou por
não ter uma nova constituição local, mantendo a de 1907.
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