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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Nova contestação de cobranças indevidas de IUC: um caso que clama por mudanças

Nova contestação de cobranças indevidas de IUC: um caso que clama por mudanças

 

Contestação ao Sistema Fiscal Português: o caso do IUC de 2023

Foi apresentada uma nova contestação relativamente às cobranças indevidas do Imposto Único de Circulação (IUC) de 2023. O contribuinte, que reside no estrangeiro, expressou indignação com a forma como o processo foi conduzido, especialmente pela falta de clareza e o envio da resposta da queixa ao representante fiscal, em vez de diretamente ao requerente.

 

A resposta, assinada pelo Diretor de Serviços Nuno de Oliveira Fernandes e pelo técnico Carlos Fortio, mencionou a falta de actualização da morada como causa da confusão. No entanto, o contribuinte afirma que essa actualização foi realizada em várias ocasiões, quer no consulado, quer nas Finanças, o que levanta dúvidas sobre a gestão interna desses dados.

A necessidade de mudança no sistema de cobrança do IUC

Uma das principais críticas levantadas é a falha do sistema fiscal em notificar os contribuintes, especialmente os emigrantes, acerca do pagamento do IUC. Ao contrário do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), que é regularmente lembrado aos contribuintes pelos seus representantes, o IUC não conta com esse mesmo processo de aviso, o que leva a esquecimentos frequentes e subsequentes penalizações. Segundo a contestação, "quase todos os emigrantes se esquecem do IUC porque não há aviso, ao contrário do IMI", sugerindo que essa falta de comunicação resulta em juros e coimas desproporcionais.

Há também uma crítica à legislação vigente, que é descrita como favorecendo o Estado em detrimento dos cidadãos, com processos que dificultam o entendimento e cumprimento das obrigações fiscais de forma justa.

Uma exigência de reembolso e justiça

Além de contestar as cobranças indevidas, o contribuinte exige o reembolso de um valor que considera ser fruto de uma cobrança abusiva. Já foram enviadas comunicações a várias entidades, incluindo o Ministério Público, exigindo uma revisão das práticas fiscais e uma mudança no sistema, de forma a garantir que os emigrantes sejam devidamente informados e protegidos contra práticas fiscais injustas.

Conclusão:

Este caso destaca as dificuldades enfrentadas pelos emigrantes no cumprimento das suas obrigações fiscais, agravadas pela falta de comunicação adequada por parte do sistema. Há uma exigência crescente de que o Governo reforme as práticas de cobrança, garantindo que todos os contribuintes, especialmente os que residem fora do país, sejam tratados com justiça e equidade.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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