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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Noventa e seis anos, um friso de vida, longo, numa só vida de existência

Noventa e seis anos, um friso de vida, longo, numa só vida de existência


“Noventa e seis anos
Um friso de vida
Longo
Numa só vida
De existência
Noventa e seis anos
Expostos
Numa pele enrugada
E um corpo inteiro
De histórias
É incrível
A coragem de quem vive
O tempo
E o assume em cada ruga
Sem a tentar disfarçar
Sentido
Cada linha rasgada
Na pele
Como bênção
De versos
Continuadamente
Escritos
No amanhecer
Do dia
Que confirma
A continuidade
Da vida
Abençoados
Os que envelhecem
Agradecidos
Pela oportunidade
Abençoados
Os que envelhecem
E sabem
Que a alma
Não têm idade
E aqui
É só passagem
Na ponte
Que une
À eternidade

Parabéns
Laura Cardoso”

Sónia Machado Oliveira

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

A troca de notas e as histórias insólitas de dinheiro perdido

A troca de notas e as histórias insólitas de dinheiro perdido


Uma questão curiosa acerca do dinheiro envolve tanto a sua produção como as regras que regulam o seu uso. Embora o dinheiro seja feito numa gráfica e haja normas globais sobre o seu surgimento, o foco aqui é outro.

Recentemente, foi reportado um caso de uma pessoa que encontrou 5.500 euros em dinheiro numa gaveta. No entanto, ao tentar depositá-los no banco, deparou-se com um obstáculo: o banco recusou-se a aceitar as notas. O motivo? As notas encontravam-se em mau estado, danificadas e sujas devido ao tempo de armazenamento inadequado.

A situação é semelhante a um caso internacional. Nos Estados Unidos, o Bureau of Engraving and Printing permite a troca de notas danificadas, mas o processo é demorado, podendo levar até três anos. Em Portugal, as regras do Banco de Portugal são claras: é possível trocar notas danificadas desde que certas condições sejam cumpridas. A autenticidade da nota tem de ser confirmada e, se a nota não estiver inteira, a parte apresentada deve ser superior a 50%. Se houver suspeitas de dano intencional, é necessário justificar a causa do dano e identificar-se.

Vou relatar duas situações: uma mulher guardou a maior parte dos cheques do ordenado do marido e, quando acabou o escudo e veio o euro, ela não conseguiu cambiar o cheque e recuperar o dinheiro. As razões foram duas: a moeda mudou e o tempo para cambiar expirou, além disso, a fábrica tinha encerrado por falência. Este caso mostra uma pobreza mental desta mulher e o retrato de muitos portugueses no passado.

Outra situação, antigamente nos meios rurais, os lavradores e caseiros escondiam o dinheiro no buraco das paredes nas cortes dos animais e, por vezes, mudavam-no de sítio. Lembro-me de uma vez que a GNR interceptou um rapaz e intimidou-o, acusando-o de roubar dinheiro. Afinal, o lavrador para quem ele trabalhava tinha mudado o dinheiro de um buraco na parede para outro, e o dinheiro acabou por aparecer. Há coisas do arco da velha.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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Marisa Cunha

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Comunicado do Propósito Nr° 1: reunir o apoio necessário para formalizar a candidatura à Presidência da República Portuguesa

Nr° 1 - Comunicado do Propósito: 

pedido de apoio para recolha de 7.500 assinaturas rumo à candidatura à Presidência da República Portuguesa

Introdução:

Olá! Vou escrever um ou dois propósitos por mês, e este primeiro é uma breve explicação de como irei avançar com o meu projecto. Para começar, é preciso dar o primeiro passo: reunir o apoio necessário para formalizar a candidatura.

 

O que pretendo? Mudar mentalidades políticas. Sei que será mais difícil reunir as 7.500 assinaturas do que alcançar a presidência, caso consiga provar à Comissão Nacional de Eleições que atingi essa meta. Com a validação das assinaturas e o registo no Tribunal Constitucional, estarei a um passo de ser o melhor Presidente da República de todos, isto porque eu confio nos cidadãos na diáspora e nos residentes em Portugal para depois eles confiarem em mim.

 

Se não acreditasse que é possível, apesar de saber o quanto é difícil, desistiria agora. Mas como não sou de desistir, vou em frente, em busca de um sonho. Esse sonho são os portugueses que vão decidir.

 

Quem sou e o que me move?

 

Sou João Carlos Veloso Gonçalves, mais conhecido pelo pseudónimo “Quelhas.” Como empresário, fundador da Revista Repórter X, escritor, poeta, crítico e defensor dos direitos dos humanos, emigrantes e residentes, dedico-me a promover a justiça, igualdade e dignidade para todos os portugueses, onde quer que estejam. Apoio valores familiares e luto para que os emigrantes sejam respeitados e valorizados, com os seus direitos reconhecidos.

 

O caminho à frente:

Para que esta candidatura siga em frente, preciso do vosso apoio para a recolha de, no mínimo, 7.500 assinaturas. Conto com a ajuda de todos os portugueses na Suíça, e nos países vizinhos, dentro e fora da Europa, para assinarem e divulgarem esta iniciativa.

 

Para avançar, é necessário que as assinaturas estejam nos formulários oficiais da Comissão Nacional de Eleições (CNE), físicos ou online, preenchidos com nome completo, número de identificação civil, número de eleitor e assinatura física.

 

Dentro em breve deixo AQUI os formulários

 

Vamos dar o primeiro passo juntos.

 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 29 de outubro de 2024

A origem do nome restaurante

A origem do nome restaurante 


A origem do nome "restaurante", o autor menciona que os suíços omitem o 'e' final da palavra francesa "restaurant", considerando essa prática como uma mania de se quererem destacar ou serem diferentes. Além disso, o autor sugere que isso se assemelha a uma invenção despropositada. Para reforçar essa ideia, faz apenas uma comparação com a palavra "contacto" (ou "kontakt"), mencionando que existem muitas palavras semelhantes reeventadas. Fazem o mesmo com as cores das placas da autoestradas em relaçãoà Europa, mas ressalta que o foco principal é a origem do termo "restaurante". O autor, então, convida o leitor a continuar a explorar esse tema. 

ORIGEM DA PALAVRA RESTAURANTE Em 1765, um estalajadeiro chamado Dossier Boulanger abriu um restaurante em Paris e pendurou na porta a seguinte placa: "Come ad me vos qui Stomach laboratis et ego restaurabo vos" Não houve muitos parisienses que no ano 1765 sabia ler francês, muito menos latim, mas quem sabia sabia que Boulanger, o proprietário, disse: "Venham para minha casa, homens de estômago cansado, e eu os restaurarei." A frase fez tanto sucesso que, desde então, todos os restaurantes do mundo são chamados de “restaurantes”. Além da deliciosa gastronomia que se tornou famosa em toda a França, Boulanger encantou seus comensais com deliciosas sobremesas preparadas por ele mesmo e devido à fama de seus doces Boulanger é também o “culpado” que na França as padarias são chamadas de “boulangeries”. A palavra restaurante logo se consolidou e os mais conceituados chefs que até então trabalhavam apenas para famílias privadas, reis e ministros também abriram seus próprios negócios ou foram contratados por um novo grupo de pequenos empresários: os donos de restaurantes. O termo “restaurante” chegou aos Estados Unidos em 1794, trazido pelo refugiado francês da revolução Jean Baptiste Gilbert Paypalt, que fundou o que seria o primeiro restaurante francês nos Estados Unidos denominado Julien's Restorator.HP.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

A importância da integração e do reconhecimento humano

A importância da integração e do reconhecimento humano


Trabalho num local onde sou o único português, rodeado por diversas cidadanias, principalmente a albanesa, onde a maioria fala albanês, alguns falam italiano e a maior parte fala mal o alemão. Não sou invisível; sou tratado bem e sou parte da integração da equipa. Ora comunicamos por palavras, ora por gestos e sorrisos, onde a língua não é barreira. Penso que há mais compatibilidade em trabalhar com pessoas de diferentes nacionalidades do que em trabalhar apenas com os meus compatriotas. A história que se segue é admirável, tão boa como a minha, onde nos preocupamos uns com os outros e servimos café e chocolates uns aos outros.

Um homem trabalhava num frigorífico. Um dia, quando terminou o seu horário de trabalho, foi a uma das câmaras frigoríficas para fazer uma inspeção de última hora, mas, por uma fatalidade, a porta fechou-se e ele ficou trancado. Embora tivesse gritado e batido na porta com todas as suas forças, ninguém o ouviu. A maioria dos funcionários já tinha ido embora, e era impossível ouvir os gritos vindos de dentro da câmara. Cinco horas mais tarde, quando o homem já estava à beira da morte, alguém abriu a porta. Era o segurança que lhe salvou a vida. Após recuperar-se, o homem perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a porta, quando isso não fazia parte da rotina do seu trabalho. O segurança explicou: “Eu trabalho nesta empresa há trinta e cinco anos. Centenas de trabalhadores entram e saem todos os dias, mas você é o único que me cumprimenta pela manhã e se despede de mim à tarde. Os outros tratam-me como se eu fosse invisível. Hoje, como todos os dias, você me disse ‘OLÁ’ na entrada, mas não ouvi o seu ‘ATÉ AMANHÃ’. Espero o seu ‘olá’ e o seu ‘até amanhã’ todos os dias. Para você, eu sou alguém... Ao não ouvir a sua despedida, sabia que algo podia ter acontecido.”

Reprodução Internet
Fonte: Meduzas.2

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Conflito em Valongo: moradora luta contra consumo excessivo de água e ocupação Ilegal

Conflito em Valongo: moradora luta contra consumo excessivo de água e ocupação Ilegal

 


A situação de uma moradora em Valongo continua a agravar-se, com novas denúncias relacionadas ao elevado consumo de água e à ocupação ilegal de propriedades por terceiros.

 

Segundo a moradora, foi notificado o senhorio acerca do consumo excessivo de água, anexando-se as facturas e o auto de vistoria que comprova o valor anormal da conta. A moradora sustenta que, uma vez que o senhorio é responsável pela propriedade, ele deverá investigar a origem desse gasto excessivo – seja por fuga ou por possível roubo de água – e tomar providências, nomeadamente, através do tribunal, para despejar quem ocupa a propriedade de forma ilegal. Acrescenta que, actualmente, são os ciganos que ocupam ilegalmente a propriedade e terrenos, mas que, infelizmente, é ela quem responde em tribunal pela água que não consumiu.

 

Além disso, foi comunicada a situação às Águas de Valongo, enviando-se igualmente o comprovativo da notificação feita ao senhorio. No entanto, a situação de distúrbios na propriedade ocupada agrava-se, com música alta durante a noite, ruídos excessivos e até confrontos físicos entre os ocupantes, forçando a moradora e a sua filha a passarem a noite em claro. A filha, estudante, vai para a escola sem conseguir dormir, o que compromete o seu rendimento e bem-estar.

 

As Águas de Valongo e a GNR deslocaram-se à propriedade para uma vistoria detalhada, onde estiveram à conversa com a moradora, confirmando que não houve consumo voluntário por parte da mesma. O auto de vistoria, juntamente com o relatório pericial, dá razão à cliente, indicando que o consumo de centenas de metros cúbicos de água não foi de sua responsabilidade. A moradora insiste que as provas dos emails e o auto de vistoria são suficientes para corroborar os factos e defende que as autoridades deveriam tomar medidas firmes para solucionar o problema.

 

A moradora expressa gratidão à Revista Repórter X, que ajudou a dar visibilidade ao caso, ao mesmo tempo que lamenta a ausência de soluções adequadas. Em vez de providenciar uma casa para onde se possa mudar, as autoridades sugeriram uma possível ida para uma casa de abrigo, situação que ela encara com tristeza.

 

“Ninguém nos pode ajudar? Se não há outra solução, iremos para a casa de abrigo, mas já não aguento mais com tanto descaso e sofrimento”, desabafa a moradora, sem conter as emoções.

 

Outra mudança notada foi a substituição da bandeira rasgada – alvo de críticas – por uma árvore de Natal, facto que a moradora considera como uma reacção aos protestos feitos publicamente.

 

Contudo, a moradora lamenta a falta de resposta por parte das autoridades e sublinha que, caso a situação não seja resolvida, planeia levar a denúncia à comunicação social de maior alcance, como a CMTV, na tentativa de encontrar uma resolução para o problema que já se arrasta há tempo demais.

 

 

 

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 27 de outubro de 2024

Inveja: Sua vela não perde a luz acendendo outra

Inveja: Sua vela não perde a luz acendendo outra


Em 1896, Thomas Edison, o grande inventor da lâmpada elétrica, estava a trabalhar num desenho de um carro quando soube que um jovem da sua empresa tinha criado um carro experimental. Edison conheceu este jovem, Henry Ford, numa festa da empresa em Nova Iorque e ficou completamente impressionado com a sua ideia de carro movido a gasolina. Edison, que estava considerando a eletricidade como uma fonte de energia, entusiasticamente encorajou Ford, dizendo: "Jovem, essa é a coisa! Você tem-na! Acho que estás no caminho certo! Eu encorajo você a continuar suas buscas! "

Encorajado pelo respeitado inventor, Henry Ford continuou o seu trabalho, eventualmente inventando um carro que o tornou rico.

Em 9 de dezembro de 1914, o laboratório e a fábrica de Edison foram destruídos pelo incêndio. Aos 67 anos, os danos foram muito extensos para o seguro cobrir. Antes das cinzas estarem frias, Henry Ford entregou ao Edison um cheque de 750.000 dólares com um bilhete dizendo que Edison poderia ter mais se necessário.

Em 1916, Ford mudou sua casa ao lado da Edison. Quando Edison foi mais tarde confinado a uma cadeira de rodas, Ford também conseguiu uma cadeira de rodas para que eles pudessem correr um com o outro.

Thomas Edison fez Henry Ford acreditar em si mesmo, criando uma amizade para a vida.

👉🏿 LIÇÃO: Nunca tenha inveja do sucesso dos outros. Se não consegues ganhar uma corrida, ajuda a pessoa à tua frente a bater o recorde. Sua vela não perde a luz acendendo outra. Sigamos este exemplo de apoio e animação uns aos outros! 

Autor desconhecido

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 26 de outubro de 2024

Avarenta ou mão de vaca

Avarenta ou mão de vaca


Hetty Green foi a mulher mais mão de vaca (pão duro) da história, sua riqueza está estimada em mais de 2,3 bilhões de dólares. Hetty Greene nasceu nos EUA em 1835.

Era a única filha de um homem de negócios rico. Herdou de seu pai uma fortuna estimada em 7,5 milhões de dólares. Quando tinha 21 anos, mudou-se para Nova York para investir dinheiro em Wall Street e foi chamada de “A Bruxa Malvada de Wall Street”.

Ela casou com um milionário como ela, mas ainda vivia dos restos de bolos e biscoitos quebrados nas mercearias e discutia para conseguir um osso grátis para o seu cachorro todos os dias.

Hetty Green era uma mulher muito gananciosa, apesar de ser a mulher mais rica da América durante a idade dourada, costurando suas próprias cuecas desde os 16 anos e não as trocou nem comprou outras até o dia da sua morte.
Nunca gastou um centavo, por isso se dizia que nunca usava água quente, que usava um vestido preto que não se mudava até estar completamente gasto e que vivia de comer um bolo que custava apenas dois centavos.

Ela fez com que o filho dela amputasse a perna porque quando quebrou ela atrasou o tratamento porque insistiu em não gastar dinheiro e continuou procurando atendimento médico gratuito.
Hetty Green morreu em 1916 aos 81 anos na cidade de Nova Iorque e foi inscrita no Guinness Book dos Recordes como a "pessoa mais forreta (pão duro) do mundo".

A causa de sua morte foi um AVC devido a uma briga com sua empregada porque a empregada pediu um aumento no seu salário magro. Ela morreu e deixou uma enorme fortuna, e seus filhos não herdaram sua extrema forrema, mas foram generosos ao ponto de sua filha construir um hospital grátis com seu dinheiro!

Web.com

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ABOLIR A PROPINA NO ENSINO DE PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO

ABOLIR A PROPINA NO ENSINO DE PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO

O Ensino de Português no Estrangeiro constitui uma modalidade especial de educação escolar de ensino, facultativa, particularmente dirigida aos filhos dos portugueses residentes no estrangeiro, que tem como objetivo a valorização pessoal e a valorização e promoção da língua e da cultura portuguesa, bem como a sua difusão internacional.

A língua portuguesa constitui um importante fator de afirmação da presença portuguesa no mundo e um elemento central da política externa nacional. Associado à língua está também a cultura e a economia, a identidade e a ligação a Portugal. Por isso, e como estabelece a Constituição e as respetivas leis que enquadram a sua implementação, como o Decreto-Lei nº 165/2006 e a Lei de Bases do Ensino, a Língua e a cultura devem ser valorizadas em todas as dimensões e em todos os graus de ensino, o acesso aos cursos deve ser facilitado e a sua expansão e melhoria pedagógica deve ser promovida.

Logo após a introdução, em 2012, pelo Governo do PSD/CDS, de uma taxa de frequência, vulgo, propina, que nunca antes existira, o Grupo Parlamentar do PS defendeu a sua abolição, como forma de atenuar as diferenças nos perfis de ensino nos países onde é lecionado, fruto de diferentes práticas administrativas e orientações educativas. Agora, em coerência com o que defendeu no seu programa eleitoral e na campanha, o Partido Socialista volta a propor o fim da propina nos cursos tutelados pelo Instituto Camões, através de um Projeto de Lei já apresentado no Parlamento.

Deve referir-se que, mesmo sem haver estudos que o comprovem, é de admitir que o pagamento da propina possa constituir-se como fator dissuasor para a inscrição de jovens nos cursos tutelados pelo Instituto Camões. Tem sido esta, pelo menos, a posição de inúmeros responsáveis das comunidades, entre sindicatos, professores, associações de pais e Conselho das Comunidades Portuguesas.

O caso da França é paradigmático, devido à cogestão dos cursos com o Ministério francês da Educação e as mairies, persistem tanto os cursos tutelados pelo Instituto Camões, que são gratuitos e certificados, como um ensino associativo bastante disseminado, que é pago mas não é certificado, e a que, por vezes, falta a necessária qualidade.

Ao longo do tempo, os cursos de português no estrangeiro têm ganho prestígio e solidez devido à qualidade dos conteúdos e à certificação dos cursos, tornando-se cada vez mais um importante instrumento de valorização pessoal e profissional, cumprindo ao mesmo tempo o desígnio de reforçar a ligação afetiva a Portugal e de projetar de forma mais enfática o país a nível global.

Dada a sua projeção a nível global e a sua presença em várias dezenas de instituições internacionais, a Língua Portuguesa e o seu ensino devem ser encaradas com mesmo tipo de ambição que outras línguas amplamente faladas, como o Inglês ou o Castelhano, deixando assim definitivamente para trás a perceção redutora da Língua Portuguesa como Língua de emigração.

Por isso mesmo, deve continuar a ser feita a aposta na introdução de outras tipologias de ensino, sempre com natureza complementar, de que é exemplo a experiência de ensino on-line em Bordéus e Estrasburgo, de forma a tentar alcançar os jovens que estão mais longe dos centros urbanos com maior aglomeração de portugueses. Tudo o que for feito politicamente pela Língua e cultura portuguesas ensinadas no estrangeiro através dos cursos tutelados pelo Instituto Camões, deve ser no sentido de valorizar e fortalecer a sua presença no mundo, melhorando os meios didáticos e pedagógicos, dando resposta aos milhares de pedidos para a abertura de cursos ou frequência de aulas, apostando sempre na integração dos cursos nos currículos escolares locais e aumentando o número de alunos e professores, motivando uns e outros.

É, por isso, importante assegurar que a Língua portuguesa seja transmitida com a maior qualidade pedagógica e eficácia possível, nunca perdendo de vista que ela poderá ser falada por mais de 350 milhões de pessoas em 2050, particularmente devido ao crescimento demográfico na África lusófona.

 

Paulo Pisco

Eleito pelo Círculo da Europa


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Aviação; Isso não pode ser feito, velho

Aviação; Isso não pode ser feito, velho


Estou prestes a completar 65 anos. Trabalhei como piloto de linha aérea por 36 anos. Sou razoavelmente inteligente, mas admito que estou longe de ser um prodígio e nunca recebi ofertas para trabalhar no JPL ou na NASA.

Sou basicamente uma pessoa comum, excelente em ser humilde. Aos 64 anos, tive que aprender a voar o avião comercial mais complexo e avançado em serviço, o Airbus A350.
Tinha pilotado o relativamente simples Boeing 767 pelos últimos 25 anos e nunca tinha voado um Airbus, que é completamente diferente de um Boeing em quase todos os aspectos. Fui a pessoa mais velha a tentar passar pelo programa de qualificação inicial do A350 da Delta.
Fui avisado de que até mesmo pilotos muito mais jovens estavam achando o treinamento extremamente desafiador e que, devido à minha idade, o sucesso poderia não ser uma opção. Era uma aeronave extremamente complexa.
O manual de treinamento tem literalmente 7.000 páginas. Incontáveis vídeos de treinamento, seis semanas de simuladores, exames eletrônicos e orais extremamente difíceis. “Isso não pode ser feito, velho”, muitos diziam.

BOBAGEM! Passei pelo treinamento e, na verdade, achei fácil. Não foi mais desafiador do que quando fiz o treinamento do MD-11 em 1991, aos 34 anos, embora o A350 fosse um programa de treinamento muito mais difícil. Não tive qualquer declínio na minha capacidade de aprendizado em 30 anos e passei pelo programa extremamente difícil sem problemas. Se eu consigo manter minha capacidade de aprender tarefas complexas facilmente aos meus 60 e tantos anos, qualquer um pode.

Para responder à pergunta: para alguns, pode ser aos 30, ou 40, ou 50, etc. No entanto, cada pessoa é diferente. Algumas pessoas ainda são extremamente lúcidas e capazes de aprender bem em seus 90 anos. Não presuma. Não se menospreze em nenhuma idade. Não tenha preconceito contra pessoas mais velhas e não as subestime, porque muitos deles são tão espertos ou até mais do que você. Trate bem todas as pessoas, especialmente as mais velhas, porque num piscar de olhos, você será uma delas e vai adorar quando alguém o tratar com dignidade e um pouco de respeito.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O sucesso começa quando escolhemos nossas batalhas:

O sucesso começa quando escolhemos nossas batalhas:


Comecei a ter sucesso quando deixei pequenas lutas para pequenos lutadores.

Parei de lutar contra aqueles que fofocavam sobre mim, deixei de lado as festas e amigas que não me ajudavam.

Parei de lutar com o meu marido, hoje ex-marido, com meus parentes, amigos e cunhados(as).

Parei de lutar por atenção, ciúmes e pelo que achava que eram meus direitos e que deveria cobrar dos outros.

Parei de lutar para atender às expectativas do público sobre mim.

Parei de lutar pelos meus direitos com pessoas estúpidas.

Deixei essas lutas para aqueles que não têm mais nada pelo que lutar.

E comecei a lutar pela minha visão, meus sonhos, minhas ideias e meu destino. Comecei a focar fortemente em mim, sem destruir minha família, mesmo sentindo que a luta era só minha, até que tive que seguir sozinha.

O dia em que desisti de pequenas lutas foi o dia em que comecei a ter sucesso.

Algumas lutas não valem o nosso tempo, não valem nossa energia. Tenha um objetivo e nunca se desvie dele, mesmo que os outros não acreditem em você. Você é o suficiente. Siga firme no seu foco!

Escolha com sabedoria pelo que você luta.

Marlene Mendes

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Querem acabar com a liberdade de cagar e mijar

Querem acabar com a liberdade de cagar e mijar: Tribunal suíço permite que empresa obrigue funcionários a bater ponto quando vão ao banheiro


As necessidades fisiológicas são uma necessidade urgente para libertar o corpo. No entanto, um tribunal suíço emitiu recentemente uma decisão sem precedentes: os funcionários de uma empresa suíça agora devem marcar ponto sempre que precisam ir ao banheiro. Apesar de ser uma necessidade vital, o tribunal não considera que a empresa deva pagar por esse tempo.

Quelhas condena esta medida absurda e os 'idiotas' que têm estas ideias retardadas. Não basta imporem horários de trabalho que começam às 6h00 da manhã, obrigando os trabalhadores a levantar-se pelas 4h30, apenas para largarem pelas 14h00. E nem se fala do tempo de almoço reduzido a 30 minutos, que não só prejudica o estômago, mas também os intestinos e a bexiga, levando-nos mais depressa à urgência de 'cagar'.

Andam todos malucos! Quem decide estas leis está confortavelmente sentado numa cadeira de escritório com uma toilette ao lado. Que vão mas é cagar eles próprios! Daqui a nada, nem comer podemos.

Poderá haver quem abuse do tempo no banheiro, mas por que não se preocupam mais com os fumadores que se esquivam sempre que podem? Se esta lei for aplicada, coitados daqueles que sofrem de problemas de bexiga, intestinos ou de quem toma medicação e precisa de beber muita água. Não dá para fazer um xixizinho em paz!

A liberdade de ir ao banheiro sem restrições é um direito básico, e medidas como esta só demonstram o quão longe estamos de um ambiente de trabalho justo.

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Fado: Comissão de Pais de Arbon




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Fado; Clube Amigos da Gândara


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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Mudança nas regras para a atribuição da Prestação Social para a Inclusão atira pensionistas para a pobreza extrema

Mudança nas regras para a atribuição da Prestação Social para a Inclusão atira pensionistas para a pobreza extrema 


A revista Repórter X condena fortemente o governo de Luís Montenegro, afirmando que é necessário dar espaço a outros partidos fora do sistema para assumir o poder. Como possível candidato à Presidência da República Portuguesa, critico a forma como Portugal está a levar muitas pessoas com incapacidades ao desespero. Defendo que, em vez de continuar a apoiar pessoas no rendimento mínimo, deveriam oferecer-lhes condições de trabalho adaptado e garantir o direito àqueles que, de facto, não podem trabalhar.

Recentemente, uma mudança nas regras para a atribuição da Prestação Social para a Inclusão (PSI) está a afetar centenas de pessoas com incapacidades superiores a 60%, conforme avança a TVI. Anabela Farinha, uma técnica administrativa com 70% de incapacidade devido a um transtorno bipolar, foi informada de que deixaria de receber o apoio, uma vez que, para acumular a PSI com a reforma por invalidez, é necessário ter mais de 55 anos e uma incapacidade de 80%. Tal decisão está a empurrar muitos beneficiários para situações de pobreza extrema, com muitos a sobreviverem com pouco mais de 300 euros por mês.

O Instituto de Segurança Social (ISS) esclarece que não houve alterações legislativas e que a acumulação de PSI com a pensão de invalidez apenas é permitida em casos de incapacidade superior a 80%. No entanto, as reclamações de vários beneficiários nas redes sociais e no Portal da Queixa continuam a surgir, destacando a insatisfação com as regras vigentes.

Assim, a Revista Repórter X junta-se à crítica, pedindo que o governo atue com mais responsabilidade e justiça para com as pessoas com incapacidades, evitando decisões que coloquem mais cidadãos no limiar da pobreza.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Poema; Despertar

Despertar

Acordei antes do despertar
Tranquilizei e voltei a dormir
E quando o relógio começa a tocar
Ho meu Deus, já tenho que ir...

E eu que amo tanto dormir
Toca a pôr a pé então
Tanto me custa o lençol descobrir
Logo palpita o meu coração...

Deitar cedo e cedo erguer
Lá diz o velho ditado
Que, dá saúde e faz crescer
Só não quero ficar espevitado...

E neste típico amanhecer
Tomas café para despertares
O dia é longo podes crer
E só passa bem se não hesitares...

E o frio começa a apertar então
Vejo neve no cúmio da montanha
O gelo desliza-me no pés pois não
O sapato grosso e o cascol me amanha...

E depois de perder todos os medos
Mesmo com o corpo moído
O trabalhar não trás segredos
E, na nova aventura desprovido...

Tanta vez trabalhei de noite
E dormi de dia vezes sem fim
Agora, para que me afoite
Preciso de ti ao pé de mim...

A necessidade faz a coisa
E não é puro egoísmo
Ainda tenho tempo para poisa
E fazer um bom jornalismo...


Autor Quelhas 

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Fado: Club Amigos do Gândara. Convívio e Visita: Interkran AG (só para convidados) Fado e Discurso: Associação Portuguesa de Arbon

Fado, Jantar e Enterteiner: Club Amigos do Gândara, Sexta-Feira 29 Novembro 2024 a partir das 18h00


Fado, Convívio Político e Visita à Firma: Interkran AG(só para convidados) Sábado 30 Novembro 2024 a partir das 12h00


Fado, Jantar, Discurso Político e Enterteiner: Associação Portuguesa de ArbonSábado 30 Novembro 2024 a partir das 18h00


A convidar!


Exmo. Senhor(a),


Deputado do Chega; José Dias Fernandes

Deputado do PS, Paulo Pisco

Consulado de Zurique; Senhor Cônsul, Dr. Gonçalo Mota

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas; Dr. José Cesário 

Prof. Gil Garcia, MAS

Embaixada de Portugal; Senhor Embaixador, Dr. Júlio Vilela

Conselheiros pela Suíça, Itália e Áustria

Sindicatos; Unia: Ana Maria Pica, José Sebastião & Syna: Abel Brito, José Sampaio

Missão Católica Portuguesa de Zurique: Padre João e José Carlos

César,s AG; Senhor André Lopes, António Fonseca

Beatrice, Moto Bea88; Pai e Mãe

Flor de Lis; Natália Paiva e Glória 

Viagens e Turismo; César Leonardo

Ristorante Pizzerie La Vecchia Cantina 

Agência de Viagens Nunes 

Agência de Viagens Félix

IPTV; Pereira

Martins Neto, Consulting GmbH

Club Amigos do Gândara; Mário Loureiro

Associação Portuguesa de Arbon; Senhores João e Fernando da Costa

Abel Fava

Jorge Campos

Clarisse Matos

Helder Pacheco

Garage Birrento

Marisa Cunha, Portuweb.ch 

Jornal Bom Dia 

InfoSuíça

Jornal Gazeta Lusófona

Luso Jornal 

InfoSuíça

Vanessa RTP1

Interkran AG; Senhores Tony Teixeira, Edite Teixeira

Outros!...

 

A Revista Repórter X tem o prazer de convidar V. Exa. para dois eventos especiais de fado, que terão lugar nos dias 29 e 30 de Novembro de 2024, com a participação do aclamado fadista António Pinto Basto e os seus músicos.

 

Os eventos ocorrerão nos seguintes locais:
Club Amigos do Gândara: Sexta-Feira Dia 29 de Novembro, às 18h00.
Interkran AG: Sábado, Dia 30 de Novembro, às 12h00.
Associação Portuguesa de Arbon: Sábado, Dia 30 de Novembro, às 18h00.

 

Fado nos Amigos do Gândara e na Associação Portuguesa de Arbon, nos dias 29 e 30 de Novembro de 2024, a partir das 18h00, com um dos ícones do Fado de Lisboa e de Portugal, António Pinto Basto, e os dois músicos que tocarão a guitarra portuguesa e a viola de fado.

 

No meio destes dois shows, iremos visitar a INTERKRAN AG e conhecer a sua história, a história da maior empresa portuguesa na Suíça e da Europa no ramo das gruas e camiões com gruas e seus derivados, empresa gerida por Tony Teixeira, Edite Teixeira e filhos.

 

Vamos ter na Interkran AG

Interkran AG

Glärnischstrasse 12B . 8853 Lachen, Sábado, Dia 30 de Setembro, ao meio-dia, os já confirmados, Deputado do Chega, José Dias Fernandes, e o fadista, António Pinto Basto, e seus músicos para ouvirmos Fado. Iremos almoçar, ouvir Fado e debater problemas sobre a emigração com o Deputado do Chega e outros convidados ilustres.

 

Interkran AG
Serviços de guindaste em Lachen


Interkran AG

Glärnischstrasse 12B 

8853 Lachen

Oferta de almoço para todos os convidados que tenham confirmado ao Repórter X
A confirmação tem de ser feita até ao dia 31 de Outubro de 2024.

E-mail loja.inovalar@gmail.com / WhatsApp: 0041 76 402 96 16

– Ângela Tinoco, Directora da Revista Repórter X

 

Associação Portuguesa de Arbon:
Vai também acontecer, depois do Fado, em Arbon, um discurso com o Deputado do Chega e com os convidados ilustres presentes e, de seguida, temos o animador Tom Sawyer.

 

Serve o convite para os mesmos convidados na Interkran AG em Arbon; os senhores e representantes de: Consulado de Zurique. Embaixada de Portugal. Conselheiros pela Suíça, Itália e Áustria. Sindicatos. Club Amigos do Gândara. Associação Portuguesa de Arbon; entre outras empresas e individualidades. (Em Arbon têm de marcar reserva directamente com a Comissão de Pais de Arbon).

 

Tel: 078 888 91 43 – Senhor João - Associação Portuguesa de Arbon

 

Lesados:

1 – Além disso, convocamos para Arbon, pessoas lesadas do sistema suíço com a SUVA e AI/IV-INVALIDEZ, que fogem às responsabilidades dos doentes e acidentados, não dando os tratamentos devidos nem indemnizações ou invalidez permanente ou temporária a quem de direito.

 

2 - Os pais que ficam sem os filhos para a instituição Kesbe!

 

3 - Os advogados que corrompem quando se trata de ir contra o Estado suíço.

 

4 - O controlo geral das pessoas que fica registado num sistema, a começar nas informações dadas pelos médicos de família, empregadores, segurança social, fundo de desemprego, bancos, etc.; cujos todos os profissionais vão retirando informações dos contribuintes e escrevendo num papel aquilo que deveria ser sigilo e, à posteriori, entregues para serem colocadas num sistema no qual a polícia, ministério público e afins sabem tudo sobre quem vive neste paraíso, no qual nem tudo que reluz é ouro e onde pagamos até o ar que respiramos. Estes temas, entre outros, a falar por quem bem quiser expor.

 

Cumprimentos,
Possível Candidato à Presidência da República Portuguesa
João Carlos Veloso Gonçalves 'Quelhas'



• Club Amigos do Gândara: Sexta-Feira Dia 29 de Novembro, às 18h00.

Clube Amigos da Gândara

Mollistrasse 45 . 8754 Netstal - +41 75 424 40 11 - 055 650 12 05 - Mário Loureiro


• Interkran AG: Sábado, Dia 30 de Novembro, às 12h00.
Interkran AG
Glärnischstrasse 12B · 8853 Lachen - 41 79 420 34 05 - Tony Teixeira


• Associação Portuguesa de Arbon: Sábado, Dia 30 de Novembro, às 18h00.
Comissão de pais de Arbon
Kupferwiesenstrasse 4 . 9320 Arbon - 078 888 91 43 - João
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 22 de outubro de 2024

A falta de respostas e atitudes na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso


A falta de respostas e atitudes na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso




Relato uma situação que tem sido motivo de questionamento público. Uma notícia divulgada em nome do Sr. Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Dr. Frederico Castro, levantou dúvidas quanto à sua autenticidade e clareza. A forma como foi redigida não parece corresponder à de um presidente de Câmara, muito menos à de um doutor, pois é mais uma desinformação que outra coisa! Esta falta de rigor levanta suspeitas sobre um possível perfil falso no Facebook, talvés escrito por quem reclamou, que merece explicações imediatas.

Após tomar conhecimento da notícia, questionei directamente a Câmara Municipal, pedindo esclarecimentos. Fiz perguntas legítimas sobre a situação de uma criança doente renal, perguntas essas que qualquer pessoa poderia querer ver respondidas. No entanto, o silêncio foi a única resposta que obtive. Como cidadão e transplantado renal, sei o que é o sofrimento e apenas quis saber mais sobre a situação, não para brincar com algo sério, mas para esclarecer na revista repórter X dúvidas que muitos podem ter.

As minhas perguntas foram claras:

A família da criança não é compatível para doar um rim?
A criança faz hemodiálise?
Qual a idade limite que pode ter um dador de rim?
Qual o tipo de sangue da criança?
Quantos anos tem?
Já está a ser seguida num hospital que realiza transplantes, como o Santo António ou o São João do Porto? 

São perguntas importantes que merecem respostas. Contudo, o Sr. Presidente da Câmara preferiu não se pronunciar, o que apenas aumentou as suspeitas daquela rede social. Esta falta de comunicação é lamentável e leva-nos a questionar que os políticos só pensam nos eleitores em tempo de eleições... 

Além do silêncio do Presidente, houve um episódio particularmente desagradável com o Chefe de Gabinete, Dr. Fernando Carlos, durante uma conversa telefónica. Quando pedi mais alguns segundos para continuar a falar, ele, de forma rude, desligou-me o telefone na cara. A falta de uma resposta oficial e clara a este questionamento levou-me a tomar uma atitude mais incisiva e a ‘picá-los’, mas reconheço que foi uma precipitação da minha parte. Fui infeliz na forma como escrevi, e reafirmo que nada disto tem a ver com a criança em questão e sim com autopromoção da Câmara. Já em ocasiões anteriores, o Dr. Fernando Carlos demonstrou uma postura de superioridade, como se fosse ele quem mandasse na Câmara. Ao defender o Presidente, alegou que eu estava "a brincar com coisas sérias", o que é uma total distorção dos factos. Fiz apenas uma pergunta sobre a veracidade da notícia e a possibilidade de um Facebook falso.

O Dr. Fernando Carlos foi ainda mais longe, ao afirmar que "cortou comigo" no que diz respeito a ajudas culturais, uma decisão que ele tomou sozinho sem consultar os seus camaradas da autarquia. No entanto, o que ele talvez não entenda é que não vai calar as minhas críticas com esse tipo de atitude. Se ele acha que pode silenciar-me, terá que se preparar para lidar com muitas outras pessoas que, como eu, continuam a exigir respostas e justiça.

Este comportamento, tanto do Sr. Presidente como do Dr. Fernando Carlos, é inaceitável. A falta de resposta às minhas perguntas e a postura autoritária apenas demonstram a falta de respeito pelos cidadãos. Já há muito tempo que solicitei por escrito uma entrevista live ao Sr. Presidente Frederico Castro para questionar, tim-tim por tim-tim, para lhe perguntar porque não fez o que foi prometido e que ainda não foi cumprido. Até hoje, continuo à espera de uma resposta.

Em suma, é preciso esclarecer que a minha crítica não se dirige à situação da criança, mas sim à forma como esta Câmara Municipal lida com a comunicação e com os cidadãos. Esta falta de transparência, associada à arrogância dos seus representantes, está a minar a confiança pública. As pessoas merecem saber a verdade, e é inaceitável que notícias com um teor forte como este sejam mal informadas. Este executivo da Câmara Municipal faz muita autopromoção com muitos passeios, e não fez o trabalho que prometeu, mas escreve muitas notícias numa tentativa de angariar simpatia e votos para as próximas eleições autárquicas. Esqueçem-se que eu e a minha equipa, Nós Cidadãos, ajudamos o PS na Póvoa de Lanhoso à Victória, agora estão aí à porta as novas eleições autárquicas e os povoenses irão questionar o executivo da mesma forma que questionaram o PSD quando lá estava, que fizeram as mesmas figurinhas tristes de NÃO responderem ás questões colocadas e foi derrotado. Chega!

Cumprimentos,
João Gonçalves

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Poema; Despacito

Despacito

 

Eu tinha uma cadela

Perdeu-se não sei dela

Agora comprei um porquito

Ele se chama “Despacito”

 

Despacito!

 

O gato mamava na cadela

E o porquito bebe leite da tigela

E o meu porquito

É muito badalhoquito

 

Despacito!

 

E eu vou-lhe comprar uma trela

Como se fosse uma cadela

E no último grito

Levar meu porquito

 

Há passerelle...

Autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rosa Ramalho (Barcelos, 14 de agosto de 1888 - Barcelos, 24 de setembro de 1977)

Rosa Ramalho (Barcelos, 14 de agosto de 1888 - Barcelos, 24 de setembro de 1977)

 


Rosa Ramalho é o nome artístico de Rosa Barbosa Lopes, uma escultora, ceramista e figura emblemática da olaria tradicional portuguesa.

O seu trabalho é caracterizado por peças figurativas que evocam o surrealismo e transitam entre o real e o fantástico. As suas peças exprimem uma imaginação prodigiosa e uma visão singular do através de personagens como as alminhas, o cristo, os cabeçudos, o galo, o galo mulher, o homem-sereia, o carrocho, a cabra, a pinha, a banda, a ceia, o cavaleiro, entre outras.

Fiz inúmeras exposições por todo o país e além-fronteiras. Chegava a ser procurada por inúmeras pessoas, ilustres e anónimos, na sua própria casa, onde apreciavam e compravam as suas peças. A fama não lhe mudou a vida. Continuou ela própria, pobre, humilde, simpática, de gestos simples, mas simbólicos.

 

Do seu extenso currículo destacam-se algumas distinções:

– 14 de setembro de 1964 – Medalha “As Artes ao Serviço da Nação”, na Feira de Artesanato de Cascais;

– 24 de setembro de 1964 – Prémio do melhor conjunto de Figurado, no Concurso de Artesanato realizado em Barcelos;

Foi a primeira barrista a ser conhecida individualmente pelo próprio nome e teve o reconhecimento, entre outros, da Presidência da República, que em 9 de Abril de 1981, a título póstumo, lhe atribuiu o grau de Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

O seu trabalho é continuado atualmente pela neta Júlia Ramalho que a acompanhava no trabalho do telheiro.

 

Partilhado Siglas Poveiras PVZ 24/9/2024


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Reforma na Suíça: quem tem casa e descontou para o 3º Pilar sobrevive, os outros dependem do Estado

Reforma na Suíça: quem tem casa e descontou para o 3º Pilar sobrevive, os outros dependem do Estado

 

Os custos de vida após a reforma podem rapidamente atingir milhões. Um estudo revela quanto dinheiro os 'Babyboomer' conseguiram poupar.

 

Por: Fabian Pöschl

 

A maioria dos futuros reformados possui patrimónios superiores a um milhão de francos. A maior parte do dinheiro está no fundo de pensões, e o imóvel próprio também constitui uma parte significativa. Alguns possuem também acções e outros títulos financeiros.

 

Património para a Reforma: O Essencial

Muitos 'Babyboomer' estão prestes a reformar-se e questionam-se se as suas poupanças serão suficientes. Uma análise revela que a poupança mediana atinge 1,57 milhões de francos suíços. Muitos subestimam o quanto é necessário para assegurar uma reforma tranquila.

 

Muitos homens e mulheres nascidos durante os anos de elevado crescimento populacional estão prestes a reformar-se. Serão as poupanças dos chamados 'Babyboomer' suficientes, tendo em conta a redução das rendas das caixas de pensões e a maior esperança de vida?

 

Uma análise do VZ Vermögenszentrum mostra com quanto dinheiro os 'Babyboomer' entram na reforma hoje. As poupanças até à reforma são, em média, de 1,57 milhões de francos suíços. Este valor mediano significa que metade dos patrimónios é inferior e a outra metade é superior.

 

Património da Classe Média

A análise baseou-se em dados de 2.200 lares que participaram numa consultoria de pensões. Geralmente, tratam-se de casais com idades entre 60 e 68 anos. O seu rendimento bruto anual varia entre 100.000 e 214.000 francos suíços, o que, segundo o Departamento Federal de Estatística, os coloca na classe média.

 

A maior parte do dinheiro está investida no fundo de pensões. Os indivíduos analisados contribuíram mensalmente com parte do seu salário para esta segunda coluna. Em média, isso acumula-se até 593.000 francos suíços. Os fundos de pensões representam quase 60 por cento do património entre aqueles que não possuem habitação própria.

 

"A habitação própria dos 'Babyboomer' vale, em média, pouco mais de meio milhão de francos sem hipoteca. Segundo apurou a revista Repórter X, a maioria destas casas ou apartamentos são adquiridos com empréstimos bancários, que muitas vezes se prolongam até à terceira geração antes de serem completamente liquidados."

 

"Até à data, a maioria dos suíços não vive apenas com a reforma. A Segurança Social tem de cobrir a diferença para as despesas de renda de casa, medicação, mantimentos e outros gastos obrigatórios, como água, luz, telefone e seguro de saúde obrigatório. Uma casa custa, em média, entre 1.500 a 2.000 francos suíços, enquanto a reforma normal ronda os 1.800 francos suíços. Com o seguro obrigatório a custar, em média, 250 francos, facilmente se percebe que os suíços dependem do apoio do seu país para sobreviver na reforma. Esta é uma lei que eles próprios defendem, com reformas iguais para todos. Muitos escolhem outros países da Europa para viverem o resto das suas vidas, porque lá com uma reforma de 1.800 francos suíços são reis e rainhas"

 

A grande maioria, 86 por cento, possui uma casa unifamiliar ou um apartamento. A habitação própria, descontando a hipoteca, vale também, em média, pouco mais de meio milhão de francos.


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