Corrupção no sistema Suíço: um apelo por justiça para
Lesados e Famílias Afectadas pelo roubo de
crianças
A corrupção no sistema suíço,
nomeadamente na SUVA (Segurança de Acidentes) e na IV-Invalidez, continua a
afectar profundamente muitas vidas. Casos de lesados, seja por acidente ou
doença, que não recebem a pensão a que têm direito, ou enfrentam obstáculos
para conseguir o tratamento médico necessário, são uma realidade de que sou
testemunha. Ao longo de anos, acompanhei de perto uma série de casos que
ilustram como este sistema falha na sua missão de proteger os mais vulneráveis.
Para muitos, a obtenção de uma pensão
de invalidez na Suíça parece um direito garantido, mas a realidade é bem
diferente. A SUVA, em particular, é frequentemente acusada de negligenciar os
casos de lesados, forçando-os a trabalhar até à exaustão ou ignorando
completamente os diagnósticos médicos. Médicos da SUVA e da IV-Invalidez
contradizem, muitas vezes, os pareceres de médicos independentes e hospitais,
deixando os pacientes sem apoio. Este tipo de atitude é intolerável,
especialmente quando as pessoas se encontram em sofrimento físico e psicológico
devido a acidentes ou doenças graves.
Pior ainda é o facto de, em alguns
casos, famílias inteiras estarem a ser destruídas. Pais que perderam a custódia
dos filhos, lesados que não têm direito a uma pensão vitalícia, e um sistema
que continua a silenciar aqueles que lutam pelos seus direitos. Quando esses
mesmos pais e lesados recorrem ao sistema judicial ou à política para obter
apoio, a resposta costuma ser a mesma: uma porta fechada.
Tenho acompanhado de perto vários
casos, incluindo um em particular que me envolveu pessoalmente durante três
anos. Vi famílias desestruturadas, lesados sem assistência médica adequada e
cidadãos que, depois de anos de contribuições, ficaram desamparados perante o
sistema. A SUVA, longe de cumprir com os seus deveres, tem sido acusada de
corrupção, com a promessa de pensões vitalícias a serem substituídas por
compensações ridículas ou, em alguns casos, pela recusa em reconhecer as
condições dos lesados.
Recentemente, um deputado europeu,
após ouvir os relatos de vítimas como os pais que perderam filhos ou os lesados
da SUVA, levou esses casos até à Assembleia da República Portuguesa. A sua
intervenção incluiu o pedido de uma investigação sobre as práticas da SUVA e da
IV-Invalidez, assim como o direito de acesso a advogados especializados para as
vítimas.
O que mais me assusta nesta história
toda é a impunidade com que as instituições continuam a operar. A SUVA e a
IV-Invalidez parecem imunes a qualquer forma de escrutínio, manipulando o
sistema a seu favor, desconsiderando as condições dos pacientes e recusando-se
a honrar os compromissos assumidos com os seus segurados. Médicos, advogados e
outros profissionais da área, que deveriam ser neutros, muitas vezes se veem
envolvidos em esquemas que acabam por prejudicar os lesados e os mais fracos da
sociedade.
No entanto, há esperança. Através da
pressão política e social, conseguimos conquistar algumas vitórias, mas estas
são raras e não chegam a todos. A luta por justiça continua e, para aqueles que
se sentem abandonados pelo sistema, é essencial não desistir. Devemos continuar
a exigir que as leis sejam cumpridas e que as instituições sejam
responsabilizadas pelos seus erros e omissões.
A verdade é que muitas dessas vítimas
ainda não tiveram a oportunidade de ver justiça feita. O que se passa na SUVA e
na IV-Invalidez não é apenas uma questão de ineficiência administrativa; é uma
questão de violação dos direitos humanos. Quando vemos que pais são despojados
dos seus filhos ou que lesados são forçados a viver sem os recursos de que
necessitam, é impossível ficar calado.
Apelo a todos que enfrentam essa
realidade: não desistam. A luta por justiça exige persistência. É preciso
continuar a pressionar as autoridades competentes, seja no tribunal, seja
através da mobilização social. Quando um sistema se torna opressor, como é o
caso da SUVA e da IV-Invalidez, a única forma de mudança é a acção colectiva e
a denúncia pública.
Eu, pessoalmente, acompanharei este
processo e continuarei a dar voz na Revista Repórter X a todos aqueles que são
ignorados pelo sistema. Como vimos, a verdade pode ser abafada por um tempo,
mas, no fim, ela sempre vem à tona. O sistema pode tentar ignorar os casos, mas
quem sofreu e quem foi silenciado tem a obrigação de continuar a lutar pelos
seus direitos.
Aos que continuam a ser afectados por
esta corrupção institucionalizada, o meu conselho é simples: persista,
denuncie, exija justiça. Não permita que o sistema continue a esmagá-lo. A sua
história, o seu sofrimento, e os seus direitos devem ser ouvidos.
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