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sábado, 30 de novembro de 2024

Corrupção no sistema Suíço: um apelo por justiça para Lesados e Famílias afectadas pelo roubo de crianças...

Corrupção no sistema Suíço: um apelo por justiça para 

Lesados e Famílias afectadas pelo roubo de crianças...


 

Autor: Quelhas, escritor e crítico


A corrupção no sistema suíço, nomeadamente na SUVA (Segurança de Acidentes) e na IV-Invalidez, continua a afectar profundamente muitas vidas. Casos de lesados, seja por acidente ou doença, que não recebem a pensão a que têm direito, ou enfrentam obstáculos para conseguir o tratamento médico necessário, são uma realidade de que sou testemunha. Ao longo de anos, acompanhei de perto uma série de casos que ilustram como este sistema falha na sua missão de proteger os mais vulneráveis.

 

Para muitos, a obtenção de uma pensão de invalidez na Suíça parece um direito garantido, mas a realidade é bem diferente. A SUVA, em particular, é frequentemente acusada de negligenciar os casos de lesados, forçando-os a trabalhar até à exaustão ou ignorando completamente os diagnósticos médicos. Médicos da SUVA e da IV-Invalidez contradizem, muitas vezes, os pareceres de médicos independentes e hospitais, deixando os pacientes sem apoio. Este tipo de atitude é intolerável, especialmente quando as pessoas se encontram em sofrimento físico e psicológico devido a acidentes ou doenças graves.

 

Pior ainda é o facto de, em alguns casos, famílias inteiras estarem a ser destruídas. Pais que perderam a custódia dos filhos, lesados que não têm direito a uma pensão vitalícia, e um sistema que continua a silenciar aqueles que lutam pelos seus direitos. Quando esses mesmos pais e lesados recorrem ao sistema judicial ou à política para obter apoio, a resposta costuma ser a mesma: uma porta fechada.

 

Tenho acompanhado de perto vários casos, incluindo um em particular que me envolveu pessoalmente durante três anos. Vi famílias desestruturadas, lesados sem assistência médica adequada e cidadãos que, depois de anos de contribuições, ficaram desamparados perante o sistema. A SUVA, longe de cumprir com os seus deveres, tem sido acusada de corrupção, com a promessa de pensões vitalícias a serem substituídas por compensações ridículas ou, em alguns casos, pela recusa em reconhecer as condições dos lesados.

 

Recentemente, um deputado europeu, após ouvir os relatos de vítimas como os pais que perderam filhos ou os lesados da SUVA, levou esses casos até à Assembleia da República Portuguesa. A sua intervenção incluiu o pedido de uma investigação sobre as práticas da SUVA e da IV-Invalidez, assim como o direito de acesso a advogados especializados para as vítimas.

 

O que mais me assusta nesta história toda é a impunidade com que as instituições continuam a operar. A SUVA e a IV-Invalidez parecem imunes a qualquer forma de escrutínio, manipulando o sistema a seu favor, desconsiderando as condições dos pacientes e recusando-se a honrar os compromissos assumidos com os seus segurados. Médicos, advogados e outros profissionais da área, que deveriam ser neutros, muitas vezes se veem envolvidos em esquemas que acabam por prejudicar os lesados e os mais fracos da sociedade.

 

No entanto, há esperança. Através da pressão política e social, conseguimos conquistar algumas vitórias, mas estas são raras e não chegam a todos. A luta por justiça continua e, para aqueles que se sentem abandonados pelo sistema, é essencial não desistir. Devemos continuar a exigir que as leis sejam cumpridas e que as instituições sejam responsabilizadas pelos seus erros e omissões.

 

A verdade é que muitas dessas vítimas ainda não tiveram a oportunidade de ver justiça feita. O que se passa na SUVA e na IV-Invalidez não é apenas uma questão de ineficiência administrativa; é uma questão de violação dos direitos humanos. Quando vemos que pais são despojados dos seus filhos ou que lesados são forçados a viver sem os recursos de que necessitam, é impossível ficar calado.

 

Apelo a todos que enfrentam essa realidade: não desistam. A luta por justiça exige persistência. É preciso continuar a pressionar as autoridades competentes, seja no tribunal, seja através da mobilização social. Quando um sistema se torna opressor, como é o caso da SUVA e da IV-Invalidez, a única forma de mudança é a acção colectiva e a denúncia pública.

 

Eu, pessoalmente, acompanharei este processo e continuarei a dar voz na Revista Repórter X a todos aqueles que são ignorados pelo sistema. Como vimos, a verdade pode ser abafada por um tempo, mas, no fim, ela sempre vem à tona. O sistema pode tentar ignorar os casos, mas quem sofreu e quem foi silenciado tem a obrigação de continuar a lutar pelos seus direitos.

 

Aos que continuam a ser afectados por esta corrupção institucionalizada, o meu conselho é simples: persista, denuncie, exija justiça. Não permita que o sistema continue a esmagá-lo. A sua história, o seu sofrimento, e os seus direitos devem ser ouvidos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Apresentação do evento da Comissão de Pais de Arbon pelo Quelhas com diplomatas e convidados onde se falou de socialização política

Boa tarde a todos,

É com grande satisfação que iniciamos este evento promovido pela Revista Repórter X, em parceria com a Comissão de Pais de Arbon, através do Sr. Fernando da Costa, e com o apoio do restaurante explorado pelo Sr. João Paiva e sua esposa Maria da Conceição entre todos os envolvidos.

 

Gostaria de agradecer a presença de todos aqui presentes, especialmente das nossas figuras políticas e diplomáticas. Um agradecimento especial ao Deputado José Dias Fernandes, que, após ouvir o fundador da Revista Repórter X, levou à Assembleia da República Portuguesa o grave problema das crianças retiradas aos pais pela Kesb e dos lesados da SUVA.

 

Agradecemos também ao Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, representado pela Dr.ª Sara Madruga da Costa e Dr.ª Ana Ferreira, e à representação do Embaixador de Portugal em Berna, Dr. Júlio Vilela, através da Dra. Cristina Ribeiro da Adidas Social e do Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, que estão aqui para ouvir e apoiar a nossa causa.

 

Este evento traz à tona um problema grave que afecta directamente os emigrantes portugueses na Suíça: as mães cujos filhos são arrancados a ferros frios do peito das mães e do abraço do pai pela instituição Kesb, e os Lesados da SUVA, que não vêem os seus direitos, indemnizações e pensões de invalidez, resolvidos, que são eles;

Lesados: Domício Gomes. Victor Fonseca. Alice Tavares. Joel Tavares.

Mães sem filhos: Paula Leal. Daniela Neto. Carla Silva.

 

 

 

 

 

A Revista Repórter X foi e continua a ser o único meio de comunicação social a retratar estes casos graves, sem qualquer apoio institucional e criticada por alguns que nunca sentiram na pele, pois a verdade é que paga o justo pelo pecador, no passado os acidentados subornavam os advogados, hoje são as instituições que o fazem.

 

Já no caso das crianças é um caso parecido ao conhecido caso de Inglaterra. Dois casos de extrema gravidade que assola as famílias portugueses, mas para isso estão aqui em pessoa, algumas dessas pessoas envolvidas irão contar algo; nomeamos a Carla Silva e o Victor Fonseca para serem representantes de todos.

 

Comunico que muitos não estão cá presentes por algumas razões, a primeira o medo a que foram submetidos pelas instituições envolvidas, o segundo, muitos estão incapacitados de viajar pelo estado de saúde e a terceira razão e é obvio, a falta de dinheiro para pagarem o jantar e viajarem até Arbon.

 

(depois há os fingidos, mas não estamos aqui para falar neles, sabemos que há também um grupo de lesados que foram também silenciados e deixaram de protestar e agora já trabalham!)

 

Levamos uma breve Manifestação junto à SUVA em Luzerna com um repórter da Repórter X em estudio e outro no local e também à SIC ao Programa do Hernâni de Carvalho, enviamos imensas comunicações a todos os canais e não quiseram saber.

 

Já enviámos inúmeros e-mails aos nossos representantes que, muitas vezes, não obtêm resposta. E quando os encaminhamos para diversos órgãos do governo, os mesmos retornam aos nossos representantes na Suíça e caem em saco roto.

 

Parece que este problema é uma bola de neve dos Alpes suíços que rola, mas volta sempre ao mesmo lugar. Claramente que já fomos recebidos pelos nossos diplomatas e Sindicatos e a resposta mais frequente é que não podem meter-se nos problemas da Suíça.

 

E eu pergunto: as instituições suíças podem fazer o que lhes apetece?

Talvez sim, porque a Lei suíça os protege.

A Lei na Suíça é feita para poupar a Suíça e desproteger os coitados que lhes tiram tudo a que têm direito, deixando-os sem dinheiro para defesa e psicologicamente afectados até à exaustão. E nós procuramos justiça.

 

Pedimos ao nosso governo apoio jurídico para todos os portugueses que necessitam e solicitamos um diálogo sério com as entidades responsáveis, como a Kesb e com a SUVA entre outros, bem como com o Embaixador da Suíça em Portugal, a oposição do governo suíço, o governo suíço, o Parlamento Europeu e as entidades de direitos humanos. Em primeiro lugar estes temas tem de ser debatidos na Assembleia da República portuguesa!

 

Nós não vamos parar de lutar. Precisamos ser ouvidos, e mais importante, precisamos que o nosso governo saiba agir de forma eficaz e justa.

 

A seguir ao discurso das mães e lesados em partes distintas, temos o jantar e logo a seguir o grande ícone do fado, António Pinto Basto, e o entertainer Tom Sawyer, que irá cantar, entre muitas musicalidades, algumas letras do Quelhas.

 

Agora dou a vez a todos os intervenientes que contarão num ápice algumas histórias e sentimentos. Começamos nos lesados e terminamos nas mães com intervenção política ao meio e ao fim de cada caso!

 

Muito obrigada a todos pela presença e pela participação.

 

Revista Repórter X, sempre no vosso coração. Preservem-na. Obrigado.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

João Carlos Quelhas Rumo à Presidência da República Portuguesa

João Carlos Quelhas Rumo 

à Presidência da República Portuguesa 


CLIQUE NO LINK E ENTRE PARA VER E LER TUDO SOBRE:

O meu Propósito:

Pedido de apoio de 7.500 assinaturas para a candidatura a Presidente da República Portuguesa

https://joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Proposta de Lei n.o 26/XVI/1.a (GOV) Aprova o Orçamento do Estado para 2025

Proposta de Lei n.o 26/XVI/1.a (GOV)
Aprova o Orçamento do Estado para 2025

PROPOSTA DE ADITAMENTO E ALTERAÇÃO


Nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as Deputadas e os Deputados do
Grupo Parlamentar do Partido Socialista apresentam a seguinte Proposta de
Aditamento e Alteração à Proposta de Lei n.o 26/XVI/1.a (GOV):

Artigo 132.o-A

Ensino de Português no Estrangeiro

(Alteração ao Decreto-Lei n-o 165/2006, de 11 de agosto)

1 - O artigo 5.o do Decreto-Lei n.o 165/2006, de 11 de agosto, na sua redação atual,
que estabelece o regime jurídico do ensino português no estrangeiro, passa a ter a
seguinte redação:

«Artigo 5.o
[...]

1 – [...].
2 – [...].
3 – [...].
4 – [...].
5 – [Revogar].
6 – Os alunos que frequentam os cursos tutelados pelos Camões
I.P. que pretendam obter um diploma que certifique os níveis de
proficiência alcançados ficam sujeitos ao pagamento de um valor
a definir por portaria.
7 – As verbas referidas nos números anteriores são geridas pelo
Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. (Camões,
I.P.)] e podem constituir-se como receita.

1.a Subst. 1977C-1

2

8 – [...].»

«Artigo 162.o
Disposições transitórias

1 - [Atual corpo do artigo].

2 - [Novo] O governo aprova a portaria referida no n.o 6 do artigo 5.o do Decreto-
Lei n.o 165/2006, de 11 de agosto, na redação dada pela presente lei, no prazo

de 60 dias após a entrada em vigor da presente lei, mantendo-se em vigor, até
à sua aprovação, as normas da Portaria n.o 102/2013, de 11 de março, relativas
às taxas devidas pela certificação.»

Nota justificativa:
O ensino da Língua e da cultura portuguesa no estrangeiro, através da rede paralela
gerida pelo Instituto Camões, constitui um elo fundamental da ligação das comunidades
portuguesas ao país, já há várias gerações, e um dos ativos da afirmação de Portugal
no mundo, a par do ensino na rede apoiada e nas universidades, através de protocolos
e leitorados.
Desde que foi instituído nos anos 70 do século XX, o Ensino de Português no
Estrangeiro sempre foi gratuito, em igualdade de circunstâncias com o acesso ao
ensino em Portugal. Porém, em 2013, no auge da crise económica e financeira, o
governo de então, liderado pelo PSD/CDS, introduziu uma taxa de frequência, vulgo
propina, o que criou uma perturbação na relação entre Portugal e as Comunidades
Portuguesas e pôs fim a uma dimensão simbólica associada à ligação afetiva ao país
através da Língua e da cultura que ela veicula.
A introdução da propina para os casos em que o Estado é responsável pelo ensino
ocorreu com o Decreto-Lei n.o 234/2012, de 30 de outubro, cujas modalidades de
aplicação foram fixadas com a Portaria no102/2013, de 11 de março, alterando assim o
Decreto-Lei n.o 165/2006, de 11 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.o 165-C/2009,
de 28 de julho.
O Partido Socialista sempre manteve a expetativa da abolição da propina e assumiu-o
agora no seu programa eleitoral, dando voz a uma reivindicação que sempre existiu
nas comunidades portuguesas desde a sua introdução.
Acresce que o Ensino de Português no Estrangeiro está marcado por uma grande
variedade modalidades em função das práticas escolares e administrativas dos
respetivos países, sendo que nuns casos é pago e noutros é gratuito, nuns sendo
1.a Subst. 1977C-1

3
tutelados pelo Camões em regime paralelo, noutros sendo integrado nos currículos
escolares, noutros ainda existindo com ensino complementar e noutros como ensino
associativo. Desta forma, e tendo em conta que o Ensino Básico e Secundário em
Portugal é gratuito, criou-se assim uma dupla desigualdade relativamente aos restantes
cursos do EPE no ensino paralelo, que são pagos.
Embora não existam estudos que o comprovem, tem-se verificado nos últimos anos
uma diminuição da frequência dos cursos na rede paralela, sendo plausível que para
isso contribua a obrigatoriedade do pagamento de uma taxa de frequência.
O próximo ano letivo, a começar ainda em 2025, deve se iniciar com a propina no
Ensino de Português no Estrangeiro revogada, pelo que é necessário acautelar essa
mesma realidade no Orçamento do Estado para o próximo ano.
É, por isso, justificado que se proceda, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025,
à revogação da taxa de inscrição no Ensino de Português no Estrangeiro, vulgo propina,
nos cursos da rede tutelada pelo Camões, Instituto da Língua e da cultura.

Palácio de São Bento, 15 de novembro de 2024,

As Deputadas e os Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Pedro Nuno Santos

Alexandra Leitão

António Mendonça Mendes

Carlos Pereira

Marina Gonçalves

João Paulo Rebelo

1.a Subst. 1977C-1

4

Paulo Pisco

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Intervenção no Debate na especialidade sobre o OE2025 sobre a revogação da propina do EPE, que foi aprovada

A proposta do PS para revogar a propina no Ensino de Português no Estrangeiro foi aprovada no debate do Orçamento de Estado para 2025, com os votos a favor do PS, Chega, IL e PAN e os votos contra do PSD e do CDS. O Bloco de Esquerda, o PCP e o Livre abstiveram-se.

Estavam também em votação propostas de outros partidos para a revogação da propina no EPE, designadamente, do PCP, BE, Livre e Chega, mas foram todas rejeitadas. Assim, apenas a proposta do PS foi aprovada.

Segue em anexo a intervenção que fiz no plenário de hoje da Assembleia da República para pôr em destaque a importância da aprovação da proposta do PS, que revoga, passados 11 anos de ter sido introduzida pelo Governo do PSD-CDS, a propina no ensino de Português no Estrangeiro.


Melhores cumprimentos

 



Comissão de pais de Arbon; Fado, discurso político para ouvir mães que ficaram sem filhos e lesados da saúde na Suíça

Evento musical de fado e entretenimento em Arbon e temas sobre as crianças retiradas aos pais e lesados da Suíça:


A Comissão de Pais de Arbon será o palco de um importante evento onde une musicalidades e se vai falar sobre as questões sociais que afectam a comunidade portuguesa na Suíça, com destaque para o tema "Crianças Retiradas aos Pais e Lesados na Suíça". O evento, que terá início às 18h00, contará com a presença de figuras políticas e diplomáticas de relevo, incluindo a representação do Governo Português e de várias entidades da Suíça.

O Deputado do Chega, José Dias Fernandes, eleito pela Círculo da Europa, será um dos intervenientes centrais no evento. Foi o primeiro a levar à Assembleia da República Portuguesa, a pedido do Quelhas da Revista Repórter X Editora Schweiz, os casos das crianças retiradas aos pais na Suíça e os lesados no sistema de saúde, uma temática que estará em destaque durante a discussão.

A presença do Senhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, será representada pela Dr.ª Sara Madruga da Costa e pela Dr.ª Ana Ferreira, ambas adjuntas do Gabinete do Secretário de Estado, que irão participar activamente na reflexão sobre as questões sociais que afectam os portugueses residentes na Suíça.

A representação diplomática do Dr. Júlio Vilela, Embaixador de Portugal em Berna, que estará representado pela Dra. Cristina Ribeiro, Adida de Segurança Social na Suíça, e pelo Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique. Juntos, irão discutir os assuntos de maior importância para a comunidade portuguesa, particularmente no que diz respeito à justiça social e ao bem-estar das famílias.

O evento contará também com a presença do Conselho das Comunidades, representado por António Guerra Iria, que será uma voz activa no esclarecimento e na promoção da interação entre as diversas partes envolvidas, com o objectivo de promover soluções para os desafios que afectam as famílias portuguesas na Suíça.

Além dos intervenientes políticos e diplomáticos, o evento terá também momentos culturais, com destaque para o fado de António Pinto Basto e um espectáculo final com a participação de Tom Sawyer, proporcionando uma oportunidade de reflexão e de reforço da identidade cultural portuguesa entre os participantes.

O encontro promete ser uma oportunidade única para uma discussão aprofundada sobre questões de grande relevância para a comunidade portuguesa na Suíça e para a promoção de uma maior compreensão sobre a situação dos lesados e das crianças retiradas aos seus pais e as implicações desse processo. A participação está sujeita a reserva prévia, incluindo para o jantar e para os momentos culturais.

Directora revista Repórter X 
Prof. Ângela Tinoco

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Matrimónio; Thiago e Ylenia, o matrimónio é hoje celebrado

Matrimónio; Thiago e Ylenia, o matrimónio é hoje celebrado


Toda a gente saiu de casa, uns sozinhos e outros acompanhados por amigos e familiares, e lá fomos todos à gala de casamento. Íamos todos lindos, homens engravatados e senhoras de vestidos de gala. Alguns pareciam os noivos!

Na entrega da prenda de família, dentro de um saco escondida, leu-se um poema do autor Quelhas:

"Thiago e Ylenia, o matrimónio é hoje celebrado,
Com Leo ao vosso lado e outro filho já esperado.
Que Deus vos abençoe nesta união sagrada,
Com amor e alegria, a família é renovada."

Este poema foi colocado nas redes sociais, onde publicámos vídeos e imagens sobre o evento.

Os convidados eram esperados do lado de dentro da porta pelos anfitriões, naquele palacete de madeira, pois de fora estava a neve gélida,  o espaço tínha tudo decorado ao pormenor, bem perto da época natalícia, entre luzes de Natal e pinheiros fictícios espalhados pelas três grandes áreas, com uma decoração antiga, desde jarras, candeeiros, lareira, sofás, tapetes de vaca, entre mais e variados acessórios, tudo rústico, uma assoalhada, e paredes e tectos em madeira. A mesa, além da louça e copos e talheres, foi embelezada com verduras naturais estendidas em duas longas filas no centro das mesas.

O palco estava bem arranjado, com o duo italiano, DJ Croxx 79, no qual a mesa de som estava no tablier de um carro antigo de marca italiana, e uma mala exposta no chão, que me fez lembrar a mala de cartão de Linda de Suza. Entre musicalidades em inglês, espanhol e italiano, a musicalidade portuguesa foi a que mais tocou, e eu questionei-me: porquê? 

Os noivos eram, ele brasileiro e ela italiana, logo tinham mais convidados desses dois países, amigos e família, mas também sabiam que lá estavam espanhóis, portugueses e, principalmente, o pré-candidato à presidência da República. Os noivos fizeram o favor de o anunciar, e o João Carlos Quelhas teve de explicar sobre o Rumo à Presidência da República Portuguesa.

A revista Repórter X fotografou além dos fotógrafos oficiais e gravou momentos desde a entrada da noiva até ao noivo, e no meio do cenário apareceu uma voz imprescindível: a voz encantadora da Joisy, ela que cantou para os noivos e  parz os convidados, pois ela tem uma voz fantástica. Depois aproveitou-se e a revista Repórter X deu-lhe uma entrevista. Como a Joisy não tem nenhuma música própria, aproveitou para se informar sobre as músicas da Repórter Editora para as poder cantar. Foi giro. 

Comeu-se de um grande bufete, com grande variedade e qualidade, sobremesas deliciosas, vinhos, águas, nada faltou. O pessoal dançou que se fartou e, principalmente, conheceu outras comunidades e outras culturas. Arranjaram-se namoricos. Até houve um pedido de casamento de um casal vindo de Portugal ao matrimónio. E o ramo, em vez de ser atirado para trás, foi entregue à futura noiva, que aceitou o pedido de casamento.

No local da cerimónia, virou sala para as crianças brincarem enquanto os adultos dançavam no outro espaço. Havia uma terceira sala mais reservada, onde podíamos falar de algo mais tranquilo, como, por exemplo, a entrevista. Já uma outra mini-entrevista foi dada no palco, com o duo musical italiano, o DJ Coxx 79, e no seguimento mostramos o panorama da festa, além do casamento, todos em confraternização. Queríamos todos lá ficar até o dia seguinte. Foi tão bom e tão bem organizado que deixou uma sensação de saudade. Os noivos, incansavelmente amáveis, perguntavam se estava tudo bem.

Houve lugar a uma peça encenada de teatro e ainda lugar para fotografias com os noivos, com a família e individualmente, para colocarmos num álbum no qual cada um deixava a mensagem que quisesse. Tinha a árvore da vida, na qual cada um deixou a marca do seu dedo polegar. E assim se celebrou o amor…

Parabéns Thiago e Ylenia!


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A críticas à actuação de Paulo Pisco: a necessidade de priorizar os direitos dos emigrantes

A críticas à actuação de Paulo Pisco: a necessidade de priorizar os direitos dos emigrantes



A Revista Repórter X, sempre atenta às questões que afectam os emigrantes portugueses, tem acompanhado de perto a actuação do deputado Paulo Pisco, eleito pelo círculo da Europa. Apesar de algumas iniciativas de sua autoria, a insatisfação é crescente entre os emigrantes, que consideram que os problemas que realmente afligem as suas comunidades continuam a ser ignorados. Muitos questionam o deputado por não apresentar soluções claras para questões como a dupla tributação, o RNH, Programa Regressar, o programa para investidores da diáspora, falta de acesso a serviços consulares adequados, o adidos social nos consulados e a preservação da língua portuguesa que ficam sem respostas concretas.

Embora o deputado tenha expressado críticas ao Orçamento de Estado, acusando-o de não trazer nada de novo para as comunidades, e tenha defendido a necessidade de mais inovação e visão para com as comunidades portuguesas, a realidade é que muitos emigrantes sentem que o deputado não tem focado as suas energias na resolução das questões mais urgentes. 

Quando o deputado respondeu às críticas, focou-se mais em defender as suas acções anteriores em vez de abordar directamente as críticas que lhe foram feitas. Deveria era esclarecer a sua posição sobre as questões fiscais ou sobre as necessidades concretas dos emigrantes, a sua resposta pareceu mais uma justificação do seu trabalho do que um reconhecimento da falta de acção efectiva nas áreas que mais afectam as comunidades.

A situação dos emigrantes e os seus direitos humanos continuam a ser questões de grande preocupação. Problemas como a situação das crianças retiradas aos pais e os lesados na saúde na Suíça não têm sido levados ao Parlamento, apesar das várias abordagens feitas. O programa Regressar, defendido por Paulo Pisco, foca-se em apoiar quem tem dinheiro e deveria apoiar quem tem necessidade, deixando de lado aqueles emigrantes que mais precisam de apoio. Da mesma forma, os adidos da segurança social nos consulados têm sido ineficazes e o programa para investidores da diáspora não tem trazido benefícios reais para a maioria dos emigrantes, no campo do ensino de português, pais e professores continuam a manifestar-se contra as soluções propostas, que são consideradas inadequadas.

Quanto às questões fiscais, a situação dos emigrantes na Suíça continua sem solução. Os conselheiros da Suíça afirmam que foram eles que levaram à Assembleia da República a questão do RNH Residente Não Habitual e o Duplo Imposto, e não o deputado. Portanto, as questões concretas dos emigrantes continuam sem resposta. 

Em relação à promessa de Paulo Pisco de realizar uma live para discutir as questões das comunidades emigrantes, esta é uma iniciativa importante, mas o que os emigrantes realmente precisam são acções concretas e resultados palpáveis. Recorda-se também que o deputado se comprometeu a ter uma conversa com os emigrantes, como já foi feito por outros representantes, como o deputado do Chega e o cônsul-geral de Portugal em Zurique. Aguarda-se estes compromissos, pois muitos emigrantes esperam que finalmente se traduza em soluções reais e explicativas para os seus problemas.

Além disso, o pré-candidato à presidência da República Portuguesa tem demonstrado um forte compromisso com as causas dos emigrantes, ele tem se comprometido a lutar por uma plataforma política que coloque as necessidades dos emigrantes em primeiro lugar, abordando problemas sociais e carenciados dos emigrantes. 

Em resumo, enquanto pessoa, Paulo Pisco é respeitado, mas enquanto político deixa muito a desejar. As suas políticas parecem focar-se em agradar aos que podem regressar a Portugal ou investir no país, enquanto ignora os problemas reais do sistema político actual suíço enfrentados pelos emigrantes. O que os emigrantes necessitam é de acções concretas que melhorem as suas condições de vida, e não de discursos vazios. A postura do deputado deveria focar-se, primeiramente, nos direitos dos emigrantes, em vez de continuar a defender soluções que favorecem os mais abastados ou ricos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Matrimónio; E assim se celebrou o amor…

Matrimónio; E assim se celebrou o amor…


Toda a gente saiu de casa, uns sozinhos e outros acompanhados por amigos e familiares, e lá fomos todos à gala de casamento. Íamos todos lindos, homens engravatados e senhoras de vestidos de gala. Alguns pareciam os noivos!

Na entrega da prenda de família, dentro de um saco escondida, leu-se um poema do autor Quelhas:

"Thiago e Ylenia, o matrimónio é hoje celebrado,
Com Leo ao vosso lado e outro filho já esperado.
Que Deus vos abençoe nesta união sagrada,
Com amor e alegria, a família é renovada."

Este poema foi colocado nas redes sociais, onde publicámos vídeos e imagens sobre o evento.

Os convidados eram esperados do lado de dentro da porta pelos anfitriões, naquele palacete de madeira, pois de fora estava a neve gélida, o espaço tínha tudo decorado ao pormenor, bem perto da época natalícia, entre luzes de Natal e pinheiros fictícios espalhados pelas três grandes áreas, com uma decoração antiga, desde jarras, candeeiros, lareira, sofás, tapetes de vaca, entre mais e variados acessórios, tudo rústico, uma assoalhada, e paredes e tectos em madeira. A mesa, além da louça e copos e talheres, foi embelezada com verduras naturais estendidas em duas longas filas no centro das mesas.

O palco estava bem arranjado, com o duo italiano, DJ Croxx 79, no qual a mesa de som estava no tablier de um carro antigo de marca italiana, e uma mala exposta no chão, que me fez lembrar a mala de cartão de Linda de Suza. Entre musicalidades em inglês, espanhol e italiano, a musicalidade portuguesa foi a que mais tocou, e eu questionei-me: porquê? 

Os noivos eram, ele brasileiro e ela italiana, logo tinham mais convidados desses dois países, amigos e família, mas também sabiam que lá estavam espanhóis, portugueses e, principalmente, o pré-candidato à presidência da República. Os noivos fizeram o favor de o anunciar, e o João Carlos Quelhas teve de explicar sobre o Rumo à Presidência da República Portuguesa.

A revista Repórter X fotografou além dos fotógrafos oficiais e gravou momentos desde a entrada da noiva até ao noivo, e no meio do cenário apareceu uma voz imprescindível: a voz encantadora da Joisy, ela que cantou para os noivos e parz os convidados, pois ela tem uma voz fantástica. Depois aproveitou-se e a revista Repórter X deu-lhe uma entrevista. Como a Joisy não tem nenhuma música própria, aproveitou para se informar sobre as músicas da Repórter Editora para as poder cantar. Foi giro. 

Comeu-se de um grande bufete, com grande variedade e qualidade, sobremesas deliciosas, vinhos, águas, nada faltou. O pessoal dançou que se fartou e, principalmente, conheceu outras comunidades e outras culturas. Arranjaram-se namoricos. Até houve um pedido de casamento de um casal vindo de Portugal ao matrimónio. E o ramo, em vez de ser atirado para trás, foi entregue à futura noiva, que aceitou o pedido de casamento.

No local da cerimónia, virou sala para as crianças brincarem enquanto os adultos dançavam no outro espaço. Havia uma terceira sala mais reservada, onde podíamos falar de algo mais tranquilo, como, por exemplo, a entrevista. Já uma outra mini-entrevista foi dada no palco, com o duo musical italiano, o DJ Coxx 79, e no seguimento mostramos o panorama da festa, além do casamento, todos em confraternização. Queríamos todos lá ficar até o dia seguinte. Foi tão bom e tão bem organizado que deixou uma sensação de saudade. Os noivos, incansavelmente amáveis, perguntavam se estava tudo bem.

Houve lugar a uma peça encenada de teatro e ainda lugar para fotografias com os noivos, com a família e individualmente, para colocarmos num álbum no qual cada um deixava a mensagem que quisesse. Tinha a árvore da vida, na qual cada um deixou a marca do seu dedo polegar. E assim se celebrou o amor…

Parabéns Thiago e Ylenia!

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial



Thiago e Ylenia, o matrimónio é hoje celebrado

domingo, 24 de novembro de 2024

Trail das Andorinhas

Trail das Andorinhas

DJ Croxx 79

DJ Croxx 79

Joisy tem uma voz fantástica

Jojo Mosca, a Joisy tem uma voz fantástica


“Rir Para Ganhar” recebe TO Ferreira Offcial Cantor, cantor e radialista, no programa de 1 de dezembro

“Rir Para Ganhar” recebe TO Ferreira Offcial Cantor, cantor e radialista, no programa de 1 de Dezembro




O programa “Rir Para Ganhar”, conduzido por João Paulo Rodrigues e Pedro Alves, tem-se destacado nas tardes de domingo da RTP1 com momentos de humor e competição em equipa. No dia 1 de dezembro, a atração contará com uma participação especial: Tó Ferreira, cantor e locutor da Rádio Música Total Fronteiras, que irá representar a sua rádio.

Num ambiente repleto de humor, Tó Ferreira partilhou que fez parte da plateia e participou numa reportagem onde falou sobre o seu trabalho na rádio, uma presença que promete trazer ainda mais dinamismo ao programa. Segundo o próprio, a iniciativa foi promovida pela RTP, num episódio que também contará com outros convidados especiais, incluindo o conhecido cantor Toy.

“Rir Para Ganhar” já conquistou o público com a sua fórmula de jogos entre equipas de 50 participantes e a energia contagiante dos apresentadores. As emissões anteriores já apresentaram desafios e risadas entre capitães como Inês Aires Pereira e Gilmário Vemba, que lideraram as equipas de João Paulo Rodrigues e Pedro Alves, respetivamente.

Fica o convite para assistir à transmissão de 1 de dezembro, às 14 horas, na RTP1, e descobrir o que mais este programa inovador e divertido tem para oferecer.

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sábado, 23 de novembro de 2024

Marcelo promete continuar a olhar pelas comunidades, quando nunca ergueu uma palha em 7 Anos

Marcelo promete continuar a olhar pelas comunidades, quando nunca ergueu uma palha em 7 Anos


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve presente na conferência Portugal+ Londres, organizada pelo portal BOM DIA, onde reafirmou o seu compromisso com as comunidades portuguesas no estrangeiro. Durante o evento, sublinhou que, mesmo prestes a entrar no último ano do seu mandato, continuará a olhar pelos emigrantes e destacou a importância do papel da diáspora no engrandecimento do nome de Portugal.


Esta presença em Londres foi mais um episódio numa série de deslocações ao estrangeiro, como a visita anterior à Suíça, onde Marcelo Rebelo de Sousa e o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, estiveram em ocasiões oficiais. No entanto, essa visita gerou críticas entre os emigrantes devido à ausência de medidas concretas para resolver problemas graves como o duplo imposto, o Estatuto de Residente Não Habitual (RNH), os casos de crianças retiradas aos pais e os lesados do sistema de saúde suíço. Apesar da oportunidade, os dois governantes limitaram-se a encontros protocolares e sessões fotográficas, sem abordar as questões estruturais que afectam a comunidade emigrante.


A Revista Repórter X, que tem dado voz a muitos destes problemas, critica a passividade dos dois maiores líderes nacionais face a questões essenciais para a emigração. "Era nesta altura que os dois maiores governantes nacionais poderiam abordar os grandes problemas que afectam os emigrantes", afirma a revista, apontando o silêncio e a inércia de Marcelo e Montenegro.


Marcelo Rebelo de Sousa já havia realizado uma visita oficial à Suíça em 2016, mas, segundo críticos, a sua presidência tem sido marcada por ausência de acção concreta em defesa das comunidades emigrantes. Um pré-candidato à Presidência da República classificou Marcelo como “o pior presidente de sempre” para os emigrantes e repudiou a sua postura. "Ele visita o que quer e lhe apetece, mas não resolveu um único problema na emigração", criticou, acrescentando que Marcelo é apenas um "presidente beijoqueiro".


Durante a conferência Portugal+ Londres, Marcelo destacou a importância de promover o diálogo e a colaboração entre redes da diáspora, enaltecendo o associativismo português além-fronteiras. O evento sublinhou ainda as características únicas da comunidade portuguesa no Reino Unido, pela sua juventude, qualificação e dimensão.


Embora o Presidente tenha declarado que 2025 será um ano de proximidade às comunidades, muitos emigrantes consideram as suas palavras como vazias de significado. Questões estruturais continuam sem resposta, deixando uma sensação de abandono entre os portugueses que residem fora do país. Críticos apontam que, ao longo de sete anos, Marcelo Rebelo de Sousa falhou em transformar promessas em acções concretas, perpetuando problemas que afectam milhares de cidadãos espalhados pelo mundo.


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Deputado pela Europa, José Dias Fernandes exige justiça para os emigrantes

Deputado pela Europa, José Dias Fernandes 
exige justiça para os emigrantes


A Revista Repórter X tem vindo a denunciar graves situações sociais que afectam os emigrantes na Suíça, incluindo a separação de pais e filhos pela instituição Kesb, a ausência de indemnizações e reconhecimento de invalidez por parte da SUVA, e a injustiça da dupla tributação. Neste contexto, José Dias Fernandes, deputado do Chega eleito pelo círculo da Europa, voltou a destacar as dificuldades enfrentadas pelos emigrantes e criticou duramente o Governo central português.

Durante a sua intervenção na conferência Portugal+ Londres, promovida pelo jornal BOM DIA, Dias Fernandes acusou o Executivo de tratar a diáspora apenas como “uma mais-valia financeira”, ignorando as suas necessidades reais. “Lisboa olha para os emigrantes como um recurso económico, mas esquece que somos cidadãos de pleno direito”, afirmou.

O deputado questionou a persistente discriminação contra os emigrantes:

“Porque nem todos os emigrantes podem votar?”

“Porque os nossos filhos não têm direito ao ensino em português?”

“Porque existe dupla tributação?”

“Porque não se aplica a livre circulação de bens aos emigrantes?”

“Porque somos perseguidos fiscalmente pelo Estado e pelas autarquias locais?”


Dias Fernandes também abordou a elevada taxa de votos anulados nas últimas legislativas, considerando-a uma afronta à democracia. “Foram anulados 122.327 votos, representando 37% do eleitorado da diáspora. Isto é inaceitável e um descrédito total para o tão falado 25 de Abril”, enfatizou, acrescentando que este fenómeno só pode indignar as comunidades e os seus representantes.

Com palavras fortes, comparou a situação dos emigrantes à segregação racial na África do Sul do tempo de Mandela. Justificou a afirmação apontando exemplos concretos:

Emigrantes pagam taxas de lixo anuais em Portugal mesmo que só residam temporariamente no país.

Pagam IMI, mas não podem votar nas autarquias locais.

Não têm direito a circular em Portugal mais de seis meses com um carro com matrícula do país de residência.


Para José Dias Fernandes, estes problemas decorrem do facto de “quem tem representado a diáspora não ser emigrante nem ter familiares directos emigrados”. Defendeu ainda que é urgente dar voz às comunidades portuguesas no estrangeiro e tratar os emigrantes como cidadãos de primeira classe, com os mesmos direitos que qualquer outro português.

A Revista Repórter X continuará a acompanhar de perto estas questões, amplificando as denúncias e exigindo respostas. Afinal, os emigrantes não podem ser esquecidos nem tratados apenas como um recurso financeiro, mas sim como uma parte essencial de Portugal.

Revista Repórter X Editora Schweiz: A voz dos emigrantes, o eco da justiça.

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Deputado pela Europa, Paulo Pisco podia discursar menos e focar mais na emigração

Deputado pela Europa, Paulo Pisco podia discursar menos e focar mais na emigração

A Revista Repórter X, reconhecida pelo seu compromisso com a justiça e a verdade, traz à luz a insatisfação de muitos emigrantes portugueses em relação à actuação do deputado Paulo Pisco, eleito pelo círculo da Europa. Apesar da importância do cargo que ocupa, os seus discursos extensos e, por vezes, pouco concretos têm sido alvo de críticas por desviar a atenção de questões essenciais que afectam os cidadãos portugueses no estrangeiro.
Durante a conferência Portugal+ Londres, promovida pelo BOM DIA, Paulo Pisco acusou os social-democratas de terem elaborado um “Orçamento de Estado que não traz nada de novo para as comunidades”. Na sua intervenção, centrada na proposta de Orçamento do Estado para 2025 da Aliança Democrática, afirmou que o Governo continua a olhar para as comunidades portuguesas “da mesma forma que olhava imediatamente após a revolução de Abril de 1974”. Segundo o deputado, o documento carece de visão, inovação e rasgo, elementos essenciais para que se vá “além daquilo que habitualmente é feito”.
Apesar das críticas, Paulo Pisco anunciou que o Partido Socialista irá viabilizar o Orçamento, tendo apresentado apenas pequenas propostas de alteração para evitar que o mesmo fosse desvirtuado. Esta posição levantou questões entre os emigrantes, que se perguntam até que ponto o deputado e o partido que representa estão realmente comprometidos com as suas causas.
Problemas como a dupla tributação, a dificuldade de acesso a serviços consulares, a preservação da língua portuguesa e a ausência de políticas de integração para os emigrantes e seus descendentes continuam sem respostas claras ou acções concretas por parte do deputado. Muitos questionam se, em menos tempo de discurso, o foco não poderia recair sobre soluções práticas e eficazes para as dificuldades que enfrentam diariamente.
Neste contexto, surgem também os mandatários distritais e regionais, figuras que têm demonstrado o seu valor na mobilização local e na representação de interesses comunitários. Estes agentes são fundamentais para aproximar os emigrantes do debate político, ajudando não só na recolha de assinaturas, mas também na defesa activa dos seus direitos.
A Revista Repórter X, que há décadas dá voz aos emigrantes e às causas negligenciadas, continuará a acompanhar e a expor estas questões, exigindo respostas e acções de quem ocupa cargos de responsabilidade. Afinal, os emigrantes portugueses merecem mais do que palavras vagas; merecem representantes que efectivamente trabalhem por eles.
Revista Repórter X Editora Schweiz: A voz dos emigrantes, o eco da verdade.

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Kesb e Suva, afectam pais e filhos e lesados da Suíça, consideradas instituições do sistema mafioso

Kesb e Suva, afectam pais e filhos e lesados da Suíça, consideradas instituições do sistema mafioso

Fraude no abastecimento de água em Ermesinde: moradora exige respostas à águas de Valongo

Fraude no abastecimento de água em Ermesinde: moradora exige respostas à águas de Valongo


Uma moradora de Ermesinde, após detectar ligações abusivas à rede de água da sua residência, recorreu ao Ministério Público e está à espera de uma solução. Segundo a cliente, a Águas de Valongo fez uma vistoria em Outubro de 2024, onde foi identificada uma anomalia na instalação do contador, que deveria abastecer apenas a sua habitação, mas que também fornecia água para outros locais, possivelmente devido a derivações ilegais realizadas por terceiros, pertencentes à comunidade cigana.

A moradora, que reside numa casa arrendada e já informou o proprietário do imóvel sobre a situação, não tem como regularizar a rede, visto que não é responsável pela instalação. Ela questiona a empresa sobre o motivo da instalação do contador num local que facilita furtos de água e pede explicações sobre a instalação de um contador para o rés-do-chão do imóvel.

Além disso, a moradora expressou preocupação quanto ao risco de corte de água na sua residência, considerando a gravidade da situação, dado que o seu agregado familiar vive com sérias dificuldades económicas. A falta de acesso à água potável seria prejudicial à sua saúde e à da sua filha menor, colocando em risco a sua salubridade.

A Águas de Valongo respondeu que tomou as medidas necessárias até onde foi possível, enviando o auto de vistoria para a moradora e para o proprietário, e estabelecendo um prazo para a correcção da rede doméstica. A empresa deixou claro que não tem responsabilidade para além do contador. A moradora aguarda agora uma resposta e uma solução para o problema, que continua sem resolução, enquanto as ameaças que enfrenta aumentam a sua preocupação.

Em paralelo, a Câmara Municipal de Valongo tem sido alvo de críticas por se focar em iniciativas como o projecto da árvore de Natal gigante, enquanto questões como a do fornecimento de água, que afecta directamente a vida dos cidadãos, continuam sem uma resolução adequada.

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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

João Carlos Quelhas Rumo à Presidência da República Portuguesa

João Carlos Quelhas Rumo 

à Presidência da República Portuguesa 


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O meu Propósito:

Pedido de apoio de 7.500 assinaturas para a candidatura a Presidente da República Portuguesa

https://joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt


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A crise nos leitorados de língua e cultura portuguesa: desafios e necessidades de reforma

A crise nos leitorados de língua e cultura portuguesa: desafios e necessidades de reforma


ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
REQUERIMENTO Número / ( .ª)
PERGUNTA Número / ( .ª)

Publique-se
Expeça-se

O Secretário da Mesa

Assunto:
Destinatário:

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

Os leitorados de Língua e cultura portuguesa no mundo estão a atravessar uma profunda crise multidimensional a que é preciso dar resposta, com urgência, por estar em risco a capacidade de recrutamento de professores, a satisfação e motivação dos docentes, a captação de alunos e a promoção e internacionalização da Língua e da cultura portuguesas, que é um dos vetores da política externa portuguesa.

Se há alguns anos quando o Instituto Camões abria concursos para leitores de português havia várias dezenas de candidatos, agora há casos em que não aparece nenhum. Com efeito, uma das razões para que isso aconteça prende-se com os salários e os subsídios de residência desadequados e insuficientes para fazer face ao custo de vida em muitos países, o que em nada dignifica a profissão nobre que desempenham e que exige elevadas qualificações. Neste contexto, é importante referir que há mais de 30 anos que não existem quaisquer atualizações nem dos suplementos de residência nem em relação aos salários. Torna-se assim muito difícil atrair professores ou garantir a estabilidade e o empenho que deveriam ter na divulgação da Língua e dos cursos ou na captação de novos alunos quando estão em funções.

Em grande parte dos casos, ensinar nas universidades nos cursos de português tornou-se um caso de amor à camisola, com muito esforço para não abandonar tudo por falta de apoio, orientações e condições, em situação de grande precariedade, sem autonomia e sem o devido reconhecimento.

Seria também muito importante que os leitores pudessem ter uma carreira, de forma a terem maior segurança e previsibilidade nas suas vidas, com perspetivas de progressão e uma mais sólida inserção na função pública, que seria uma forma de reconhecer o seu trabalho e eliminar a precariedade que atualmente existe, problema que também ocorre ao nível dos professores contratados localmente.

Acresce que são muitos os docentes que se queixam de abandono, quer em relação ao acompanhamento, apoio, orientações pedagógicas e recursos financeiros para as suas atividades, quer devido à pressão interna por vezes feita pelas próprias universidades sobre os departamentos de Língua e Cultura que constrangem as suas condições de trabalho.

É necessário um apoio contínuo por parte do Camões I.P., acompanhamento dos programas de estudos, trocas de experiências e reuniões regulares entre os docentes para que se saiba quais são as dificuldades que enfrentam no terreno e também maior presença e intervenção junta das universidades protocoladas. Como é aos docentes que cabe a dinamização da língua e da cultura e a promoção de eventos, se não tiverem apoios nem orientações, os estudos de português nas universidades acabam por definhar, como já acontece em alguns casos.

Este acompanhamento deveria ser também em relação às cátedras, no sentido de se saber se os seus objetivos de divulgação dos estudos em torno das personalidades que lhes dão nome estão ou não a ser atingidos, até porque isso é fundamental para atrair e manter alunos.

A necessidade de serem revistos os protocolos que existem entre o Camões I.P. e as universidades é reclamada pela generalidade dos docentes, de forma a atualizarem as suas condições de trabalho, salários e para terem maior autonomia na sua atividade face às universidades nas quais ensinam. Todas estas dificuldades podem mesmo pôr em risco alguns leitorados e cursos e fazer perder alunos, como em muitos casos já acontece.

Além de medidas para a melhoria das condições de docência, pode justificar-se uma intervenção política ao mais alto nível para que se garanta a continuidade dos estudos de português, dos respetivos departamentos e o reconhecimento da importância da língua portuguesa junto dos sistemas de ensino superior. É o caso, por exemplo, da França, onde existe o maior número de portugueses e lusodescendentes na Europa, em que seria muito importante que houvesse uma intervenção política ao mais alto nível, isto é, junto do Presidente da República francesa e do ministério com a tutela das universidades e a educação nacional, de forma a intervir na situação do ensino da língua e da cultura portuguesa nos vários graus de ensino, que atravessam diversos problemas.

Seria também da maior importância que, juntamente com a criação de condições, houvesse uma campanha robusta sobre a importância da Língua portuguesa, a quinta mais falada no mundo, junto das instituições universitárias e da sociedade dos respetivos países, bem como junto da comunidade portuguesa, sempre que se justifique.

A necessidade de um esclarecimento sobre estas questões é tanto maior quanto, e ao contrário do último Orçamento de Estado do anterior Governo do PS, no Orçamento de Estado para 2025 do atual Governo, tanto na Proposta de Lei como no Relatório e na respetiva Nota Explicativa, não constam quaisquer medidas, orientações ou rúbricas orçamentais no domínio da promoção da Língua e da cultura e da sua internacionalização.

Assim, ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, os deputados do Grupo Parlamentar do PS abaixo-assinados solicitam ao ministro dos Negócios Estrangeiros os seguintes esclarecimentos:

1 – Tem o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que tutela o Camões I.P., conhecimento da situação dramática que os leitorados e docentes de Língua e cultura portuguesa em universidades estrangeiras atravessam, que põe em causa os cursos de Português?
2 – Tem o Governo a intenção de atualizar os atuais protocolos com universidades no estrangeiro, e noutros países onde se justifique, de forma a atualizar as condições salariais, de trabalho e de autonomia dos docentes por ele abrangidos?
3 – Que estratégia pretende implementar o Governo quanto à necessidade de dotar o ensino de Língua e cultura portuguesas de um acompanhamento de proximidade e dos recursos humanos e materiais adequados, para que possam ser desenvolvidos projetos e programas de promoção da Língua e da cultura portuguesas, bem como para ter uma intervenção mais ativa nas universidades protocoladas?
4 – Considera o Governo a possibilidade de realizar uma campanha robusta de sensibilização a nível das autoridades de ensino superior no estrangeiro e junto da comunidade portuguesa, como meio de valorização e promoção da língua portuguesa?
5 – Sem descurar uma ação equivalente noutros países, considera ou não relevante o Governo intervir ao mais alto nível junto do Presidente da República francesa e das autoridades de ensino superior e da Educação Nacional, de forma a garantir a valorização e promoção que a língua em todos os graus de ensino?

Palácio de São Bento, 15 de novembro de 2024

Deputado(a)s
PAULO PISCO(PS)
JOÃO PAULO REBELO(PS)
EDITE ESTRELA(PS)
GILBERTO ANJOS(PS)
JOSÉ LUÍS CARNEIRO(PS)

Nos termos do Despacho n.º 1/XIII, de 29 de outubro de 2015, do Presidente da Assembleia da República, publicado no DAR, II S-E, n.º 1, de 30 de outubro de 2015, a competência para dar seguimento aos requerimentos e perguntas dos Deputados, ao abrigo do artigo 4.º do RAR, está delegada nos Vice-Presidentes da Assembleia da República.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Gazeta Lusófona: Português na Suíça quer ser presidente para “mudar mentalidades políticas”

Português na Suíça quer ser presidente para “mudar mentalidades políticas”

“Como muitos de vós, sou um emigrante português que saí de Portugal em busca de uma vida melhor”. É desta forma que se apresentou, nos últimos dias, João Carlos Veloso Gonçalves, residente na Suíça há mais de 15 anos, ao anunciar que está a “considerar a candidatura a Presidente da República Portuguesa”. “Sou do Minho, da Póvoa de Lanhoso, Terra da Maria da Fonte, e vivo em Bülach, pertíssimo do aeroporto de Zurique. Empresário, fundador da Revista Repórter X, escritor de sete obras literárias editadas, entrevistador em todas as áreas sociais, poeta, crítico. Conhecido por Quelhas como autor! Sou marido, pai e avô que defende a família e as famílias, as pessoas e as indiferenças. Sou um lutador nato na defesa do consumidor, ativista social, com bom fundo e muita abertura ao diálogo. Sinto que tenho o perfil, a ambição e o conhecimento que um Presidente da República necessita e, além disso, quero mudar mentalidades políticas”, afirmou João, que tem 57 anos de idade, concluiu o 12º ano em Portugal, tendo feito formações já na Suíça, e trabalha hoje em dia em produção numa gráfica no país helvético.

João Carlos Veloso Gonçalves, ou João Quelhas, como prefere ser chamado, enviou mensagem aos emigrantes na Suíça e nos países fronteiriços, como França, Alemanha, Itália, Áustria, Liechtenstein, e também fora da Europa, especialmente àqueles que fazem parte de associações, clubes, casas comerciais, empresas, grupos políticos e outras entidades comunitárias, além, claro, dos portugueses residentes em território nacional português.

“A minha candidatura tem como um dos principais objetivos defender os problemas dos emigrantes, que muitas vezes se sentem abandonados pelos políticos e condenados a enfrentar inúmeras dificuldades sem o devido apoio político. Quero ser a voz dos portugueses no estrangeiro, lutando pelos nossos direitos e necessidades. Também penso nos portugueses residentes, pois um dia irei regressar”, frisou este responsável, que explicou que, “para avançar com a minha candidatura, preciso recolher no mínimo 7.500 assinaturas de apoio”.

João Carlos Veloso Gonçalves diz defender causas como o aumento do número de deputados eleitos pela emigração, porém, “se devemos ter mais deputados espalhados pela Europa e Resto do Mundo, defendo menos deputados na Assembleia da República para equilibrar”. “Defendo muitos mais conselheiros na Europa e Fora da Europa, divididos por regiões para estarem muito mais juntos das comunidades portuguesas. (…) O Conselho das Comunidades Portuguesas é o órgão consultivo do Governo para as políticas relativas à emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro, mas não têm autonomia e, por esse motivo, defendo o apoio ao Órgão que representa os portugueses”, disse.

Em declarações ao Gazeta Lusófona, João reiterou que a sua candidatura não terá contornos facilitados, pois “não será simples recolher as assinaturas necessárias”, pelo que este momento e a sua exposição pública deverão ser também utilizados para dar voz às suas considerações e críticas para ajudar no processo de solução de “injustiças”.

Ígor Lopes


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial