Quando
a suspeita se torna confusão:
Uma análise
crítica das notícias de abuso sexual muitas vezes alarmantes
Do
estrangeiro alertaram a PJ portuguesa que deteve homem `suspeito´ por abuso
sexual de crianças. Já um dia destes, um cantor português foi preso no local
onde ia dar um concerto, e pensa-se que o tramaram, pois poderá ter sido
vingança.
A
Polícia Judiciária (PJ) prendeu um homem em Portugal, suspeito, disse suspeito,
de cometer diversos crimes de abuso sexual de crianças e pornografia infantil,
com vítimas entre os 13 e os 15 anos. A maior parte das vezes, por trás destes
sites estão homens e mulheres que, com a pornografia, tentam meter medo a quem,
porventura, usa uma foto ou manda um piropo no site ou chat, no qual intimidam
e elucidam a pagar valores para não denunciar. Muitas vezes, passam-se por
polícias, cônsules, ou embaixadas. Quando falamos em suspeito, não é de um
crime praticado, é com base na suspeita. Suspeita que pode ser falsa ou
premeditada para fazer valer a falsidade. Nem tudo que parece é. Hoje em dia,
há muitos sites e diversas redes sociais. Diria que em todas as redes sociais
há oferta de sites de pornografia. A culpa é dos desordeiros da Internet! Por
exemplo, o triste Instagram tornou-se uma grande rede de porno, onde as meninas
mostram a “parte íntima e as mamas”, oferecem serviços. Pior que isso é que
somos confrontados todos os dias com pornografia que aparece enquanto fazemos
pesquisas. Muitas vezes, sem querer, e muitas vezes por curiosidade, entramos
nesses sites. Também há sites próprios só para esse fim, e que por vezes podem
ser úteis a quem não tem um amor e é sozinho na vida, e evita andar na
prostituição de rua ou de alterne, economizando e não ganhando doenças.
Refiro-me a vídeos e não a contactos por escrito, falado ou por vídeo, apenas
vídeos. Até no cinema há filmes de porno… ninguém pode proibir ninguém de ver
um vídeo ou um filme porno, pois não!? Sejam os sites que forem, é um atentado
à humanidade, às crianças e aos adultos. Quanto a crianças, a meia-culpa é dos
pais. Sabemos que a criança tem mais probabilidade de entrar nos sites, porque
procuram tudo e mais alguma coisa, e a pesquisa entra como uma bomba no
indesejado… e agrava quando alguém te envia links para entrares em sites de
porno. Além disso, há outro tipo de sites. Diversos sites que nada têm a ver
com porno, mas têm a ver com extorquir dinheiro, vendas ilícitas e blá, blá,
além de encontros com mulheres e homens da prostituição. Os links de porno
enviados têm por trás um grande `predador´ que se
faz passar por uma menina ou um rapaz jovem, para depois tentar extorquir
dinheiro. Depois usam os telefones, WhatsApp, redes sociais para te fazerem
chamadas de voz autoritárias a dizer que são polícias e são uns méritos
merdas
aproveitadores.
Sobre o
suposto suspeito aqui dito, a investigação começou após uma comunicação das
autoridades suíças, que revelaram a existência de vários arquivos de
pornografia infantil, mostrando o detido em actos sexuais com menores. Quando
falam em arquivos e citam suspeito, não podem dizer que este ou aquele cometeu
actos sexuais, porque os actos sexuais têm de ser físicos e não virtuais. É
estranho como a PJ portuguesa, com base num telefonema da Suíça, prende um
suspeito. Sabe-se lá se não é uma vítima e não estou aqui a defender ninguém!?
Ou mais ou menos todos somos vítimas de alguma coisa. Trata-se da evolução e da
liberdade que dá a liberdade de outros se meterem na vida das pessoas, seja
qual for o motivo. Há muitos casos de problemas causados por terceiros e o mais
comum começa a ser as acusações de pedofilia ou actos sexuais virtuais. Pouco
se fala em actos pessoais consumados. A probabilidade da prova quando é uma
coisa armada é nula. Já nas redes sociais, hoje, pode-se manipular imagens. (A
mim já o fizeram, com imagem de outra pessoa e com o meu nome, o que nunca
batia certo. Mesmo assim, ameaçaram-me, tentaram extorquir dinheiro). Fui à
polícia na Suíça, telefonei para as embaixadas de Portugal e Angola, de onde
eram provenientes os telefonemas e as ameaças, incluindo a Suíça. Telefonei
para a PJ portuguesa e nenhuma das polícias fez nada. Acusei também
falsificadores de fazerem Facebook, Instagram e Blogues falsos em meu nome e lixaram-se
para a minha denúncia! Depois desta notícia, desconfio que a própria polícia
suíça deve estar metida nisto!...
Ainda
me lembro, na altura do Facebook iniciar, já vai para cerca de 20 anos. Estava
a trabalhar na loja e um indivíduo fez uma chamada em vídeo. Ainda não sabíamos
como tudo funcionava e um `merdas´ exibiu
o seu pénis. Portanto, nunca sabemos o que esperamos do outro lado. Também sei
que há casais em que a esposa fica no país e o marido sai para a emigração e
usam as redes para se `
masturbar´. Caso para dizer, que as redes
bem usadas não fazem mal a ninguém. Portanto, seja casal, namorados ou amantes,
desde que consentido, não é crime. Agrava quando nem são crianças e são uns `filhos
da puta´ a usar sites fazendo-se passar por outrem e enganam os `
burros´
com vídeos de pessoas que nem sabem distinguir o real do virtual e caem na
asneira de enviar alguma imagem própria ou de outrem e são acusados de abuso
sexual. Abuso sexual é sem consentimento e com contacto. Pois sem contacto não
é abuso sexual, porque não tem toque físico. E, porque sei de alguns
cambalachos, quero referir um deles. Um casal divorciou-se e a ex-mulher quis
vingar-se do ex-marido. Denunciou-o à polícia, alegando que ele andava nu pela
casa e que o via da janela do outro lado da rua (um deles saiu de casa e o
outro foi morar para a mesma rua, do outro lado da casa que habitava antes).
Tudo estava armado contra o marido. Qualquer pessoa pode andar em calções e
tronco nu dentro da sua casa. A vizinha, ex-mulher, não tinha de olhar para o
outro lado; se olhava, era porque gostava. O homem andava à vontade pela sua
casa e, mesmo com cortinas, principalmente à noite, vê-se tudo. Mas vale tudo
para incriminar alguém…!
A
notícia que me fez escrever esta crítica diz ainda que os primeiros contactos
com as vítimas ocorriam em plataformas de jogos online, onde o suspeito
oferecia vouchers para a compra de itens virtuais em troca de actos sexuais.
Como referem de novo, SUSPEITO. Além disso, falam em jogos online.
Sinceramente, não entendo este tipo de acusações. Se há ou não troca de vídeos
ou fotos, não quer dizer que sejam actos sexuais. Isso é outra coisa! A maior
parte das vezes, nestes casos, a vítima não é a suposta criança. É o `aproveitador´
que se está a fazer passar por criança, talvés um gay ou uma lesbiana a atrair
jovens ou adultos do mesmo sexo, embora existam crianças e adultos a fazê-lo.
Contudo, as supostas crianças também omitem a idade e, além disso, as trocas
são consentidas. Entendi no caso do artista Miguel Bravo que meteu adultos a
acusá-lo. Quiçá esses adultos não o tramaram por supostamente o artista, e tal
como foi noticiado, marcar alguns concertos em simultâneo e apanhando valores
de entrada de contractos e não devolvendo esses valores por só poder actuar num
sítio no mesmo dia à mesma hora. Pensem comigo. Mais uma vez, tal como falei
noutro português, anónimo. As notícias falam em suspeitas de aliciar uma menor
de 13 a 15 anos e as suspeitas querem dizer que não há provas e não estou a
defendê-lo, nem o conheço… Dizem ainda que o artista popular terá oferecido 100
euros à vítima por vídeos de actos sexuais. Terá! Terá ou ofereceu? Tudo muito
confuso. Se há vídeos, não se aplica “terá” e nem “suspeito”?! Seria acto de
troca de imagens ou vídeos e não acto sexual. Ou já fez sexo desde Portugal
para a China por vídeo. Virtual não é sexo e se fez algo virtual, decerto a tal
menor consentiu e até deveria ter dito que tinha 16 ou 18 anos. Já fui criança
e sei disso!
E
voltando ao suposto português, com as investigações conduzidas pelo
Departamento de Investigação Criminal da Madeira da PJ, foi possível
identificar as vítimas e os locais dos abusos, resultando na emissão de um
mandado de detenção pela autoridade judiciária competente do DIAP do Funchal,
cumprido um dia destes. Volto a repetir: ou a notícia está mal escrita e é uma
`bosta´ ou a polícia está louca, pois, como diz a mesma notícia, repito, ele é
suspeito e foi nas redes sociais que aconteceram os actos de troca de imagens.
Tanto uma vítima como outra vítima são chamados de suspeitos e troca de imagens
não é acto sexual, é pornografia, penso eu!?
O
fulano da Ilha foi detido e apresentado às autoridades judiciárias, que
decretaram a medida de prisão preventiva, enquanto o cantor Miguel Bravo saiu
em liberdade, depois de ser presente a tribunal no tribunal de Instrução
Criminal de Évora por suspeitas de aliciar uma menor. Faz-me confusão suspeitar
de alguém e não terem a certeza e nessas incertezas muitos inocentes padecem e
muitos que realizam actos ficam impunes. Actos sexuais têm de ter contacto
físico e não é ao toque da internet que se aplica essa frase aplicada e infeliz
para quem a usa. Acho que deveriam prender os autores dessas redes de pedofilia
e não os usuários…!