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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Capa Revista Mensal Nº 79 - Out. 2018 - Ano VII. Tiragem 5.000 Uni.


Revista Mensal Nº 79 - Out. 2018 - Ano VII. Tiragem 5.000 Uni.  
   

   
CH 5,00 CHF

Schwandenacker 45
8052 Zürich

loja.inovalar@gmail.com
+41 76 402 96 16




2012-2018


Revista Repórter X dá a conhecer Portugal,
do Algarve até Fátima
Pág. 28/32/34

Especial, espaço Revista Repórter X na rádio, Nasci para Cantar, no MEO Canal
Pág. 8/9/10/11/12/13/16/17/18/19





Pág. 18/19


CC-Tours brindou ao Sr. Manuel Sousa no passeio às Minas de Sal de Bex e à terra do queijo, Gruyères 


Outubro: 5 Sex. Implantação da República. Dia Mundial do Sorriso. 17 Qua. Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. 31 Qua. Dia das Bruxas, “Halloween”






Nota Introdutória - Revista repórter X


Nota Introdutória

Depois das férias do Director da revista repórter X, venho descrever o seguinte; difícil não é lutar por aquilo que se quer, mas sim desistir daquilo que mais se ama e por isso reflecti e vou continuar este projecto que também é seu. Estamos rodeados de pessoas invejosas, pessimistas, narcisistas…, que em vez de criticar, podiam ajudar. No entanto, contamos com um leque de Pessoas, Firmas, Associações, que nos elevam ao ponto mais forte e assim crescemos juntos. Vejam quem aderiram às Condecorações na Gala do 6° Aniversário, às Firmas que aderiram ao programa espaço revista repórter X no formato de rádio e TV, Nasci para Cantar. Por estas amáveis pessoas jamais desistimos. 
Fizemos 1/3 edições, pelos motivos apresentados na última edição, vamos dar alguns seguimentos breves; uma das coisas que temos em vista para 2019, mas precisamos que colaborem connosco, é a necessidade de cada um de nós apelar a todas as Associações e Comércios que nos enviem o nome, a morada, o telefone, o e-mail, o facebook e outras redes usadas, para que seleccionemos os primeiros 100 participantes, para receberem, nos seus comércios, a Revista Repórter X, gratuitamente.

Estamos abertos a novos colaboradores redactores não pagos, para 2019, cada um pode escrever aquilo que mais gosta dentro das regras deste Órgão Social. A todos e quaisquer colaboradores na ajuda às vendas da revista, quer façam parte da revista ou anónimos, pagamos 50% dos valores de publicidade vendida.

Na sequência do pedido das respostas das últimas perguntas ao Secretário de Estado, finalmente recebi as mesmas, embora não tão conclusivas. Já disponíveis nesta edição…

Foi cumprido a entrega da edição ESPECIAL Póvoa de Lanhoso, terra que me viu nascer, nas grandes férias dos nossos povoenses, a todos quantos achei interessante entregar, que por sua vez, distribuíram a outras pessoas. Posto isto, estamos abertos a todos aqueles que tenham interesse, enviem notícias da sua terra, desde o Norte ao Sul e Ilhas e à emigração em geral e também a pessoas de todos os Continentes que falem a língua portuguesa, aquela que é a 5.a língua mais falada no Mundo…, afirmamos como sempre ser a revista do POVO!

Voltando ao Tribunal, para falar no Crime que não cometi, que remonta há 4 anos atrás, no qual as Bailarinas desse Evento invadiram o meu espaço e colocaram-se, à posteriori, atrás da Câmara de Vídeo, quando entrevistava a Entretainer Cátia Palhinha, na Suíça, no qual participámos. Neste caso, o Juiz tinha-me condenado erradamente e deu-me a escolher; pagar um valor estipulado, fazer um trabalho comunitário, ou ir preso. Recorri. Protestei. Bati o pé. Lutei pela verdade. Lutei contra corruptos. Venci!
Acusei mesmo a Advogada de defesa, ao Ministério Público e ao Sr. Presidente do Conselho de Ontologia do Porto da Ordem dos Advogados por uma eventual prática de infracção disciplinar, omissão de documentos e falta de comunicação com o Cliente e da mesma forma procedi com as Bailarinas, pela tentativa de extorsão de dinheiro, por má-fé.

Na sequência de pedidos e mais pedidos, nos quais muitos foram ignorados pelos nossos políticos, no entanto houve alguém que se dignou a responder; Dra. Ester Vargas, Adidas Social, que resultou um importante telefonema da Embaixada de Portugal em Berna na Suíça, onde marquei uma reunião com o Senhor Embaixador de Portugal neste país, no qual falamos no assunto. 
Lê-se numa entrevista ao Dr. António Ricoca Freire, Embaixador de Portugal em Berna no GL que o mesmo; “deseja ser um embaixador de proximidade e sempre presente”, na sequência de pedidos e reclamações expostas na defesa, no qual foi sempre coerente e por esse motivo falou bem mais alto a amabilidade, disponibilidade e empenho do nosso mais novo Embaixador ao qual agradeço em nome de todos os portugueses da Suíça.

Logo percebi que a carta da última Notificação do Tribunal tinha mão de alguém com poder. Nessa conversa demorada, (privada), falou-se neste caso de Justiça e na Revista Repórter X. Adianto que o Sr. Embaixador fez chegar ao Tribunal a seguinte mensagem; que eu, enquanto pessoa, como cidadão português, era uma pessoa de bons princípios e que a revista, que fundei e dirijo, é muito importante na Comunidade portuguesa na Suíça e no mundo, por tudo aquilo que nós somos como equipa, a forma como nos manifestamos, damos a conhecer, aquilo que escrevemos e prescrevemos e dentro do possível tentamos ser isentos com tudo e com todos. Acusa mesmo a necessidade da continuação para que os nossos cidadãos sigam bons princípios enraizados em Portugal e a grande importância do jornalismo em geral de cultura de expressão portuguesa no mundo, fora de Portugal.

Posto isto, a Condenação inicial imposta pelo Sr. Dr. Juiz, foi anulada depois de pedir ajuda ao Supremo Tribunal contra o Tribunal Gondomar, à posterior foi feito novo Julgamento Comum Singular no que resulta apenas e só apenas, numa ´Pena de Multa´, com a qual concordei para arrumar o assunto. Como fiz saber anteriormente, fui ao Supremo Tribunal de Zurique e ao Tribunal Distrital e, também ao Kreisburo 7, Gemeindes e como tudo resultou num acordo com Portugal, não prossegui com a queixa crime, aqui na Suíça, contra o Governo português, o Tribunal de Gondomar, a Advogada de defesa e as Bailarinas que me causaram esta grande confusão…

Por último, quero deixar uma palavra de apreço às duas famílias de Sobradelo da Goma, que perderam os seus entes queridos na Suíça, ainda numa tenra idade, Altino da Silva Fernandes e Aurora Silva, que Deus conceda alivio ao coração de todos vocês. Os meus pêsames para toda a família.
Director:
João Carlos Veloso Gonçalves






Índice

02/03 Ficha Técnica
03/4 Sensualidades: Revista Repórter X
05/6 As perguntas e as respostas do Sr. Secretário de Estado
07/30/31Especial Daniel Bastos
07 Contactos Úteis
08 Revista Repórter X, dentro do formato de rádio e TV, Nasci Para Cantar
09 Agência César’s, especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal
10 Casa Benfica Lenzburg, especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal
11 Agência Félix, especial, espaço Revista Repórter X  na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal
12 SO Travel & Events Boutique, especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal
13 Artista Alexandre Faria , especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal
14 15 Faleceu Manuel Beja
16 Hilário Novais, especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal
17 CCTours - Turismo, especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal
18/19 CC-Tours – Turismo, brindou ao Sr. Manuel Sousa no passeio às Minas de Sal de Bex e à terra do queijo, Gruyères
20 Biografia: Artista Daniel Fernandes
21 Agência de Viagens Nunes
22 Poema: Leão  Rebordosa
23 Recital multimédia "Alémfado", do pianista João Vasco
24 V1ª   Taça  D` Ouro - Especial Sprint
25 Grill Take Away
26 Revista Repórter X na visita ao Hospital de São João no Porto
27 CrédtFinanz
28/32/34 Revista Repórter X dá a conhecer Portugal do Algarve até Fátima
33 César´s
35 Santander CréditFinanz SA
36 Agência Félix





Ficha Técnica
Propriedade: Repórter X, Administrativos. Fundador,  Director: Quelhas. Conselheiro: Pedro Nogueira. Revisão editorial, Sociólogo político: Dr. José Macedo de Barros. Redactor: Patrícia Antunes. Ajuda Técnica, Sofia Oliveira. Correspondente: Maria Kosemund. Impressão: UDTFDPDUHV/GD. Depósito Legal: 407455/16. ISBN: 978-989-20-6498-7 Registo: CH-020.1.073.125-8 Tiragem: 5.000. Assinaturas Anuais.





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SÓCIOS; PUBLICIDADE: REVISTA REPÓRTER X

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contra a discriminação jornalística

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Sensualidade: A “International Models Repórter X” - Técnica Revista Repórter X



Sensualidades:
Revista Repórter X

Continua Pág. 04


Modelos fotográficos para a Revista Repórter X


Sensualidade: A “International Models Repórter X”
apresenta modelos Fotográficos
acompanhados de textos culturais


Para mim, ser sensual é ter muitos e diversos movimentos de certas formas e feitios.
Uma atmosfera envolvente, uma música de fundo e até mesmo um perfume no ar que respiramos. Em qualquer dos casos, a moda tem um protagonismo relevante e, na hora da passarela, valoriza um aspeto como sensual. A mais bonita e a mais sexy será sempre a mais sensual, aquela que tem actos, modos, gestos de se comportar e exprimir um sentimento voltado para a intenção de despertar e impulsionar uma vontade relacionada ao sexo; chamar atenção para si de modo atraente. Ser ela própria, mesmo sabendo que está a ser observada, deixar as emoções dos outros permanecer, enquanto ela disfruta da sua própria beleza profissional, ou não, com inteligência de dar nas vistas e fazer de conta que nada é com ela. Esta condição está mais relacionada com seu estilo e sua elegância, forma de ser.
Sinto-me uma mulher sensual. Quando se escreve um POEMA: “Sonhei, que chegaste na penumbra da noite e com seu jeitinho carinhoso me fez sentir o doce prazer de ser mulher.”

Por isso, sinto-me uma Mulher sensual!

Artigo: Andreia Campos
S. Pedro da Cova

Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros





Estamos rodeados de pessoas invejosas, pessimistas, narcisistas...


2012/2018


A Revista Repórter X é um Órgão na Comunidade Suíça de Cultura de Expressão Portuguesa, registada na Suíça. Tem ISBN, Código de Barras, para que possa ser comercializada em todo o mundo. Possuímos o Depósito Legal, que obriga qualquer autor a depositar livros e jornais ou publicações impressos na Biblioteca Nacional. A revista está a depositar 11 exemplares na biblioteca do Instituto Camões;
(Biblioteca Pública Municipal do Porto, Divisão Municipal de Bibliotecas).
A equipa está sempre a ser remexida ou a renovar, para que cada novo colaborador traga novas ideias, na perspectiva do crescimento com a interajuda de todos na informação e culturalidade. Sempre que seja necessário, sairão uns e entrarão outros elementos. Solicitamos novos colaboradores que nos mostrem novas ideias e nos ajudem a colocá-las em prática, de forma a contribuir para o sucesso e desenvolvimento da revista com satisfação, empenho e seriedade.
A Repórter X recruta jornalistas e comissionistas. Pagamos 50% dos valores arrecadados nas vendas e serviços publicitários pagos pelo cliente. Cada sócio paga uma quota Anual de 60,00 Fr. Online 24 Fr. Anual. Cada publicidade Anual varia entre 200, 400, 800 e 1.600 Fr. Cada publicidade Mensal/Anual varia entre 30/300, 60/600, 120/1.200 e 240/2.400 Fr. Tempo de 3, 6 ou 10 meses. As entrevistas, em papel e vídeo, custam 250 Fr. Capa-frente e Centro 500 Fr cada edição. Contra-Capa 250 Fr. Eventos: 250 Fr. Programa de rádio 100 F.


A direcção da revista informa os seus colaboradores, que queiram expressar-se conforme a sua própria cultura, que o façam mediante a grafia de cada país, de onde são naturais.
Quem for português terá de expressar-se na língua de Camões, enquanto os naturais dos outros países lusófonos expressar-se-ão no seu próprio dialecto, apesar de a nossa linha editorial não se pautar pelo Novo Acordo Ortográfico. Estamos a fazer esforços para unir as várias raças humanas a falarem português na emigração.
Os textos da revista terão uma revisão editorial assinada pelo colaborador Sociólogo, Dr. José Macedo de Barros. O teor dos artigos será da inteira responsabilidade dos seus autores e redactores da Revista Repórter X.
Assim, somos a revista do povo que retrata a cultura popular e desejamos que o povo se expresse na revista que não é minha, mas sim de todos.


Artigo: Quelhas
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros

Foto: Rosa Tinoco


NOTA: Os artigos são de inteira responsabilidade de quem os assina!

O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe o seu posicionamento diante de algum tema actual e de interesse de muitos. Obrigados.




COLABORADORES: Revista Repórter X, autor Carlos Quelhas. João Gonçalves. Rosa Tinoco. Patrícia Antunes. Pedro Nogueira. Sociólogo Dr. José Macedo de Barros, TerraSegura. Maria Kosemund, Marias Corações de Portugal. Andreia Campos. Vergílio Ferreira. Secretário de Estado Dr. José Luís Carneiro. Miguel Cerqueira, Assessor Imprensa do Secretário de Estado. Adjunto, André Ferreira, Ministério dos Negócios Estrangeiros. Daniel Bastos. Joe Silvey. Pedro da Silva. André Lopes. António Fonseca. Agencia César´s. Vitor Figo. Casa Benfica Lenzburg. Emília Félix. Agencia Félix. Ana Sofia Oliveira. SO Travel & Events Boutique. Alexandre Faria. NPC Nasci para Cantar. CCTours Carriesen. Carlos Catanho. Manuel Sousa. Hilário da Silva Novais. Lília Araújo. Daniel Fernandes. Agencia Nunes. Leão Rebordosa. Joaquim Ramalho. Carlos M. Vieira/ António Vieira. Foto Pedro. Cristina Salgado. Ângela Tinoco. Wikipedia. Grill Take Away. CrédtFinanz SA. Agencia César´s. Banco Santander. Agencia Félix. Embaixada de Portugal em Berna., Sr. Embaixador António Manuel Ricoca Freire.




INFORMACÃO:
A Direccão da Revista Repórter X, sediada e registada como um Órgão de Comunicação Helvetico, de língua de expressão portuguesa e outros dialectos,  informa que a partir do ano 2019 obriga a que todos os Clintes assinem os Contractos elaborados pelas duas partes, quer nas Assinaturas Impressas e Online, como nas Publicidades, Entrevistas Escritas e em Vídeo, Capa-frente e Centro e Contra-Capa, assim bem como os Programa de rádio. Obrigados. Repórter X a sua revista sempre...!

Repórter X & Repórter Editora:
http://revistareporterx.blogspot.ch/
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Para receberem 1 revista mensal em PDF no seu PC, TLM, Tablet,
custa apenas 2,00 culturas por mês.



As perguntas do Quelhas e as respostas do Sr. Secretário de Estado na Revista Repórter X



Politiquice em Diálogo na Suíça I

As perguntas e as respostas do Sr. Secretário de Estado

Assunto: 2° Trecho da entrevista - Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José Luís Carneiro, na Suíça.

Exmo. Senhor Quelhas director da Revista Repórter X, enviamos o questionário dirigido ao Senhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José Luís Carneiro e que foi entregue aquando da última visita à Suíça. O Senhor Secretário de Estado esteve muito ocupado, pelo que só agora foi possível enviar o questionário.

Atentamente,
Miguel Cerqueira da Silva
Assessor de Imprensa


Perguntas de 11° a 16°

11 Fale-nos do Acordo Bilateral, da Declaração de Contas Bancárias e Património de Portugal na Suíça, se vamos pagar dois impostos?

12 Acha bem que a Suíça coma a carne e deixe os ossos aos nossos emigrantes em questões de saúde, quando alguém adoece ou fica inapto por acidente para o trabalho, enquanto espera decisões super demoradas, que a Suíça queira vender os bens em Portugal, para ajudar com o próprio dinheiro do doente, o mesmo doente? (O grande motivo e interesse da Suíça querer o Acordo Bilateral, foi para explorar os emigrantes, para ir buscar tudo e todos os bens que puderem e neste caso a Portugal, para investir na Suíça ou então obrigar as pessoas a regressar ao pais de origem para não correrem o risco, em caso de sobrevivência.)

13 Posto isto, acha bem o Acordo Bilateral que dá aos suíços mais poderes para tentarem iludir o emigrante a pagar impostos sobre a Fortuna, muita dela herdada e por último serem obrigados a vender os imoveis, caso peçam ajuda à Segurança Social por doença, ou serem obrigados a ir embora quando descontaram toda a vida para ter os seus direitos no país que os acolheu, a Suíça?

14 O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos fiscais, Dr. António Mendonça Mendes, no seu discurso repetitivo de político veio confundir mais as pessoas; então o porquê de corrermos o risco de pagar dois impostos e depois à posterior reclamar nos serviços Consulares e Embaixada para reaver o mesmo valor? Está um acordo mal assinado, ou a Suíça está acima da Lei?

15 Recordo que o Sr, Secretário de Estado disse que não podem condenar a Suíça, porque já nos deu muito. Sim, é verdade que deu muito no passado, quando a moeda no câmbio dava para por uns trocos no banco em Portugal e comprar casa e terrenos; hoje, quem adquire alguma coisa como dantes, depois de a moeda ter valor semelhante?

16 Sabia que a Suíça se tornou o maior explorador no trabalho perante os emigrantes? (Cada vez menos os ordenados acompanham a vida do dia-a-dia. O Câmbio que mudou. Cada vez que os empregadores mudam de Firmas, exemplo na Limpeza, o trabalho mais comum para quem não fala a língua, aumentam ao serviço e diminuem às horas e ordenados mantém-se. Se recusa tem logo cem pessoas para o seu lugar.) 




Respostas de 11° a 16°

“- Em primeiro lugar, gostaria de referir que foi muito gratificante ter tido a oportunidade de participar nos “Diálogos com as Comunidades”, na Suíça. Foi muito positivo ter tido a oportunidade de contactar, de perto, com comunidades residentes em diferentes cidades do país e, ao longo de várias horas, poder trocar ideias com os portugueses sobre os seus anseios e dificuldades. Ouvimos críticas, que são sempre construtivas e importantes para melhorarmos, mas também registamos algumas ideias positivas que nos permitiram olhar para as coisas de uma perspetiva diferente, o que é sempre positivo.
Esta noção foi compartilhada pelos intervenientes que me acompanharam nesta deslocação, desde o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, passando pelo Diretor-Geral de Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas e pelo Presidente do Instituto Camões, mas, também, de uma responsável do Gabinete da Secretária de Estado da Segurança Social.
Aliás, a deslocação destes responsáveis do Estado português permitiu que fossem feitos progressos em domínios importantes como a gestão dos assuntos consulares, mas também do ensino da língua portuguesa na Suíça, apenas para mencionar alguns.
Sobre os assuntos que referencia nas suas perguntas, gostaria de referir que estas alterações resultam de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português, nomeadamente da transposição de uma Diretiva da União Europeia (2014/107, de 9 de dezembro de 2014). Este é um acordo multilateral, que envolve vários países, e as suas administrações, na troca de informação fiscal. Não é um acordo exclusivo de Portugal para a Suíça. É um acordo que engloba os países da União Europeia e de países terceiros.
Esta legislação visa permitir às autoridades ter acesso a informação acerca da situação patrimonial no estrangeiro dos seus residentes, funcionando como mecanismo do controlo do cumprimento das obrigações fiscais.
 Naturalmente, não cabe ao Governo português pronunciar-se sobre a interpretação e aplicação de normas constantes de regimes fiscais em vigor noutros países.
Cabe, sim, atentos os compromissos internacionais assumidos pelo Estado português e pela Confederação Suíça relativos à cooperação administrativa no domínio da fiscalidade, cumpre ao Governo, em primeira linha, orientar os portugueses residentes na Suíça no sentido de cumprirem os deveres fiscais que resultem da sua condição de residentes na Suíça junto das autoridades tributárias suíças.
O que esta lei diz é que existe uma troca obrigatória de informações, isto é, a comunicação de informações predefinidas sobre residentes noutros Estados ao Estado de residência relevante, em intervalos regulares preestabelecidos e limitada à informação sobre contas financeiras.
            A Autoridade Tributária portuguesa está obrigada a disponibilizar os dados sobre contas bancárias tituladas por portugueses residentes na Suíça em instituições financeiras a operar em Portugal. E vice-versa. Cabe, aos interessados fazer chegar às autoridades tributárias suíças as informações necessárias ao enquadramento da informação, ou seja, esclarecer a forma como as contas detidas em Portugal são enquadradas na respetiva situação tributária perante a lei Suíça.”
           
Continua Pág. 06



 Foto: Quelhas









Politiquice em Diálogo na Suíça II

As perguntas e as respostas do Sr. Secretário de Estado

Continuação Pág. 05

“Para proteger os cidadãos de situações de dupla tributação, existe uma convenção entre Portugal e a Suíça. Esta aplica-se a impostos sobre o rendimento e sobre o património, podendo as autoridades tributárias suíças solicitar formalmente à Autoridade Tributária, em casos específicos, informações concernentes a rendimentos obtidos ou património existente em Portugal de portugueses residentes na Suíça.
Finalmente, caso da aplicação da lei tributária Suíça resulte uma situação de dupla tributação relativamente a rendimentos financeiros ou património imobiliário detido em Portugal, a Convenção de Dupla Tributação entre Portugal e a Suíça dispõe dos mecanismos necessários para mitigar ou eliminar essa dupla tributação, cabendo geralmente ao Estado da residência assegurar esses mecanismos.
De resto, para além de termos participado na iniciativa “Diálogos nas Comunidades”, o Governo português disponibilizou no Portal das Comunidades esclarecimentos e informação útil acerca desta situação e que pode ser consultada mais demoradamente no Portal das Comunidades (www.portaldascomunidades.mne.pt) e depois vendo a área “Destaques”. Ali, está um texto explicativo com o título “Esclarecimentos gerais sobre a aplicação de mecanismos de troca de informações com impacto na comunidade portuguesa residente na Suíça”.

Pergunta 17°

- Sabia que na Suíça tem muito desemprego, principalmente no grande Inverno? (Também sabe que dão o Fundo-Desemprego, mas no entanto ao mais pequeno pormenor de erro a preencher os Formulários, culpa da língua, cortam-lhe o valor a receber, penalizando por má-fé.)


Respostas à 17°

- Um dos objetivos do Governo Português passa por dar a conhecer mais oportunidades de emprego aos cidadãos portugueses que vivem no estrangeiro. Esperamos, a breve prazo, avançar com uma iniciativa que permita a divulgação de vagas não preenchidas existentes no nosso país. Neste momento a nossa taxa de desemprego está ao nível do que estava em 2004, o que se traduz cerca de 7,4%. É ainda insuficiente, mas é encorajador.
O país está de braços abertos para receber os emigrantes que queiram regressar. Aliás, a Suíça é um dos países onde o número de portugueses residentes tem vindo a diminuir.

Pergunta 18°

- Na Vossa vinda à Suíça, o Sr. Presidente Instituto do Camões, Dr. Luís Faro Ramos, não respondeu à minha pergunta e agora dirijo-a a si, porque não apoiam a Comunicação Social na emigração? (Nós e por exemplo a Revista Repórter X tem meios muitíssimo reduzidos. A Comunicação Social no estrangeiro tende acabar, ainda por cima, cada vez mais os nossos emigrantes leem menos e nossos filhos deixam de falar português, isto porque não há incentivo dos nossos políticos e nem ajudas para que nós na Comunicação Social sejamos capazes de ser o futuro.)

Respostas à 18°

- No Governo, a tutela da comunicação social encontra-se no Ministério da Cultura, portanto não poderia estar a imiscuir-se noutras dimensões que não me estão confiadas. Mas observo que tem existido, progressivamente, um movimento crescente de associação e de cooperação entre os órgãos de comunicação social da diáspora portuguesa. Penso que seria interessante, caso pudessem colaborar cada vez mais entre si e obter benefícios para todas as partes.

Pergunta 19°

- Que mensagem de ânimo e conforto quer deixar a todos os emigrantes lusos?

Respostas à 19°

- “Gostaria de aproveitar esta oportunidade para deixar uma boa notícia, há muito aguardada. Foram aprovadas a 18 de julho, na Assembleia da República, alterações às leis eleitorais, que vêm influenciar as condições de participação eleitoral dos portugueses no estrangeiro.
A primeira mudança tem a ver com a introdução do recenseamento automático, não obrigatório, a partir da morada inscrita no cartão do cidadão. Até aqui, os portugueses no estrangeiro, contrariamente aos que se encontram em território nacional, cuja inscrição nos cadernos de recenseamento é automática quando completam 18 anos de idade, tinham que se deslocar aos postos consulares, por vezes a centenas de quilómetros de distância, para efeitos de inscrição. Sendo automático, contudo, não é obrigatório. Significa isto que os portugueses no estrangeiro irão ser notificados pela administração eleitoral informando-os dessa inscrição numa base de recenseamento automática conferindo-lhe a possibilidade de suspenderem essa inscrição, caso seja essa a sua vontade. De acordo com os dados disponíveis, esta mudança poderá permitir passar de 318 mil recenseados para mais de um milhão e 380 mil recenseados.
As mudanças legislativas vêm ainda permitir a modalidade de voto antecipado no estrangeiro, tanto para os cidadãos emigrantes, mas também aos cidadãos em mobilidade; mantêm o voto por correspondência, agora gratuito, mas admite-se o voto presencial em países em que os serviços postais não garantam a expedição atempada. Quanto à eleição para a Presidência da República, o voto mantém a sua natureza presencial, embora fique estabelecida a possibilidade de abertura de um maior número de mesas de voto. Por último, há a referir a possibilidade de os cidadãos com dupla nacionalidade poderem ser candidatos à Assembleia da República, desde que não detenham funções de representação política nos órgãos do Estado de acolhimento ou cargos equiparados na administração pública.
Com estas opções, Portugal e as suas instituições políticas estarão mais acessíveis e mais próximos dos portugueses no mundo. Aprofunda-se o conteúdo do valor da igualdade entre todos os portugueses e a nossa vida democrática fica mais completa. Seguir-se-á, agora, um trabalho de informação e esclarecimento que competirá a todos.
Gostaria, ainda, de relembrar, como já foi anunciado pelo Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros, que foram dadas autorizações pelo Governo para a contratação de funcionários para os serviços periféricos externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Estas contratações permitem dar um passo em frente na recuperação de capacidade de resposta dos serviços consulares.
Termino, esperando que todos tenham tido umas férias retemperadoras, alegres e repletas de momentos inesquecíveis, juntamente com a família e os seus amigos, nas suas terras de origem. Desejo, ainda que o regresso ao trabalho e às suas vidas nos países de acolhimento seja pronúncio de um ano marcado por sucessos pessoais e profissionais.”

Artigo: Secretário de Estado
Dr. José Luís Carneiro.
Miguel Cerqueira, Assessor Imprensa do Sec. de Estado. Adjunto, André Ferreira, Ministério dos Neg. Estrangeiros.