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terça-feira, 25 de junho de 2024

Autarquia coloca sinalética de segurança no edifício de apoio do Campo Municipal de Futebol

Autarquia coloca sinalética de segurança no edifício de apoio do Campo Municipal de Futebol

 



Foram instalados no edifício afeto ao Campo Municipal de Futebol vários meios de emergência que visam garantir àquele local maiores condições de segurança.

Diariamente frequentado por inúmeras crianças de jovens que treinam e jogam naquele campo, o edifício de apoio, onde estão instalados os balneários de atletas, árbitros/as e o bar, além de outras salas de apoio a associações concelhias, ainda não dispunha destes meios.

Uma vez que foram identificados naquele equipamento várias lacunas a nível de segurança e com o objetivo de acrescentar àquele espaço condições para resolver, caso deflagre um incêndio, meios para que num primeiro momento, se ponha cobro a uma situação de maior gravidade.

A Câmara Municipal avançou com a colocação de placas de sinalização informativa fotoluminescente e de placas de sinalização orientadoras para situações de emergência, assim como com a instalação de extintores que permitam o combate efetivo em caso de princípio de incêndio.

Com a realização da II edição do Gold Cup, já no próximo fim-de-semana, e sendo o Campo Municipal de Futebol um dos locais onde vão decorrer vários jogos deste torneio infantil, a preocupação da Câmara Municipal é garantir que todas as condições de segurança sejam acauteladas.

No Gold Cup , espera-se a participação de mais de 600 atletas e por este Campo e pelos respetivos balneários irão passar os escalões de petizes e traquinas de 16 equipas de vêm de vários locais do norte do país, acompanhados por treinadores, dirigentes e pelas famílias.


 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 24 de junho de 2024

A pobreza chique na voz de Ricardo Calheiros

A pobreza chique na voz de Ricardo Calheiros

 


A imigração não é uma solução, é um paliativo. Não vai à doença, vai aos sintomas. E transforma-se numa doença.

 

Há cerca de 20 anos pensei emigrar para a Austrália. Contactei a embaixada em Lisboa e forneceram-me vários documentos. Neles eu tinha que indicar a minha formação superior, provas da mesma, experiência profissional, nível das línguas que sei falar. Precisava de ter um contrato de trabalho. Dentro das minhas habilitações poderia corresponder às quotas que reflectiam as necessidades da economia Australiana.

 

Há poucas semanas reparei que o PSD nos ajustes à lei da imigração não quis aplicar quotas, como se quotas significasse algum tipo de discriminação.

 

Na verdade, o mundo chegou a isto. Há quotas do bem e do mal. Os partidos, os comentadores na televisão, nos programas desportivos, em muitas empresas, em Hollywood, não é SÓ pelo mérito que escolhem, mas sim pelo género, pela nacionalidade, pela raça. Ou seja, porque és mulher, africano, asiático, hétero ou homossexual, ou de nacionalidade A, B ou C vou-te fazer o favor de te dar um lugar em nome da tolerância e diversidade.

 

Isto sim é preconceito. Limitar a escolha de um ser humano, não ao que é capaz, mas mediante o seu órgão genital, orientação sexual, nacionalidade ou cor da pele.

 

E o mesmo se passa na imigração, com a política da porta aberta, porque há pessoas que procuram uma vida melhor, porque tem de existir igualdade e têm o direito de prosperar. A questão é que este critério não tem em conta as necessidades do país, mas obedece a um projecto político, um pouco à imagem do que acontece nos Estados Unidos dos Democratas ou na Espanha de Sanchez. O projeto político que visa atrair imigrantes menos qualificados, que entram sem contrato de trabalho, muitos deles ilegalmente, sem condições para terem uma vida melhor. Esses serão os novos dependentes, os eternamente agradecidos à esquerda e que irão retribuir eleitoralmente nas próximas gerações permitindo perpetuar no poder quem defende a igualdade, mas anda há décadas a empobrecer e corromper o país.

 

O argumento é de que vêm aumentar a natalidade. Que vêm contribuir para a segurança social. Que vêm trabalhar em sectores nos quais ninguém quer trabalhar. O remédio está na imigração. Em abrir portas sem critério. Venham eles. Vamos acabar com o SEF e criar a AIMA. Avante camaradas. Et voilà, o descalabro total.

 

Na verdade esta solução não é a cura. É um paliativo. Não vai à doença. Vai aos sintomas e transforma-se numa doença onde há choques económicos, culturais, religiosos com visões muito distintas do que é viver em sociedade e democracia.

 

As questões CHAVE a colocar são estas:

 

Porque é que após tantos anos Portugal não é um país competitivo, continua na cauda da Europa e é ultrapassado pelos países de leste em produção de riqueza?

 

Porque é que um terço dos jovens emigra?

 

Porque é que os jovens que saem das faculdades, não encontram emprego e a saída são call centers, vendas e turismo?

 

Porque é que em Portugal o ordenado médio está cada vez mais próximo do ordenado mínimo?

 

Em bom português: porque é que os portugueses têm menos dinheiro no bolso e menos condições para prosperar, ter casa e formar Família?

 

As questões são estas. E a resposta para isso não é trazer imigrantes. Trazer imigrantes não qualificados é a perpetuação de um modelo que está a destruir o país e a conclusão a que se chegou é de que o Estão, os políticos falharam para com o povo.

 

Limpar retretes em Portugal não é diferente das retretes na Suíça; estar em fábricas em Portugal não é diferente de uma fábrica na Holanda; ser-se enfermeiro na Irlanda não é diferente de se ser enfermeiro em Portugal; ser-se professor no Luxemburgo é a mesma actividade em Portugal. As pessoas preferiam estar em Portugal, perto da Família, mas a diferença é que aqui recebem esmolas, enquanto nesses países conseguem ter rendimentos, qualidade de vida, prosperar. Já aqui não há acesso à habitação, o sistema nacional de saúde está em ruínas, nas fábricas o trabalho é precário, não há incentivo ao investimento, e a escola pública desrespeita os professores. Lá fora é uma Pobreza Chique onde se pode ter qualidade de vida.

 

Cá, a solução? Trazer imigrantes que vêm dar resposta, não às necessidades do país, mas disfarçar os erros de um Estado que falhou para com os cidadãos. Entender isto permite-nos respeitar e receber dignamente os imigrantes.

Dizer isto não é racismo, não é xenofobia. É tocar numa ferida que não dá jeito falar pois isto tem um nome quando se aponta o dedo à classe política: Incompetência.

Portugal. É esta a herança que iremos deixar aos nossos filhos?


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Município da Póvoa de Lanhoso implementa a primeira “Aldeia Segura Pessoa Segura”, em Sobradelo da Goma

Município da Póvoa de Lanhoso implementa a primeira “Aldeia Segura Pessoa Segura”, em Sobradelo da Goma



A Aldeia Turística de Carreira, em Sobradelo da Goma, é a primeira “Aldeia Segura Pessoa Segura”, na Póvoa de Lanhoso.

A apresentação e implementação deste programa decorreu no passado dia 22 de junho, com a presença do Vereador da Proteção Civil da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Ricardo Alves. “Este tipo de programa é uma forma de consciencializar o Cidadão para a importância de implementar medidas de Autoproteção, enquanto principal Agente de Proteção Civil”, considerou o representante da Autarquia.

A apresentação e a implementação do programa nesta Aldeia foi possível após um trabalho conjunto entre o Serviço Municipal de Proteção Civil do Município da Póvoa de Lanhoso em colaboração com a Junta de Freguesia de Sobradelo da Goma, a Comunidade Intermunicipal do Ave, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e ainda a Universidade do Minho, fruto de um trabalho académico de três alunos da Licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território.

Nesta sessão de apresentação à comunidade local participaram o Coordenador Municipal da Proteção Civil, Pedro Dias, a Junta de Freguesia de Sobradelo da Goma representada por António Marques, o Comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, Rui Costa, o Segundo Comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, Nuno Rebelo, o SEPNA da GNR da Póvoa de Lanhoso representado por Rui Abreu, e a Comunidade Intermunicipal do Ave representada por Patrícia Machado.

“Aldeia Segura Pessoa Segura” é um programa dinamizado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil em todo o território nacional e que tem por objetivo dotar as aldeias inseridas em espaços rurais de medidas de autoproteção para fazer face a situações de risco relacionadas essencialmente com os Incêndios Rurais.

Para além da colocação de sinalética adequada para facilitar os procedimentos de evacuação, na Aldeia de Carreira, da sensibilização da população sobre os cuidados a ter e sobre a forma de agir em situações de emergência, foi ainda designado um Oficial de Segurança Local (Habitante do lugar), que irá implementar os procedimentos necessários no âmbito das medidas de autoproteção daquela Aldeia sempre que venha a ser necessário, em articulação com os demais Agentes de Proteção Civil.

 

Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss


 

 

 

 


GABINETE DE C
OMUNICAÇÃO
MUNICÍPIO DA PÓVOA DE LANHOSO
Av. da República | 4830-513 Póvoa de Lanhoso
Telf.: 253 639 700 | Ext. 369
www.povoadelanhoso.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Homenagem: Manuel Poças Martins, o sexto Presidente de Freguesia de Sobradelo da Goma:

Presidentes:

 






Homenagem Nr° 12

Manuel Poças Martins, o sexto Presidente de Freguesia de Sobradelo da Goma:

"Recordamos com ​positividade Manuel Poças Martins, um emigrante que retornou de Inglaterra para deixar uma marca indelével em nossa comunidade. Conhecido carinhosamente como Neca Martins, ele foi um dos taxistas mais carismáticos do concelho da Póvoa de Lanhoso, sempre pronto a ajudar, apesar da sua aparência séria. No entanto, sua contribuição para o desenvolvimento de Sobradelo da Goma foi além do seu trabalho como taxista. Mais tarde ​na sua vida, deixou o táxi para abrir um Snack Bar, onde muitas pessoas vinham aquecer o estômago com um galão quente e croissants frescos após a missa dominical. Ele esforçou​-se incansavelmente para evoluir a freguesia, conseguindo apoio da Câmara Municipal, mesmo sendo de outra cor política. Graças a seu trabalho árduo e coragem, Sobradelo da Goma testemunhou melhorias significativas, desde a expansão da rede de água e eletricidade até a melhoria das estradas, caminhos e muros. Neca Martins foi um exemplo de determinação e dedicação ao progresso de nossa comunidade. Seu legado vive através das melhorias que ele ajudou a realizar, e sua memória permanece nos corações daqueles que ele tanto serviu. ​A sua história inspir​ou a continuarmos​ a busca​r o crescimento e a prosperidade de Sobradelo da Goma, mantendo sempre a mesma determinação e coragem demonstradas por ele."

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 23 de junho de 2024

O grande traidor numa determinada versão da descolonização portuguesa seria Soares. Isso assenta em erros e mitos": o outro caso de "traição à pátria"

O grande traidor numa determinada versão da descolonização portuguesa seria Soares. Isso assenta em erros e mitos": o outro caso de "traição à pátria"

 


A Joana Azevedo Viana diz que antes de Marcelo Rebelo de Sousa, Mário Soares também foi acusado de "traição à pátria" por causa de Angola. A queixa chegou mesmo ao Supremo

Foi na estrada nacional que liga Lagos a Portimão, no famoso Hotel Penina, que depois de vários dias de negociações com os três movimentos de independência de Angola – MPLA, FNLA e UNITA – Mário Soares assinou os chamados Acordos de Alvor, que firmaram o direito da ex-colónia à autodeterminação. Estávamos em 15 de janeiro de 1975 e esse direito estava consagrado há 30 anos na Carta das Nações Unidas.

 

Portugal chegou tarde à democracia e, por conseguinte, tardou também o fim da ocupação dos países africanos que colonizava, onde desde 1961 milhares de jovens soldados portugueses e de guerrilheiros e civis dos países ocupados morriam no campo de batalha – um dos grandes motores da Revolução de 25 de Abril de 1974.

 

 

Quando, menos de um ano depois do fim da ditadura, Mário Soares abriu a porta à independência de Angola – que, ao contrário de outras ex-colónias, como Moçambique e Guiné-Bissau, tinha não um mas vários movimentos independentistas armados, envolvendo negociações mais complexas – houve quem discordasse da decisão e tenha sentado o então ministro dos Negócios Estrangeiros no banco dos réus. A queixa por “traição à pátria” foi apresentada em dezembro de 1979.

“É fácil perceber que alguns das centenas de milhares de colonos portugueses que foram forçados a sair de Angola e Moçambique procurem alguém a quem culpar e é típico que, em guerras de guerrilha que nunca terminam com uma vitória convencional evidente, algumas lideranças militares e alguns veteranos apontem para os políticos e para uma facada nas costas para justificar a derrota, alimentando o mito de uma vitória traída”, escrevia em 2017 o historiador Bruno Cardoso Reis, investigador do ISCTE. “O grande traidor numa determinada versão da história da descolonização portuguesa seria Soares. Ora essa ideia assenta numa série de erros e mitos.”

 

Um desses erros ficou patente no processo interposto contra Soares e vários outros elementos da Junta de Salvação Nacional, do Conselho de Estado, dos Governos Provisórios e do Conselho da Revolução. A acusação de “traição à pátria” imputada aos protagonistas da revolução democrática chegaria à barra do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) dois anos depois da queixa.

“Todo o processo de descolonização foi iniciado e levado a cabo ao abrigo da Lei Constitucional n.º 7/74, de 27 de Julho, em obediência aos princípios que formavam o ideário da Revolução de 25 de Abril de 1974 e que se encontram expressos no Programa do Movimento das Forças Armadas (MFA)”, lê-se no ponto 13 do acórdão do STJ, datado de 20 de janeiro de 1982 e assinado pelo juiz conselheiro José Luís Pereira, que a CNN consultou.

 

O caso Mário Soares

O Supremo tinha sido chamado a pronunciar-se após Soares e os restantes acusados, entre eles Almeida Santos, Melo Antunes, Costa Gomes e Saraiva de Carvalho, terem sido “amnistiados” pela Relação de Lisboa em 23 de abril de 1980. Os queixosos, um conjunto de 18 personalidades incluindo militares na reforma, engenheiros e jornalistas, acusavam-nos de “terem usado de meios fraudulentos, visando a separação de parcelas do território português e, além disso, colaborado estreitamente com os que pretendiam obter aquela separação por meios violentos, cometendo assim o crime previsto e punido pelo art. 141.º n.º 1 do Código Penal”.

 

Na sequência destas acusações, a 23 de fevereiro de 1980, o juiz do 3.º Juízo de Instrução Criminal de Lisboa ordenou o arquivamento do processo, sob o fundamento de que, “mesmo a provarem-se os factos denunciados, eles deixaram de ter relevância jurídico-criminal, em face do art. 5.º da Constituição” que entrara em vigor em 1976. Os participantes interpuseram recurso a essa decisão, a que a Relação de Lisboa também não deu provimento dois meses depois, embora tenha alterado o despacho “no sentido de julgar amnistiados os factos participados”, com base na Lei n.º 74/79 de 23 de Novembro.

 

Isto conduziu ao derradeiro recurso ao Supremo, com o procurador-geral-adjunto a opinar então que o pedido devia ser rejeitado. E assim foi. “Os factos denunciados não integram o crime do art. 141.º do Código Penal – nem qualquer outro. Daí que a aplicação da amnistia não tenha cabimento”, lê-se na decisão do STJ. “Nestes termos, [os juízes] negam provimento ao recurso, alertando, todavia, o acórdão recorrido em ordem a substituir a decisão da primeira instância, que se confirma, ainda que com outros fundamentos.”

 

Para Bruno Cardoso Reis, “responsabilizar principalmente Soares pelo fim do império português e pelos seus custos em nome de uma suposta traição a uma pátria pluricontinental que ele não reconhecia é historicamente insustentável”. Da mesma forma que, 50 anos depois do 25 de Abril, os constitucionalistas consideram insustentável o processo-crime iniciado pelo Chega na semana passada contra o atual Presidente da República, novamente por alegada “traição à pátria”, após Marcelo Rebelo de Sousa ter sugerido que Portugal deveria liderar um processo de reparações históricas face ao período do colonialismo, dando como exemplo o perdão de dívidas às ex-colónias.

 

“Puxar para aqui o direito penal, na minha opinião e com o devido respeito pelos atores políticos que estão a fazê-lo, tem apenas um objetivo – o de dramatizar”, defende a constitucionalista Teresa Violante à CNN. “O direito penal aqui tem apenas um papel oportunista ou instrumental que é o de dramatizar o efeito do debate. Mas o verdadeiro debate que se quer travar aqui não é jurídico, é político.”

 

Motivos que fundamentam iniciativa do Chega "não se enquadram"

O caso de Soares e, décadas depois, aquele que agora tem Marcelo como alvo, não são uma novidade no contexto português. Já em agosto de 1954, vários dirigentes do Movimento Nacional Democrático (MND), à cabeça Ruy Luís Gomes, foram presos pela PIDE por defenderem publicamente negociações entre o Governo português e a União Indiana, tendo sido julgados no Tribunal Plenário do Porto e condenados por traição à pátria. Enfrentando 50 anos de prisão, passaram por vários julgamentos até terem sido libertados em 1957.

 

A distinguir os casos mais antigos daquele que o Chega iniciou está o facto de nem Mário Soares nem Ruy Luís Gomes estarem, à data dos processos, a desempenhar as funções de chefe do Estado português. E à luz da Constituição, existem procedimentos específicos para julgar um Presidente da República por suspeitas de atraiçoar a pátria.

 

Se o alegado crime não estiver relacionado com as funções que desempenha, o eventual julgamento e processo-crime só ocorre após cumprir o seu mandato. Caso contrário, “se são factos relacionados com o exercício das funções, é necessário que a Assembleia da República autorize a instauração de um processo criminal” que se processa em duas fases distintas, adianta a especialista em Direito Constitucional.

 

“Em primeiro lugar, há a iniciativa, que tem de ser subscrita por um quinto dos deputados, e depois a aprovação da iniciativa, que tem de ser sancionada por uma maioria significativa de dois terços dos deputados em efetividade de funções.” Dado que, nas legislativas de março, o Chega elegeu 50 deputados à Assembleia da República, o primeiro requisito está cumprido à partida. Mas com a objeção declarada de todos os outros partidos, o chumbo da iniciativa é mais do que certo. E aqui entra uma outra questão sobre o que disse ou não Marcelo Rebelo de Sousa – e se isso se enquadra num crime de “traição à pátria” como definido no Código Penal.

 

“Daquilo que foi avançado por André Ventura, os motivos que fundamentam esta iniciativa não se enquadram”, diz Violante. “O recorte legislativo pretende enquadrar factos que atentem contra a integridade da independência nacional, contra a integridade do território, contra a segurança do Estado, contra a própria soberania, e em nada daquilo que foi invocado até agora e daquilo que conhecemos das declarações se pode subsumir o tipo jurídico-penal de traição à pátria.”

 

Mesmo que, como alegou o líder do Chega, Marcelo tivesse acusado Portugal de ser “criminoso” no contexto do colonialismo, tal não se enquadraria no que está definido como um crime de traição à pátria. “Estas são questões pertinentes do campo do debate político, e nesse campo podem e devem ser travadas. O que o sr. Presidente fez naquele momento, e em momentos anteriores, foi suscitar o debate acerca de eventuais reparações e do eventual papel que Portugal teve na História relativamente ao colonialismo – um debate que não é original de Portugal, está a ser travado em vários outros Estados e que nada tem a ver com as situações que são abrangidas pelo crime de traição à pátria.”

 

No acórdão que, há 42 anos, absolveu Mário Soares deste tipo de crime, o STJ destacava que, “embora o Código Penal separe os crimes contra a segurança exterior do Estado dos crimes contra a segurança interior do Estado, nada impede que sejam todos considerados crimes objetivamente políticos”. E continua: “É que, na realidade, não há razão para negar o caráter político das incriminações destinadas à proteção da independência e da integridade do Estado.” Neste ponto, o Supremo citava Teresa Pizarro Beleza, que no primeiro volume do Direito Penal, datado de 1980, definia que “os crimes políticos são fundamentalmente os crimes contra a Segurança do Estado”, nomeadamente “crimes de traição, crimes de espionagem e de sabotagem”.

 

À justiça o que é da justiça, à história o que é da história

Hoje professora catedrática da Nova School of Law, Pizarro Beleza assinou há alguns dias um artigo de opinião onde questionava se todo o caso Chega vs. Marcelo se qualifica como uma “traição à pátria ou à seriedade da argumentação política” e onde recordava precisamente o processo de que Mário Soares foi alvo no pós-descolonização.

 

“Marcelo Rebelo de Sousa é agora designado pela extrema-direita como o novo hipotético arguido de idêntico crime, por ter ousado reconhecer a responsabilidade de Portugal pelos danos causados por longos séculos de colonialismo, incluindo situações historicamente documentadas de massacres de populações civis, denunciados por terceiros, como o já bem conhecido caso de Wiriyamu, em Tete, Moçambique, em dezembro de 1972, revelado pelo padre católico britânico Adrian Hastings e publicitado pelo The Times” – massacre pelo qual, há dois anos, o então primeiro-ministro português pediu desculpas oficiais em nome da República durante uma visita a Moçambique.

 

No mesmo artigo, Pizarro Beleza destaca que, “segundo as regras da Constituição da República e todas as descrições contidas nas várias leis penais, a começar pelo código do mesmo nome, só existem os crimes expressamente previstos em lei anterior [...] e, como tal, punidos com pena de prisão ou multa ou qualquer outra, tipicamente a privação da liberdade, em primeira linha ou em sucedâneo”.

 

Essa mesma ideia é destacada por Teresa Violante. “Quando estamos a falar do direito penal, é um ramo do Direito muito específico que pode desencadear a aplicação de penas de prisão, e estamos a falar de penas de prisão muito altas, não estamos a falar de eventuais bagatelas. E portanto desacordos – que os há e são profundos – relativamente à questão do colonialismo, do debate que deve ou não ser travado e em que moldes, [pertencem] ao debate político.”

 

Até se pode "com algum esforço", escreve Teresa Pizarro Beleza, “perceber a lógica dos que tentaram incriminar Mário Soares, apesar da sua razão histórica”, mas “a ideia de responsabilizar criminalmente o atual Presidente da República com base nas declarações feitas, nas vésperas do 25 de Abril, no jantar com a imprensa estrangeira, parece-me, simplesmente, disparatada”. Sugere também que esta acusação “não é de todo inocente": “Muito pelo contrário.” Como diz Violante, “o verdadeiro debate que se quer travar aqui não é jurídico, é político”. Em 1982, o Supremo já destacava na sua decisão de ilibar Mário Soares: “Se porventura houve erros ou desvios no processo de descolonização, a HISTÓRIA não deixará de fazer incidir sobre eles o seu JULGAMENTO!”

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

"Por favor, enviem 'Texto e Foto com Livro na Mão' para publicação."

"Por favor, enviem 'Texto e Foto com Livro na Mão' para publicação."


Olá amigo/a/os,

 

(foto: Repórter X. 
autor: Quelhas e a Sra. Vereadora da Cultura e Vice-Presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso 
na igreja matriz de Sobradelo da Goma no lançamento do livro).

Estou prestes a lançar a segunda edição do livro "Sobradelo da Goma: Uma terra esquecida no tempo que o tempo ainda lembra...", e gostaria que vocês fizessem uma abordagem escrita acompanhada de uma foto sua com o livro na mão, para publicação na Revista Repórter X.

 

Este livro é uma colectânea de estórias locais que não apenas retracta a vida em Sobradelo da Goma, mas também explora profundamente a história de Portugal, com informações muito ricas que tocam profundamente o coração de todos nós. O livro foca especialmente na desertificação e na emigração em busca de uma vida melhor, experiências que todos nós sentimos na pele e que reflectem a solidão das nossas terras pacatas.

Agradeço antecipadamente pela participação neste pedido para a Revista Repórter X.

 

Atenciosamente,

autor: Quelhas


Letra Musical: O Show vai começar, Ana Parrinha

O Show vai começar

 






Vem, vem, vem e bate o pé

Vem, vem, já e põe os braços no ar

Apressa-te e sobe para o palco

O Show já vai começar...

 

Canta a canção de Lisboa, "o meu fado"

O malhão, a cana verde e o corridinho

Canta o Alentejo e o cante alentejano

Canta a música popular do Minho

 

Refrão:

Ana Parrinha casou-se com o fado

E apaixonou-se pelo popular

Canta, canta, canta ao teu amado

O vira, vira e torna a virar

 

Ai malhão, malhão, que vida é a tua

Vamos cantar à Senhora das Neves

O cante alentejano ressoa pela rua

E o fado da Maria da Fonte preserves

 

Pombinhas da Catrina a voar

Chula vareira chula no salão

Água leva o regadinho a regar

O mar enrola na areia de mansidão

 

Refrão:

Ana Parrinha casou-se com o fado

E apaixonou-se pelo popular

Canta, canta, canta ao teu amado

O vira, vira e torna a virar

 

autor: Quelhas

Repórter Editora

 

Nota: tema retirado de conversas com Ana Parrinha, na apresentação do seu primeiro mini-concerto na Suíça. Ainda vai ser musicada por Rui Alves, nosso productor!


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Aviso importante para residentes na Suíça: mudança de morada

Aviso importante para residentes na Suíça: mudança de morada



Se você está planejando mudar de residência na Suíça, lembre-se que, além de enviar o pedido de alteração de endereço para a Câmara Municipal e para o Consulado, é necessário informar também à autoridade de trânsito responsável pela sua carta de condução.

Exemplo de Comunicação para a Autoridade de Trânsito:

Guten Tag, sehr geehrte Damen und Herren,

Strassenverkehrsamt Zürich, Stadt Zürich und Stadtpolizei

Adresseänderung

23 – Junho – 2024

Hiermit melde ich ihnen meine / Unsere neue Adresse: ().

Mein Name ist ().

geboren am ().

Vielen Dank, ().


Por favor, preencha os campos entre parênteses com suas informações pessoais antes de enviar. Este procedimento é essencial para garantir que todos os seus documentos estejam atualizados e para evitar quaisquer inconvenientes futuros.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Uma sardinha a dividir por três

Uma sardinha a dividir por três

 


Por; José Rafael Trindade Reis

 

Longe vão os tempos em que as aldeias fervilhavam de vida. As casas estavam cheias de gente que trabalhava nos campos, alegre, pois não conheciam outro modo de vida e os seus desejos de ambição resumiam-se às colheitas fartas que assim afastavam o espectro da fome. Mas havia fome, muita fome! Estou a falar de um tempo antigo, do qual ouvia histórias de sardinhas divididas por três. De côdeas de broa untadas com banha a servir de manteiga. De castanhas piladas cozidas quando as batatas já se haviam acabado e de refeições em que a malga ou bacia era só uma, já rachada e consertada com gatos nas costas e se colocava no meio da mesa (quando havia mesa e no caso de não haver, de roda do bordo da fogueira, ao borralho), onde a família comia em silêncio depois de dar graças ao divino por mais aquela refeição... O silêncio da refeição não se devia ao não terem que dizer, mas sim ao tempo que perderiam se ocupassem a boca com palavras em vez de mastigar o quinhão que lhes cabia. As batatas eram cozidas com a pele por via de não desperdiçar nada. A broa, muitas das vezes, mesmo dura, era o único conduto que havia.

 

As crianças pequenas (canalha, como lhes chamavam) eram deixadas na rua todo o dia, entregues a elas próprias e aos irmãos do meio, enquanto os pais e os irmãos mais velhos cuidavam do renovo e das colheitas nas fazendas onde estavam as quelhadas que possuíam. Algumas bem longe das casas do povo, sendo que seriam precisas uma ou duas horas de caminho, conforme a lonjura. Outros iam tratar de guardar as ovelhas na serra, enfrentando frio e lobos que nesses tempos por ali havia com fartura.

 

Certa vez, contava o meu pai, numa tarde em que a fome começava a apertar e sem lhes terem deixado nada a que deitar o dente, convenceu o Silvano, seu amigo de brincadeiras, a escalar a parede do velho casebre onde este morava, porque se sabia, estar pendurado na trave o cesto das sardinhas em salmoura, trazidas na véspera do mercado de Côja.

 

Foto de Rui Carvalho


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Distribuição controlada de drogas na Suíça: prós e contras

Distribuição controlada de drogas na Suíça: prós e contras

 


A revista Repórter X não é de acordo com a distribuição controlada de drogas, pois acredita que isso incentiva o vício. Esta posição é comparável à questão da prostituição legal na Suíça, onde profissionais pagam impostos. A percepção é que a motivação principal por trás da legalização das drogas seria a arrecadação de impostos, trazendo suspeitas sobre as intenções das autoridades.

 

A Suíça está a analisar a possibilidade de realizar a distribuição controlada de cocaína para ajudar a tratar dependentes de crack. Um número cada vez maior de especialistas pediu que se repensasse a política de dependência de drogas desde que um aumento significativo no consumo de crack foi observado em Genebra nos últimos três anos. A “Comissão Federal para Dependência e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis” (EKSN) foi estimulada a entrar em acção.

 

Christian Schneider, vice-presidente da EKSN, argumenta que a distribuição controlada de cocaína pode ajudar os viciados a saírem do ciclo vicioso de aquisição e consumo de crack. A análise da Polícia Cantonal de Zurique destaca a necessidade de pontos de contacto e locais de retiro para viciados, proporcionando um ambiente seguro para tratamento e descanso adequado. A legalização e o controle da distribuição de drogas permitem uma melhor monitorização dos usuários, possibilitando intervenções mais eficazes e reduções nos riscos de overdose e contaminação por substâncias de má qualidade.

 

Já existe um sistema semelhante em Berna para distribuição de heroína, que, segundo relatos, é organizado pelo governo. Isso pode servir como base para a implementação de um programa similar para a cocaína. Oferecendo locais de acesso controlado, é possível conhecer melhor os usuários e fornecer ajuda mais direccionada, evitando a criminalização e violência policial contra os dependentes.

 

Contudo, a legalização e distribuição de drogas podem ser vistas como um incentivo ao vício, permitindo que mais pessoas se envolvam com drogas ilegais. O aumento dos pontos de distribuição pode levar a mais pontos de consumo de drogas, como já ocorre em alguns cantões. Isso pode resultar em mais indivíduos que parecem "zumbis" após o uso, causando tristeza e preocupações na comunidade. A fragilidade emocional e mental dos dependentes pode agravar-se com a facilidade de acesso às drogas, criando um ciclo de dependência ainda mais difícil de quebrar.

 

Muitos residentes e trabalhadores mostram-se chocados e revoltados com a possibilidade de distribuição controlada de drogas. Por exemplo, Raquel comenta que para os trabalhadores há medicamentos para dor, depressão e ansiedade para continuar a trabalhar, mas para os viciados há locais adaptados e drogas facilitadas. Patrícia ficou chocada ao ver pessoas na fila para receber heroína em Berna. Anna observa que na prática os pontos de drogas já existem em muitos cantões. Welton defende que a política pública de combate às drogas deveria focar em alcançar, conhecer e ajudar quem já está viciado, em vez de criminalizar.

 

Entretanto, as questões morais e éticas sobre a responsabilidade do governo em promover o bem-estar dos cidadãos e não capitalizar sobre as suas fraquezas são levantadas por vários cidadãos. Manuel declara que "as drogas venceram", enquanto Pedro compara a situação da Suíça ao Brasil, afirmando que a taxa de crimes na Suíça é significativamente menor.

 

Em conclusão, a proposta de distribuição controlada de cocaína na Suíça é um tópico complexo, com argumentos válidos tanto a favor quanto contra. É essencial considerar as consequências sociais, éticas e de saúde pública desta política, pesando cuidadosamente os benefícios da redução de danos e tratamento contra os riscos de incentivar o vício e os impactos negativos na comunidade.

 

Carlos comenta que a Suíça trata de forma rígida os drogados e bêbados encontrados nas ruas, frequentemente referidos como "zumbis". São levados para uma cadeia onde passam no mínimo 24 horas. Durante esse período, ficam numa cela com grades nas janelas viradas para a rua e grades viradas para o corredor. A cela tem duas paredes, formando uma sala fechada com aberturas apenas nas grades. Dentro da cela, há uma sanita suja, um banco tipo jardim e um colchão fino no chão, que se torna duro. Apesar de ser melhor do que dormir na rua, questiona se a cadeia não poderia ser mais decente para quem passa a noite atordoado da cabeça.

 

Descreve que, ao chegarem, são levados para uma área onde a identidade é recolhida, num local que compara à entrada e saída de touros na praça. Depois, são despidos, o que considera uma discriminação social e psicológica. Este tratamento é dado tanto a viciados como àqueles que uma vez na vida beberam ou usaram drogas.

 

Através de um exame da língua, determinam o tipo de substância no sangue e há quanto tempo foi consumida. Na cela, recebem medicação e, no dia seguinte, aparentando lucidez, são libertados. Não se preocupa se têm dinheiro para voltar para casa, se têm casa, ou se vivem em acampamentos nas ruas. Não verificam se têm dinheiro para comer, embora na cela recebam café e pão. No final, é enviada uma conta para pagamento das despesas, e questiona de onde essas pessoas vão tirar o dinheiro para pagar. Pergunta se a Segurança Social cobre essas despesas, se terão de roubar ou vender droga para pagar a conta.

 

Esclarece que está a referir-se a uma cadeia não governamental, particular, conforme apurado com a directora de uma delas e um funcionário que aborda os detidos. Estes são libertados no dia seguinte como quem solta um passarinho da janela para o jardim, voltando à liberdade incerta, sem que se importem se têm dinheiro para voltar a casa ou para comer.

 

Filipovic disse que com estas medidas, a Suíça através da polícia quer é ter controle total de quem importa droga, vende droga e consome droga e anda na prostituição, para prender os grandes traficantes, enquanto isso os consumidores vão morrendo aos pingos da chuva e as Prostitutas são escravizadas durante um período de três meses! O controle e a legalização, apesar de controlados, podem aumentar o número de consumidores, tornando o ciclo vicioso mais perigoso, sem garantia de controle absoluto sobre todas as actividades relacionadas às drogas.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 22 de junho de 2024

Câmara Municipal com plano de intervenção nos Parques Infantis do concelho

Câmara Municipal com plano de intervenção nos Parques Infantis do concelho



A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso avançou com um plano de manutenção e intervenção em vários parques infantis do concelho. Nesta primeira fase, foram já intervencionados os parques infantis de Ajude (União de Freguesias de Ajude, Friande e Verim), de Ferreiros, de Serzedelo (Escola Básica) e do Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos. Esta manhã, o Vereador com o Pelouro da Gestão, Conservação e Manutenção do Espaço Público, Paulo Gago, visitou o início dos trabalhos num dos parques existentes no Pontido.

Os trabalhos realizados incluíram, consoante o estado de cada um dos espaços, a lavagem, higienização ou reposição da superfície de impacto, o tratamento e pintura de madeiras, a limpeza de todos os equipamentos, a remoção de grafitis, a limpeza da escadaria e muros envolventes, a substituição dos oscilantes, a limpeza de todos os canais de drenagem, a substituição dos prumos de madeira do baloiço e do balancé, a substituição de cápsulas de proteção danificadas, a colocação de apoio de mãos e pés em oscilantes, limpeza da escadaria e muros envolventes e a limpeza dos equipamentos.

Os parques infantis, espaços de jogo e recreio por excelência para o melhor desenvolvimento das nossas crianças, devem ser lugares limpos e seguros. Estas intervenções tornam os locais mais apelativos estimulando as crianças a usufruírem e divertirem-se, o que deve acontecer sempre sob a supervisão de um adulto.

Está já em curso a intervenção no Parque Infantil de S. Brás e no Pontido, na Vila e, a breve trecho, será alvo de melhoria o parque infantil de Friande (União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude). 

Consciente de que a segurança destes espaços públicos, bem como dos/as seus/suas utilizadores/as depende de uma manutenção adequada e rigorosa dos elementos, este plano que o Município está a levar a efeito vai refletir-se numa melhor gestão do risco e na garantia da efetiva qualidade e durabilidade dos mesmos.

A breve trecho, a Câmara da Póvoa de Lanhoso será dos poucos municípios, a nível nacional, que pode afirmar que todos os parques infantis do concelho cumprem com as normas da legislação em vigor.

 

Com os melhores cumprimentos


 

 

 

 


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