A
importância dos pequenos partidos nas eleições europeias e nacionais em
Portugal
Os pequenos partidos
deveriam ter mais expressão em Portugal, ter mais poder e mesmo assaltar o
poder para mostrarem que são diferentes e retirarem de lá as ditaduras modernas
do poder, tanto aqueles que concorrem sozinhos como aqueles que fazem
coligações. Não se entende quando alguns partidos chamam extrema direita ao
Chega, quando podíamos chamar "extrema esquerda" ou "extrema
comunista" ou ainda "extrema fascista" a vários partidos!?
Parece que estão com medo e medo de quê?!
Cerca de 373 milhões
de eleitores europeus foram chamados a votar para o Parlamento Europeu entre 06
e 09 de Junho. Em Portugal, a votação foi hoje, no dia 09 de Junho.
Foram
escolhidos 720 eurodeputados, 21 dos eurodeputados são portugueses.
Concorrem às eleições
em Portugal 17 partidos e coligações: AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN,
ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.
O
nosso camarada, Deputado pela Europa, Dr. Paulo Pisco, disse:
“Estou
muito orgulhoso por ter feito voto em mobilidade, a primeira vez na nossa
história democrática, graças à desmaterialização dos cadernos eleitorais. É
simples e rápido, tanto para os eleitores como para os membros da mesa.”
Explico
o que é o voto em mobilidade para recenseamentos no estrangeiro e gratifico o
ex. Governo de António Costa por ter trabalhado para o voto em mobilidade,
mesmo assim VENCEU a abstenção:
O voto em mobilidade
permite que os eleitores registados votem em qualquer mesa de voto do país,
independentemente da sua área de residência, graças à desmaterialização dos
cadernos eleitorais, bastando apresentar um documento de identificação válido
como o Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade, passaporte ou carta de
condução.
No caso dos eleitores
recenseados nos consulados na Suíça, se, ao renovar o Cartão de Cidadão ou ao
registarem-se como novos residentes, optarem por não votar, ficarão excluídos
do processo eleitoral e não poderão votar em lado nenhum.
O
nosso homólogo, Dr. Paulo Pisco, faz referência ainda a:
“Nas
eleições de dia 8 e 9 de junho para o Parlamento Europeu, os eleitores
registados nos consulados no estrangeiro podem votar em qualquer parte do mundo
onde haja mesas de voto, independentemente de onde estão registados. Por
exemplo, um eleitor registado em Paris, Genebra ou Rio de Janeiro pode votar em
Lisboa, Luxemburgo, Porto ou Toronto, porque os cadernos eleitorais estão desmaterializados.
Não há desculpa para não votar. É preciso defender a Europa da extrema-direita,
que a quer destruir por dentro. Defender a Europa é defender as nossas
liberdades, é defender Portugal. Já agora, vote no partido mais europeísta de
todos e na lista do PS, encabeçada por Marta Temido.”
Para já, venceu o PS
para o Parlamento Europeu, quando tinha perdido as eleições Legislativas para a
AD. Portugal com representação do PS na Europa, quer na Europa e pela Europa,
com o Dr. Paulo Pisco e Marta Temido, deve mostrar o que vale ou numa próxima,
o PS leva uma coça do Chega ou do Bloco de Esquerda ou duma Iniciativa Liberal,
entre outros partidos pequenos que estão a crescer!?
Os
nomes dos deputados portugueses eleitos para o Parlamento Europeu:
O PS venceu, mas
perdeu um deputado face a 2019, ficando com oito deputados. A AD mantém-se com
sete deputados. Chega e a IL estreiam-se no Parlamento Europeu com dois
deputados cada. BE e PCP perderam um deputado e, portanto, só elegem um
deputado.
Aqui estão os nomes
dos 21 deputados que vão representar Portugal no Parlamento Europeu:
Partido
Socialista (PS) — 8 deputados
1.
Marta Alexandra Fartura Braga Temido de Almeida Simões
2.
Francisco José Pereira de Assis Miranda
3.
Ana Catarina Veiga dos Santos Mendonça Mendes
4.
Bruno Alexandre Rocha Gonçalves
5.
André Filipe Franqueia Rodrigues
6.
Carla Maria Nunes Tavares
7.
Isilda Maria Prazeres dos Santos Varges Gomes
8.
Sérgio Miguel Sousa Gonçalves
Aliança
Democrática (AD) — 7 deputados
1.
Sebastião Maria Reis Bugalho
2.
Paulo Alexandre Matos Cunha
3.
Ana Miguel Pedro Soares
4.
Hélder António Guerra de Sousa e Silva
5.
Ana Lídia Fernandes Oliveira Pereira
6.
Sérgio Humberto Pereira da Silva
7.
Paulo Roberto de Medeiros do Nascimento Cabral
Chega
— 2 deputados
1.
António Manuel Moreira Tanger Corrêa
2.
Tiago da Mota Veiga Moreira de Sá
Iniciativa
Liberal (IL) — 2 deputados
1.
João Fernando Cotrim de Figueiredo
2.
Ana Vasconcelos Martins
Bloco
de Esquerda — 1 deputada
1.
Catarina Soares Martins
CDU
— 1 deputado
1.
João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira
Aqui estão os nomes
daqueles que lutaram para conseguir o seu lugar como deputados para representar
Portugal no Parlamento Europeu e que não conseguiram: Livre, PAN, ADN, MAS,
Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.
Penso que os pequenos
partidos deveriam ter muito mais poder e mesmo assaltar o poder a nível
nacional para que PS e PSD, sobretudo, desaparecessem, porque não vemos nada a
evoluir e Portugal precisa de sangue novo. Mudam os candidatos, mas ficam no
sistema dos partidos viciados. No lote incluo os pequenos partidos de alianças
como o PCP e o PEV, CDS e o PPM, Bloco de Esquerda, que compactuaram com os
partidos com quem fazem alianças e não deram soluções, deixaram e deixam fazer
o que o maior partido dessa coligação quer fazer e disso não tenham dúvidas!
Não quero
cumprimentar necessariamente os ganhadores e sim os perdedores: Livre, PAN,
ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP,
isto porque não devem desistir para mudarmos as políticas em Portugal para
podermos ter uma vida condigna melhor em todos os aspectos e que defendam
também os nossos emigrantes e recebam melhor os imigrantes e migrantes.
autor; Quelhas
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial