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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Problemas de higiene e falta de apoio a pessoas em situação de rua na Estação de Bülach

Problemas de higiene e falta de apoio a pessoas em situação de rua na Estação de Bülach



Basicamente, todos os dias sou utilizador dos caminhos-de-ferro em Bülach, onde tenho noticiado várias vezes sobre um mendigo. Mas, desta vez, venho reforçar, pela segunda vez, o aviso sobre o cheiro horrível que se sente dentro da plataforma, que está vedada por vidros e uma porta, onde nos podemos sentar para descansar ou para nos protegermos do frio. Ali, o cheiro é muito mau – uma mistura de suor, cerveja, cigarros e drogas. A foto tem vestígios de algo semelhante! A polícia, sabendo deste problema, respondeu a um e-mail, sugerindo que se ligue para os SBB. A Segurança Social, por sua vez, respondeu sobre o mendigo, dizendo para contactar a polícia.

Há alguns dias, vi a polícia impedir que, por volta das 23h, o mendigo ali dormisse. Fiz sinal à polícia para relatar que já tinha abordado aquele homem e que ele aceitava ajuda da Segurança Social, mas preferiram afastá-lo. Pergunto: se ele não dormiu ali, dormiu noutro local. Então, o problema persiste! Em seguida, falei com os funcionários da SBB, responsáveis pelo controlo dos caminhos-de-ferro e dos comboios, mas nada adiantou, como se não tivessem interesse em resolver a situação.

A Segurança Social continua sem agir. Poderia zelar pelo bom ambiente da nossa pequena cidade, em vez de permitir que esta se inunde de mendigos, como em Zurique. Até agora, conheço apenas esta pessoa – um homem descendente de venezuelanos e suíços. Ele diz-me que aceita ajuda, mas a Segurança Social afirma que ele a recusa. Recordo que o homem contou ter sofrido um acidente que o deixou inválido e que recebe uma pensão da IV-Invalidez. Todos sabem que uma pensão ou reforma na Suíça não é suficiente para viver, e muitas destas pessoas, por doença, acidente ou velhice, dependem da ajuda da Segurança Social. Contudo, esta muitas vezes retém a sua pequena pensão e dá-lhes uma quantia mínima para os seus vícios, controlando-as como se estivessem num lar de terceira idade ou numa prisão. Talvez por este motivo, os mendigos nesta situação prefiram a liberdade, mesmo sem cuidados ou higiene adequados.

Isto leva a que se tornem cada vez mais desfavorecidos e doentes, sendo rejeitados pela sociedade e deixando os espaços públicos sujos. A solução passa por conversar com este tipo de pessoas como cidadãos, abordá-los como um utilizador dos caminhos-de-ferro e tratá-los com respeito, como faço, e muitos aceitam ajuda. Estas pessoas são especiais e precisam de conversas que fujam do regime de autoridade, que acabam por rejeitar, como foi o caso da polícia ao expulsá-lo dali.

Nota: os SBB devem manter o espaço limpo, e as autoridades devem agir com cuidado, ajudando pessoas sem pressões e sem julgamentos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rádio Luso Europeu: Entrevista feita a ferros frios ... o meu PROPÓSITO

Rádio Barreirinha quis conhecer o Quelhas desde a sua criancice - o meu PROPÓSITO

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Matrimónio; Thiago e Ylenia, o matrimónio é hoje celebrado

Matrimónio; Thiago e Ylenia, o matrimónio é hoje celebrado


Toda a gente saiu de casa, uns sozinhos e outros acompanhados por amigos e familiares, e lá fomos todos à gala de casamento. Íamos todos lindos, homens engravatados e senhoras de vestidos de gala. Alguns pareciam os noivos!

Na entrega da prenda de família, dentro de um saco escondida, leu-se um poema do autor Quelhas:

"Thiago e Ylenia, o matrimónio é hoje celebrado,
Com Leo ao vosso lado e outro filho já esperado.
Que Deus vos abençoe nesta união sagrada,
Com amor e alegria, a família é renovada."

Este poema foi colocado nas redes sociais, onde publicámos vídeos e imagens sobre o evento.

Os convidados eram esperados do lado de dentro da porta pelos anfitriões, naquele palacete de madeira, pois de fora estava a neve gélida,  o espaço tínha tudo decorado ao pormenor, bem perto da época natalícia, entre luzes de Natal e pinheiros fictícios espalhados pelas três grandes áreas, com uma decoração antiga, desde jarras, candeeiros, lareira, sofás, tapetes de vaca, entre mais e variados acessórios, tudo rústico, uma assoalhada, e paredes e tectos em madeira. A mesa, além da louça e copos e talheres, foi embelezada com verduras naturais estendidas em duas longas filas no centro das mesas.

O palco estava bem arranjado, com o duo italiano, DJ Croxx 79, no qual a mesa de som estava no tablier de um carro antigo de marca italiana, e uma mala exposta no chão, que me fez lembrar a mala de cartão de Linda de Suza. Entre musicalidades em inglês, espanhol e italiano, a musicalidade portuguesa foi a que mais tocou, e eu questionei-me: porquê? 

Os noivos eram, ele brasileiro e ela italiana, logo tinham mais convidados desses dois países, amigos e família, mas também sabiam que lá estavam espanhóis, portugueses e, principalmente, o pré-candidato à presidência da República. Os noivos fizeram o favor de o anunciar, e o João Carlos Quelhas teve de explicar sobre o Rumo à Presidência da República Portuguesa.

A revista Repórter X fotografou além dos fotógrafos oficiais e gravou momentos desde a entrada da noiva até ao noivo, e no meio do cenário apareceu uma voz imprescindível: a voz encantadora da Joisy, ela que cantou para os noivos e  para os convidados, pois ela tem uma voz fantástica. Depois aproveitou-se e a revista Repórter X deu-lhe uma entrevista. Como a Joisy não tem nenhuma música própria, aproveitou para se informar sobre as músicas da Repórter Editora para as poder cantar. Foi giro. 

Comeu-se de um grande bufete, com grande variedade e qualidade, sobremesas deliciosas, vinhos, águas, nada faltou. O pessoal dançou que se fartou e, principalmente, conheceu outras comunidades e outras culturas. Arranjaram-se namoricos. Até houve um pedido de casamento de um casal vindo de Portugal ao matrimónio. E o ramo, em vez de ser atirado para trás, foi entregue à futura noiva, que aceitou o pedido de casamento.

No local da cerimónia, virou sala para as crianças brincarem enquanto os adultos dançavam no outro espaço. Havia uma terceira sala mais reservada, onde podíamos falar de algo mais tranquilo, como, por exemplo, a entrevista. Já uma outra mini-entrevista foi dada no palco, com o duo musical italiano, o DJ Coxx 79, e no seguimento mostramos o panorama da festa, além do casamento, todos em confraternização. Queríamos todos lá ficar até o dia seguinte. Foi tão bom e tão bem organizado que deixou uma sensação de saudade. Os noivos, incansavelmente amáveis, perguntavam se estava tudo bem.


Houve lugar a uma peça encenada de teatro e ainda lugar para fotografias com os noivos, com a família e individualmente, para colocarmos num álbum no qual cada um deixava a mensagem que quisesse. Tinha a árvore da vida, na qual cada um deixou a marca do seu dedo polegar. E assim se celebrou o amor…

Parabéns Thiago e Ylenia!

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

St. Beatus - Höhlen - Swiss Caves - Lago de Thun, perto de Interlaken

St. Beatus - Höhlen - Swiss Caves - Lago de Thun, perto de Interlaken
Revista Repórter X

Auto Zürich Messe im Oerlikon

Auto Zürich Messe im Oerlikon
revista Repórter X Editora Schweiz

França vizinha: Apanhado a caminho da Suíça a 220 km/h com 19 quilos de cannabis

França vizinha: Apanhado a caminho da Suíça a 220 km/h com 19 quilos de cannabis


França vizinha: Apanhado a caminho da Suíça a 220 km/h com 19 quilos de cannabis

Um jovem foi detido na autoestrada perto de Annecy e condenado a três anos de prisão.

A apreensão realizada pelos serviços aduaneiros da Alta-Savoia foi considerada uma "grande captura": um homem que seguia a mais de 200 km/h em direção à Suíça com vários quilos de cannabis. O indivíduo irá passar longos meses atrás das grades.

A detenção ocorreu na manhã de sexta-feira, 11 de outubro, por volta das 9 horas. Na autoestrada A40, perto de Annecy, motociclistas da aduana francesa avistaram um condutor que acelerou ao vê-los. Ele foi apanhado a 220 km/h, conforme reporta o "Dauphiné". Foi detido e interceptado pouco depois, na portagem de Éloise.

O homem transportava uma quantidade significativa de cannabis: quase 19 quilos. Ele também tinha 6.250 euros em dinheiro. Trata-se de um jovem português de 24 anos que afirmou ter vindo de Paris e estar a caminho de Lausanne, segundo o jornal francês. O veículo que conduzia era alugado na Suíça.

O homem foi entregue aos gendarmes de Saint-Julien-en-Genevois, que o colocaram em custódia. Após ser julgado em comparação imediata, foi condenado a três anos de prisão efetiva e colocado imediatamente em detenção.

Após cumprir a sua pena, estará também proibido de entrar em território francês durante dez anos e deverá pagar, conforme detalha o "Dauphiné", uma multa aduaneira de 82.000 euros pelo transporte de estupefacientes, além de 6.250 euros por lavagem de dinheiro.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 10 de novembro de 2024

Ornitologia: Passagem excepcional de grous-cinzentos no céu suíço

Ornitologia: Passagem excepcional de grous-cinzentos no céu suíço


A época de migração começou para estas aves, e grupos de até 800 indivíduos foram avistados no nosso país, um fenómeno nunca antes visto na Suíça.

Christine Talos

Nestes dias, vale a pena erguer os olhos ao céu. Poderá ter a sorte de ver passar, não gansos selvagens como na famosa canção de Michel Delpech, mas sim grous-cinzentos. E, tal como os gansos, estes também partem em direcção ao sul.

A migração de outono destes grandes pássaros teve início, informou esta terça-feira a Estação Ornitológica Suíça de Sempach. Grandes "esquadrilhas" de grous, voando em formação em "V" para o sul, têm sido avistadas. Um grupo de 800 indivíduos foi observado – algo inédito na Suíça. Um número recorde destes gruídeos em trânsito também foi registado na Baviera, na vizinha Alemanha.

Os grous-cinzentos migram principalmente da Escandinávia e do nordeste da Europa para sudoeste, utilizando um corredor muito estreito em direcção à Espanha, segundo explica Sempach. Outra rota vai da Finlândia até ao norte de África, via Hungria e Itália.

A Suíça não está directamente situada nestas "autoestradas dos grous". Até há poucos anos, esta ave era apenas um migrante raro de passagem pelo nosso país. Porém, desde 2011, o número de grous avistados tem vindo a aumentar.

A estação ornitológica explica que parte dos grous, que costumavam sobrevoar o parque nacional húngaro de Hortobágy para se dirigir ao norte de África via Itália, alteraram o seu trajecto, passando agora pela região da Camarga, em direcção a Espanha, provavelmente devido a fortes ventos de leste. Desde então, a Suíça faz parte desta nova rota migratória, que parece agradar aos grous, que regressam agora anualmente para "trombetear" (o som característico do seu chamamento) no céu helvético.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

St. Beatus - Höhlen - Swiss Caves - Lago de Thun, perto de Interlaken

St. Beatus - Höhlen - Swiss Caves - Lago de Thun, perto de Interlaken


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA

PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA





Estarei em Lyon, Clermont-Ferrand e Saint-Étiènne, de 9 e 12 de novembro, para participar em várias iniciativas no âmbito do movimento associativo e do ensino.

No dia 9 de novembro, estarei em Lyon, onde participo no 50º aniversário da Associação Portuguesa de Rillieux-la-Pape, que conta com a presença do Cônsul-geral de Portugal em Lyon, André Cordeiro. 19h00.

Dia 10, domingo, pelas 12h30, tenho um encontro com leitores dos cursos de Português de Saint-Étiènne e Lyon. Estarei na Associação Portuguesa de Feyzan, onde terei um encontro com membros do Partido Socialista.

Dia 11, estarei em Clermont-Ferrand, onde participo no magusto organizado pela Casa de Portugal – Camponeses Minhotos. Visito também a Associação “Os Bem Unidos”. 
Encontro-me também com a professora de português no liceu Ambroise Brugière, Andreia Dias.
Encontro com o jornalista Carlos Costa, que está a fazer a segunda parte de um documentário sobre os portugueses em Clermont-Ferrand.

No dia 12, em Saint-Étiènne, estarei na Universidade Jean Monnet, para falar com os alunos dos cursos de português sobre a importância dos direitos humanos e do direito internacional associada às migrações e às sociedades de hoje, designadamente as que estão em conflito.
Tenho uma reunião com os leitores dos cursos de português na Universidade de Saint-Étiénne, designadamente com a professora Rosa Maria-Frejaville e Igor Carvalho, para falar sobre a atividade dos leitores de português nas universidades, sobre as suas dificuldades e desafios. 

Assembleia da República, 8 de novembro de 2024

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 9 de novembro de 2024

Wallisellen: Direção para Zurique permanece encerrada de forma permanente

Wallisellen: Direção para Zurique permanece encerrada de forma permanente

Desde 2019, quem pretende seguir para Zurique a partir do Glattzentrum, na autoestrada A1, já não tem acesso à faixa da esquerda em direção à cidade, e esta restrição tornou-se agora definitiva.

O encerramento inicial foi imposto devido às obras de cobertura em Schwamendingen e deveria ser temporário. No entanto, a Autoridade Suíça de Estradas (Astra) confirmou que a medida se tornará permanente, justificando-a por razões de segurança e pela eficácia demonstrada pela rota alternativa através de Dübendorf.

Assim, a entrada na A1 a partir do Glattzentrum, em Wallisellen, apenas permite seguir em direção ao Nordring ou ao Aeroporto, ficando impedido o acesso direto a Zurique. Antes das obras, era possível entrar na A1 e virar à esquerda em direção a Zurique-Cidade, mas a faixa de acesso à cidade foi bloqueada durante as obras de Schwamendingen.

Jonas Höhn, porta-voz da Astra, esclareceu ao jornal local que, inicialmente, esperava-se que a entrada direta para Zurique fosse reaberta após as obras. Contudo, a rota alternativa tem mostrado resultados positivos, levando à decisão de manter a restrição.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Milhões escondidos: Burlão de Berna condenado a prisão

Milhões escondidos: Burlão de Berna condenado a prisão

O Tribunal de Infracções Económicas de Berna condenou esta quinta-feira um homem de 76 anos e a sua companheira, de 62 anos, a penas de prisão devido a fraudes.

O empresário de Berna, dono de uma agência de recrutamento de pessoal, acumulou uma dívida de 16,5 milhões de francos, guardou 130 barras de ouro e colecionou bens de luxo. Durante mais de 20 anos, fingiu ser pobre, defraudando o governo federal, o cantão e a cidade de Berna. Agora, enfrenta a justiça.

O homem foi condenado a uma pena de prisão efectiva de 57 meses, equivalente a quatro anos e nove meses. Além disso, foi-lhe imposta uma multa de 60 dias a uma taxa de 30 francos por dia e uma coima adicional de 400 francos.

A sua companheira, considerada cúmplice e parcialmente co-autora, foi condenada a uma pena de prisão suspensa de 18 meses.

Bens de luxo armazenados em casa

O tribunal concluiu que o empresário, outrora bem-sucedido, deixou de pagar impostos desde o final da década de 1990. Em vez de saldar as dívidas fiscais acumuladas, escondeu um património milionário das autoridades, alegando ser indigente e recorrendo a assistência social e prestações complementares.

O homem terá ainda tentado adquirir, por um valor muito abaixo do mercado, os documentos das suas dívidas fiscais junto das autoridades. No entanto, o plano de liquidar uma dívida de milhões com um pagamento único de 25.000 francos foi abortado à última hora.

A acusação incluía fraude nas execuções fiscais, tentativa de burla e outros delitos menores. A sua companheira foi considerada cúmplice. A defesa pediu a absolvição, argumentando que as autoridades de Berna deveriam ter exercido uma supervisão mais rigorosa.

Réu descrito como “ousado”, “atrevido” e “descarado”

A presidente do tribunal, Barbara Lips, rejeitou esta argumentação, afirmando que as autoridades fizeram o que era legalmente possível. Ela destacou que o Estado de Direito não parte de uma suspeita generalizada sobre os cidadãos, mas aplica a lei para punir os abusos.

No seu veredicto, a juíza caracterizou o comportamento do réu como “ousado”, “atrevido” e “descarado”. O homem mostrou-se persistentemente interessado em obter o máximo proveito para si, com atitudes egoístas e sempre focadas no próprio benefício, desrespeitando a lei durante anos. Continuou a infringir a lei mesmo enquanto o processo judicial estava em curso, o que, segundo o tribunal, não poderia ficar sem consequências. A companheira apoiou-o e ajudou-o em vários momentos.

Dois Porsches e 200 malas de luxo

As dívidas fiscais do réu resultaram em vários processos de execução fiscal. O homem afirmava repetidamente às autoridades que nada lhe podia ser retirado. Estas execuções culminaram em documentos de perda no valor de cerca de 16 milhões de francos.

Quando as autoridades iniciaram uma investigação mais aprofundada, a polícia descobriu, numa busca domiciliária, dois Porsches, cerca de 200 malas de marcas de luxo como Dior e Chanel, relógios, moedas, uma coleção de vinhos e artigos de golfe. O homem também terá comprado ouro em grandes quantidades.

O tribunal impôs ao homem uma indemnização de um milhão de francos às autoridades e à mulher uma multa de 250.000 francos. Os bens apreendidos serão usados para amortizar as dívidas.

A sentença do Tribunal de Infracções Económicas ainda não é definitiva e pode ser contestada em instâncias superiores, segundo os advogados de defesa.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Portuweb Website, Marisa Cunha, apoia; Rumo à presidência da República

Lenda da Maria da Fonte - Fado, uma Letra do João Carlos Quelhas, na voz e instrumental de Leandro Perfeito

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Sistema: Comissão de Protecção de crianças e adultos na Suíça (KESB)

Sistema: Comissão de Protecção de Crianças e Adultos na Suíça (KESB)


A meia-verdade da KESB

A Comissão de Protecção de Crianças e Adultos na Suíça (KESB) afirma que apoia pessoas em condições de vida precárias. Contudo, essa é apenas a imagem que procuram transmitir; na realidade, não é bem assim. Centenas de portugueses perderam os seus filhos sem saberem o motivo. Vamos tentar compreender o que se passa. A Comissão intervém sempre que recebe uma denúncia, sendo que a maioria destas denúncias são infundadas. Alegam que, por vezes, são as próprias pessoas a contactar directamente a KESB, mas tal afirmação parece uma aberração conveniente. Quem, em pleno juízo, iria recorrer a esta entidade, sabendo que poderá perder para sempre a sua criança? Na maioria dos casos, as denúncias partem de familiares, vizinhos, da escola ou da polícia e podem ser feitas por qualquer motivo, sem necessidade de razão aparente. Basta a maldade ou vingança de alguém para que os pais sejam castigados através de uma denúncia deste tipo.

De acordo com a KESB, após a recepção de uma denúncia, os técnicos da entidade analisam cuidadosamente se uma criança ou adulto necessita de ajuda ou apoio. Contudo, nas entrevistas feitas pela Revista Repórter X, nenhuma testemunha confirmou esta teoria. Em todos os casos relatados, as crianças foram arrancadas dos braços das mães pela KESB, com o apoio das autoridades suíças.

Sempre que a KESB intervém, é iniciado um processo tutelado por um dos membros da Comissão. O acompanhamento do caso é então da responsabilidade do departamento de serviços sociais, cujos funcionários possuem formação específica para o efeito. A Revista Repórter X questiona: formação para arrancarem os filhos aos pais à força? São estes funcionários que supostamente dialogam com os pais e a criança em questão, procurando saber como avaliam a sua própria situação. Contudo, esta é uma teoria ilusória. Todas as entrevistas indicaram que as crianças foram retiradas das mães pela KESB e pela polícia, sem qualquer aviso prévio aos progenitores. Na prática, isto constitui um verdadeiro rapto, onde o governo suíço assume o papel de principal culpado, protegendo a KESB através da política, dos tribunais e do próprio Estado suíço.

A KESB afirma ainda que, caso considere necessário, realiza inquéritos adicionais, observando o dever de confidencialidade. No entanto, todas as testemunhas entrevistadas – Sónia, Lisete, Paula, Carla e Daniela – relataram exactamente a mesma experiência. Em quatro casos na Suíça e um na Alemanha, os factos são sempre os mesmos. E estes são apenas os casos mais recentes onde as testemunhas deram a cara; sabemos de outros, mais antigos, já denunciados pela Revista Repórter X. Muitos pais têm medo de expor a situação, temendo nunca mais verem os filhos. Os técnicos da KESB podem recolher informações junto de profissionais de saúde ou da escola, o que faz sentido apenas em situações onde os pais estão dependentes de substâncias como álcool ou drogas. Não é aceitável que o motivo seja uma situação económica precária; neste caso, a Segurança Social deveria intervir, mas a solução não pode ser tirar os filhos aos pais.

Uma vez concluídos os inquéritos, os técnicos da KESB recomendam possíveis formas de ajuda e apoio, ou outras medidas, se necessário. (Para estes pais, nunca houve tal oportunidade; não lhes foi dada qualquer hipótese, segundo os relatos dos entrevistados à Revista Repórter X). As pessoas em questão podem pronunciar-se sobre o assunto, após o que três membros da Comissão decidem os procedimentos ulteriores, com base nos seus conhecimentos em direito, trabalho social e psicologia. As medidas tomadas pela Comissão são formalizadas numa decisão, através da qual a KESB ordena as acções necessárias e proporcionais, encerrando, de seguida, o processo. (Este processo é descrito de forma a ocultar que cada uma destas crianças está a gerar lucro para a Suíça). Podem, por exemplo, nomear um assistente social para suprimir as carências da pessoa que necessita de apoio. (Assistentes sociais e advogados estão todos integrados neste sistema; a retirada de crianças é um processo em rede, normalmente direccionado para pais solteiros, divorciados ou com baixos rendimentos). No caso dos adultos, podem nomear representantes privados provenientes do ambiente da pessoa em questão. Se os pais, a criança ou uma pessoa próxima não concordarem com a decisão, podem recorrer ao Tribunal Cantonal da sua cidade no prazo de 30 dias. (Tudo isto é um logro para pessoas sem recursos, que não têm como enfrentar o sistema. Urge que os governos se unam para agir).

Para contestar a decisão, é necessário enviar uma carta ao tribunal, explicando os motivos da discordância e o que se deseja ver alterado. (Quem aceitaria o rapto do próprio filho para mãos corruptas?)

Neste caso, a decisão da KESB será revista pelo tribunal. Mas acredita-se realmente que o tribunal dará razão aos pais, perante uma estrutura de falsas alegações?

A Suíça é um verdadeiro sistema integrado na retirada de inocentes, abrangendo várias áreas da vida, incluindo saúde, fundo de desemprego, prostituição, o estado social e económico, e até a política. Num país onde existem muitos pedófilos e onde desaparecem pessoas, o “modelo suíço”, que parece seguro aos olhos de muitos, tem faces ocultas que revelam problemas graves na protecção de direitos fundamentais.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Avião da TAP do Porto para Zurique aterra em Lisboa devido a problemas técnicos

Avião da TAP do Porto para Zurique aterra em Lisboa devido a problemas técnicos

Este domingo, o Aeroporto Sá Carneiro acionou um "alerta de nível 1" para um avião da TAP com "problemas elétricos" que, após descolar, solicitou aterragem. No entanto, a aeronave foi desviada para o Aeroporto de Lisboa devido ao nevoeiro.

Trata-se de um avião Embraer da TAP que, ao descolar do Porto às 7h29, com destino a Zurique, apresentou problemas técnicos e inicialmente solicitou aterragem no Porto. Contudo, devido à "baixa visibilidade" causada pelo nevoeiro, o voo TP 922 foi redirecionado para Lisboa, onde aterrou em segurança às 9h17.

A TAP informou que os 106 passageiros, que deveriam ter chegado a Zurique às 10h40 (hora local), desembarcaram no Aeroporto da Portela em Lisboa e estão a ser assistidos por uma equipa da companhia. Estão a ser procuradas alternativas de voo para assegurar que os passageiros possam chegar ao destino ainda hoje ou amanhã de manhã.

Fontes aeronáuticas confirmaram que a tripulação não chegou a declarar uma emergência no ar. Além disso, um funcionário da ANA – Aeroportos comunicou à agência Lusa que, devido ao nevoeiro, vários voos enfrentaram atrasos e reencaminhamentos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Camões, I.P.

No dia 2 de novembro de 1877 nasceu em Amarante o poeta, escritor e filósofo Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos. Foi um dos principais representantes do Saudosismo na literatura portuguesa.
O sol do outomno, as folhas a cair,
A minha voz baixinho soluçando,
Os meus olhos, em lagrimas, beijando
A terra, e o meu espirito a sorrir...
Eis como a minha vida vae passando
Em frente ao seu Phantasma... E fico a ouvir
Silencios da minh'alma e o resurgir
De mortos que me fôram sepultando...
E fico mudo, extatico, parado
E quasi sem sentidos, mergulhando
Na minha viva e funda intimidade...
Só a longinqua estrela em mim actua...
Sou rocha harmoniosa á luz da lua,
Petreficada esphinge de saudade...
- Teixeira de Pascoaes, “Tristêza”, in 'Elegias' [grafia original]
Foi uma criança solitária e introvertida, de grande sensibilidade e muito propensa à contemplação nostálgica da Natureza.
Além de ter sido o principal pensador do Saudosismo, Teixeira de Pascoaes foi um dos mais importantes pensadores contemporâneos da Saudade e da Portugalidade, em especial durante a década de 1910, como o revelam as obras “A Arte de Ser Português” (1915) e “Os Poetas Lusíadas” (1919).
Igualmente, a sua poesia e prosa revelam uma permanente preocupação filosófica, configurando um “pensamento poético” que faz de Pascoaes uma espécie de “poeta-filósofo” e um dos autores mais revisitados e interpretados pelos filósofos portugueses contemporâneos.
Morreu em Gatão, Amarante, a 14 de dezembro de 1952.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Deputado do Chega está de parabéns por levar assuntos da Suíça ao Parlamento

Deputado do Chega está de parabéns por levar assuntos da Suíça ao Parlamento

Deputado do Chega leva à Assembleia relatados pela Revista Repórter X de roubo de crianças na Suíça

Deputado do Chega leva à Assembleia relatados pela Revista Repórter X de roubo de crianças na Suíça

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Está preparado para um grande terramoto? A Terra vai tremer a 5 de Novembro

Está preparado para um grande terramoto? A Terra vai tremer a 5 de Novembro


Casa dos Bits

27 Out 2024 09:37


Exercício "A Terra Treme" sensibiliza para o risco sísmico

O exercício público de sensibilização para o risco sísmico, promovido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, está agendado para o próximo dia 5 de Novembro, às 11h05, com uma duração de 1 minuto. Esta iniciativa tem como objectivo preparar e alertar a população para os procedimentos a seguir em caso de sismo.

"Muitas regiões do globo são propensas a sismos, e Portugal apresenta áreas particularmente sensíveis a este risco. Podemos estar em qualquer lugar quando ocorrer um sismo, mas estaremos prontos para enfrentar e recuperar rapidamente de uma situação desta natureza?", questiona o site oficial da iniciativa.

No portal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil são indicados os comportamentos adequados a adoptar para a protecção em caso de sismo. Durante o exercício, os participantes devem realizar os três gestos essenciais: baixar, proteger e aguardar. Este exercício pode ser efectuado individualmente ou em grupo, no local onde os participantes estiverem às 11h05 do dia 5 de Novembro. É possível registar antecipadamente a participação no site oficial da campanha.

No site A Terra Treme, encontram-se orientações sobre os procedimentos a seguir antes de um sismo – como preparar a casa ou o espaço de trabalho –, bem como as acções recomendadas durante e após o terramoto, com uma lista de sete passos a cumprir.

A plataforma inclui também jogos que ajudam a melhorar a sensibilização e o conhecimento sobre sismos, e uma versão júnior para os mais novos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Deputado do Chega, levou à Assembleia da República temas defendidos pela Revista Repórter X

Deputado do Chega, levou à Assembleia da República temas defendidos pela Revista Repórter X



José Dias Fernandes, Deputado do Chega, levou à Assembleia da República temas defendidos pela Revista Repórter X e pelo seu fundador, um possível candidato à Presidência da República Portuguesa, que está a fazer-se ouvir pelo seu prepósito. Um desses temas é o fim da dupla tributação, cujo esperamos que José Dias Fernandes, quer como emigrante e em nome dos emigrantes e discussou perante a presença do senhor Secretário de Estado, José Cesário e Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

Por outro lado, o Deputado mobilizou todos os Deputados em relação ao tema das crianças retiradas aos pais na Suíça e levou o assunto à Assembleia da República. Os pais, assim como a Revista Repórter X, enviaram algumas provas por e-mail ao Senhor Deputado, e brevemente teremos novidades.

Foi também apresentado ao Deputado outro problema grave, que este levou à Assembleia da República, sobre os 'lesados' na Suíça que, por doença ou acidente, são abandonados pelas instituições para as quais descontaram e que não reconhecem a invalidez em cada caso.

A convite da Revista Repórter X, o Deputado José Dias Fernandes estará brevemente na Suíça, na empresa Interkran, para ouvir os lesados e os pais num debate. O encontro contará com um almoço e a participação de António Pinto Basto, que interpretará fado num ambiente privado.

O Deputado do Chega irá ainda chamar à razão sobre os raptos das crianças na Suíça tanto o Embaixador de Portugal na Suíça como o Embaixador da Suíça em Portugal.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 3 de novembro de 2024

A liberdade de imprensa em risco: como o poder silencia a verdade

A liberdade de imprensa em risco: como o poder silencia a verdade

Nós somos uma revista verdadeiramente isenta. Dizemos não à discriminação em todas as suas formas e não ao Lápis Azul, aquele símbolo de censura que ainda hoje assombra o jornalismo livre. Falamos abertamente com todos, dando voz a quem muitas vezes não a tem, e recusamo-nos a compactuar com aqueles que desejam silenciar-nos. Num cenário ideal, deveríamos de ser apoiados pelo Governo, pois trabalhamos em prol da verdade e da justiça. No entanto, por dizermos a verdade sem filtros, encontramo-nos privados de certos direitos básicos. Enquanto outros têm direito a verbas generosas para manterem o seu jornal, rádio ou televisão, esses mesmos meios de comunicação estão frequentemente limitados. São proibidos de dizer o que pensam verdadeiramente, obrigados a cortar e a omitir conteúdos importantes. Esses meios autopromovem apenas quem partilha da mesma cor política ou quem se submete ao sistema jornalístico medíocre que prospera à custa do silêncio.

A nós, ninguém nos vai silenciar. E se hoje decidimos dar voz à autopromoção de alguém, tratando de temas associados à pessoa, seja em áreas de associativismo, política ou de outros mil assuntos, garantimos que o nosso compromisso com a verdade permanece. Amanhã, se for necessário criticar porque algo não está correcto, faremos essa crítica sem hesitação. Contudo, aqueles na linha da frente – presidentes de várias instituições eleitos para cargos de liderança ou figuras singulares que se consideram “donos disto ou daquilo” – revelam-se frequentemente incapazes de aceitar críticas. Estão profundamente imersos num sistema construído sobre interesses pessoais, ambições políticas, sociais e, acima de tudo, um ego desmedido. E, paradoxalmente, esse mesmo ego leva-os, vez após vez, a grandes trambolhões. No final, após as quedas inevitáveis, vêm ao nosso encontro, buscando redenção e reconhecimento, tentando retomar a autopromoção que lhes permita alcançar o patamar que já ocuparam outrora.

Aqui fica o nosso aviso: não esqueçam, aceitem a crítica, pois ela é uma ferramenta valiosa que nos faz reflectir e crescer. Aqueles que são capazes de enfrentar as críticas, compreendê-las e aprender com elas, possuem uma base sólida para uma ascensão genuína e sustentada. É nesta abertura ao diálogo e no respeito pela verdade que nos sustentamos, recusando ser parte de um sistema que corrompe a liberdade de expressão.


1. Defesa da Liberdade de Imprensa

O texto mostra um posicionamento claro e firme contra qualquer tipo de censura ou manipulação da informação. Esse ponto é muito forte, especialmente no que toca ao “Lápis Azul”, simbolizando uma luta contínua contra uma herança de silenciamento. Esta referência histórica torna o apelo mais poderoso e lembra os leitores da importância de uma imprensa livre. A crítica poderia, no entanto, desenvolver um pouco mais como esse tipo de censura afeta directamente o direito à informação e a transparência democrática, especialmente em temas que impactam o dia-a-dia dos cidadãos. Ao fazê-lo, fortaleceria ainda mais a ideia de que a liberdade de imprensa não é só para benefício dos jornalistas, mas de toda a sociedade.

2. Crítica à Relação entre Poder e Meios de Comunicação

Aqui, há uma crítica sólida ao conluio entre o sistema político e os meios de comunicação financiados pelo governo ou por interesses políticos. Este ponto é interessante, pois faz uma acusação directa ao que é visto como uma cumplicidade de quem deveria informar o público, mas se vê limitado por “interesses pessoais e políticos”. A crítica à “autopromoção” de figuras públicas revela uma desconfiança nos sistemas de comunicação mainstream e nos seus laços com o poder, um tema que tem eco em muitas outras vozes independentes.

A crítica poderia, talvez, ser ainda mais incisiva ao oferecer exemplos específicos ou questionar directamente os mecanismos através dos quais este financiamento condiciona as linhas editoriais. Nomear as formas concretas de restrição ajudaria a ilustrar como o jornalismo independente, como o teu, se torna uma alternativa vital para um público que quer entender a verdade por trás das narrativas.

3. Reflexão sobre a Aceitação da Crítica

A tua ideia sobre a importância de aceitar críticas é interessante e sublinha a diferença entre um jornalismo que busca a verdade e um jornalismo que busca aprovação. Muitas figuras públicas, quando sob críticas, realmente têm uma reacção defensiva e, como mencionaste, acabam por se "redimir" quando precisam de novo da imprensa. Este ponto é poderoso, pois revela uma certa hipocrisia e fragilidade no ego de muitos líderes e personalidades.

Para tornar este ponto ainda mais forte, poderias questionar o que impede muitas dessas figuras de manterem uma postura humilde e receptiva à crítica desde o início. A crítica poderia também sugerir que esta falta de capacidade de autocrítica nas figuras públicas não só é prejudicial para elas, mas também para as instituições que representam e para o próprio público.

Conclusão

A tua crítica é clara, directa e levanta questões pertinentes sobre o estado do jornalismo e a influência política que o afecta. Com pequenas adições ou exemplos específicos, o texto poderia tornar-se ainda mais apelativo, dando um passo extra na desconstrução das formas de censura, dependência de verbas e autopromoção nas quais se baseia o sistema atual.

A tua voz e posicionamento independente são o que tornam esta crítica autêntica e apelativa, sublinhando a importância de uma imprensa verdadeiramente livre para assegurar uma democracia funcional e informada.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 2 de novembro de 2024

Diaconado feminino fora da igreja e padres deverão casar para haver menos pedofilia

O Papa expressou que, neste momento, a questão do diaconado feminino ainda não está madura. Pediu, portanto, que não nos ocupemos desta possibilidade.


A Revista Repórter X concorda com o Papa: cada coisa no seu lugar, os peixes no lugar dos peixes, as árvores no lugar das árvores. As mulheres que são devotas podem escolher ser freiras, entre outras coisas. Já quanto ao homem, depois de ser padre, defendemos que deveria poder casar, assim haveria menos pedofilia na Igreja.

Papa afronta mulheres: Claro "Não" à ordenação feminina

No início da última semana do Sínodo Mundial, o Papa Francisco lança uma bomba: um claro "não" ao diaconado feminino. "O tempo ainda não é propício", comunicou através do Cardeal Victor Fernandez. Esperanças desfeitas.

Por Christian Maurer

Com este estrondo, o Papa Francisco rejeita claramente a ordenação de mulheres como diáconas ou, ainda mais, como sacerdotisas. Todas as esperanças de que o tema, oficialmente afastado do Sínodo Mundial, pudesse ainda ser debatido devido à pressão das mulheres foram aniquiladas.

Na declaração publicada por Francisco, à margem do Sínodo, na segunda-feira, em Roma, através do seu confidente, o Cardeal Fernandez, Prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, pode ler-se literalmente: "O Papa expressou que, neste momento, a questão do diaconado feminino ainda não está madura. Pediu, portanto, que não nos ocupemos desta possibilidade."

Ainda no sábado, havia surgido alguma esperança de que pudesse haver avanços na questão das mulheres durante o Sínodo. Havia a expectativa de que o Pontífice se pudesse debruçar sobre as preocupações das mulheres e, quem sabe, até tomar uma decisão forte.

Apenas fumo e sombras

O Papa Francisco recebeu exclusivamente mulheres sinodais numa audiência extraordinária. Anteriormente, o Cardeal Fernandez havia causado uma afronta ao faltar a uma discussão sobre a questão das mulheres.

A audiência papal para as mulheres revelou-se, aparentemente, apenas uma manobra para apaziguar. Uma simples ilusão.

Uma mudança inesperada?

A questão do diaconado feminino deveria, inicialmente, ser abordada no Sínodo Mundial, que já decorre há três semanas. Contudo, Francisco decidiu, antecipadamente, delegar este e outros temas controversos a grupos de trabalho, o que gerou descontentamento e protestos. Sem sucesso, como se pode ver agora.

O "não" do Papa à ordenação de mulheres foi extremamente claro e não deixa espaço para mais discussões num futuro próximo. A não ser que Francisco faça uma reviravolta inesperada, realizando uma mudança de rumo. A última palavra no Sínodo Mundial cabe unicamente ao Papa. E ele já nos surpreendeu antes.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Teste de inteligência

Teste de inteligência 


Num armazém de vinho o provador que era um trabalhador estável faleceu e o diretor começou a procurar outra pessoa que fizesse o mesmo trabalho.
Um velho bêbado sujo apareceu para se candidatar à vaga.
O diretor se perguntou como poderia se livrar dele.
Decidiram dar-lhe um copo de vinho para provar.
O velho experimentou e disse:
- É um moscatel de três anos, feito com uvas colhidas na parte norte da região, amadurecido num barril de aço.
É de baixa qualidade, mas aceitável.
-Certo, disse o chefe.
Outra bebida, por favor.
- É um Cabernet de 8 anos colhido nas montanhas a sul da região, amadurecido em barril de carvalho americano a 8 graus de temperatura.
Falta-lhe ainda mais três anos para alcançar a sua mais alta qualidade.
- Absolutamente certo.
Uma terceira taça.
-É um champanhe elaborado com uvas Pinot Blanc de alta qualidade e exclusiva, disse calmamente o bêbado.
O diretor não acreditou, piscou a secretária para sugerir algo.
Ela saiu do quarto e voltou com um copo de urina.
O alcoólatra provou.
-"Ela é loira de 29 anos, está bem de saúde, grávida de três meses, se não conseguir o cargo, digo quem é o PAI".

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Chega é o partido que elegeu o Deputado José Dias Fernandes pela Europa, o único a levar o problema dos português à Assembleia da República Portuguesa

Chega é o partido que elegeu o Deputado José Dias Fernandes pela Europa, o único a levar o problema dos português à Assembleia da República Portuguesa

Conselheiros das Comunidades Portuguesas recebidos em Belém para a fotografia, muitos são a favor do Governo e contra os emigrantes que os elegeram

Conselheiros das Comunidades Portuguesas recebidos em Belém para a fotografia, muitos são a favor do Governo e contra os emigrantes que os elegeram


A revista Repórter X está a organizar um debate com vários políticos, lesados e empresas, para discutir assuntos dos emigrantes na Suíça, num evento privado a ser realizado na Interkran AG, a maior empresa portuguesa do ramo das gruas. Os Conselheiros pela Suíça, Itália e Áustria ficaram a saber que a lista B, vencedora das eleições com uma votação de 4 contra 1, foi barrada e notificada em reunião extraordinária de que não poderiam participar no evento. Esta decisão ocorreu porque um dos opositores, por fraca vontade e capricho, recusou-se a participar e a usar qualquer parte do valor atribuído pelo governo, que totaliza 5.000 €, para possíveis despesas para poderem se deslocar pela Suíça, descontando despesas de viagem e alojamento para dois dias. Além disso, esse Conselheiro não dá ouvidos a quem o elegeu.

Falamos de casos graves, como lesados na saúde e acidentes, além de pais que tiveram os filhos retirados para instituições. O Conselheiro de Zurique apoia o governo e vai contra os emigrantes que o elegeram, enquanto os Conselheiros de Genebra são a favor do Regime de Residente Não Habitual. O Conselheiro eleito da lista A de Zurique é contra e defende que todos devem pagar o RNH, assim como um Conselheiro da Holanda e outro da Espanha, ambos igualmente contra princípios, prejudicando os emigrantes e a favor do governo. O Conselheiro da lista A defende que os portugueses devem pagar impostos como os residentes, apesar de os emigrantes já terem pago todos os impostos e taxas. Assim, o governo irá beneficiar-se enormemente dos emigrantes que nunca trabalharam em Portugal, que apenas serviu de berço.

O que é o RNH?

O RNH é um Estatuto de Residente Não Habitual, é um regime especial que oferece redução do Imposto sobre Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS), durante 10 anos, a novos residentes estrangeiros (de qualquer nacionalidade) e a cidadãos portugueses que tenham estado emigrados mais de 5 anos.

A revista Repórter X condena as atitudes políticas, pessoais e as ideias que prejudicam os emigrantes. Aqueles que assumem cargos de Conselheiros na Europa ou Fora da Europa, devem zelar pelo seu dever e ser favoráveis a quem os elegeu, lutando por direitos no poder político português e quebrando barreiras com o sistema suíço em parceria com todos. É fundamental que tudo o que for discutido seja registado em acta para garantir transparência e responsabilidade.

Foi pedido à Assembleia da República Portuguesa o consentimento para que os Conselheiros participassem nesse debate?

Se sim e foi recusado, devem os Conselheiros da lista B pedirem para participassem no evento, excluindo o membro da lista A devido à falta de acordos e diálogo, só assim irão conseguir ser ouvidos no futuro?

Não se entende o porquê de Conselheiros que não defendem os direitos dos emigrantes irem ao Parlamento! Por outro lado, foi bem pobrezinho o que pediram no Parlamento, mas pelo menos o Conselheiro António Guerra eleito pela maioria na SuÍ4a, Itália e Áustria, levou um assunto ao Parlamento, o RNH, enquanto outros foram lá para se mostrarem, quando o Conselheiro da Lista A votou contra o RNH!

O Conselheiro de Zurique, substituto do ex-Conselheiro sem eleição, nunca ergueu uma palha; usa o título apenas para o inglês ver, não trabalha e não permite que os outros trabalhem, pelo menos nunca vi nada até provas contrárias. Nega ouvir os emigrantes. Os Conselheiros devem exigir a Portugal a participação no evento, sem a ovelha negra que nunca irá aprovar nada por afronta, má vontade e vingança!

Há assuntos que precisam ser abordados. Não vejo ninguém empenhado; apenas vaidades. Os 5.000 euros nunca serão gastos, porque a oposição vai sempre barrar e terá a moeda de troca, a não ser que os vencedores dessa eleição para os Conselheiros não tenham vergonha em dar a corda a torcer ao Conselheiro da Lista derrotada.

Deveriam aproveitar a revista Repórter X, mas não sabem fazê-lo.

Quantas horas dediquei a políticos do governo em entrevistas pessoais e directas, notícias na revista impressa e online, a deputados, secretários de Estado, ministros do Trabalho e outros?

E, em vez de serem gratos, fazem coisas inaceitáveis que quebram a confiança!

Os conselheiros do passado nada fizeram; pelo menos um deles visitava associações, organizava eventos no qual me convidou várias vezes e esse amigo pelo menos sabia ouvia as pessoas. Agora só vejo fogo de vistas, e nada irá mudar enquanto não se excluírem aqueles que apoiam o governo e sobrecarregam os emigrantes com impostos, exigindo que paguem como qualquer português residente.

Quando chegar a hora do pagamento indevido do imposto, do Regime de Residente Não Habitual (RNH) o povo vai se lembrar dos Conselheiros que elegeram e vão acusá-los de não zelarem pelos emigrantes e então irão pedir que abandonem os seus cargos. Portugal nunca fez nada pelos emigrantes, e se os Conselheiros das Comunidades Portuguesas, os Cônsules, os Embaixadores, os Deputados eleitos pelo círculo da Europa e Fora da Europa não se unirem, o Secretário de Estado e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Primeiro-Ministro e o Presidente da República Portuguesa não se importarão.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial