Fogo e sofrimento... 1988,
é um poema do meu primeiro livro "Inspiração do Compositor" cujo o poema foi alvo de críticas e na verdade o poema é tão real e actual que quis colocá-lo de novo e colocarei as vezes que for preciso. Este poema e muitos poemas meus são sob crítica, dantes fazia a crítica através de poema e doía menos, hoje crítico a direito e sem linhas destorcidas e tenho muitos seguidores e alguns carrascos ainda continuam a criticar por criticar, mas a minha crítica è construtiva, é de previsão, é de afecto. Vamos condenar quem ateou fogo e castigar quem pagou, esse é o maior criminoso!
Vejo coisas terríveis neste Mundo difícil.
Os fogos nos montes
misturados com dor.
O ambiente poluído e
quente.
Os bens que ficam em
cinzas.
Os animais indefesos que
sofrem.
As verduras que
desaparecem.
As árvores que secam.
Os passarinhos que ficam
sem ninho.
O coelho que assa.
As casas que ruem.
A água que cessa.
Os bombeiros que sufocam.
As gentes que ficam sem
nada.
- Até quando aguentamos
este sofrimento?
Queimando e poluindo o
ambiente...
Os homens são maus e não
sabem o que fazem...
- Será por prazer ou por
dinheiro?
Às vezes paga o caçador,
o madeireiro indefeso
e até o próprio bombeiro…
…“ Mas será, que será? ”
Ou seja, um grande
comércio, daquele que ninguém fala!
São pessoas de mau gosto,
que dão muito desgosto
e geram muita confusão,
não sei se ganham muito ou não!
Só sei que afligem
corações!...
- Até quando aguentamos
este sofrimento?
…Eu sou um pequeno
escritor, que escrevo com a minha caneta,
Que sinto este flagelo, e
que escrevo o que me vai na alma.
Também os soldados da paz
sentem este martírio, andando sempre em alvoroço, sem tempo para si mesmos, sentindo
as emoções e cansaço, e socorrendo pessoas humildes, sem culpa nenhuma...
- Quem terá culpa?
- Ou serão os vidros
lapidados?...
Que com a luz do sol dão
uma combustão...
Inspirado nos FOGOS de Verão!
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