Pesquisar neste blogue

Übersetzung in Ihre Sprache

Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Conflito em Valongo: moradora luta contra consumo excessivo de água e ocupação Ilegal

Conflito em Valongo: moradora luta contra consumo excessivo de água e ocupação Ilegal

 


A situação de uma moradora em Valongo continua a agravar-se, com novas denúncias relacionadas ao elevado consumo de água e à ocupação ilegal de propriedades por terceiros.

 

Segundo a moradora, foi notificado o senhorio acerca do consumo excessivo de água, anexando-se as facturas e o auto de vistoria que comprova o valor anormal da conta. A moradora sustenta que, uma vez que o senhorio é responsável pela propriedade, ele deverá investigar a origem desse gasto excessivo – seja por fuga ou por possível roubo de água – e tomar providências, nomeadamente, através do tribunal, para despejar quem ocupa a propriedade de forma ilegal. Acrescenta que, actualmente, são os ciganos que ocupam ilegalmente a propriedade e terrenos, mas que, infelizmente, é ela quem responde em tribunal pela água que não consumiu.

 

Além disso, foi comunicada a situação às Águas de Valongo, enviando-se igualmente o comprovativo da notificação feita ao senhorio. No entanto, a situação de distúrbios na propriedade ocupada agrava-se, com música alta durante a noite, ruídos excessivos e até confrontos físicos entre os ocupantes, forçando a moradora e a sua filha a passarem a noite em claro. A filha, estudante, vai para a escola sem conseguir dormir, o que compromete o seu rendimento e bem-estar.

 

As Águas de Valongo e a GNR deslocaram-se à propriedade para uma vistoria detalhada, onde estiveram à conversa com a moradora, confirmando que não houve consumo voluntário por parte da mesma. O auto de vistoria, juntamente com o relatório pericial, dá razão à cliente, indicando que o consumo de centenas de metros cúbicos de água não foi de sua responsabilidade. A moradora insiste que as provas dos emails e o auto de vistoria são suficientes para corroborar os factos e defende que as autoridades deveriam tomar medidas firmes para solucionar o problema.

 

A moradora expressa gratidão à Revista Repórter X, que ajudou a dar visibilidade ao caso, ao mesmo tempo que lamenta a ausência de soluções adequadas. Em vez de providenciar uma casa para onde se possa mudar, as autoridades sugeriram uma possível ida para uma casa de abrigo, situação que ela encara com tristeza.

 

“Ninguém nos pode ajudar? Se não há outra solução, iremos para a casa de abrigo, mas já não aguento mais com tanto descaso e sofrimento”, desabafa a moradora, sem conter as emoções.

 

Outra mudança notada foi a substituição da bandeira rasgada – alvo de críticas – por uma árvore de Natal, facto que a moradora considera como uma reacção aos protestos feitos publicamente.

 

Contudo, a moradora lamenta a falta de resposta por parte das autoridades e sublinha que, caso a situação não seja resolvida, planeia levar a denúncia à comunicação social de maior alcance, como a CMTV, na tentativa de encontrar uma resolução para o problema que já se arrasta há tempo demais.

 

 

 

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Sem comentários: