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quarta-feira, 15 de maio de 2024

Acordo de Schengen: O roubo no terceiro imposto sobre riqueza

Acordo de Schengen: O roubo no terceiro imposto sobre riqueza

 


O debate em torno do Acordo de Schengen tem ganhado destaque, especialmente com as preocupações levantadas pelo partido Chega sobre imigração ilegal. Contudo, é fundamental compreender que este acordo transcende as questões migratórias, como evidenciado pela comunicação recente de instituições bancárias.

 

Caro Cliente,

Gostaríamos de informar que, até 31 de Maio, é obrigatório comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira Portuguesa (AT) o seu envolvimento comercial até 31 de Dezembro de 2023. Esta acção visa garantir o cumprimento do regime CRS (Common Reporting Standard), estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de Outubro, que requer a troca automática de informações financeiras entre países para combater a fraude e evasão fiscal transfronteiriça.

 

O regime CRS impõe obrigações tanto às instituições financeiras em Portugal, exigindo a identificação e relato anual de informações sobre patrimônio financeiro detido por clientes com residência fiscal noutros países aderentes ao regime.

 

Destacamos ainda que os seus dados pessoais são tratados de acordo com o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) e demais legislações aplicáveis.

 

É importante ressaltar a questão do chamado "terceiro imposto sobre riqueza, que abrange bens imoveis, terrenos, carros e valores em dinheiro". Aqueles com patrimônio acima de 200 mil euros são sujeitos a este imposto adicional, que muitos consideram uma carga tributária excessiva. Todos os emigrantes argumentam que este imposto é injusto, especialmente quando já pagam impostos nos seus países de residência e de origem. Os Governantes querem-nos vendar os olhos ao dizerem que pagamos dois impostos, neste caso, entre Portugal e Suíça ou Portugal e qualquer outro país, dependendo de onde vive cada emigrante.

 

E porque nos querem enganar?

 

Na soma, ao juntar o “segundo imposto”, calculada a riqueza, se esta ultrapassar o valor designado, logo, matematicamente pagas o “terceiro imposto”, sobre os dois impostos já pagos!

 

Esta situação tem gerado controvérsia, levando alguns a questionarem a validade do Acordo de Schengen. Há um sentimento de indignação entre os contribuintes emigrantes, que veem este acordo como uma maneira de aumentar a tributação sobre os ganhos adquiridos com esforço e trabalho árduo e muito suor.

 

Em suma, a discussão sobre o Acordo de Schengen vai além das preocupações com a imigração, abrangendo questões de liberdade financeira e justiça tributária. A população exige uma revisão das políticas fiscais para garantir equidade e transparência. Os primeiros a pressionarem o Governo, devem ser os nossos Conselheiros, pois tem de mostrar trabalho e honrar o compromisso de honra que lhe conceberam nas eleições, para ajudarem a haver uma sociedade emigrante mais feliz, não sendo roubados no terceiro imposto. 

 

Revista Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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