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segunda-feira, 31 de março de 2025

Prensa de vinho

Prensa de vinho


A imagem retrata uma cena típica da produção de vinho à moda antiga, em uma época em que os processos vinícolas eram essencialmente manuais e não haviam sido industrializados. Nela, um homem opera uma prensa de madeira, um dos instrumentos fundamentais para a extração do suco das uvas após a colheita. Esse método artesanal era amplamente utilizado em pequenas vinícolas e produções familiares, especialmente na Europa e em outras regiões com tradição vinícola.
O processo tradicional de produção do vinho seguia etapas bem definidas. Primeiro, as uvas eram colhidas manualmente, garantindo a seleção cuidadosa dos frutos. Em seguida, eram esmagadas, muitas vezes com os pés, em recipientes rudimentares, prática que marcava o início do processo de transformação das uvas. Após o esmagamento, entrava em cena a prensa, como a da imagem, utilizada para extrair o mosto, ou seja, o suco das uvas. Esse mosto era então transferido para barris ou tonéis, onde ocorria a fermentação.
A fermentação era um processo natural, conduzido pelas leveduras presentes nas cascas das uvas, que transformavam os açúcares do mosto em álcool. Após essa etapa, o vinho era armazenado em barris de madeira para envelhecimento, um estágio crucial para o desenvolvimento de aromas e sabores mais complexos.
A produção artesanal de vinho é vista como um símbolo de tradição e autenticidade, valorizando o trabalho manual e a conexão direta com a terra e o ambiente natural. Embora os métodos modernos tenham revolucionado a vinicultura, muitas vinícolas mantêm práticas artesanais em edições limitadas, buscando preservar o caráter único e o sabor inconfundível dos vinhos produzidos à moda antiga.
Giih De Figueiredo
José Rafael Trindade Reis

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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Deputado José Dias Fernandes reflete sobre o seu mandato e as dificuldades enfrentadas na luta pelos emigrantes

Deputado José Dias Fernandes reflete sobre o seu mandato e as dificuldades enfrentadas na luta pelos emigrantes:


Quelhas, da revista Repórter X, tem estado em contacto directo, pessoalmente e telefonicamente, com o deputado sobre várias questões.

O Deputado José Dias Fernandes, eleito pelo círculo da emigração pelo partido Chega, fez um balanço do seu curto mandato nesta legislatura. Durante a sua análise, apontou várias dificuldades e frustrações que enfrentou, tanto dentro do seu próprio partido, com indivíduos de pastas vazias, como no Parlamento, onde foi atropelado por outro deputado que se opõe apenas por questões pessoais e políticas. Fernandes lamenta que, dentro do Chega, muitos membros considerem que a emigração pode ser tratada a partir de Lisboa, sem terem sido emigrantes nem conhecerem os verdadeiros problemas da emigração. Segundo ele, não é realista nem eficaz resolver estas questões sentado numa cadeira, sem percorrer o terreno.

O balanço do mandato:
Para José Dias Fernandes, a sua passagem pelo Parlamento foi uma experiência nova, mas com um forte impulso para trabalhar em favor das comunidades emigrantes. Entre os projectos que iniciou, destacam-se iniciativas como o voto electrónico, a melhoria da representatividade dos emigrantes no Parlamento e a luta contra a dupla tributação. Fernandes sublinha que foi um dos primeiros a levar o assunto do voto electrónico à Assembleia da República, algo que só agora começa a ter apoio e que ele espera ver concretizado através da união de forças políticas, incluindo algumas da esquerda.

Outro projecto importante defendido por Fernandes foi a criação de uma linha de barco para emigrantes portugueses no Reino Unido, que, segundo ele, poderia evitar acidentes nas estradas e poupar dinheiro às famílias. Além disso, o deputado criticou a taxa de lixo paga mensalmente pelos emigrantes, que não é destinada aos cofres do Estado ou das autarquias, mas sim a empresas privadas, o que considera injusto.

Ainda sobre a justiça fiscal, Fernandes levantou a questão da dupla tributação, que considera inconcebível para os emigrantes. Outro tema abordado foi a livre circulação de bens e pessoas na União Europeia, questionando por que razão um emigrante não pode ter um veículo com matrícula portuguesa em Portugal por mais de seis meses, situação que considera uma "caça às multas" contra os emigrantes.

A frustração com o bloqueio de projectos:
Apesar da sua vontade e esforço em apresentar projectos para melhorar a vida dos emigrantes, o deputado lamentou que muitos não tenham avançado devido ao bloqueio político. "Quelhas, nas conversas e escritos, diz que este bloqueio, como sempre, tem a ver com cores políticas e não com concordar ou discordar."

Em especial, Fernandes criticou o facto de a sua proposta para o ensino da língua portuguesa e da história de Portugal aos lusodescendentes ter sido rejeitada por deputados de outros partidos, como o Partido Socialista (PS), simplesmente por questões partidárias. Segundo ele, essa postura impede a criação de políticas positivas em benefício dos emigrantes e de Portugal em geral.

A proposta de voto electrónico, por exemplo, também foi rejeitada por alguns membros do PS, o que Fernandes considera um erro. Ele defende que, em democracia, as boas ideias devem ser aproveitadas, independentemente da sua origem política.

Desilusão com a falta de apoio dentro do próprio partido:
O deputado expressou grande desilusão com a falta de apoio de alguns colegas dentro do Chega e criticou a visão de que os emigrantes não são uma prioridade. Em vez de serem vistos como uma mais-valia para o país, Fernandes acredita que muitos políticos ainda os consideram um peso. "Já Quelhas expressa ao deputado que os portugueses no estrangeiro são tratados como portugueses de terceira."

Para ele, a experiência dos emigrantes poderia ser valiosa para o desenvolvimento de Portugal, especialmente no que diz respeito ao aproveitamento de recursos humanos e conhecimentos acumulados ao longo dos anos.

A questão das crianças retiradas aos pais na Suíça:
Um dos casos que o deputado trouxe à Comissão dos Negócios Estrangeiros foi o dos emigrantes portugueses na Suíça que se queixam da retirada abusiva de filhos pelas autoridades sociais suíças. Fernandes criticou a falta de apoio por parte das embaixadas e consulados, que, segundo ele, não prestam a devida assistência jurídica a esses cidadãos em dificuldades.

A sua proposta para que o Secretário de Estado das Comunidades e o Ministro do Interior se pronunciassem sobre o caso foi rejeitada por deputados de outros partidos, como o PS e o PSD.

"Quelhas, da revista Repórter X, foi quem levou até ao deputado o caso das crianças retiradas pela Kesb e dos lesados da Suva na Suíça, e foi ele quem levou o assunto à Assembleia da República. O deputado Paulo Pisco, o outro deputado pela emigração, barrou uma conversa com o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, com o Ministro dos Negócios Estrangeiros e ainda com o embaixador da Suíça em Portugal. Portanto, Paulo Pisco não defende os emigrantes e deve arrumar as botas nestas eleições."

Diz-se que o Chega e o PS estão a coligar-se na Europa entre Paulo Pisco e Teresa Fernandes, tramando assim o melhor deputado que passou pela Europa, José Dias Fernandes, que debateu o que os outros esconderam e ignoraram perante os emigrantes. Se isso for verdade, acabará o ciclo do Chega e do PS na Europa por traição, tornando-se partidos e pessoas Não Gratas.

A crise interna do Chega e a questão das candidaturas:
José Dias Fernandes também abordou a sua própria situação no partido. Embora tenha contribuído para a queda do governo e para a convocação de novas eleições, afirmou que não está à procura de títulos ou prestígio político.

Questionado sobre uma possível recandidatura, Fernandes demonstrou incerteza, destacando que a decisão cabe sempre ao líder do partido, André Ventura. A sua principal preocupação, afirmou, é continuar a representar os emigrantes e garantir que as suas necessidades sejam ouvidas e atendidas.

A organização do Chega no estrangeiro:
Outro ponto importante levantado pelo deputado foi a falta de estrutura oficial do Chega no estrangeiro. Apesar de ter trabalhado para criar núcleos e delegados do partido em vários países, o partido ainda não conseguiu oficializar essa organização. Para Fernandes, isso é um erro grave, pois, sem representação oficial, o Chega não consegue compreender e representar adequadamente as comunidades emigrantes, que possuem realidades muito distintas das de Lisboa.

Conclusão:
José Dias Fernandes fez uma análise crítica e autocrítica do seu trabalho enquanto deputado, destacando os avanços que conseguiu, mas também as enormes dificuldades que enfrentou, tanto dentro do seu partido como no Parlamento em geral. A sua desilusão com a falta de apoio e a politização excessiva das questões que afectam os emigrantes é clara, mas o deputado reafirma o seu compromisso com a defesa dos direitos dos portugueses no estrangeiro.

Para Quelhas, nestas conversas e noutras com o deputado do Chega eleito pelo círculo da Europa, a política é uma sujidade. Quando ponderou ser a terceira opção do Chega "rumo à Presidência da República", agora recuaria com estes desenvolvimentos, pois não é político e apenas via essa opção como uma forma de evitar ter de recolher 7.500 assinaturas.

Além disso, com as novas eleições legislativas, André Ventura passa a ser um boneco, querendo ser presidente da República e primeiro-ministro ao mesmo tempo. Quando descartou o Almirante Gouveia e Melo, a TV voltou a citar que poderá apoiar um candidato a Belém pelo Chega. Se isso acontecer, Quelhas retira todo o apoio ao Chega.

Os partidos devem aproveitar os bons e correr com os pedófilos, os ladrões, os drogados e os donos de casas nocturnas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 30 de março de 2025

Peça de Teatro: A tramoia política do Chega e do PS

Peça de Teatro: 
A tramoia política do Chega e do PS
 

Personagens:
Narrador
Deputado Chega (José Dias Fernandes)
Candidata Chega (Teresa Fernandes)
Deputado PS (Paulo Pisco)
André Ventura
Jornalista da Revista Repórter X
Voz do Povod
Deputado misterioso (ex-dono de uma casa da noite)

Cenário: 
Um estúdio de televisão com um painel de comentários políticos. 
No fundo, um ecrã a transmitir notícias sobre as eleições no Círculo da Europa.

Narrador: 
Boa noite, senhoras e senhores. 
Um novo escândalo pode estar a emergir na política portuguesa. 
A candidatura do deputado do Chega, José Dias Fernandes, está em risco? 
Não sabemos. 
Mas os rumores correm a toda a velocidade.

Cena 1: 
A Revelação

(Jornalista da Revista Repórter X entra no palco, segurando uma folha de papel.)

Jornalista: 
O Chega divulgou a sua lista de candidaturas para o Círculo da Europa. 
Se isto for verdade, então o partido poderá estar a caminho de uma coligação com o PS. 
Uma decisão perigosa!

(Som de murmúrios do público.)

Voz do Povo: 
Mas como é possível? 
O Chega sempre se posicionou contra o PS!

Jornalista: 
E não é só isso. 
A candidata do Chega pelo Círculo da Europa, Teresa Fernandes, parece estar alinhada com Paulo Pisco, do PS! 
Isto poderá ser a maior tramoia da democracia!

(Pausa dramática.)

Jornalista: 
Atenção, porque há mais! 
Teresa Fernandes foi afastada das listas do Chega em França! 
E agora volta, mas associada a Paulo Pisco? 
E quem está por trás desta jogada? 
Um deputado do Chega que já teve uma casa da noite e que agora parece estar envolvido nos bastidores deste esquema!

Cena 2: 
O Deputado e a Suspeita

(José Dias Fernandes entra, de cenho franzido, olhando o telemóvel.)

Deputado Chega (José Dias Fernandes): Amigo, não sei de nada!

(Jornalista aproxima-se, apontando o microfone.)

Jornalista: 
Deputado, mas não deveria ser o senhor o primeiro a saber destas decisões?

(Silêncio constrangedor. O deputado olha ao redor, sem resposta.)

Cena 3: 
O Mistério Aprofunda-se

(Paulo Pisco surge, ajeitando o casaco e sorrindo.)

Deputado PS (Paulo Pisco): 
Isto são apenas rumores. 
Não vamos dar atenção a teorias da conspiração.

(Jornalista insiste.)

Jornalista: 
Mas e a sua ligação com Teresa Fernandes? 
E o facto de ter recusado a proposta do Deputado José Dias Fernandes a convocar o Secretário de Estado das Comunidades, o Ministrodos Negócios Estrangeiros e a embaixadada suíça em Portugal, para discutir o problema do roubo das crianças naquele país? 
E o que tem a dizer sobre as crianças roubadas na Suíça e os lesados portugueses que há anos esperam justiça?

(Paulo Pisco sorri, mas não responde.)

Cena 4:
O Destino do Chega

(André Ventura aparece, energético, batendo com o punho na mesa.)

André Ventura: 
Isto é um disparate! 
O Chega não se vende! 
Nunca nos aliaríamos ao PS!

Voz do Povo: 
A ser verdade, Ventura, estarás a dar um tiro no pé!

(Outra voz se levanta da plateia.)

Voz do Povo 2: 
E os emigrantes? 
Nós não esquecemos o que fizeram às crianças na Suíça, nem os roubos aos nossos compatriotas! Paulo Pisco que arrume as botas!

Cena 5: 
O Veredicto

(Jornalista volta ao centro do palco.)

Jornalista: 
Seria esta a pior decisão da história do Chega? 
Ou apenas uma confusão gerada nas redes sociais? 
A verdade ainda está por confirmar. 

Mas uma coisa é certa: 
os emigrantes não esquecem. 
E se isto for real, a diáspora nunca mais apoiará o partido.

(Pausa. O público murmura.)

Jornalista: 
E se Paulo Pisco andasse a tramar José Dias Fernandes? 
Se André Ventura der este passo, perderá o voto dos emigrantes para sempre. 
E, nesta história, ninguém brinca com as crianças roubadas na Suíça para a Instituição Kesbe e nem com os lesados da SUVA de décadas de injustiça!

(Luzes apagam-se. Fim da peça.)

autor: João Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Condomínio mete água ao desinformar sobre seguros multirriscos

Condomínio mete água ao desinformar sobre seguros multirriscos


Em resposta ao aviso sobre a constituição do seguro Multirriscos / Edifício, cumpre esclarecer e reforçar o seguinte:

A) Os condóminos são titulares do seguro obrigatório de risco de incêndio, conforme previsto no artigo 1429.º do Código Civil. Este é o único seguro exigido por lei. Qualquer outra imposição de seguro adicional carece de base legal.

B) Não é autorizada, em circunstância alguma, a administração do condomínio ou qualquer outra entidade a contratar, em nome dos condóminos, qualquer seguro para as respectivas fracções. Tal acto seria ilegal e constituiria um abuso de poder.

C) O condomínio não tem legitimidade para obrigar os condóminos a contratar um seguro multirriscos nem para impor a sua contratação unilateralmente, cobrando posteriormente os valores aos proprietários. Qualquer tentativa nesse sentido será considerada uma prática abusiva e denunciada às autoridades competentes.

D) Afirmar que o seguro multirriscos é obrigatório induz os condóminos em erro e pode revelar um interesse particular da administração nesta imposição, alémdisso vai criar inimizades. Caso persista na exigência deste seguro, sem base legal, o assunto será levado ao conhecimento do Ministério Público e da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Além disso, é altamente recomendável que o condomínio tenha um seguro que cubra as partes comuns do edifício, incluindo riscos como incêndios, tempestades, inundações e outros danos estruturais. Embora não seja obrigatório por lei, na prática, um seguro destas características protege o edifício como um todo e evita conflitos entre condóminos.

Se uma tempestade causar danos no telhado e a água infiltrar-se em apartamentos, a responsabilidade é do condomínio, e o seguro das partes comuns deve cobrir os custos. Portanto, aconselha-se o condomínio a contratar este seguro, em vez de induzir os moradores em erro sobre a obrigatoriedade do seguro multirriscos.

Alertamos, portanto, que qualquer tentativa de impor encargos indevidos aos condóminos será considerada ilegal e sujeita a responsabilidade civil e criminal.

Nota breve:
Todos os apartamentos devem ter seguro de incêndio e inundações, responsabilidade civil, danos por água, que também cubra as partes comuns. Hoje em dia, os condomínios também fazem o seguro para as partes comuns, o que acaba por ser redundante. A Revista Repórter X aconselha.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 29 de março de 2025

HISTÓRIAS DO BACALHAU

HISTÓRIAS DO BACALHAU


COMERCIALIZADO HÁ MAIS DE 1000 ANOS

Falar do Bacalhau, é falar de um alimento que usamos o ano inteiro e que é tradicional no nosso país. Mas há um passado que poucos conhecem. 
Hoje é feito de variadíssimas maneiras.
Na ceia de Natal, dita a tradição portuguesa que se coma o bacalhau. 
Mas, a origem do consumo deste peixe remonta aos vikings, considerados os pioneiros na descoberta do bacalhau, pois a espécie era abundante nos mares que navegavam. 
A falta de sal na época fazia com que se limitassem a secar este peixe ao ar livre, até endurecer, para depois ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos oceanos. 
Mas, foi nas costas de Espanha que os bascos começaram a salgar o bacalhau e depois a secá-lo para uma melhor conservação. Este método garantia a sua durabilidade, assim como mantinha os seus nutrientes e apurava o paladar. 
Por volta do ano 1000, o bacalhau passou a ser comercializado pelos bascos.
Devido ao facto de na época os métodos de conservação serem precários e de os alimentos se degradarem facilmente, o bacalhau revolucionou a alimentação.
Também o calendário cristão, imposto pela Igreja Católica a partir da Idade Média, contribuiu para o aumento do consumo desse peixe. Os cristãos deviam obedecer a dias de jejum, o que levava as pessoas a excluírem a carne da sua alimentação. O bacalhau, como era mais barato, tornou-se no alimento escolhido pelo povo durante as festas religiosas, como o Natal e a Páscoa, embora mais usado no Natal.
Com o passar dos séculos, o jejum foi desaparecendo, mas a tradição do bacalhau, sobretudo na ceia de Natal, manteve-se intacta até aos nossos dias.
Inicialmente como alimento barato e presente na mesa da população mais pobre, depois da Segunda Guerra Mundial, o bacalhau tornou-se num produto consumido pelos mais ricos. A escassez de alimentos em toda a Europa levou à subida do preço do bacalhau e o seu consumo restringiu-se às camadas mais elevadas da sociedade. 
Os mais pobres apenas se davam ao luxo do seu consumo nas principais festas cristãs, o que também contribuiu para a tradição do seu consumo na ceia de Natal.

“Devemos aos portugueses o reconhecimento por terem sido os primeiros a introduzir, na alimentação, este peixe precioso, universalmente conhecido e apreciado”.
(Auguste Escoffier, chef-de-cuisine francês, 1903).

Os portugueses descobriram o bacalhau no século XV, na época das grandes navegações. Precisavam de produtos que não fossem perecíveis, que suportassem as longas viagens, que levavam às vezes mais de 3 meses de travessia pelo Atlântico.Fizeram tentativas com vários peixes da costa portuguesa, mas foram encontrar o peixe ideal perto do Pólo Norte. Foram os portugueses os primeiros a ir pescar o bacalhau na Terra Nova ( Canadá ), que foi descoberta em 1497. Existem registros de que em 1508 o bacalhau correspondia a 10% do pescado comercializado em Portugal. Já em 1596, no reinado de D. Manuel, se mandava cobrar o dízimo da pescaria da Terra Nova nos portos de Entre Douro e Minho. Também pescavam o bacalhau na costa da África.
O bacalhau foi imediatamente incorporado aos hábitos alimentares e é até hoje uma de suas principais tradições. Os portugueses tornaram-se os maiores consumidores de bacalhau do mundo, chamado por eles carinhosamente de “fiel amigo”. 
O bacalhau chegou a Portugal de várias formas. Até meio do século XX, os próprios portugueses aventuravam-se pelos perigosos mares da Terra Nova, no Canadá, para a pesca do bacalhau. 
Nos finais do séc. XIX, as embarcações portuguesas enviadas à pesca do Bacalhau eram de madeira e à vela, sendo praticada a pesca à linha. Tratava-se de uma prática muito trabalhosa, apenas rentável em regiões onde abundava o peixe.

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Ajude a tornar esta candidatura oficial: assine o Formulário! (Cap. Nr° 1 Quelhas - Rumo à Presidência)

Ajude a tornar esta candidatura oficial: assine o Formulário!

Cap. Nr° 1 Quelhas - Rumo à Presidência. 
Caros cidadãos, O futuro de Portugal está nas nossas mãos, e a minha candidatura à Presidência da República só será possível com o vosso apoio. Para que eu possa tornar-me oficialmente candidato, preciso de 7.500 assinaturas de cidadãos eleitores. Assinar o formulário é simples: Aceda ao site oficial da campanha: João Carlos Quelhas Rumo à Presidência – João Carlos Quelhas Rumo à Presidência Imprima o formulário disponível no site. Preencha os seus dados corretamente. Assine o documento com a sua assinatura legível. Envie por correio registado para a morada indicada. A Revista Repórter X acompanha este movimento e traz artigos sobre temas políticos e sociais, incluindo a recolha de assinaturas, as questões sobre pensões de invalidez e a crise política em Portugal. Cada assinatura conta para que possamos construir um país mais justo e transparente. O meu compromisso é lutar pelo fim da imunidade política, pela justiça social e pela defesa dos direitos dos emigrantes e cidadãos portugueses. Juntos, podemos fazer história! Partilhe esta mensagem e incentive mais pessoas a aderirem.

sexta-feira, 28 de março de 2025

Advogados Corruptos: o silêncio que protege os fortes e abandona os fracos

Advogados Corruptos: o silêncio que protege os fortes e abandona os fracos


Muitos advogados apresentam-se como guardiões da justiça, defensores dos direitos dos cidadãos e especialistas na resolução de problemas legais. No entanto, na realidade, muitos deles não passam de peões dentro do próprio sistema que dizem combater. Não é apenas uma questão de corrupção financeira – é também uma corrupção moral e profissional, que se manifesta através do silêncio, da omissão e da recusa em defender aqueles que realmente precisam.

A Conveniência Acima da Justiça

Na Suíça, muitos advogados portugueses, brasileiros e de outras nacionalidades, que aprenderam os idiomas locais, vendem a ideia de que são a solução para os emigrantes em apuros. Mas, na prática, a realidade é outra. Evitar processos complicados é a regra número um. Sempre que um caso envolve enfrentar uma grande seguradora, uma instituição do Estado ou um tribunal poderoso, a resposta é quase sempre a mesma: “não há nada a fazer”.

Mas será mesmo assim? Ou será que simplesmente não querem arriscar os seus privilégios?

O Medo de Enfrentar o Sistema

Quando um advogado ousa desafiar grandes instituições, como seguradoras, tribunais administrativos ou a própria Kesb (a entidade que retira filhos aos pais na Suíça), rapidamente sente a pressão. Telefonemas, ameaças veladas e até o risco de perder a licença são formas comuns de coação. O resultado? A maioria prefere não mexer no vespeiro e concentra-se em casos básicos, onde podem cobrar honorários sem enfrentar qualquer risco.

Esta postura faz com que muitos emigrantes não tenham qualquer apoio jurídico real, sendo forçados a recorrer a escritórios de apoio, amigos ou tradutores para resolver questões burocráticas.

Quem Defende os Emigrantes?

Enquanto os advogados evitam conflitos com o sistema, os verdadeiros defensores dos emigrantes são os escritórios independentes, as associações e até cidadãos comuns que prestam ajuda na tradução, no preenchimento de documentos e no cumprimento de prazos para respostas a objeções. Estes grupos, frequentemente criticados pelos advogados, acabam por ser a única salvação para muitos emigrantes que enfrentam injustiças na Suíça.

A Ilusão do Profissionalismo

Muitos advogados insistem que apenas eles podem prestar assessoria jurídica, denunciando a chamada “procuradoria ilícita”. Mas o que adianta um diploma e um título profissional se, na prática, recusam lutar pelas pessoas? Se o emigrante sabe que um advogado não quer mexer em certos processos, porque deveria confiar nele?

A verdade é que muitos advogados são apenas comerciantes de consultas jurídicas, que cobram valores elevados para ouvir o problema, mas não dão seguimento a casos difíceis.

Conclusão

A justiça deveria estar ao serviço de todos, especialmente dos mais vulneráveis. No entanto, na Suíça, muitos advogados portugueses e brasileiros só trabalham dentro dos limites seguros, sem nunca desafiar o sistema. Recusam defender vítimas de seguradoras corruptas, pais a quem a Kesb retira os filhos injustamente e emigrantes lesados em acidentes ou doenças.

O verdadeiro problema não é apenas a corrupção financeira, mas sim a corrupção moral, a omissão e o medo de enfrentar aqueles que realmente detêm o poder. Enquanto isso, são os próprios emigrantes que, com a ajuda de amigos, familiares ou escritórios independentes, continuam a lutar sozinhos.

Afinal, quem é realmente o defensor do povo?


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A exploração, lixeira e degradação: quando a ganância fala mais alto:

A exploração, lixeira e degradação: quando a ganância fala mais alto:


Vamos ver uma coisa: uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa! Mas, em Portugal, parece que a dignidade já não é coisa nenhuma. Um senhorio sem escrúpulos cobra cerca de mil euros por um quarto minúsculo, onde seis pessoas são forçadas a dividir o espaço. E qual é o resultado? Um amontoado de gente a viver em condições indignas, numa situação que, para muitos, se torna insustentável.

Mas atenção! Morarem seis pessoas num quarto não significa que tenham tudo porco. Quem lá vive é que é porco, não arruma o lixo no caixote do lixo. São badalhocos. Que arrumem e limpem. A sujeira não vem da falta de espaço, mas sim da falta de higiene e respeito pelo ambiente em que vivem.

O que choca mais nisto tudo? O facto de os jornalistas estarem apenas preocupados com o valor que pagam e com quantos ali dormem. O lixo, a imundície, a degradação do espaço? Isso não interessa. As condições de vida deploráveis são ignoradas porque, no fim, quem lá está que se desenrasque. As condições de lixo são responsabilidade dos próprios indivíduos que lá vivem.

Caso para dizer: vão ser porcos para outro lado. Mas, pior do que a sujidade que se acumula nos cantos desses quartos sobrelotados, é a imundície da exploração descarada, onde a ganância fala mais alto do que a dignidade humana.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

PARIS PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA

PARIS

PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA

 

 

Estarei em Paris nos dias 29 e 30 de março de 2025 para participar no Congresso da Civica, a associação dos luso-eleitos em França. Palais du Luxembourg. Paris. Participo ainda noutros encontros com a comunidade.

 


Assembleia da República, 28 de março de 2025

 

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

 



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quinta-feira, 27 de março de 2025

Galaico-Português

Galaico-Português


No passado, o Norte de Portugal e a Galiza partilhavam a mesma língua, o galaico-português. Com o tempo, o português foi-se tornando autónomo, mas algumas influências do galego ficaram. Uma delas foi a forma como se pronunciam as consoantes, explicando, em parte, a troca dos “v’s” pelos “b’s” que ainda se ouve no Norte do país.

Existe um nome específico para essa particularidade: chama-se betacismo. Segundo o dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o betacismo refere-se à mudança de som em que o [v] é substituído pelo som [b] ou vice-versa. Um exemplo clássico é a pronúncia de “binho” em vez de “vinho”. Esse fenómeno tem raízes profundas na evolução da língua portuguesa.

Hoje em dia, o betacismo é mais do que uma caraterística fonética; é um traço cultural e identitário. Os nortenhos, especialmente os portuenses, têm orgulho dessa particularidade, que os distingue do resto do país. É algo que faz parte da forma de ser e de falar das pessoas da região, contribuindo para a sua singularidade e encanto.

Assim, desde Viana do Castelo a Coimbra, passando por cidades como Vila Real, Bragança e Viseu, quem comunica com alguém do Norte não consegue ignorar essa forma distinta de falar. É uma marca da região, que reflete, não só a sua forma de comunicar, mas também a sua forma única de estar na vida.”

Trajes típicos da Galicia em principios do século XX.
(Manuel Beninger)

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Candidatura séria à Presidência da República – pedido de divulgação

Candidatura séria à Presidência da República – pedido de divulgação

 

Exmos. Senhores,

Gostaríamos de solicitar o vosso apoio na divulgação da nossa candidatura oficial à Presidência da República Portuguesa, um projecto sério, estruturado e já amplamente debatido nos meios de comunicação social.

 

Esta candidatura conta com um site profissional, onde os cidadãos podem obter todas as informações, preencher o formulário de apoio, ouvir o hino da campanha e acompanhar as entrevistas concedidas a jornais e rádios entre outros.

 

No entanto, para que a candidatura seja oficializada, exige-se a recolha de 7.500 assinaturas válidas, acompanhadas de um documento comprovativo de recenseamento eleitoral. O processo, embora burocrático, pode ser facilmente seguido através das instruções no site.

 

O que os eleitores precisam de fazer para apoiar esta candidatura?

 

1. Aceder ao site "Rumo à Presidência"

O site disponibiliza o formulário de apoio e todas as instruções.

 

2. Preencher e assinar o formulário

O formulário deve ser assinado pelo eleitor que apoia a candidatura.

 

3. Juntar um comprovativo de recenseamento eleitoral

Este documento pode ser obtido de três formas:

 

Online, através do site do Governo.

 

Numa junta de freguesia em Portugal.

 

Num consulado português, para quem reside no estrangeiro (é necessário marcar uma consulta)

 

4. Enviar os documentos

Após preencher o formulário e anexar o comprovativo, os documentos podem ser enviados conforme indicado no site.

 

Um apelo a todos os portugueses

 

O processo não é fácil, mas com o apoio de cada cidadão, conseguiremos cumprir este requisito legal e levar esta candidatura até ao fim. É fundamental que quem acredita nesta candidatura actue agora, seguindo os passos indicados e ajudando na divulgação desta mensagem.

 

Seja parte desta mudança! Aceda ao site, ouça o hino da campanha, preencha o formulário e contribua para que esta candidatura seja oficializada.

 

📌 Mais informações no site "Rumo à Presidência": joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt

 

Agradecemos a atenção e ficamos ao dispor para entrevistas ou esclarecimentos adicionais.

 

Com os melhores cumprimentos,

João Carlos Veloso Gonçalves, "Quelhas"

 

Formulário de Candidatura – João Carlos Quelhas Rumo à Presidência

Bülach, 27 Março 2025


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