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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Entrevista firme, que foi descompensada pela rádio a João Carlos Veloso Gonçalves, Quelhas, sobre o seu PREPÓSITO a Presidente da República Portuguesa

Entrevista firme, que foi descompensada pela rádio a João Carlos Veloso Gonçalves, Quelhas, sobre o seu PREPÓSITO a Presidente da República Portuguesa 


João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como Quelhas, é o fundador da Revista Repórter X, uma plataforma dedicada a amplificar as vozes dos emigrantes e residentes em território nacional português, principalmente dos desfavorecidos. Durante uma recente entrevista a uma rádio de França, João Carlos falou sobre o seu PREPÓSITO, que visa transmitir mensagens claras e eficazes aos políticos em Portugal, nas Ilhas e pelo mundo, com a esperança de provocar uma mudança nas mentalidades políticas.

Através da sua revista, João Carlos 'Quelhas' tem trabalhado incansavelmente para levar o seu PREPÓSITO a diversos jornais e redes sociais. A sua determinação em lutar por justiça e igualdade reflecte-se no seu empenho em dialogar com as autoridades, destacando a importância de ouvir as necessidades da comunidade emigrante. "A minha luta é para que as vozes dos emigrantes sejam consideradas pelos políticos", não esquecendo os portugueses em Portugal,  dizendo "um dia irei regressar", afirmou.

Contudo, a entrevista não se desenrolou como João Carlos esperava. Ele manifestou insatisfação com a abordagem dos locutores, que, segundo ele, demonstraram falta de preparação para discutir questões sérias. Um dos erros técnicos mais notáveis foi a omissão do “e” em "presidente", exemplificando a falta de atenção necessária ao tratar de temas importantes. Referiu ter sido erro de teclado ou erro técnico e que era uma conversa descompensada!

Além disso, Quelhas comentou sobre a forma correcta de escrever números, ressaltando que "7.500" é a versão correta em português, enquanto "7 500" é uma prática comum em contextos europeus. Ele defendeu: "A forma como escrevo é uma opção minha, e não sou eu que vou mudar por causa de um erro de interpretação."

A Professora Ângela Tinoco reforçou que "7.500 é a forma correcta e aceita na norma portuguesa, enquanto 7 500 com o espaço, forma europeia é uma prática que pode gerar confusão". Ela destacou a importância de manter a clareza e a precisão na comunicação, especialmente em contextos onde a seriedade é fundamental.

Outro ponto crucial discutido por Quelhas foi o uso da palavra "PREPÓSITO". Embora tenha recebido críticas em redes sociais por usar "PREPÓSITO" em vez de "propósito", ele optou por manter a primeira, como uma forma de expressar o seu estilo pessoal e incutir o mesmo PREPÓSITO aos políticos. "Utilizo 'PREPÓSITO' para que a mensagem chegue com mais força, embora a semelhança da palavra "prepósito com propósito" possa se referir mais a um líder de uma comunidade ligada à religião que possa ter um PREPÓSITO, afirmou, sublinhando que as palavras que escolhe têm um significado especial na sua luta.

A frustração de Quelhas também se estendeu ao desvio do foco da entrevista pelos locutores. "Se soubesse que ia ter esta entrevista com perguntas e questões desnecessárias, não dava a entrevista", disse ele, referindo-se à falta de profissionalismo demonstrada,  apelidando os dois locutores de professores, acrescentando; "Os ouvintes vão se rir das vossas perguntas insignificantes e não das respostas que não sei ou não quero responder, que nada tem a ver com a minha possível candidatura a Presidente da República Portuguesa". Ele destacou que o papel dos entrevistadores deveria ser o de questionar, e não de desviar a conversa para assuntos irrelevantes.

A entrevista, apesar das dificuldades, serviu como uma oportunidade para Quelhas mobilizar apoio e sensibilizar a sociedade sobre a realidade dos emigrantes. Ele expressou que, mesmo que não consiga as assinaturas necessárias para se candidatar à presidência, o seu PREPÓSITO já está a ser ouvido, tendo sido mencionado em cinco jornais no Luxemburgo, França e Suíça.

A voz de Quelhas ressoa com a urgência de um apelo à mudança e à responsabilidade dos políticos em considerar as vozes daqueles que vivem fora do seu país de origem e quer encontrar também um Portugal melhor quando regressar.

Professora Ângela Tinoco 
Director: Revista Repórter X 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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