Número total de visualizações de páginas

Traductor de Português para outras línguas

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Suíça intrometida: o papel suíço na busca pela paz na Ucrânia

Suíça intrometida: o papel suíço na busca pela paz na Ucrânia

 


Guerra entre Rússia e Ucrânia:

A possível entrada da Ucrânia na Otan, a crise na Crimeia e na região de Donbass estão no cerne da Guerra entre Rússia e Ucrânia. O conflito começou em 2022. As consequências da Guerra entre Rússia e Ucrânia incluem mais de 8 milhões de ucranianos que buscam refúgio noutros países da Europa. A guerra trouxe impactos para os países envolvidos e para a comunidade internacional, afectando as esferas política, econômica e social. A visita à Ucrânia dos presidentes europeus tem levantado suspeitas, pois durante essas visitas não há bombardeios. Por outro lado, os Estados Unidos e a União Europeia são frequentemente culpados por partes do conflito, já que fornecem armamentos à Ucrânia, o que é visto como incentivo à guerra. Argumenta-se que a paz se faz com negociações, não com armas. Há temores de que a situação possa desencadear uma guerra mundial, com os EUA sendo apontados como responsáveis por darem suporte a terroristas.

 

A Guerra entre a Rússia e a Ucrânia é um conflito no Leste da Europa. Após um longo período de tensões, tropas russas invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, atacando cidades próximas a Kyiv e outros pontos estratégicos. O contra-ataque ucraniano em meados de 2022 fez a Rússia recuar em alguns pontos, mas ainda mantém domínio sobre grandes áreas no Leste e Sul da Ucrânia.

 

Mais de um ano após o início da guerra, os ataques continuam e resultam em dezenas de milhares de mortos e feridos, além de 8 milhões de refugiados. As consequências da guerra são também econômicas e políticas, afectando a geopolítica, acordos diplomáticos e comércio internacional.

 

Contexto histórico da Guerra entre Rússia e Ucrânia:

A guerra foi deflagrada em 24 de fevereiro de 2022, após meses de acirramento de tensões na fronteira entre os países. Ambos os territórios fazem parte do Leste Europeu e compartilham semelhanças econômicas, socioculturais e étnicas. Durante o século XVIII e XX, partes da Ucrânia foram incorporadas ao Império Russo e à União Soviética, respectivamente. A Ucrânia tornou-se independente apenas em 1991, com a dissolução da URSS.

 

A Crimeia é uma região estratégica que foi cedida pela União Soviética à Ucrânia em 1954. Após a dissolução da URSS, o Memorando de Budapeste (1994) assegurou a integridade territorial da Ucrânia, incluindo a Crimeia. No entanto, em 2014, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou movimentos separatistas em Donbass, levando à atual crise.

 

Causas da Guerra entre Rússia e Ucrânia

Uma das principais causas foi a retomada das negociações para a entrada da Ucrânia na Otan, vista pela Rússia como uma ameaça à sua integridade territorial. A Rússia também reconheceu a independência de Lugansk e Donetsk, áreas com forte presença de população russa, alegando proteger essa população das ofensivas ucranianas. A queda de popularidade de Vladimir Putin devido à pandemia de covid-19 também pode ter influenciado a decisão de invadir a Ucrânia como forma de recuperar apoio interno.

 

Fases da Guerra entre Rússia e Ucrânia:

1.      1ª fase (24 de Fevereiro de 2022 ao início de Junho): Invasão inicial e ataques a diversas regiões da Ucrânia. Cidades próximas a Kyiv, como Bucha, foram severamente afetadas, resultando em centenas de vítimas civis.

 

2.      2ª fase (Junho a Agosto): Retirada das tropas russas de Kyiv e concentração das ofensivas no Leste ucraniano. A usina nuclear de Zaporizhzhia foi ocupada, gerando temor de um novo desastre nuclear.

 

3.      3ª fase (Setembro a Novembro): Contra-ataques ucranianos recuperaram áreas no Leste e Sul. Uma explosão na ponte entre a Rússia e a Crimeia aumentou as tensões.

 

4.      Fase actual (desde Novembro de 2022): Ataques às infraestruturas de energia da Ucrânia, agravando a crise humanitária durante o inverno.

 

Cimeira da Paz na Suíça:

A Cimeira da Paz, realizada na Suíça, contou com a presença de 92 países e quase 60 chefes de Estado e de governo. Nuno Rogeiro descreveu o evento como "uma grande vitória para a Ucrânia", comparando Zelensky a um moderno Astérix. O encontro resultou num texto que reafirma a integridade territorial da Ucrânia.

 

No entanto, a Revista Repórter X criticou a Suíça e outros países europeus por apoiar a Ucrânia com armamentos, argumentando que isso incentiva a guerra. O escritor português radicado na Suíça, Quelhas, afirmou que "Portugal não tem por onde fugir, só se se atirarem ao mar", destacando a vulnerabilidade de Portugal no contexto de um possível conflito maior.

 

Putin define condições para a paz:

Putin afirmou que a Rússia está pronta para cessar-fogo se a Ucrânia abandonar a intenção de aderir à NATO e retirar tropas das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia. Ele criticou a realização da Cimeira da Paz sem a participação da Rússia e alertou que o mundo está "perto do ponto de não-retorno" devido à "arrogância" do Ocidente. Reagindo à decisão dos líderes do G7 de usar activos russos congelados para financiar a reconstrução da Ucrânia, Putin classificou a acção como "roubo" e afirmou que não ficará impune.

 

A Cimeira da Paz na Suíça, realizada num ambiente de alta segurança perto dos Alpes, procurou apoiar o plano de paz de Kiev e isolar a Rússia, com o objectivo de pressionar Moscovo a negociar um acordo que garanta a segurança nuclear, a exportação de cereais e a libertação de prisioneiros ucranianos.

 Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Sem comentários: