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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Dizem que a terra vai alargar novo oceano nos próximos anos: Onde é que será?

Dizem que a terra vai alargar novo oceano nos próximos anos: Onde é que será?

 


Os cientistas estudam entre o sonho e a realidade

 

Um dia destes eu sonhava e, como muitos sonhos já contados nos meus livros, dá a impressão que já os vivi ou ainda vou viver. Lá em casa havia muitos ruídos e, para serem ouvidos pelo menos de noite, temos de ter o sono leve, o que para mim é o contrário. Esses ruídos assemelhavam-se a ventos fortes, escravanadas de chuva, saraiva, trovões a estarrincar, e o que não é mentira, a Suíça é uma constante: tanto está calor todo o dia e ao entardecer lá vem tempestade. O sonho persistia, o técnico andava com um aparelho a medir de onde vinha o barulho! Onde vivo, de quando em vez, também acordo com o barulho ensurdecedor do comboio, principalmente quando estão a fazer manutenção nas linhas férreas. Mas este ruído não era normal; mesmo com todas as janelas e portas fechadas ele persistia. De repente, acordei... A minha cara-metade estava no WC, chamei por ela, ao que respondeu, e pedi-lhe que me trouxesse um copo de água, pois tinha a boca a esmirrar. Segundos depois, a minha cama treme intensamente por segundos e faz ruído, e o sonho que estava a ter logo fez sentido. (Sobre os sonhos, consultem 'O Livro da Criança', onde conto histórias infantis e sonhos. À venda online.)

 

Posto isto, se não tivesse acordado e falado antes com a minha cara-metade, diria que fazia parte do sonho. Não se fica por aqui; há intuições na nossa vida que são inexplicáveis. Nessa manhã, a minha amiga contactou-me a falar em coisas do além, dizendo que Deus fala com ela nos sonhos e a inspira a ajudar outras pessoas nos momentos piores da vida. Eu, embora sinta nos meus sonhos, por exemplo, o fim do mundo, no qual nunca morri, penso que quando morrer num desses sonhos virá, de certo, o fim do mundo. Serão terramotos, fogo, mas provocados por bombas atómicas e canhões; os petroleiros e o ouro a arder, os montes e as habitações. Se as placas tectónicas da Terra um dia realmente se moverem, podem já não ser visíveis aos nossos olhos, tal como os dinossauros não foram! Mas o livro, o meu livro, e alguns artigos que escrevo, mostrarão evidências. Se resistirem a essa guerra mundial catastrófica provocada, tal como o livro da minha amiga que conta que 'O Dom da Espiritualidade e da Fé', nos sonhos da minha amiga também dizem que Deus lhe dá tantas avenças pela fé e muitos sinais. Serão retalhos de bíblias sagradas, que podem ajudar a reconstruir uma nova Bíblia e que desminta que não existe anticristo e sim homens maus. O sinal diz que o livro da minha amiga vai ter muito sucesso, porque Deus colocou o livro nas mãos certas! E afinal não é o degelo da Antártida que vai fazer com que o mar tome conta dos Países Baixos, talvez sejam as placas tectónicas a fazer novas mudanças no planeta. Como sabem, a Suíça é um país alto, tem milhares de quilómetros de minas, como as minas de Bex que extraem milhões de quilos de sal por ano e esta é uma resposta evidente de como o mundo sofreu modificações no passado longínquo. Não creio que o próximo fim-do-mundo seja com tempestades de fogo, água e vento, e sim com armas nucleares, o maior terramoto de sempre. Se vier a haver nova vida, quiçá, podem não existir muitos dos animais existentes. Exemplo das pessoas: se o mundo fosse constituído só de animais, excluindo os humanos, talvez o mundo fosse perfeito!

 

A Terra está prestes a passar por uma grande transformação geográfica: o surgimento de um novo oceano, impulsionado pelas movimentações das placas tectónicas. Esse processo natural, embora extremamente lento, moldou os oceanos que conhecemos hoje ao longo de milhões de anos.

 

Historicamente, a actividade das placas tectónicas não só formou oceanos, mas também criou vulcões, montanhas e penedos, esculpindo a paisagem terrestre de forma contínua. Um exemplo clássico desse fenómeno é o Mar Vermelho, originado pela separação do Médio Oriente e da África. Reparem nas ilhas da Madeira e dos Açores: são ilhas vulcânicas. Quando referi o sentir do tremor de terra na minha cama, pesquisei que a Suíça, longe do mar, mas assente em pedras graníticas, sofre cerca de mil terramotos por ano e, nessa mesma manhã, pesquisei e verifiquei que o terramoto no sistema sísmico se tinha feito sentir pelas 3 horas e pouco da manhã. Nem sempre é sentido por todos, pode ser longe ou a pessoa estar em movimento e não se dar conta.

 

No futuro próximo, cientistas preveem que fortes actividades sísmicas no Golfo do México poderão separar a Califórnia do continente norte-americano, criando um novo oceano significativo na região. Além disso, há previsões de que entre Uganda e Zâmbia, dois países sem acesso ao mar actualmente, possa surgir um novo oceano, proporcionando uma nova rota marítima para essas nações.

 

Essas transformações não são visíveis a olho nu e levam milhares de anos para se concretizarem completamente. São processos que reflectem a constante evolução geológica do planeta, mostrando como as forças naturais moldam e redefinem as suas fronteiras ao longo do tempo. Alguns cientistas estão preocupados que o gelo dos Alpes e da Antártida derreta e tome conta da terra, outros estudam outros fenómenos, tais como as placas tectónicas, os vulcões, os tornados e os tsunamis. Cada um estuda o que escolheu estudar com as ferramentas que tem e muitas vezes acertam e outras vezes erram nitidamente e tantas vezes os cientistas têm uma luz no pensamento. Talvez eles também sonhem e tenham pressentimentos e esses sonhos se tornem realidades como muitos dos meus sonhos, tudo muito subjectivo, muito surreal. Vamos acreditando e é visível que haja montanhas ou planícies, mar e céu. Como diz o autor Quelhas, "o céu é um chapéu que assenta na cabeça desse mundo constituído por terra, água e ar". Se calhar os terramotos serão o coração, a água as lágrimas, o vulcão o pulsar, o céu é definitivamente o chapéu que nos abriga a todos.

 

E voltando às placas tectónicas, à medida que esses eventos se desdobram, cientistas continuam a monitorizar as mudanças na crosta terrestre, utilizando estudos específicos para entender e prever os impactos dessas transformações no ambiente global. Não me parece que prever uma grande mudança global entre a terra e o mar sirva de nada. Pergunto: será que o céu no meio disto tudo irá ficar no mesmo lugar?

 

Entre sonhos, estudos e a vida actual em constante guerra, o que se podia parar eram as ameaças, o terrorismo, a ganância e constituirmos um mundo melhor, esperando que as novas gerações vejam a olhos nus a mudança global da terra sem haver um fim do mundo provocado. É muito mais saudável a mudança das placas tectónicas e do degelo que, ao transformar o mundo, serão lentas. Também há barragens que tomaram conta de aldeias inteiras e ninguém morreu por isso, se me faço entender. Vamos sonhando. Até à próxima crítica.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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