Porque é que o deputado do CHEGA, José Dias Fernandes, pelo segundo ano consecutivo, no dia 25 de Abril, entrou no Parlamento com um cravo preto ao peito? Vamos aos factos.
Desde o 25 de Abril, o PS, o PSD e os restantes partidos deram um tiro na asa direita da gaivota — vejam Camarate.
Embora em Portugal festejem o 25 de Abril com cravos vermelhos, para nós, emigrantes, estes continuam a ser pretos, pois estes dois partidos "democráticos" resolveram confiscar os nossos direitos cívicos e constitucionais:
Direito ao voto e condições dignas para votar.
Ensino da língua portuguesa e da nossa história para os nossos filhos.
Direito a ter um médico de família em Portugal.
Na justiça fiscal, um emigrante reformado não pode regressar a Portugal para terminar a sua vida na terra onde nasceu, pois o governo taxa as reformas dos emigrantes portugueses entre 47% e 50%. Estes dois partidos que nos governam desde 1975 não querem que os emigrantes regressem a Portugal.
A dupla tributação é um roubo de Estado cometido por estes dois governos.
Somos o único país onde os cegos pagam taxa audiovisual. Pagamos taxa audiovisual 12 meses por ano e apenas habitamos em Portugal um mês por ano.
Pagamos taxa de lixo no contador da água durante 12 meses, embora só façamos lixo um mês por ano.
A livre circulação de pessoas e bens só existe para os portugueses residentes em Portugal. Para nós, não. Os residentes podem circular e ter o seu veículo automóvel em toda a Europa durante 1, 2, 3, 4 ou 5 anos; já nós só podemos ter um veículo em Portugal durante seis meses.
Nas mais-valias, os residentes pagam 12,5%; nós, emigrantes, pagamos 28%.
Tudo isto é uma perseguição à nossa carteira.
Acrescentar isto, defendo as famílias e os pais da Suíça que lhe raptam as crianças e os lesados de um sistema social e de saúde suíço que não cumpre direitos e deveres com doentes e acidentados.
Todas estas discriminações foram levadas à Assembleia da República pelo deputado do CHEGA, que continua a lutar pelos nossos direitos cívicos, pois ele próprio é emigrante.
Por isso, é de extrema necessidade nós, emigrantes, votarmos CHEGA no dia 18 de Maio.
José Dias Fernandes
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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